Transferência: será isso realmente a solução dos meus problemas?

Antes de entrar no processo de transferência entre faculdades é importante avaliar os prós e os contras característicos desse processo, principalmente quando a intensão é transferir-se antes de completar 60 créditos, ou seja, antes do Junior Year.

Primeiramente, é importante entender que, durante o processo de admissão, a Daquiprafora realiza uma análise detalhada do perfil do aluno: notas, atividades extracurriculares, preferencias pessoais, capacidade financeira e, para os atletas, nível esportivo. Se você é aluno da Daquiprafora certamente se lembra dessa fase do processo em que preencheu formulários e conversou algumas vezes com o seu coordenador acadêmico ou esportivo sobre a seleção das universidades e times. Essas ações são a base para encontrar a melhor faculdade possível dentro do perfil do aluno.

Mas o que isso tem a ver com a vontade de transferir-se? Para responder a essa pergunta é preciso saber a diferença entre um Lower Level Transfer e um Upper Level Transfer.

Os Lower-Levels são justamente aqueles alunos que estão se transferindo antes de completarem 60 créditos. Já os Upper-Levels são aqueles que entram no processo de transferência com mais de 60 créditos transferíveis já cursados. Do ponto de vista burocrático, transferir-se como Upper-Level tem alguns benefícios interessantes. Por exemplo, com mais de 60 créditos transferíveis o aluno muito provavelmente não precisará enviar as notas do TOEFL e SAT. Além disso, o GPA do ensino médio não será mais levado em consideração. Essa parte do perfil do aluno, que falamos no parágrafo anterior é, para muitos, a principal razão por estarem na faculdade onde estão, juntamente com a capacidade financeira. Isso significa que, se optarem pela transferência antes do Junior Year, a probabilidade de transferir-se para uma faculdade com características muito parecidas com a que se encontram hoje é enorme! Ou seja, estariam trocando seis por meia dúzia, na maioria dos casos.

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Outro ponto é a questão do período natural de adaptação. Alunos que cogitam transferirem-se logo no início, muitos sem nem completarem o primeiro ano, não estão se dando a chance de adaptar-se. É muito comum a insatisfação inicial com aspectos que não são os mesmos que gostávamos no Brasil: comida, quarto, amigos, festas, estilo de vida da cidade, treinos. etc. É importante se dar a chance e, principalmente, ir de coração aberto sabendo que quem terá que adaptar-se é você e não os outros. E isso não é só na faculdade onde você está, é em qualquer lugar. Tudo será diferente mesmo, mas isso não significa que seja ruim, chato, ou pior. É tudo uma questão de como você encara a mudança.

No caso dos atletas, isso é ainda mais significativo. Se você é atleta e está pensando em se transferir porque não se deu bem com o treinador, não concorda com o estilo de treino dele e as decisões que ele toma, a probabilidade disso se resolver com uma transferência é bem pequena. Nos EUA, a relação entre atleta e treinador é bastante diferente com relação ao que acontece no Brasil. No Brasil os treinadores muitas vezes são nossos amigos. Lá nos EUA eles são nossos “chefes” e, como se não bastasse isso, o sistema também é diferente. A cabeça de um treinador americano com relação à forma de enxergar um jogo pode ser radicalmente contrária à forma que o Brasileiro vê o mesmo jogo. E mais uma vez, quem precisa se adaptar ao jeito diferente é o atleta, não o treinador. O aspecto físico, a meritocracia, o comprometimento, o envolvimento com o time e proatividade são aspectos que normalmente são mais considerados do que apenas “habilidade técnica”. Em outras palavras, se você é super habilidoso na sua modalidade, mas é um atleta que não trabalha em equipe (e nos EUA até esportes que consideramos “individuais” são na verdade, por equipes), não está bem fisicamente, não demonstra comprometimento e está no seu primeiro ano de faculdade, a chance de você não ser titular é enorme. Logo, ao transferir-se de faculdade unicamente por motivos de insatisfação com o treinador e com a maneira com que ele lidera o time você estará provavelmente só trocando a pessoa com a qual irá ficar insatisfeita. Qual seria então a solução? Adaptar-se.

Outra insatisfação bem comum é o tamanho da cidade. Estatisticamente falando, nos EUA a grande maioria das cidades tem menos de 40.000 habitantes e é claro que o estilo de vida nesse caso é bem diferente, não apenas pelo numero de habitantes em si, mas simplesmente porque você se encontra em outra cultura. Em contrapartida, você está no país conhecido por ter uma das vidas estudantis mais ativas do mundo onde tudo acontece principalmente nos campus das faculdades. Qualquer faculdade nos EUA tem inúmeras atividades: homecoming week, eventos esportivos, get togethers, dezenas de “clubs”, fraternidades, sororities e, claro, college parties ao redor. É muito importante que você procure e participe dessas atividades, ninguém vai bater na sua porta te convidando para as coisas e, mais uma vez, não dá para esperar que a festa de sábado a noite será parecida com aquela que você era acostumado a ir quando estava no Brasil.

O ultimo ponto de reflexão sobre as insatisfações mais comuns é o transporte publico. O transporte público nos EUA, tirando as principais cidades, é bastante deficiente. Como o acesso a carros é muito fácil, não há necessidade das cidades investirem em transporte público. Há uma conta nos EUA que indica que uma cidade só terá transporte publico se pelo menos 30% de sua população usar o sistema. Isso, obviamente, não acontecerá em cidades menores. Depender de carona então se torna a solução mais comum. Só aqui na Daquiprafora somos aproximadamente 20 ex-alunos que estudamos nos EUA e todos aqui sempre dependemos muito de carona, ou compramos um carro usado, dividindo com colegas quando foi preciso. Novamente, isso é muito comum.

Concluindo, o processo de transferência é uma possibilidade sim, mas não é garantia para a solução de nenhum problema. Antes de entrar no processo é essencial a analise realista das suas condições e, antes de tudo, entender os motivos pelos quais você foi para a faculdade onde está. A Daquiprafora estará à disposição para te orientar nesse processo, começando pela primeira (e talvez a mais importe) etapa: a reflexão.

Equipe de Apoio e Desenvolvimento (DAD)

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