Alunos de faculdade no exterior ao redor da mesa

Como a faculdade no exterior pode contribuir para a carreira do meu filho?

Enviar o filho ou a filha para fazer faculdade no exterior não é uma decisão simples. Assim, muitas perguntas vêm à tona na hora de pesar os prós e os contras, entre elas, por exemplo, se vale a pena o investimento e como essa experiência vai contribuir para a carreira profissional dele ou dela.

“Proporcionar uma faculdade no exterior ao filho é um investimento para a vida toda dele. Além disso, o que ele vai viver lá fora é um aprendizado para os próximos 70 anos. O ideal é pensar que o custo é amortizável pelo resto da vida dele.” Esta afirmação é de Marcelo Nóbrega, um dos profissionais mais respeitados na área de RH no Brasil, considerado Top RH influencer da América Latina no ambiente do LinkedIn e autor do livro “Você está contratado!”, uma espécie de guia para conquistar o emprego dos sonhos.

Conselheiro, mentor e palestrante, Marcelo trabalha recrutando profissionais em todos os níveis da hierarquia no mundo corporativo. Ele conversou com exclusividade com a Daqui pra Fora sobre o que pensa a respeito da importância de fazer faculdade no exterior.

A experiência universitária

Segundo Marcelo, a experiência universitária em qualquer lugar do mundo acontece em um momento de amadurecimento do jovem e é fundamental procurar viver este período da melhor maneira possível, tentando explorar ao máximo tudo que ele pode oferecer. Não se trata apenas do que acontece em sala de aula.

Segundo ele, quem sai do Brasil leva vantagem nesse sentido devido à comprovada excelência acadêmica das universidades no exterior e nível de complexidade da experiência.

Ele explica que estudar fora significa encarar aeroportos, alfândega, e não ter os pais perto para resolver os problemas. Além de aprender a cozinhar, fazer a lavanderia, arrumar o quarto, ir ao supermercado, enfim, a riqueza de experiências é infinita.

“Dentro da universidade, em qualquer lugar do mundo, a vivência envolve os professores, os colegas, o conteúdo programático, o campus, a cidade e as experiências fora das salas de aula, que incluem grupos de afinidade, as opções de atividades extracurriculares, o acesso aos professores e networking”, diz Marcelo.

Além disso, lá fora o aluno precisa dominar outro idioma, conhece gente do mundo inteiro dentro e fora da sala de aula, os professores também são de vários lugares e o ensino é bem mais abrangente.

“Um aluno de engenharia ou economia, por exemplo, estuda literatura comparada, teatro, música, lê os grandes clássicos. É uma formação com mais amplitude, com  mais conhecimento, mais repertório e isso traz mais agilidade de pensamento”, afirma.

Segundo Marcelo, mudar de escola, de cidade, de país, conviver com pessoas que pensam de forma diferente cria no indivíduo apetite de risco e o torna mais tolerante.

De acordo com ele, essa diversidade de experiências traz maior capacidade de adaptação e flexibilidade. “A gente sabe que esse jovem consegue trabalhar em qualquer setor de atividade”, explica.

“Quando estou contratando alguém, em primeiro lugar eu quero ver se ele resolve meu problema. Nesse momento são importante as soft skills e o aspecto técnico. Depois, eu vejo o potencial que ele tem de crescimento. E o passado dele me ajuda demais a identificar isso, vendo o quão diversas foram as experiências dele ao longo da vida”, afirma Marcelo.

Curso e carreira depois de fazer faculdade no exterior

A escolha do curso também é uma preocupação constante tanto para o estudante quanto para os pais. Quem vai estudar nos Estados Unidos, por exemplo, não precisa decidir que curso vai fazer no momento em que aplica para a universidade.

Esta definição só acontece no segundo ano, o que é bom, porque o jovem já é um pouco mais maduro e se conhece um pouco melhor.

Mas Marcelo Nóbrega gosta de lembrar que aquela carreira vertical não existe mais. Hoje o jovem faz um curso e pode ter várias carreiras. “Ele precisa ter adaptabilidade e com isso ter o poder de fazer escolhas ao longo da vida”, completa. Ou seja, o que ele estuda não é necessariamente o que ele vai fazer o restante da vida.

Além de todas as mudanças e diversidade de experiências que o aluno vive, o fato de o currículo nos Estados Unidos ser bem mais amplo e flexível também colabora para aumentar a capacidade de, lá na frente, mudar o rumo da carreira quando quiser ou for necessário.

É muito importante aprender a aprender, ser curioso, ter flexibilidade. Porque no momento em que tudo muda, e sabemos que as coisas mudam cada vez mais e mais depressa, ele vai ser capaz de mudar junto. Ou melhor ainda, ele pode ser o agente da mudança”, finaliza.

Se você quer ver seu filho estudando em uma faculdade no exterior e precisa de mais informações sobre o processo, venha conversar com o nosso time de especialistas. Basta preencher o formulário abaixo.

Feira de Universidades 2024

De estudante para estudante!

Conheça mais sobre as universidades no exterior com quem está vivendo essa experiência! Estudantes falarão sobre temas relacionados a universidade onde estão.

Início dia 08/04

19h00

Webinar: Intercâmbio & Graduação no Exterior – Mitos e Verdades

Fazer intercâmbio ajuda a entrar nas faculdades no exterior? O processo seletivo é o mesmo para quem fez e quem não fez intercâmbio? E se eu fizer o Ensino Médio inteiro no exterior? E se eu fizer o último ano fora e me formar? E se eu tiver o diploma norte americano, é melhor? Tenho mais chances? E quanto as bolsas? Aumentam as chances de bolsa? Nesse webinar vamos tirar as principais dúvidas que recebemos nos últimos anos quanto o tema é Intercâmbio & Graduação no Exterior.

25.04

19h00

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