Qual é a importância dos rankings na escolha das universidades?

Quando você pensa em Harvard, o que vem a cabeça? A maioria das pessoas pensa em excelência. Harvard está no topo dos rankings há anos, porém isso não quer dizer que é a melhor universidade para todos. Aqueles que querem fazer engenharia, por exemplo, se dariam melhor numa faculdade mais renomada pelo seu curso de engenharia como MIT.

Há vários tipos de rankings, cada um levando itens diferentes em consideração. Há rankings que levam em consideração a universidade como um todo, outros que são separados por área de estudo, e outros que são separados por nível de graduação. Dentro disso, cada ranking usa seu próprio método de análise. Por exemplo, a Times Higher Education World Reputation Ranking é criado via uma série de questionários enviados a pessoas envolvidas no ramo acadêmico no mundo inteiro.

a QS World University Rankings usa outro método; este ranking leva os seguintes fatores em consideração:

  • Reputação acadêmica (40%),
  • Reputação do empregador (10%)
  • Proporção de alunos e professores (20%)
  • Pesquisa dos professores (20%)
  • Proporção de professores internacionais (5%)
  • Proporção de alunos internacionais (5%).

Já a USNews leva outros fatores em consideração:

  • Ranking dos alunos no colegial
  • Performance pós formados
  • 16 indicadores de excelência acadêmica
  • Nível de retenção de aluno
  • Recursos para professores
  • Seletividade de alunos
  • Recursos financeiros
  • Doações de ex-alunos

Estes são três exemplos dos vários rankings que poderão ser encontrados. É claro que a maioria dos rankings tem um overlap das melhores faculdades. Porém, se o aluno aplicante considerar os rankings muito importantes, ele deverá também levar em consideração não só o ranking geral ou da reputação da faculdade, mas também o ranking da área específica que ele pretende estudar. Por exemplo, a University of Minnesota está em 69º lugar no ranking da USNews mas está em 5º lugar para engenharia química.


Só as “Top Ten” São Boas?

Cada ranking mede algo diferente. Uma faculdade que está entre as dez melhores do mundo na maioria dos rankings não significa que será a melhor para você. Isso não quer dizer que você não deve aplicar para alguma “top university”, porém isso também não quer dizer que as outras universidades são ruins. Por exemplo, apesar de Syracuse estar em 62º lugar no ranking to USNews, seu curso de arquitetura está em 3º. É importante também que o candidato seja realista; se o perfil dele não combinar com nenhuma universidade que esteja no topo dos rankings, seria melhor se ele escolhesse universidades que são mais do perfil dele independente das posições destas nos rankings.

Ademais rankings não são perpétuos; uma universidade que esteja em primeiro lugar pode cair para terceiro lugar no ano que vem, do mesmo jeito que uma que esteja em 50º lugar possa subir no ranking no futuro. Mesmo assim, uma diferença entre uma universidade que esteja entre as top 10 e outra que esteja entre as top 20 é mínima. Por exemplo, no ranking da USNews  o nível de doações de ex-alunos pode fazer a diferença para uma universidade estar entre as top 10 ou top 20. Rankings também não devem ser a única coisa levada em consideração. O local da universidade, os tipos de cursos oferecidos e o perfil da universidade são outras coisas que também devem ser consideradas na escolha de faculdade.

Por outro lado, se o candidato tiver um perfil adequado a alguma “top university” e for ambicioso, vale apena ele aplicar para uma ou duas destas. Independente do curso que o candidato fizer, essas universidades carregam um nome famoso que provavelmente irá ajudá-lo no futuro.  Independente das universidades que forem escolhidas, o aluno deverá ter os seus rankings considerando os aspectos que são importantes para ele.


Resumindo

  • Diferentes rankings indiciam e medem coisas diferentes;
  • Rankings devem ser levados em consideração, mas não é a única coisa que deve definir a sua escolha de faculdade;
  • É também importante levar em consideração o perfil do candidato e seus interesses acadêmicos;
  • Universidades que não estão no topo dos rankings não são necessariamente ruins;
  • Rankings não são perpétuos;

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