Estudante em sala de aula em universidade do exterior.

Como é o início do ano letivo em universidade do exterior?

O ano letivo no exterior tem o calendário bem diferente do nosso no Brasil. Além das férias e os feriados não coincidirem com os nossos, o início das aulas também acontece em outro período, começando em agosto.

Você já parou para pensar que essa diferença pode ser muito positiva para quem termina o Ensino Médio aqui e pensa em fazer faculdade fora?

Se ainda não tinha pensado, siga a leitura até o final para entender como funciona o ano letivo das faculdades no exterior e como você pode se beneficiar disso.

Quando começam o ano letivo nos EUA, Canadá e Inglaterra?

No hemisfério norte, o ano letivo começa em geral no segundo semestre. Nos Estados Unidos, as aulas na maioria das universidades têm início em agosto. É o final das férias de verão.

É justamente por causa do verão que há a inversão no calendário. As férias mais longas, de cerca de 3 meses (conhecidas como summer break), são no meio do ano, para coincidir com a estação de calor.

No Canadá e na Inglaterra é o mesmo sistema e as aulas iniciam, na maioria das instituições, em setembro.

Este “intervalo” entre o final do Ensino Médio no Brasil e o começo das aulas nos Estados Unidos pode ser o tempo necessário para o aluno que está indeciso definir seu futuro. Quem está em dúvida se quer ir ou não para o exterior tem um período para pensar e ainda aplicar nas faculdades lá fora (ou mesmo fazer vestibular no Brasil).

Também há a possibilidade de fazer um Gap Year, um ano que funciona como transição entre o Ensino Médio e a universidade. O objetivo é aproveitar esse período da melhor maneira possível, olhando para o futuro. É uma pausa na rotina, sim, mas não significa um ano só de descanso.

Além de poder se preparar e elaborar melhor sua application (a candidatura para as faculdades no exterior), o aluno pode usar o Gap Year para investir em outros interesses ou aprimorar algumas habilidades.

Mas para não desperdiçar esse tempo tão valioso, é importante definir um planejamento e desenvolver um cronograma bem alinhado com ele.

A seguir, você vai ver como foi essa transição e o início das aulas do Julio, aluno da Daqui pra Fora, que acaba de começar o curso de Psicologia em uma das melhores faculdades do Canadá e do mundo.

E como são os primeiros dias de aula?

Júlio César Silva tem 19 anos, é de São Paulo, onde estudou no Colégio Pentágono. Com a assessoria da Daqui Pra Fora, ele aplicou e foi aceito em várias universidades no exterior. Escolheu a University of British Columbia (UBC), no Canadá, para cursar Psicologia.

Confira abaixo como foi a escolha do Júlio, o período entre o Ensino Médio e o início da faculdade e os primeiros dias de aula dele na UBC.

Daqui Pra Fora: Por que você decidiu estudar no Canadá?

Júlio: Decidi estudar fora quando estava no 9º ano. Naquele momento, coloquei em minha mente que não faria vestibular no Brasil. Comecei a analisar muitas opções para estudar em diferentes lugares do mundo. Por fim, havia selecionado universidades no Canadá, EUA e Reino Unido. Escolhi o Canadá pois fiquei impressionado com a gentileza e com a diversidade da população – senti que me adequaria facilmente. Além disso, achei interessante saber que o Canadá possui excelentes universidades (entre as melhores do mundo) com uma competitividade menor que as americanas.

DpF: Para quantas universidades você aplicou e por que decidiu pela UBC?

Júlio: Apliquei para 6 universidades no Canadá (16 no geral). Decidi ir para a UBC porque era a mais bem ranqueada entre as faculdades para as quais apliquei (considerando a graduação em psicologia). Também gostei muito da localização da universidade (em uma cidade costeira que não faz tanto frio) e de seu interesse em pesquisa (um dos meus focos dentro de psicologia).

DpF: Você não aplicou para nenhuma universidade no Brasil mesmo?

Júlio: Não. No entanto, tive que fazer o ENEM para enviar as minhas notas para as universidades canadenses, pois eles querem a comparação dos possíveis estudantes estrangeiros com pessoas do mesmo país.

DpF: Você fez um Gap year? Como você aproveitou?

Júlio: Não fiz um Gap year, porém tive aproximadamente 10 meses para aproveitar meu tempo (meu colégio acabou finalizando o ano letivo um pouco antes para oferecer preparação para o vestibular). Neste tempo, viajei para o Egito por um mês e meio, para ensinar crianças a falarem português, discutir sobre a importância da igualdade de gênero e conhecer culturas novas. Também trabalhei por 5 meses, fiz cursos de psicologia online e passei o tempo com minha família, namorada e amigos.

DpF: Como era sua expectativa para o início das aulas?

Júlio: Eu acreditava que as aulas seriam muito diferentes em relação ao estilo das aulas de universidades brasileiras – e de fato são, mas não são diferenças tão discrepantes quanto eu imaginava. Esperava me envolver com muitas leituras, aprendizados e experiências. Mas tinha a insegurança de acreditar que sou menos inteligente do que meus futuros colegas (que apresentavam currículos e atividades absurdamente geniais). Consequentemente, o que eu mais aguardava era a chance de vivenciar o começo e aproveitar completamente a nova experiência que estava por vir.

DpF: Como foi o primeiro mês na UBC? Quais dificuldades você superou no início da jornada que já te fizeram crescer ou que você acredita que vão impactar a sua vida mais pra frente?

Júlio: Eu não vim preocupado com os desafios do idioma nem com o impacto das diferenças nos costumes. Achava que seria absorvido rapidamente pela cultura canadense e me desprenderia totalmente das minhas raízes. Mas percebi que fui ingênuo. Senti bastante no primeiro mês, cheguei até a duvidar de ter feito a escolha certa. Então, quando penso nas dificuldades, com certeza a primeira coisa que me vem à mente é a habilidade de se relacionar sem conhecer ninguém ao seu redor. Conhecer pessoas, espaços e culturas novas é algo muito presente no meu dia a dia. Há momentos em que recorremos às amizades antigas (nossa zona de conforto), e isto é normal – e saudável (pois mantemos as conexões firmadas anteriormente). Porém, é muito importante focar e viver o presente, crescer onde você está! Assim, estabelecemos uma nova rede de contatos e amizades. As pessoas passam por isso diariamente, em todo lugar. Nem sempre é fácil, mas o crescimento está muito ligado à capacidade de se adaptar!

DpF: Você tem colega de quarto (roommate)? Como foi a adaptação com ele?

Júlio: Tenho um roommate britânico (com cidadania canadense e raízes persas), portanto, a cultura é um pouco diferente da que estamos acostumados. No entanto, o meu convívio com ele é muito tranquilo – temos uma amizade forte e uma boa comunicação. Ele é bem respeitoso e sempre age evitando me incomodar (seja com barulhos, luzes ligadas ou visitas). Apesar de ser necessária uma certa adaptação, já que perdemos uma parte de nossa privacidade quando moram duas pessoas em um único quarto, ela é mais mental do que pensamos: a partir de conversas constantes, percebemos que o outro também quer ter o seu espaço. O importante é saber se comunicar e agir como gostaria que agissem com você. Assim, tentar entender o outro e demonstrar se preocupar com ele é algo que pode ter consequências extremamente positivas!

DpF: Que recomendações você daria sobre esse começo na universidade para quem irá em um futuro breve?

Júlio: Tenha uma cabeça muito aberta! Não carregue certezas sobre como será a sua vivência – tenha certeza de que aprenderá e crescerá com qualquer situação. Muitas vezes podemos nos sentir desapontados, desolados ou encorajados a desistir se nossas expectativas não forem atingidas. Portanto, não se prenda a ideias e planos como se fossem dogmas. Recomendo ter uma mente aberta e tentar aprender com todas as vivências (sejam elas agradáveis ou desagradáveis ao início – todas podem ser positivas no futuro).

Prepare-se para iniciar essa jornada

Pensando em percorrer esse caminho? A Daqui pra Fora é uma consultoria especializada em preparar alunos para esse projeto de vida. Oferece atendimento personalizado em todas as etapas do processo, desde a elaboração da melhor candidatura até o suporte para o aluno quando ele já está cursando a universidade no exterior.

São mais de 3.000 alunos assessorados nos últimos 18 anos. Para saber mas sobre o nosso trabalho, preencha o formulário abaixo para iniciarmos uma conversa.

Feira de Universidades 2024

De estudante para estudante!

Conheça mais sobre as universidades no exterior com quem está vivendo essa experiência! Estudantes falarão sobre temas relacionados a universidade onde estão.

Início dia 08/04

19h00

Entrevista: Aproveitar as Oportunidades

Entrevista com Katia Allevato. Kátia é mãe do Felipe que recebeu um a excelente bolsa para estudar Ciências da Computação em Michigan State University. Ela irá nos contar como foi a jornada do seu filho ao se preparar para se candidatar para as universidades exterior. Contará sobre as oportunidades que Felipe tem aproveitado nestes primeiros anos dentro e fora da universidade. Falará como é experiência de ter um filho estudando no exterior, falará sobre o que mudou na vida dela e quais mudanças e desenvolvimento percebeu no filho.

18.04

19h00

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