Estudante pedindo cartas de recomendação para a faculdade.

O que são as cartas de recomendação?

O processo seletivo para universidades no exterior, especialmente as americanas, é composto por várias etapas e diferentes requisitos. Por ser holístico, não são apenas notas de provas que determinam quem é aceito ou não numa faculdade nos Estados Unidos.

Entre os requisitos do processo, há as redações, onde o aluno fala sobre ele mesmo e sobre seu interesse em ir para aquela instituição específica, e também as cartas de recomendação, solicitação comum não só nos Estados Unidos, mas também em vários outros países.

O que é uma carta de recomendação e para que serve?

A carta de recomendação para universidade no exterior é um importante instrumento no processo seletivo, pois traz à banca de admissões informações sobre  o potencial acadêmico do candidato. Ela é diferente da carta de motivação.

É a única ferramenta do processo feita por outras pessoas e é por meio da carta de recomendação que a instituição vai saber como você é visto, dentro e fora da sala de aula, pelos os profissionais da escola onde você estudou..

É a oportunidade que a instituição tem de conhecer o aluno além do histórico escolar, dos testes e das redações, pelo ponto de vista de quem trabalhou com ele durante o Ensino Médio.

Quem deve escrever as cartas de recomendação?

As cartas de recomendação devem ser escritas por professores e coordenadores da escola onde o aluno fez o Ensino Médio. Devem ser duas cartas de professores e uma de um coordenador pedagógico, orientador ou ainda diretor da escola.

A escolha dos professores que vão escrever as cartas é muito importante e deve ser feita de maneira estratégica a depender de para qual área do conhecimento o aluno irá aplicar.

Além disso, eles precisam conhecer o candidato muito bem, não só como aluno, mas também como pessoa, e trazer exemplos concretos que ilustrem da forma mais clara possível as qualidades enunciadas na carta.

Não basta usar apenas adjetivos para descrever o candidato, a carta deve conter exemplos do dia a dia do aluno vivenciado com esses profissionais.

Antes de escolher quem vai escrever suas cartas de recomendação, é importante prestar atenção nas requisições de cada universidade onde você está aplicando. Algumas delas têm exigências específicas.

Uma dessas exigências pode ser que os professores não sejam da mesma área, para que eles possam discorrer sobre diferentes qualidades do aluno.

Por exemplo, um professor da área de exatas provavelmente ressalte, entre outras coisas, o raciocínio lógico do aluno, enquanto um da área de humanas fale mais sobre a expressão, argumentação ou escrita. Mesmo que não seja uma exigência, esta pode ser uma boa estratégia.

O coordenador ou diretor também precisa ser escolhido com bastante critério. Ele deve ser capaz de mostrar uma visão do aluno dentro do contexto geral do colégio e conseguir justificar as afirmações com fatos concretos.

Como pedir uma carta de recomendação?

O pedido pode ser feito por e-mail ou pessoalmente. Mas o ponto primordial em relação à carta de recomendação é a antecedência. Só pedindo com bastante antecedência você terá tempo para conversar com os professores sobre o conteúdo esperado e orientá-los sobre o estilo desse documento, ao qual muitas escolas brasileiras não estão habituadas.

É muito importante falar com quem vai escrever a sua carta. Afinal, ela deve estar bem alinhada com os outros documentos da sua candidatura. Por isso, nessa conversa o aluno deve ser muito claro e sincero com os professores e com o coordenador, orientador ou diretor sobre suas expectativas e relembrá-los de exemplos que viveram juntos que eventualmente eles podem citar na carta de recomendação.

Que informações a carta deve ter?

A carta de recomendação para faculdades no exterior deve identificar os pontos positivos do candidato dentro e fora da sala de aula. Precisa conter suas qualidades como aluno (de uma forma que vá além das notas) e também como pessoa.

Não basta falar bem do aluno, mencionando suas qualidades, listando adjetivos positivos, como respeitoso, dedicado, participativo etc. Eles não são diferenciais nessa situação.

Sempre que for mencionada uma habilidade, um comportamento ou um bom trabalho, é preciso citar exemplos concretos, descrevendo momentos bem específicos de como isso aconteceu.

Dessa forma a banca de admissões consegue visualizar como o aluno é e de que forma ele pode se encaixar naquela faculdade.

É importante prestar atenção para não repetir informações que já estejam em outra parte da candidatura. As bancas de admissões têm acesso ao histórico acadêmico do aluno.

Por isso, é melhor abordar na carta o comportamento em sala de aula, o potencial acadêmico, características e comportamentos.

É fundamental que haja sinceridade por parte de quem escreve as cartas e que elas reflitam quem o candidato realmente é.

Tenha em mente o tipo de estudante que as universidades esperam receber. Primeiro, um aluno que possa enriquecer as discussões na sala de aula e que seja participativo na comunidade universitária.

Também busca alunos que possam contribuir com o ambiente universitário, tanto em sala quanto nas organizações estudantis (clubs), e mesmo nos dormitórios.

Por fim, as universidades querem pessoas que no futuro vão representar bem a instituição com suas conquistas profissionais e pessoais. Ou seja, elas não esperam apenas ter bons alunos, mas também pessoas interessantes.

Para que as cartas de recomendação realmente mostrem quem o aluno é, vimos que é fundamental identificar as pessoas mais adequadas para escrevê-las.

A Daqui pra Fora prepara o aluno para essa etapa, orientando nessa escolha e sobre quais características do candidato devem ser destacadas nas cartas, sempre de acordo com a estratégia da candidatura dele.

Agora que você já entendeu o que é e como devem ser as cartas de recomendação, veja a importância das atividades extracurriculares para a sua aplicação.

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