Estudante de óculos segurando cadernos em frente ao prédio do colégio

Como funciona o ano letivo nos EUA?

Como você deve imaginar, o ano letivo nos EUA é bem diferente do que estamos acostumados no Brasil. Fatores como a duração das aulas, o calendário de férias e até a aplicação de provas são encarados de forma diferente nos Estados Unidos. Além disso, durante o ensino regular, o aluno tem maior flexibilidade para montar sua grade de horários.

Uma boa notícia para os interessados em estudar no país é que as férias não são os únicos momentos de relaxamento no ano. Existem feriados prolongados e pausas nas atividades acadêmicas que modificam a experiência do estudante. Outra diferença importante é a forma como as notas são definidas no boletim.

Curioso para saber mais sobre essas diferenças? Neste texto, vamos falar sobre as características mais marcantes do ano letivo nos EUA e deixar claro sua diferença para o que acontece no Brasil. Confira!

Como funciona o ano letivo nos EUA?

Sendo um estudante brasileiro, você deve estar acostumado com longas férias que se iniciam em dezembro e vão até o final de janeiro, no mínimo.

Ao retornar desse período, a escola inicia um novo ano letivo, que se estende até as férias de meio do ano, iniciadas em julho.

Bem, nos Estados Unidos, as coisas são diferentes. Para começar, por mais contraditório que pareça, o ano letivo não começa no início do ano. Os estudantes americanos têm seu primeiro dia de aula no fim de julho ou início de agosto, quando terminam as famosas férias de verão.

Esse período é conhecido por lá como summer break e representa as férias mais longas do calendário. O motivo dessa diferença para o calendário brasileiro pode ser entendida pelo nome, que indica que elas ocorrem no verão.

Por essa razão, as escolas e universidades americanas preferem que o intervalo mais longo seja na época mais quente, e não no gelado dezembro.

Além das férias que estamos acostumados no Brasil, existem duas outras pausas no ano letivo nos EUA que chamam atenção. A primeira é o Thanksgiving, que ocorre toda última semana de novembro.

Trata-se de um feriado religioso em que o país praticamente para, dando uma excelente oportunidade para alunos viajarem reencontrarem familiares ou conhecerem mais o país.

Durante o segundo semestre do ano letivo, que se inicia em novembro, as universidades têm uma pausa de uma semana conhecida como Spring Break

Como o nome sugere, esse break ocorre na primavera, mas a data exata varia de acordo com a instituição. Na maioria dos casos, porém, as aulas são paralisadas por uma semana no mês de março.

Como são as provas e o boletim?

A forma de avaliação em uma classe nos Estados Unidos pode variar de acordo com o professor e o objetivo do curso. É comum que alguns orientadores passem projetos semanais ou mensais que, ao fim do ano letivo, serão responsáveis por compor a nota do estudante e que atividades fora de sala de aula contem muito.

Normalmente, além de projetos e pesquisas periódicos, são aplicados dois períodos de provas: o midterm e as finalsO primeiro, acontece mais ou menos na metade do ano letivo enquanto o segundo ocorre nas últimas semanas de aula.

Por mais que os exames finais sejam determinantes para saber se o aluno vai ou não passar na matéria, dar valor aos dois períodos é fundamental.

Isso porque o midterm é muito importante para a formação da nota final. Em geral, seu valor é inferior ao das provas finais, já que aborda temas menos abrangentes.

Se o midterm é aplicado em abril, por exemplo, ele vai tocar apenas nos assuntos já discutidos em classe até ali. Já nas finals, o conteúdo inclui tudo o que foi passado pelo professor, desde o início do ano letivo.

Quem define o exato peso que cada exame vai ter para a formulação da nota final é o professor responsável pelo curso.

Tudo isso é discutido e esclarecido nos primeiros dias de aula, quando os alunos recebem um documento chamado syllabus. Ele serve como um guia para o aluno entender o método que será utilizado para calcular a sua nota.

É importante lembrar que, diferentemente do que ocorre no Brasil, as notas não seguem o padrão de 10 a 100. Em vez disso, as pontuações são dadas em letras. Elas podem, contudo, ser convertidas em uma escala de 10 a 100, conforme mostraremos a seguir:

  • A: 93 – 100;
  • A-: 90 – 92;
  • B+: 87 – 89;
  • B: 83 – 86;
  • B-: 80 – 82;
  • C+: 77 – 79;
  • C: 73 – 76;
  • C-: 70 – 72;
  • D+: 67 – 69;
  • D: 63 – 66;
  • D-: 60 – 62;
  • F: Menor que 60.

Para calcular a média geral de todas as classes, utiliza-se o GPA, que é sigla para Grading Point Avarage, ou pontuação média. 

O GPA varia entre 1 e 4 e, para defini-lo, é preciso converter as letras de volta para um valor numérico. Confira:

  • A: 4.0;
  • A-: 3.7;
  • B+ 3.3;
  • B: 3.0;
  • B-: 2.7;
  • C+: 2.3;
  • C: 2.0;
  • C-: 1.7;
  • D+: 1.3;
  • D: 1.0
  • D-: 0.7
  • F: 0.0.

Como é a transição entre escola e universidade?

No Brasil, temos o ensino médio, que representa os três anos finais de estudo em um colégio regular. Durante esse período, os alunos brasileiros têm disciplinas obrigatórias pré-definidas, baseadas nas exigências dos vestibulares. Com isso, resta pouca liberdade para os estudantes montarem suas grades.

Nos Estados Unidos, esse período é representado pela High School, mas apresenta diferenças estruturais. Para começar, são 4 anos, em que os alunos são classificados como FreshmanSophomoreJunior e Senior.

Essa classificação é a mesma que ocorre em universidades, o que ajuda o jovem a se habituar ao que vem pela frente.

Nos EUA, os últimos quatro anos contam com apenas quatro disciplinas obrigatórias: inglês, história, matemática e política. As outras aulas podem ser escolhidas de acordo com a vocação da pessoa e de seus objetivos profissionais.

Contudo, o peso da nota obtida nessas aulas é ainda maior nos Estados Unidos. Isso porque as universidades analisam o boletim do aluno durante o processo seletivo.

Apesar das diferenças, a adaptação acontece naturalmente e o país conta com algumas das melhores universidades do mundo, garantindo uma experiência qualificada aos seus estudantes.

E aí, ficaram claras as diferenças entre o ano letivo americano e o brasileiro? Se tiver alguma dúvida ou quiser acrescentar alguma coisa, deixe seu comentário para a gente!

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