Conheça mais as 3 melhores universidades do Canadá

Para quem busca internacionalismo, novas experiências e excelência acadêmica, o Canadá é uma ótima opção para fazer faculdade. O país conta com excelentes universidades.

As 3 melhores do país, University of Toronto, University of British Columbia e MgGill University, estão entre as 50 melhores no conceituado ranking da Times Higer Education, que avalia a qualidade do Ensino Superior entre 1.400 instituições de 92 países.

Todas têm um alto índice de estudantes estrangeiros, vindos de mais de 150 países, ou seja, são verdadeiros caldeirões culturais. Além disso, têm instalações e equipamentos de ponta, muito investimento e incentivo para pesquisa, e uma sólida história que inclui descobertas e personalidades que fizeram a diferença no último século.

Conheça a seguir um pouco mais de cada uma das 3 melhores universidades do Canadá.

University of Toronto

Fundada em 1827, a Universidade de Toronto (UofT) é uma das mais antigas instituições de ensino superior do Canadá. É hoje um dos principais centros de pesquisa do mundo e já formou mais de 560 mil estudantes.

Por estar em uma cidade multicultural, atrai muitos estudantes do mundo todo. E o seu corpo de estudantes reflete isso. A UofT tem um total de 71.930 estudantes na graduação. Desses,17.403 (cerca de 24%) são internacionais, vindos de 157 países.

Os 5 países com mais estudantes na UofT são China, Índia, Estados Unidos, Coreia do Sul e Hong Kong.

Estes alunos se dividem em 3 campi: St. George (em Downtown), Mississauga (no Oeste) e Scarborough (no Leste). O principal é o de St. George, com 43.471 estudantes na graduação.

A mais bem ranqueada universidade do Canadá, a UofT é considerada a 21ª melhor universidade do mundo, segundo o ranking 2024 da Times Higher Education.

Historicamente, a Universidade de Toronto é uma instituição conhecida pela excelência em pesquisa. Já soma 10 vencedores de Prêmios Nobel, entre professores e ex-alunos, em diferentes áreas: Física, Economia, Química, Medicina e da Paz.

A insulina e as células tronco, que mudaram a história da Medicina, foram descobertas na UofT, assim como o microscópio eletrônico. A tecnologia multi-touch também foi desenvolvida lá. Na UofT o Cygnus X-1 foi identificado como um buraco negro.

É a universidade que mais recebe fundos para pesquisa no país. Em 2017/2018, o valor foi $ 1,27 bilhão.

A universidade conta com 14.434 professores, entre os cursos de graduação, pós-graduação e MBA. Oferece mais de 700 cursos de graduação.

Tem 44 bibliotecas e o terceiro maior sistema de bibliotecas da América do Norte.

A Universidade de Toronto contribui com $ 15,7 bilhões para a economia canadense anualmente. Criou 59 empresas baseadas em pesquisa e tecnologia nos últimos 3 anos, mais que qualquer outra instituição na América do Norte.

Neste vídeo, você encontra mais informações sobre a Universidade de Toronto:

University of British Columbia

Fundada em 1908, a UBC é a mais antiga universidade da província de British Columbia. Hoje, segundo o ranking 2024 da Times Higher Education, ela é a 41ª melhor universidade do mundo.

Com 252 cursos disponíveis, a UBC tem dois campi: em Poin Grey (Vancouver) e em Kelowna (Okanagan Valley), que nasceu em 2005. Na graduação a UBC recebe hoje 53.872 estudantes, sendo 44.882 em Vancouver e 8.990 em Okanagan. Em Vancouver, 28,1% dos alunos são internacionais (15.405) e em Okanagan, são 18,3% (1.820).

Esses números fazem com que a UBC seja conhecida como uma das universidades mais internacionais das Américas. Entre alunos de graduação e de pós, há representantes de mais de 160 países.

A UBC tem 8 vencedores de Prêmios Nobel, entre professores e ex-alunos. Três ex-alunos se tornaram primeiros-ministros do Canadá, incluindo a ex-primeira-ministra Kim Campbell e o atual, Justin Trudeau. Nos esportes, 58 alunos foram campeões olímpicos.

A universidade recebe $ 669 milhões em fundos para pesquisa, que beneficiam mais de 9.500 projetos em diferentes áreas. Destes, 1.391 são realizados em parceria com indústrias e 1.179 têm acordos e contratos com governos ou ONGs.

UBC tem mais de 339 mil ex-alunos de mais de 140 países.

É Top 3 entre 450 universidades de 76 países no ranking de impacto global da Times Higher Education, que avalia a contribuição econômica e social de cada instituição de acordo com as SDGs (Metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU).

Neste ranking, a UBC é a número 1 em tomar ações urgentes no combate às mudanças climáticas e seus impactos. A universidade é líder em pesquisa sobre  mudanças climáticas, uso de energia e como lidar com essas mudanças.

Neste vídeo, você encontra mais informações sobre a University of British Columbia:

McGill Unversity

A McGill University foi fundada em 1821, por carta real concedida pelo rei George IV. A universidade leva o nome de James McGill, um comerciante de Montreal que veio da Escócia cujo legado inspirou a criação da universidade.

Hoje a McGill é a terceira instituição de ensino superior mais importante do Canadá e a 49ª no ranking das melhores universidades do mundo, de acordo com a Times Higher Education.

Apesar de o campus principal ficar ao pé do Monte Rayal, em Montreal, província de Quebéc, onde a língua predominante é o francês, o idioma adotado no ensino é o inglês.

Porém, é comum que professores e funcionários falem as duas línguas e trabalhos podem ser entregues na língua de preferência do aluno.

Cerca de 25% dos 40.000 estudantes da McGill University são internacionais, vindos de mais de 150 países.  Oito vencedores de Prêmio Nobel saíram da McGill, além de 3 primeiros-ministros, 3 astronautas, e 3 ganhadores do Prêmio Pulitzer.

Entre os 275 mil ex-alunos, há vários notáveis, entre eles o poeta, cantor e compositor Leonard Cohen, o arquiteto Moshe Safdie e Les Vadasz, um dos fundadores da Intel.

O hóquei no gelo, o mais tradicional exporte do Canadá, foi inventado na McGill em 1875. Também nos esportes, a universidade “produziu” 28 medalhistas olímpicos.

A MCGill ainda é “mãe” de outras 6 universidades, que foram criadas por alguns de seus ex-alunos: University of British Columbia, Victoria University, University of Alberta, Schulich School of Medicine & Dentistry, Johns Hopkins University School of Medicine, and Dawson College.

Neste vídeo, você encontra mais informações sobre a McGill University:

Gostou de saber mais informações sobre as melhores universidades canadenses? Se você tem o sonho de estudar em uma delas, nosso time de especialistas pode ajudar com toda a assistência necessária. Vamos conversar!

O que são as cartas de recomendação?

O processo seletivo para universidades no exterior, especialmente as americanas, é composto por várias etapas e diferentes requisitos. Por ser holístico, não são apenas notas de provas que determinam quem é aceito ou não numa faculdade nos Estados Unidos.

Entre os requisitos do processo, há as redações, onde o aluno fala sobre ele mesmo e sobre seu interesse em ir para aquela instituição específica, e também as cartas de recomendação, solicitação comum não só nos Estados Unidos, mas também em vários outros países.

O que é uma carta de recomendação e para que serve?

A carta de recomendação para universidade no exterior é um importante instrumento no processo seletivo, pois traz à banca de admissões informações sobre  o potencial acadêmico do candidato. Ela é diferente da carta de motivação.

É a única ferramenta do processo feita por outras pessoas e é por meio da carta de recomendação que a instituição vai saber como você é visto, dentro e fora da sala de aula, pelos os profissionais da escola onde você estudou..

É a oportunidade que a instituição tem de conhecer o aluno além do histórico escolar, dos testes e das redações, pelo ponto de vista de quem trabalhou com ele durante o Ensino Médio.

Quem deve escrever as cartas de recomendação?

As cartas de recomendação devem ser escritas por professores e coordenadores da escola onde o aluno fez o Ensino Médio. Devem ser duas cartas de professores e uma de um coordenador pedagógico, orientador ou ainda diretor da escola.

A escolha dos professores que vão escrever as cartas é muito importante e deve ser feita de maneira estratégica a depender de para qual área do conhecimento o aluno irá aplicar.

Além disso, eles precisam conhecer o candidato muito bem, não só como aluno, mas também como pessoa, e trazer exemplos concretos que ilustrem da forma mais clara possível as qualidades enunciadas na carta.

Não basta usar apenas adjetivos para descrever o candidato, a carta deve conter exemplos do dia a dia do aluno vivenciado com esses profissionais.

Antes de escolher quem vai escrever suas cartas de recomendação, é importante prestar atenção nas requisições de cada universidade onde você está aplicando. Algumas delas têm exigências específicas.

Uma dessas exigências pode ser que os professores não sejam da mesma área, para que eles possam discorrer sobre diferentes qualidades do aluno.

Por exemplo, um professor da área de exatas provavelmente ressalte, entre outras coisas, o raciocínio lógico do aluno, enquanto um da área de humanas fale mais sobre a expressão, argumentação ou escrita. Mesmo que não seja uma exigência, esta pode ser uma boa estratégia.

O coordenador ou diretor também precisa ser escolhido com bastante critério. Ele deve ser capaz de mostrar uma visão do aluno dentro do contexto geral do colégio e conseguir justificar as afirmações com fatos concretos.

Como pedir uma carta de recomendação?

O pedido pode ser feito por e-mail ou pessoalmente. Mas o ponto primordial em relação à carta de recomendação é a antecedência. Só pedindo com bastante antecedência você terá tempo para conversar com os professores sobre o conteúdo esperado e orientá-los sobre o estilo desse documento, ao qual muitas escolas brasileiras não estão habituadas.

É muito importante falar com quem vai escrever a sua carta. Afinal, ela deve estar bem alinhada com os outros documentos da sua candidatura. Por isso, nessa conversa o aluno deve ser muito claro e sincero com os professores e com o coordenador, orientador ou diretor sobre suas expectativas e relembrá-los de exemplos que viveram juntos que eventualmente eles podem citar na carta de recomendação.

Que informações a carta deve ter?

A carta de recomendação para faculdades no exterior deve identificar os pontos positivos do candidato dentro e fora da sala de aula. Precisa conter suas qualidades como aluno (de uma forma que vá além das notas) e também como pessoa.

Não basta falar bem do aluno, mencionando suas qualidades, listando adjetivos positivos, como respeitoso, dedicado, participativo etc. Eles não são diferenciais nessa situação.

Sempre que for mencionada uma habilidade, um comportamento ou um bom trabalho, é preciso citar exemplos concretos, descrevendo momentos bem específicos de como isso aconteceu.

Dessa forma a banca de admissões consegue visualizar como o aluno é e de que forma ele pode se encaixar naquela faculdade.

É importante prestar atenção para não repetir informações que já estejam em outra parte da candidatura. As bancas de admissões têm acesso ao histórico acadêmico do aluno.

Por isso, é melhor abordar na carta o comportamento em sala de aula, o potencial acadêmico, características e comportamentos.

É fundamental que haja sinceridade por parte de quem escreve as cartas e que elas reflitam quem o candidato realmente é.

Tenha em mente o tipo de estudante que as universidades esperam receber. Primeiro, um aluno que possa enriquecer as discussões na sala de aula e que seja participativo na comunidade universitária.

Também busca alunos que possam contribuir com o ambiente universitário, tanto em sala quanto nas organizações estudantis (clubs), e mesmo nos dormitórios.

Por fim, as universidades querem pessoas que no futuro vão representar bem a instituição com suas conquistas profissionais e pessoais. Ou seja, elas não esperam apenas ter bons alunos, mas também pessoas interessantes.

Para que as cartas de recomendação realmente mostrem quem o aluno é, vimos que é fundamental identificar as pessoas mais adequadas para escrevê-las.

A Daqui pra Fora prepara o aluno para essa etapa, orientando nessa escolha e sobre quais características do candidato devem ser destacadas nas cartas, sempre de acordo com a estratégia da candidatura dele.

Agora que você já entendeu o que é e como devem ser as cartas de recomendação, veja a importância das atividades extracurriculares para a sua aplicação.