Passaporte encostado em um globo terrestre.

Dupla cidadania pode ajudar na faculdade no exterior

Entenda como a dupla cidadania pode ser um importante aliado para quem pretende fazer faculdade no exterior.

O caminho para uma universidade no exterior tem sido cada vez mais explorado por estudantes brasileiros. Ele envolve muito planejamento e preparação para que o aluno atinja seu objetivo e para que, estando lá, a jornada seja a melhor possível.

Para os brasileiros que têm dupla cidadania, existem algumas vantagens que podem ajudar a tornar toda essa trajetória ainda mais positiva.

As vantagens vão desde a admissão até os custos da universidade. A seguir você vai entender melhor como todo o processo funciona para quem tem dupla cidadania e ver como aproveitar os benefícios que ela oferece.

Dupla cidadania europeia

A Europa abriga algumas das melhores e mais tradicionais instituições de ensino superior do mundo. Mas não são apenas suas universidades excelentes que atraem estudantes de todos os continentes para lá.

Eles buscam também qualidade de vida, riqueza cultural e, por que não, oportunidades em alguns dos maiores centros políticos e financeiros do mundo.

Quem tem dupla cidadania europeia, ou seja, quem tem passaporte europeu, tem algumas facilidades em relação a quem não tem. São vantagens burocráticas, financeiras e práticas, inclusive. Elas valem para os países que fazem parte do Mercado Comum Europeu.

Primeiro, este aluno não vai precisar do visto de estudante, o que significa um trâmite burocrático a menos em todo o processo. 

Depois, e talvez o mais interessante, é o fato de os valores das anuidades caírem vertiginosamente para quem é cidadão europeu. Isso por causa do financiamento estatal destinado aos estudantes locais. 

Na Holanda, por exemplo, país com maior número de cursos em inglês na Europa continental e considerado um dos melhores do mundo em qualidade de ensino, ao invés de pagar de 6.000 a 15.000 euros por ano, o estudante com cidadania europeia paga uma anuidade próxima a 2.500 euros.

Porém, os benefícios no custo da faculdade variam de país para país e também, muitas vezes, dentro do próprio país, de região para região ou mesmo de instituição para instituição. Por isso, é sempre recomendável pesquisar as regras do país e da própria universidade.

Outra vantagem para quem tem passaporte europeu é poder trabalhar mais que o aluno que tem visto de estudante. Geralmente, os alunos internacionais podem trabalhar entre 16 e 20 horas por semana (meio período) durante o curso e o cidadão europeu pode trabalhar período integral

O processo seletivo também muda para candidatos internacionais e locais (europeus). A primeira vantagem é que o número de vagas destinado aos estudantes europeus é maior que o oferecido aos internacionais

Em relação ao sistema de avaliação para o ingresso, ele varia de acordo com o país e, em muitos casos, varia de universidade para universidade dentro do próprio país, podendo ser mais simples para quem tem a cidadania europeia. 

E, por fim, quem desejar permanecer no país ou em outra região da Comunidade Europeia após a conclusão do curso não terá dificuldade. O mercado na Europa absorve muitos estudantes e quem tem cidadania não enfrenta burocracia para continuar morando e trabalhando por lá.

Estados Unidos e Canadá

No Canadá, a tuition nas universidades é em média 3 vezes mais cara para estudantes internacionais. Portanto, quem tem a cidadania canadense pode pagar ⅓ da anuidade. Se tiver cidadania francesa, essa redução também se aplica na província de Quebec. 

Nos Estados Unidos, as anuidades das universidades públicas são mais baixas para quem é cidadão e residente do Estado onde vai estudar (in-state tuition).

No caso de o estudante internacional possuir o green card (diferente da cidadania), a redução no valor da tuition vai depender de alguns fatores, como, por exemplo, há quanto tempo ele reside naquele Estado e há quanto tempo os pais pagam impostos.

Isso vale também para quem tem a cidadania. Dependendo do Estado e das condições, este estudante pode passar a pagar o in-state tuition e não mais o out-of state tuition, que é o valor pago por estudantes internacionais. Cada Estado tem a sua própria regulamentação quanto a isso.

Tanto para os EUA quanto para o Canadá, há vantagens significativas para quem tem cidadania (ou green card no caso dos EUA) quando o assunto é trabalho.

As limitações (de horas, de tempo de serviço, de ocupação ou de localização, por exemplo) impostas aos alunos estrangeiros não se aplicam. Isso vale para antes e depois da formatura. 

Além disso, é garantido a possibilidade de ficar no país após a formatura não dependendo do visto de trabalho. 

Se você tem dupla cidadania e precisa de ajuda para escolher a melhor opção e faculdade no exterior, vem conversar com a gente. A Daqui pra Fora oferece toda a assistência necessária até a sua aprovação!

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