Estudante fazendo intercâmbio e pensar na faculdade no exterior.

Como aproveitar seu intercâmbio para faculdade no exterior

Você sabia que uma viagem de intercâmbio para aprender ou melhorar o inglês pode valer muito mais que isso? Para quem pensa em fazer faculdade no exterior essa experiência pode contribuir para facilitar sua adaptação na fase universitária.

Além ter de provas padronizadas, o processo seletivo para universidades no exterior leva em conta a trajetória acadêmica do candidato e dá bastante importância também às suas preferências e experiências fora da sala de aula e da própria escola.

Por isso, vale a pena pensar em tudo na hora de planejar o intercâmbio.

Como o intercâmbio pode ajudar na candidatura para faculdades no exterior

Primeiro, quando estiver pensando no país onde vai fazer o intercâmbio, procure optar por um lugar onde você teria interesse em fazer faculdade. Assim, você já conhece o lugar, suas características, as pessoas, o clima e vai perceber como se sente por lá.

Planeje também a viagem com antecedência, de forma que ela aconteça em um período que não atrapalhe seus estudos por aqui e nem atrase a sua formação.

Este período em outro país enriquece sua candidatura em vários aspectos. A própria experiência longe da família e em outra cultura conta pontos. A viagem do intercâmbio já é um bom test drive para quem quer fazer faculdade fora.

Ela mostra concretamente como é estar longe de casa, em outro país, inserido numa cultura diferente. Quanto mais o aluno aproveitar essa vivência, melhor.

Por isso, quando estiver lá tente se virar sozinho, busque as soluções para os probleminhas diários que possam aparecer e procure conviver e conhecer intensamente as pessoas ao seu redor.

A comida é diferente da de casa, a roupa limpa é por sua conta, o transporte também, até os relacionamentos são diferentes, tudo da forma como será na faculdade. Você vai viver uma autonomia mais que necessária para quem está longe de casa.

Vantagens do intercâmbio além do inglês

O aprimoramento do inglês certamente tem um valor enorme também. Quanto mais você desenvolver o inglês, melhor será o seu desempenho nas redações e nas provas que virão no processo de application. A imersão na língua é a melhor forma de aprender. Por isso, aproveite ao máximo!

Para fortalecer ainda mais a candidatura, uma dica importante é participar das atividades extracurriculares que essa oportunidade oferece.

Busque aquelas que mais têm a ver com você. Primeiro, claro, porque serão mais prazerosas. Mas também porque quando for descrever essas atividades no seu application, elas serão uma ferramenta fundamental para mostrar para a universidade quem você é.

E é importante que eles te conheçam bem, para saber se você realmente combina com aquela instituição e ela com você.

Outra dica que não pode faltar é aproveitar a viagem para visitar os campi das universidades locais ou próximas. Além de ser um passeio muito interessante, você vai conhecer as universidades, ver o que elas oferecem, sentir o ambiente e pode se imaginar estudando lá.

Ainda vai poder comparar as instalações, as localizações e ver o que mais te agrada. Mesmo que nenhuma delas venha a ser a sua opção final, a visita serve para você criar parâmetros que vão ajudar bastante na hora da escolha.

E lembre que o intercâmbio vai fortalecer sua candidatura. Quanto mais você souber aproveitar, mais ele vai te ajudar na hora de aplicar. Mesmo não sendo um item requisitado pelas universidades para alunos estrangeiros, uma coisa é certa: quem faz intercâmbio pode aproveitar para pensar mais à frente, numa universidade no exterior.

Veja como foi a experiência de Henrique no intercâmbio

O Henrique Sobreira Furtado, de Ribeirão Preto (SP), fez dois meses de intercâmbio em Tarrytown, bem próximo de Nova York, entre setembro e novembro de 2018.

A ideia era ganhar experiência fora de casa e ele aproveitou a oportunidade para fazer aulas de inglês. Hoje ele cursa o segundo semestre de Criminology and Criminal Justice na University of South Carolina.

Nessa entrevista, o Henrique conta sobre essa experiência e como ela o ajudou no projeto de fazer faculdade no exterior.

Daqui pra Fora – O que levou você a fazer intercâmbio?

Henrique– Eu queria ganhar experiência, viver fora de casa, conhecer o que a vida pode mostrar, inclusive outras opções de profissão. Eu sempre pensava em fazer medicina, por meu pai ser médico, mas queria ver outras coisas.

DpF – Por que escolheu Nova York?

Henrique– Eu sabia que seria uma mudança radical para mim, então eu queria um lugar onde eu tivesse todos os recursos disponíveis, em caso de eu precisar de alguma coisa. Pensei num lugar com boa mobilidade e fácil acesso a tudo, onde não fosse tão difícil me virar sozinho.

DpF – Quando foi para o intercâmbio, você já tinha planos de fazer faculdade nos Estados Unidos?

Henrique– Sim. Desde criança eu tinha o sonho de morar fora do Brasil, mais especificamente nos Estados Unidos. Eu já tinha, inclusive, começado a conversar com a Daqui pra Fora. Um amigo já tinha ido para Michigan com a Daqui pra Fora e gostou muito. Decidi fazer o mesmo.

DpF – Como este intercâmbio te ajudou na application?

Henrique– A viagem me ajudou bastante. Eu já tinha um bom inglês, mas nunca havia escrito grandes textos. Isso foi o que eu mais treinei quando estava no intercâmbio. Isso me ajudou demais, porque na fase de applications para as universidades, a gente tinha que fazer pelo menos três textos contando sobre nossa vida, dando exemplos de superação etc. Aprender a articular um texto foi um ganho enorme para mim.

Além disso, a viagem foi muito importante no sentido de me fazer tomar um rumo, decidir o que eu queria. Antes, logo que acabei o Ensino Médio, eu não sabia o que eu queria, não tinha planos, deixava as coisas rolarem.

Lá eu decidi o que eu queria e isso foi fundamental na minha application. Ainda joguei futebol americano (que sempre gostei) e aprendi um pouco de italiano, porque tive bastante contato com italianos por lá.

DpF – Você acha que o intercâmbio funcionou também como um test drive para você, que está hoje na universidade?

Henrique– Sim, me ajudou muito. Meu intercâmbio foi num lugar grande, um campus que havia sido uma universidade. Então, tínhamos toda a estrutura de uma universidade.

Eu fiquei hospedado nos dorms, comia no refeitório do campus, a gente tinha nossas aulas, montava nosso schedule. Foi uma experiência muito parecida com o que é uma faculdade americana mesmo.

Eu dividia o quarto com duas pessoas, lavava minha roupa… tudo bem diferente da casa dos meus pais. Isso fez diminuir o impacto quando cheguei aqui.

DpF – Além do local onde você ficou, você conheceu algum outro campus durante o intercâmbio? Isso te ajudou nas suas futuras escolhas?

Henrique– Sim. Onde fiquei já foi uma universidade, então já pude ver a estrutura de um típico campus. Conheci o campus da NYU, em Manhattan. Quando entrei na NYU sabia que era uma universidade muito bem ranqueada, vi que era um lugar lindo, com uma estrutura enorme.

Mas não me imaginei vivendo numa cidade agitada como Nova York durante quatro anos. Pra mim, São Paulo já é muita loucura. Então, eu percebi que queria uma universidade grande, com ao menos 30 mil pessoas, onde eu conseguiria conhecer gente nova todos os dias, fazer uma networking bacana.

Mas não queria uma cidade muito grande, queria uma cidade que respirasse universidade. Foi um dos motivos por que eu escolhi a Carolina do Sul.

DpF – Na prática, como o intercâmbio te ajudou na adaptação na University of South Carolina?

Henrique– Principalmente por estarmos em contato com gente totalmente diferente da gente. São pessoas que nunca vimos na vida, com hábitos e culturas totalmente diferentes.

A experiência do intercâmbio me ajudou muito a ser tolerante a isso. Eu já havia vivido algo muito parecido. Aqui na minha universidade, que é muito forte em International Business (não é o meu curso), tem muita gente da China, da Rússia… é tudo muito diferente.

Ficar no Brasil e viajar de turista não permite que a gente entre em contato com eles a ponto de vivenciar e entender como eles agem, como são seus costumes, sua rotina. No intercâmbio, por exemplo, eu dividia o quarto com um coreano e um argentino. Foi uma experiência muito boa nesse sentido.

DpF – E qual foi o maior ensinamento do intercâmbio que tem te ajudado hoje na faculdade?

Henrique– Eu era uma pessoa que sempre deixava tudo para última hora. Não só no estudo, tudo. Tive que aprender a me organizar antes para que as coisas aconteçam. Até porque aqui não existe chegar atrasado, nem 5 minutos. Todos são muito pontuais. Nas aulas e fora delas.

A lição maior e que mais me ajuda hoje é: nada vai acontecer se a gente não fizer com que elas aconteçam. Não tem quem faça por você.

Se você está pensando em fazer um intercâmbio, aproveite as dicas do Henrique e aproveite a experiência já pensando em seu futuro universitário.

E se precisar de uma assistência especializada para realizar esse sonho, o time de especialistas da Daqui pra Fora pode ajudar. Basta preencher o formulário abaixo para começarmos uma conversa.

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