“Pelo Olhar de Quem Fica” #3 – Exportando filhos e sonhos

O processo para estudar nos Estados Unidos ou Canadá, em todos os casos, não é exclusividade somente do aluno. Desde o início da jornada, os pais participam, lado a lado, de todo o processo, que se inicia com preparação para as provas e escolha das universidades até o aguardado dia da formatura. Assim como para os filhos, a jornada é vivenciada de uma forma muito intimista pelos pais, que comemoram, sofrem e sentem cada nova experiência na vida de seu filho durante os quatro anos de faculdade.

O especial “Pelo Olhar de Quem Fica”, do Blog Daquiprafora, traz hoje uma matéria especial dedicada aos pais, escrita pela psicóloga Cecília Russo Troiano, colunista da revista Pais & Filhos. Cecília, que é mãe de Beatriz e Gabriel Troiano, ambos alunos Daquiprafora, conta um pouco sobre a experiência e apoio a decisão dos filhos de estudar no exterior. Para ela, essas novas experiências serão fundamentais para o processo de amadurecimento de seus filhos.

Boa leitura!

Exportando filhos e sonhos
Por Cecilia Russo Troiano

Desde pequenos queremos que nossos filhos sejam cidadãos do mundo. Nas famílias brasileiras (e diria latino-americanos) de classe média para cima, pais e mães não poupam esforços para que seus filhos aprendam línguas. Inglês no mínimo, melhor ainda se puderem também aprender uma terceira língua, espanhol, quem sabe. Investimos, quando possível, em viagens internacionais, mesmo que seja para ir ver o Mickey Mouse na terra do Tio Sam. Alguns deles fazem intercâmbio, vivendo nos Estados Unidos, Canadá ou Austrália, os destinos mais comuns para essa atividade. Confesso que com meus filhos não foi muito diferente.

Em nossas cabeças temos um sonho como pais: queremos que nossos filhos sejam cidadãos globais, preparados para suas vidas futuras, profissionais bem sucedidos, independentemente de onde resolvam morar. Queremos que nossos filhos lancem voos longos e prósperos, que conquistem tudo o que a vida pode lhes oferecer e mais um pouco.

Bom, se era isso que sonhávamos para nossos filhos, é isso o que em boa parte dos lares brasileiros mais abastados vem acontecendo. No meu caso, meus dois filhos moram fora do Brasil, onde estudam e trabalham. Vários amigos deles vivem o mesmo processo. O filho mais velho de meu marido tomou o mesmo rumo, onde se casou, pratica a medicina e já é cidadão onde escolheu viver. Em parte orgulhosos, em parte muito saudosos, enchemos o peito para falar sobre as aventuras e desventuras de nossos filhos longe de casa.

Como disse Frederic Nietzsche, “nossos filhos não são nossos. Eles são filhos da vida ansiando pela vida.” O que nossos filhos estão fazendo é seguir fielmente o que foi proferido por Nietzsche há dois séculos, estão vivendo a vida. Afinal, não era para isso que educamos, investimos e os preparando para serem do mundo? Pois bem, agora resta-nos torcer para que eles sejam felizes, onde quer que tenham escolhido viver e guardar a certeza de que fizemos nosso papel de prepará-los para essa jornada. Mesmo que a saudade aperte nossos corações. E muito.

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