Estudante universitário criando plano de negócios para a sua empresa.

A força do empreendedorismo nas universidades americanas

Bem como a excelência acadêmica, outro grande diferencial que um estudante brasileiro que faz faculdade no exterior carrega para a vida profissional e pessoal é a vivência que tem durante o período universitário.

A variedade de experiências oferecidas por uma universidade americana é gigantesca. Vai desde a rica convivência diária com colegas e professores do mundo inteiro até a oportunidade de começar a sua própria empresa justamente no mercado mais fervoroso do mundo.

Nas universidades americanas pode-se aprender fora das salas de aula tanto quanto dentro delas. Ou ainda mais. São incontáveis as opções que o aluno tem fora do horário curricular para colocar em prática tudo que aprende em sala e buscar soluções para os mais diferentes problemas ou desafios.

Grupos de pesquisa e laboratórios nas mais diversas áreas, debates, feiras, seminários, espaços coletivos para estudos e palestras, sempre aliados a uma estrutura de ponta, estimulam e facilitam o aprendizado, a criatividade e a troca de conhecimento diariamente em todos os espaços do campus.

É este contexto que faz com que o empreendedorismo esteja sempre pulsando no ambiente acadêmico americano. Portanto, não é à toa que as universidades americanas sejam, há algum tempo, o berço de algumas das principais empresas do mundo.

Grandes empresas nascidas nos campus

Um bom exemplo de como o empreendedorismo está presente há muito tempo na vida acadêmica americana é a Time Magazine. A primeira revista semanal dos Estados Unidos foi criada em 1923 por Briton Hadden e Henry Luce, então dois estudantes da Universidade de Yale.

Hadden e Luce eram os responsáveis pela edição da Yale Daily News, revista produzida pelos alunos da universidade. Como resultado, hoje a Time Magazine ainda é uma das maiores e mais importantes revistas em circulação no mundo.

De lá para cá, muitas outras gigantes surgiram dentro dos muros das universidades americanas.

No final do século passado, em 1996, o principal mecanismo de busca na internet, o Google, nasceu nos dormitórios da Universidade de Stanford, em 1996, criação de dois alunos, Larry Page e Sergei Brin. Hoje a empresa vale mais de US$ 207 bilhões.

Ademais, outra empresa criada nos dormitórios de uma universidade americana, no caso Harvard, é o Facebook. A história é conhecida, já foi contada inclusive em filme.

Mark Zukerberg e alguns amigos queriam conectar os estudantes da universidade por meio de uma comunidade online. A comunidade cresceu e passou a integrar alunos de outras escolas Ivy League e, em seguida, todas as universidades americanas e canadenses. Hoje é um império que vale mais de US$ 70 bilhões.

O WordPress também começou a partir da idéia de um estudante, Matt Mullenwegg, da Universidade de Houston. Em 2002, ele precisou usar um antigo sistema de blog (b2) para compartilhar fotos de um evento com seus amigos, mas não conseguiu. Fez então um post criticando o fato de o sistema não ter sido mais atualizado (o blog não estava mais em uso).

O post chamou a atenção de Mike Little, que sugeriu que eles começassem algo novo a partir do b2. Posteriormente, a ideia revolucionou a forma de se criar websites e hoje o WordPress é o Sistema de Gerenciamento de Conteúdo mais popular do mundo.

O exemplo da University of Utah

Existem aproximadamente 250 programas de aceleração de startups oferecidos por universidades nos Estados Unidos. Um bom modelo para ilustrar como funciona o estímulo à criatividade e ao empreendedorismo em uma universidade americana é o da University of Utah, em Salt Lake City. De fato, ela é top 10 no ranking US News de universidades com melhores programas de empreendedorismo no país.

Na University of Utah funciona o Lassonde Entrepreneur Institute, um enorme hub de empreendedorismo e inovação para estudantes. O instituto fundado por Pierre Lassonde, ex-aluno da universidade, faz parte da David Eccles School of Business (faculdade de Negócios da University of Utah) e tem como missão “criar experiências transformadoras por meio do empreendedorismo”.

O instituto tem há alguns anos sede própria, o Lassonde Studios, um moderníssimo prédio de 5 andares distribuídos em 15.000 m2, construído exclusivamente para os alunos viverem, criarem e inovarem.

O primeiro, andar, o principal, foi construído e equipado para os estudantes participarem de eventos, trabalharem em suas ideias de startups e, por fim, criarem novos produtos, sempre de forma colaborativa.

Os outros 4 andares do Lassonde Studios são residenciais, e possuem enormes espaços coletivos para trabalho, estudo, além de cozinha e sala de jantar.

O instituto oferece workshops, eventos de networking, competições de business plan, apoio a startups, programas de inovação, seminários, entre outros programas. Além disso, ele é aberto a alunos de qualquer área de estudo da universidade.

Centenas de startups já nasceram no Lassonde Institute. Uma delas é a Parq. William Pepper, aluno do terceiro ano da David Eccles Business School, é um dos criadores dessa plataforma que se propõe a ser uma solução para os problemas de estacionamento em Salt Lake. A ideia surgiu da enorme dificuldade que o estudante tinha de estacionar seu carro na cidade.

Percebendo que havia muitas residências com calçadas vazias que poderiam ser alugadas pelos “motoristas”, Wiliam teve a ideia de criar o aplicativo. Assim, o Parq permite que pessoas e empresas monetizem suas vagas de estacionamento e propõe que em 3 cliques o usuário encontre o local mais perto/rápido e barato para estacionar.

A startup participou e se destacou em várias competições promovidas pelo Lassonde Institute nos últimos meses e o aplicativo já está disponíveis para moradores da área de Salt Lake.

Outros membros da equipe da Parq são Juno Kim, desenvolvedor e ex-aluno de Ciência da Computação da universidade; Brandon Howard, artista 3-D e aluno de cinema da Utah University; e Chris Le, consultor e empreendedor em série, com várias startups financiadas.

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