Organizações estudantis – #FicaADica

Você já ouviu falar nas fraternidades e irmandades das universidades americanas?

Elas são um exemplo de organização estudantil que o estudante poderá participar ao estudar no exterior, principalmente Canadá e Estados Unidos.

Organização estudantil nos Estados Unidos

Nesse vídeo, Fernanda Luiz fala um pouco sobre elas e sobre a importância de se engajar em muitas associações estudantis durante a vida universitária:

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O caminho para uma pós-graduação na Columbia University

Após a formatura em uma universidade nos Estados Unidos, muitos alunos optam por permanecer nos país e trabalhar durante um ano, através do OPT; mas há também quem opte por continuar os estudos e iniciar uma pós-graduação.

Leia abaixo o relato de nosso aluno Bruno Bohn. Formado pela University of Minnesota – Twins Cities, ele optou por continuar seus estudos e iniciar a pós-graduação em uma boa universidade.

Ele foi aceito na prestigiada Columbia University, a mesma universidade em que o ex-presidente americano Barack Obama estudou! Boa leitura!

Pós-Graduação na Columbia University

Cá estou, diploma em mãos e memórias incríveis de quatro anos que se passaram rápido demais. Antes mesmo de começar meus estudos, eu sabia que meu undegrad não seria a última parada – como muitos no campo das ciências, eu contemplava um mestrado ou doutorado, mas sem ter ideia alguma sobre os desafios e benefícios desses diplomas. Como qualquer bom estudante, optei por procrastrinar; não pensar muito sobre o futuro, e focar apenas no presente.

O presente durou pouco, acabando quando um professor (que viria a ser meu mentor na iniciação científica) perguntou-me sobre meu planos para o futuro. Senti um frio na espinha e com um pouco de vergonha tive que responder, “não sei”. Neste momento percebi que era hora de tomar uma decisão sobre que caminho trilhar.

Como estudante de microbiologia, contemplei um doutorado nesta área, a rota mais óbvia. Também considerei cursar medicina, farmácia, odontologia, ou até mesmo direito (cursos de pós graduação nos EUA).

Quanto mais eu pensava sobre o futuro, mais nervoso eu ficava sobre o presente – me sentia paralisado diante de tantas opções que determinariam minha vida profissional.

Como foi a escolha da Pós-Graduação

Diante de tanta angústia, resolvi recorrer aos profissionais. Talvez a melhor decisão que tomei foi conversar com Rebecca, do centro de carreiras do meu colégio, que sugeriu que eu perguntasse aos meus professores sobre as experiências deles, “afinal eles provavelmente tiveram as mesmas dúvidas e angústias em algum momento”.

Tal o fiz – marquei reuniões com vários de meus professores e tive a oportunidade de ouvir sobre áreas de estudo que eu nem sabia existir. Dr Jones, por exemplo, se formou em bioquímica e logo em seguida cursou veterinária.

Após alguns anos trabalhando como médica veterinária, leu um livro sobre história das ciências e percebeu que estava no campo errado. Ela voltou a estudar e cursou um doutorado em história das ciências, e hoje não só é professora, mas também chefe do departamento em minha (agora ex) faculdade.

Após ouvir sobre meus interesses, Dr Jones convidou-me a acompanhá-la a uma palestra de um professor de epidemiologia da escola de saúde pública. Ao final da palestra, eu estava encantado com este campo do qual eu pouco conhecia.

Passei dias lendo artigos e publicações de epidemiologistas, e quanto mais eu lia mais eu tinha certeza de que havia encontrado o meu lugar.

Em saúde pública eu encontrei um equilíbrio entre ciências aplicadas (que eu vinha cursando durante meu undergrad) e a área da saúde, em um campo em que minha perspectiva como imigrante serviriam como grande benefícios.

Como foi a escolha da Universidade

Deste momento em diante (maio de meu terceiro ano), com auxílio de professores e conselheiros, comecei a investigar programas e faculdades que me interessariam.

Ao longo dos próximos seis meses, participei de eventos de recrutamento, conversei com representantes e professores, e me encontrei com estudantes do campo de saúde pública.

Finalmente cheguei em uma lista de faculdades para as quais eu aplicaria, em programas de MPH (Masters in Public Health), MS (Masters of Science), e MHS (Masters of Health Sciences).

Também me preparei para o GRE, o equivalente ao SAT para mestrados e doutorados, e comecei a trabalhar no meu personal statement.

Escrever o personal statement foi a parte mais díficil de minha aplicação – foram milhares de rascunhos, compartilhados com professores, amigos, e corretores, que resultaram em um curto texto que ilustra da melhor maneira possível como meu interesse no campo e minhas experiências (acadêmicas ou não) me preparam para um mestrado em epidemiologia.

Aplicações enviadas dia primeiro de Dezembro, mas o nervosismo continuou. Dois meses depois recebi a primeira resposta – um sim do departamento de saúde pública de minha atual faculdade, University of Minnesota.

Nas semanas que se seguiram recebi mais decisões – majoritariamente positivas, para a minha alegria. Quando achei que podia relaxar, me deparei com outro problema: como escolher dentre tantos programas incríveis.

Planejei visitas a UCLA e Johns Hopkins, mas após visitar Columbia University e ter a oportunidade de conversar com professores e alunos, pude afirmar com clareza que ingressaria neste programa.

Como Brasileiro, me senti em casa logo de cara, encontrando na Columbia e em New York City uma comunidade multicultural que abraça pessoas de quaisquer origens. Como um futuro profissional, estou animado com as perspectivas de estágios e empregos que uma das maiores cidades do mundo vai me proporcionar.

Agora estou aqui, com um diploma na mão e pronto para batalhar por outro, começando um novo capítulo, não só na minha formação acadêmica, mas que será uma aventura em uma área nova com infinitas possibilidades.

Se você tem o sonho de fazer faculdade no exterior e viver experiências parecidas com essa do Bruno, entre em contato com o nosso time de especialistas pelo formulário abaixo e descubra como podemos ajudar.