A importância do Campus Tour na escolha da universidade

O processo de definição da universidade é uma etapa tão importante quanto do de seleção das universidades. É nessa fase que o aluno irá analisar as universidades em que foi aprovado e definir qual delas se encaixa mais com seu perfil.

Além, é claro, dos fatores acadêmicos, é muito importante para o aluno conhecer as características de cada universidade e entender se o perfil delas é parecido com o seu. Os americanos chamam esse processo de finding a good fit.

Um dos passos importantes para encontrar a universidade que se enquadra no perfil é fazer o Campus Tour e explorar os diferentes ambientes oferecidos pelas instituições de estudo. Saiba mais sobre esse processo com esse artigo detalhado.

O que é o Campus Tour?

Por mais contato que o aluno tenha tido com dados, fotos e vídeos da universidade, nada será melhor para o estudante do que visitar a cidade e o campus universitário pessoalmente e ter a certeza de que ele realmente se identifica com aquele ambiente. Essas visitas na universidade são chamadas de Campus Tour.

Ao visitar a universidade, o estudante poderá ter uma ideia de como é o seu “clima”:  o perfil dos estudantes e professores, os dormitórios, o refeitório, as salas de aula, e muito mais.

Além disso, poderá tirar dúvidas sobre o dia a dia da faculdade com os próprios alunos, professores e funcionários, como por exemplo:

Como são as aulas nas faculdades? Quantos alunos em média frequentam cada aula?

Como é o refeitório da faculdade? Qual a diversidade de comida oferecida?

Qual a infraestrutura dos dormitórios? Quantas pessoas dividem os quartos?

Qual a diversidade cultural no campus? Existem bastante alunos internacionais?

O campus é tão bonito quanto aparenta pelas fotos na internet?

O campus da faculdade é bem agitado? Os alunos se envolvem com muitas atividades?

Para um estudante internacional, pode parecer complicado realizar uma visita em uma universidade fora do Brasil. Apesar disso, visitar a universidade é algo muito viável se for feito com planejamento, e certamente será um fator muito importante para ajudar o estudante a decidir em qual instituição ele irá realizar a sua graduação.

Escolhendo as universidades e as datas para visita

O primeiro passo é definir quais serão as universidades que o aluno pretende visitar e saber o que é necessário fazer para realizar cada uma das visitas. Esse processo varia muito entre as universidades: há instituições que exigem que o aluno se inscreva com antecedência e que realize o tour em datas específicas.

Outras são mais flexíveis e permitem que o aluno realize sua visita em qualquer data. Portanto, é muito importante estar atento as datas e procedimentos necessários de todas as universidades que você pretende visitar. Essas informações podem ser encontradas no site da universidade ou entrando em contato com o departamento de admissões de cada uma delas.

“Eu achei melhor marcar a minha viagem aos EUA no meio do mês de Abril, pois nessa época eu já tinha todas as respostas das universidades, e ainda teria tempo para decidir para qual ir” disse Renato Ferrari, que agendou visitas para a University of California – Santa Barbara e University of California – San Diego.

“Na University of California – Santa Barbara, marquei um “tour dos admitidos”, que foi bem geral eu diria – o que eu procurava nesse tour era conhecer a faculdade, pois já sabia do nível académico dela”.

“Com relação a University of California – San Diego, eu fui no Triton Day, que é um sábado “de festas” e shows e todos da faculdade estão lá à disposição. Lá, eu encontrei uma pessoa do staff que respondeu muito especificamente todas as minhas perguntas” relembrou Renato, que acabou optando pela University of California – San Diego.

Escolher corretamente as datas para as visitas pode não só facilitar o processo de definição da universidade, mas também evita que o aluno precise se matricular em mais de uma instituição por ainda não ter tomado sua decisão.

“Eu decidi visitar a University of Florida, North Carolina State University e University of Minnesota. Eu realizei minhas visitas em maio, então acabei me  matriculando nas três universidades para depois escolher uma delas. Uma dica é tentar visitar as universidades em abril ou até em março, caso todos os seus resultados já tenham saído, assim você realiza as visitas antes da data final de matrícula das universidades e define qual delas irá estudar, matriculando-se apenas em uma” afirmou Vanessa Shimada, aluna da University of Minnesota – Twins Cities.

Estudantes caminhando durante o Campus Tour

Hospedagem

Geralmente, as universidades possuem hotéis muito próximos a elas, já que elas recebem muitos visitantes em diversas épocas do ano. Alguns desses hotéis inclusive ficam dentro do próprio campus.

Há universidades que possuem parcerias com hotéis, dando descontos para quem for realizar visitas no campus ou participar de eventos na instituição.

Contudo, planejar a visita para os períodos “fora de temporada” pode evitar dores de cabeça. Marcar as visitas nos meses de março e abril evita que o aluno enfrente concorrência no momento de encontrar a hospedagem: em maio, geralmente ocorrem as cerimônias de formatura, fazendo aumentar a procura por hotéis nas regiões próximas à universidade.

“Como agendei minhas visitas para maio, os hotéis próximos do campus já estavam todos cheios por conta das formaturas” conta Vanessa.

Campus da universidade pronto para receber estudantes no Campus Tour

Vantagens

Para nossos alunos, visitar as universidades foi determinante no processo de escolha. “Eu pessoalmente acredito que visitar as universidades valeu muito a pena, porque a visita te dá um outro olhar sobre a universidade, algo que você não consegue ter apenas por fotos, vídeos e pelo site. A visita realmente ajudou muito na minha decisão porque eu pude ver mais do que apenas a parte acadêmica: pude conhecer os dormitórios, salas de aula, o clima da cidade e muitas outras coisas” disse Guilherme Bernardes, aluno da Arizona State University.

Renato Ferrari concorda sobre a importância de sentir o espírito da universidade. “Eu achei que minha viagem valeu muito a pena, pois como UC – San Diego e UC- Santa Barbara são muito parecidas academicamente, o que me ajudou na decisão foi justamente o “feeling” que eu tive assim que pisei em cada uma delas. Além disso, conheci pessoalmente estudantes de ambas as faculdades, o que me ajudou a tirar dúvidas pessoais e do dia a dia”.

Para Renato Nishikawa, pai de Felipe, conhecer a universidade foi determinante para ter completa noção da estrutura das universidades dos Estados Unidos: “Visitamos a Purdue University e a estrutura era fantástica! Eles possuem um boeing com mais de 1M de peças só para a turma de aeronáutica montar e desmontar, corridas de kart com equipes de engenharia. Eles possuem até um aeroporto para a turma de engenharia aeronáutica, com vários aviões, inclusive da força aérea americana. São 20 astronautas formados em Purdue, incluindo o primeiro homem a pisar na lua Neil Armstrong. Gostamos bastante, a universidade é muito moderna e a cidade muito bem planejada!” contou Renato.

Estudantes fazendo o Campus tour pela área externa da universidade

 

Tranquilidade para alunos – mas também para os pais!

As visitas na universidade são importantes não somente para que os alunos possam conhecer suas opções de universidades, mas também para que os pais possam ficar mais tranquilos sobre os locais onde os filhos poderão morar.

No caso de Juliana de Alexandria, mãe da Luiza, conhecer a universidade foi fundamental para que ela se tranquilizasse sobre a escolha da filha. Luiza já estava muito decidida a ir para a Temple University, na Filadélfia, mas Juliana achava importante conhecer o local e a cidade, antes de confirmar suas boas impressões.

“No início, eu achava que visitar as universidades seria algo muito difícil, por tentar conciliar meus horários no Brasil, os da minha filha. A Luiza já havia sido aprovada na Temple University e estava muito encantada pela universidade, e queríamos ter a certeza de que ela iria tomar a decisão correta. Decidi perguntar para outros pais na associação de pais da Daqui pra Fora e, incentivada por eles, decidimos visitar a Temple na Filadélfia” disse Juliana.

“Analisando toda a história, foi muito bom termos decidido visitar a universidade. Para nós, não foi uma questão de escolher qual seria a melhor universidade, já que a Luiza já estava muito certa em definir a Temple. Queríamos apenas confirmar as certezas da Luiza, conhecer a cidade. Eu já tinha uma noção de como seria a Filadélfia, sabia que era uma cidade muito boa, perto dos grandes centros urbanos que facilitariam a carreira em comunicação da Luiza. Portanto, quando a Luiza chegou em agosto para iniciar suas aulas, ela já conhecia a universidade, a cidade, o dormitório que iria morar, e é uma situação muito diferente de chegar em um lugar sem conhecer absolutamente nada. A adaptação inicial dela foi muito mais fácil. Foi uma experiência extremamente positiva para mim, como mãe, e para a Luiza, como aluna” concluiu Juliana.

Universidade americana aguardando estudantes para o Campus Tour

Contato com estudantes brasileiros nas universidades

Um dos fatores que é levado em consideração pelos estudantes ao definir a sua universidade é a presença de outros brasileiros no campus.

Alguns estudantes preferem ter mais contato com alunos americanos ou de outras nacionalidades, mas há estudantes que acreditam que ter contato com brasileiros que estão vivendo a mesma experiência, principalmente no início, pode ajudar no processo de adaptação.

“A University of Minnesota possui um grupo no Facebook para brasileiros que estudam na universidade e seus familiares, o que facilita muito o contato” disse Vanessa Shimada.

“Além disso, a Eliane Buzzetto, mãe do Leonardo, sempre ajuda os estudantes que quiserem conhecer os brasileiros da universidade, nos colocando em contato uns com os outros”

Vista aérea de cidade dos Estados Unidos

Tenha uma universidade favorita

Um dos principais pontos levantados por Vanessa é a necessidade de visitar todas as principais opções de universidade que o estudante tiver.

“Eu não ia visitar as faculdades, pois já tinha certa preferência pela University of Minnesota. Mas eu tive uma reunião com meu coordenador acadêmico, Marcelo Peterlini, que me fez a seguinte pergunta: ‘se você fosse comprar uma casa, você iria escolher uma sem visitar outras opções?’ E ele teve toda razão, foi um investimento que valeu muito a pena! Eu escolhi a University of Minnesota por causa da visita. E recomendo muito para qualquer um.  Mesmo que você já tenha sua universidade favorita, faça visitas em suas outras opções se puder”

10 dicas para quem deseja fazer um campus tour!

1. Inicie o planejamento com antecedência;

2. Aproveite as férias e feriados para visitar os campi;

3. Faça tours virtuais;

4. Fale com estudantes no campus;

5. Explore os departamentos acadêmicos;

6. Visite o refeitório e o centro dos estudantes;

7. Pergunte sobre a segurança do campus;

8. Procure saber sobre bolsas de estudo;

9. Leia o jornal dos estudantes;

10. Documente sua visita.

Se precisar de assistência durante esse processo, preencha o formulário abaixo e vamos iniciar uma conversa com um dos nossos especialistas.

 

Veja como criar a sua college list

Uma das etapas mais importantes no processo de application é a montagem da college list, a lista das universidades onde você vai aplicar. Uma boa college list certamente aumenta as chances de aprovação em universidades no exterior. 

Mas o que é uma boa college list? É uma relação de universidades alinhadas com o perfil do candidato. Direcionar o seu projeto para os alvos certos é um passo enorme e importantíssimo na busca dos seus objetivos. Por isso, a college list precisa ser muito bem pensada e elaborada com bastante cuidado.

A seguir, você vai conhecer as etapas, os principais critérios e tudo que deve ser levado em conta na hora de montar a sua college list.

Como montar a college list

Antes de começar propriamente a sua lista, você deve parar para pensar em alguns critérios importantes, que envolvem algumas circunstâncias objetivas. 

O primeiro critério a ser observado são as suas notas, que vão mostrar às universidades o seu perfil acadêmico. Este perfil engloba suas notas na escola (seu histórico nos últimos 4 anos), a nota da prova de proficiência de inglês (TOEFL, IELTS, Duolingo), a nota do SAT ou do ACT. Você tem as notas mínimas exigidas pelas universidades pelas quais tem interesse?

Outro fator importante é definir quanto a sua família tem condições de investir nesta jornada. Este fator define o seu perfil financeiro. Lembre que o investimento inclui os valores com anuidade da faculdade, moradia, alimentação, além de gastos pessoais.

E, caso seja o caso de você precisar, é fundamental verificar as universidades que oferecem bolsas de estudos para estudantes internacionais e que tipo de bolsa elas disponibilizam (bolsa por mérito acadêmico, por necessidade financeira e bolsa artística).

Observando estes fatores objetivos, que não estão ligados a gosto ou preferências, você já vai eliminar várias universidades da sua possível college list e, assim, torná-la mais realista e mais próxima do seu perfil.

Atenção aos rankings

Pesquisar os rankings para ver a classificação das universidades é interessante e importante. Mas cuidado! Os rankings nem sempre refletem uma verdade absoluta.

Cada instituição que elabora os rankings têm seus próprios critérios, como reputação acadêmica, pesquisa, diversidade internacional, taxas de formatura e retenção, nível de seletividade, entre outros. Por darem mais peso a um ou outro critério, muitas vezes os rankings trazem classificações questionáveis.

Por exemplo, Texas A&M está à frente de Harvard, Yale e Columbia no ranking de engenharia do US News, um dos mais prestigiados quando o assunto é ensino superior.

Inclusive, no ranking Times Higher Education (THE), grande referência mundial no assunto, a University of Wisconsin – Madison está mais bem colocada que Dartmouth e Brown.

Quando estiver pesquisando rankings, pense ainda que, o curso do seu interesse pode não ser necessariamente melhor naquela universidade. Cheque isso também.

Os rankings servem, portanto, como um referencial, mas não devem ser seguidos à risca nem ser a principal e única fonte para a tomada de decisões. 

Crie o seu ranking de prioridades

Neste momento, você deve pensar em tudo que é importante para você, nas coisas que você gosta e nas suas necessidades. E a partir daí, fazer o seu próprio ranking de prioridades. 

Isso inclui se você prefere ir para uma universidade grande ou para uma menor; se gosta de morar em cidade grande ou se se sentiria melhor em uma cidade onde a universidade é o centro de tudo, por exemplo.

Você prefere um lugar com clima mais quente ou gosta de frio? Quer uma universidade com uma forte cultura esportiva ou isso não faz diferença? Você precisa de muita bolsa de estudos? Enfim, estes são alguns exemplos de pontos que podem ser levados em conta. Mas você pode, claro, definir os seus próprios. 

O mais importante é você definir as suas prioridades, dar os devidos pesos a elas e pesquisar quais universidades mais atendem ao que você busca. Vale muito a pena, também, ouvir recomendações de alunos que estão ou já estiveram por lá.

Monte uma lista equilibrada

Baseado principalmente nas suas características acadêmicas e no orçamento da sua família, você vai encontrar várias faculdades que se aproximam do seu perfil. Porém, nem todas são iguais ou têm o mesmo grau de exigência.

Você vai ver que algumas delas vão ser mais competitivas (apresentam um nível um pouco mais alto de exigências para admissão), outras menos. 

Por isso, é fundamental que a sua college list seja equilibrada. Uma lista equilibrada vai conter basicamente 3 tipos de níveis de seletividade: as competitivas (onde as notas exigidas podem estar um pouco acima das que você tem); universidades alvo (aquelas em que as suas notas batem ou estão um pouco acima das que são exigidas); e as seguras (onde suas notas estão acima daquilo que a universidade requer).

Em geral, as college lists costumam ter de 8 a 16 universidades. Mas este número pode variar para mais ou para menos, dependendo das características acadêmicas, pessoais e financeiras de cada um.

Quem tem como meta, por exemplo, as faculdades mais competitivas geralmente aplica para um número maior de universidades, para aumentar as chances, já que a competição nessas universidades é maior.

Outros candidatos que têm definido o lugar ou a região para onde querem ir, podem ter opções mais limitadas, fazendo com que a lista seja menor. 

O fundamental é ter em mente que a lista deve conter universidades com diferentes níveis de seletividade, de forma equilibrada, para garantir o sucesso do projeto.

Não deixe para a última hora

Comece a pensar na sua college list com antecedência. Como as applications abrem em agosto, o ideal é que a sua lista esteja pronta até julho do ano de sua candidatura.

Dessa forma, você terá todo o segundo semestre para trabalhar nas suas candidaturas. Ou seja, se você vai aplicar no final de 2024, tenha a sua lista definida em julho do mesmo ano. 

Onde e o que pesquisar

A elaboração da college list exige uma boa dose de pesquisa. Procure saber quais são os critérios de admissão da universidade (international student/admission requirements) e qual é o nível de seletividade.

Busque informações sobre os cursos que elas oferecem (undergraduate programs), como é a vida naquela universidade (student life / campus life / clubs / student organizations / housing / dining), se oferece bolsas de estudos (scholarship for international students) e também sobre oportunidades de emprego no campus (on campus job / student employment). 

Também vale a pena conhecer o entorno da universidade: onde ela fica, quais as cidades próximas, o que se faz por lá e a qualidade de vida. O clima do lugar também pode ser levado em conta. 

Todas essas informações vão te ajudar a perceber com quais faculdades você mais se identifica ou quais se aproximam mais do seu perfil.

Alguns sites interessantes para pesquisar são: US News, Niche e College Board (EUA), Times Higher Education (global), Study in Holland (Holanda) e The Guardian (Reino Unido).

Busque orientação de profissionais

Um dos pontos mais importantes do programa de candidatura da Daqui pra Fora é a seleção de universidades. Nela utilizamos toda a nossa experiência e uma base de dados de mais de 30.000 applications enviadas.

Assim, criamos a melhor lista possível, mesclando ambição e equilíbrio. O objetivo é garantir sempre as melhores oportunidades nas melhores universidades e com o melhor custo-benefício.

Para conhecer mais sobre o programa agende uma consulta gratuita com um dos nossos especialistas.

Como melhorar a produtividade de seus estudos em 5 passos

A fase final do Ensino Médio é um período cheio de atividades e desafios. Isso vale para quem vai fazer vestibular, para quem está se preparando para estudar no exterior e mesmo para quem ainda está em dúvida se fica por aqui ou se vai fazer faculdade fora.

Tanto o vestibular quanto o processo seletivo no exterior, que é holístico e leva em conta vários aspectos da vida do estudante, dentro e fora da escola, exigem muito do candidato.

Apesar do cansaço e da ansiedade que envolvem este período, é fundamental se manter focado e estudar. O sucesso nessa jornada depende muito disso. O melhor caminho, então, é pensar em como aumentar a produtividade, ou seja, como fazer o tempo de estudo render mais e, com isso, melhorar seu desempenho.

5 dicas para seu tempo de estudo render mais

Se a ordem é aumentar a produtividade nos estudos, tudo deve girar em torno de organização e planejamento. Seja em relação ao tempo ou às próprias atividades, quanto mais organizado você for, melhor será o aproveitamento do seu tempo e dos seus recursos.

Por isso, preparamos algumas dicas que podem ajudar você a otimizar o seu tempo e, assim, melhorar seu desempenho nos estudos.

Elabore um cronograma de estudos

Levando em conta os prazos que você tem para estudar para provas e exames, identifique suas prioridades e estabeleça metas. A partir daí, é fundamental montar um cronograma com as tarefas a serem desenvolvidas para atingi-las.

Procure mensurar um tempo para atingir cada uma das metas, matéria por matéria. Assim, você não deixa conteúdo acumular.

Lembre-se de pensar em todas as suas atividades, inclusive as extracurriculares, na hora de estabelecer os horários. Com o tempo, você vai avaliando se está dando certo e pode ir fazendo ajustes.

Se for feito um planejamento com antecedência, é perfeitamente possível dar conta das demandas do vestibular e dos processos seletivos no exterior.

Desligue-se de tudo que puder ser distração

Não adianta nada ter um plano de ação baseado em um belo cronograma se na hora de executar você não estiver com a cabeça exclusivamente voltada para as tarefas que tem que cumprir.

Por isso, quando for estudar, elimine da frente tudo que puder tirar o seu foco. O ideal é manter os aparelhos eletrônicos longe, para não cair na tentação das redes sociais. Mas o computador é muitas vezes indispensável, então o negócio é ter mesmo disciplina.

Procure um lugar e um horário onde haja o mínimo de possibilidades de ser interrompido por outras pessoas.

Vale a pena, inclusive, quando o momento exigir muita imersão, mudar o status do WhatsApp alertando os seus contatos para não incomodar e agradecendo a compreensão deles, claro.

Perceba quando você produz mais e use isso a seu favor

As pessoas geralmente têm um período do dia onde se sentem mais ativas e produzem mais e melhor. Alguns preferem trabalhar de manhã, outros no fim da tarde ou à noite, enfim…

Procure se conhecer e usar o seu “horário de pico” para estudar as matérias que exigem mais atenção e concentração.

Inclua uma boa alimentação e atividade física no seu dia a dia

Não é só para ter bom desempenho nos esportes que o nosso corpo precisa estar em forma. Para raciocinar, criar, produzir intelectualmente no melhor nível, nosso organismo tem que estar saudável, alerta e pronto para responder aos desafios.

Por isso, é indispensável nesse período uma boa alimentação, bem balanceada, com nutrientes saudáveis, e fazer atividade física regularmente.

A atividade física, além de trazer mais disposição e saúde, ainda ajuda a quebrar um pouco a rotina mais rígida dos estudos. Escolha a que te dá mais prazer e inclua no seu calendário semanal.

Identifique e estabeleça uma técnica de produtividade

Para que dentro do cronograma estabelecido o tempo dedicado aos estudos seja o mais produtivo possível, vale a pena pensar em estabelecer uma técnica de produtividade, para ajudar a manter o foco.

Existem várias técnicas disponíveis. Cada um deve escolher a que mais se adapta ao seu perfil como aluno. Uma das mais conhecidas e aplicadas entre estudantes é a Pomodoro.

Ela propõe o uso de intervalos de tempo curtos, com pequenas pausas, em vez de longas horas de trabalho ininterrupto.

O criador dessa técnica se baseou na teoria de que fluxos de trabalho divididos em blocos podem melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco.

A ideia é trabalhar por um período de 25 minutos e fazer um intervalo de 5 minutos. Quando isso for feito 4 vezes, acontece uma pausa mais longa, de 15 a 30 minutos, e mais uma série igual recomeça.

Uma das razões de essa técnica funcionar bem é porque o cronômetro cria um senso de urgência e isso inspira o aluno a realizar o máximo em um determinado período de tempo. E depois ele tem um tempo para relaxar e recomeçar o trabalho.

Agora que você já entendeu como é importante planejar e se organizar para aumentar a produtividade nos estudos, venha saber mais sobre como a Daqui pra Fora pode te orientar na preparação da melhor candidatura possível para as faculdades no exterior, aumentando muito suas chances de sucesso e te orientando onde focar as energias.

Caio Oliveira conta sobre suas atividades fora do campus

Quem pensa em estudar no exterior sabe que vai enfrentar grandes desafios, especialmente pela excelência acadêmica que vai encontrar por lá. E não está errado. Mas as novidades estão por toda parte e contribuem para o desenvolvimento pessoal e, um pouco mais à frente, profissional do aluno.

Por mais que os estudos exijam muito, há vida além da sala de aula e dos muros da universidade no exterior. E as experiências são extremamente ricas.

Experiências Fora da Sala de Aula

Caio Oliveira está no último semestre na Cornell University, onde faz double major em Economia e Matemática. A universidade é fortíssima e ele é um aluno extremamente dedicado aos estudos.

Nessa entrevista ele nos conta como é a vida fora da sala de aula e como ela contribuiu para o seu crescimento pessoal e profissional  desde que chegou aos Estados Unidos.

Daqui pra Fora – Você chegou na universidade sem conhecer ninguém. Como foi a integração?

Caio– Desde o começo, as faculdades lá fazem um esforço para que no freshman year (primeiro ano) todo mundo se conheça, desenvolvem várias atividades de integração. Eles sabem que vem pessoas de vários países, sabem como pode ser desafiador esse processo.

Então, os alunos têm sim o apoio da universidade no começo. O importante é manter a mentalidade de querer fazer amigos e saber que todos lá querem também.

Afinal, estão todos no mesmo barco. Eu, pessoalmente, fiz amigos no meu dormitório, em diferentes aulas, no refeitório… foi um processo natural.

DpF– O que você acha que mais aprende e ensina para esses amigos? Afinal, são todos bem diferentes…

Caio– Meus amigos são até de áreas diferentes da minha. Então a gente troca bastante figurinha em termos de aprendizado mesmo, parte acadêmica. Mas pessoas de outros lugares do mundo, que pensam diferentes, têm famílias diferentes, religiões diferentes.

Então, você consegue conversar sobre tudo e sempre tem uma outra perspectiva. Eu tenho amigos que são muito ativos intelectualmente, leem livros, escutam podcasts, vão a museus… Não é muito o meu perfil, sou mais focado no acadêmico mesmo. Mas foi muito bom ter essa influência, me fez fazer coisas que eu não fazia.

Sobre o que eu ensinei para eles acho que está relacionado com o trabalho duro. Eles sempre viram desde o começo que eu ralava muito, gostava de ir até o meu limite para expandir esses limites. Acho que isso influenciou eles positivamente.

DpF – O que vocês costumam fazer quando saem do campus?

Caio– Cornell é bem ao norte do Estado de Nova York, um lugar frio. A gente fica na cidade, Ithaca, que é dividida em college town, onde os estudantes mais velhos moram e tem restaurantes, bares, etc., e o centro da cidade, onde moram os locais.

A vida universitária acontece em college town, os restaurantes, bares e cafés ficam cheios de estudantes. É onde você conversa, conhece gente e pode até estudar também.

A gente também viaja, geralmente para Nova York ou Boston, que são cidades que ficam a algumas horas de carro. Fora isso, o pessoal assiste bastante os jogos do time de ice hóquei da faculdade, que é o mais popular no campus, mas eu não costumo ir.

DpF – Que tipo de atividade você passou a fazer aí, que nunca fazia quando vivia em São Paulo?

Caio– Primeiro, cozinhar e lavar roupa. São coisas que tive que aprender a fazer. Depois, conheci lugares novos, vários, que eu certamente não teria ido se não estivesse estudando lá.

Essa parte de gestão de moradia é importante. Uma outra coisa importante que fiz na faculdade é ir a eventos corporativos. As empresas vão o tempo todo no campus. São muitas. Tem feira de carreira, sempre tem muitas oportunidades, e eu sempre me inscrevi em todas.

DpF – Sobre as viagens que você mencionou anteriormente, como elas acontecem e para onde você foi?

Caio– Fui para vários lugares nos Estados Unidos. Eu conheci Kansas, diferentes cidades de Nova York, conheci Boston, New Hampshire… Estive em várias faculdades ao redor também.

A gente viaja nos breaks, Fall Break, Spring Break. Sempre com os amigos da faculdade. Todas as comemorações, como Thanksgiving, por exemplo, sempre passei na casa dos meus amigos americanos, que sempre foram muito legais em me convidar. A experiência de conviver com a família americana também foi bem importante.

DpF – Como você acha que todas essas experiências contribuíram para o seu amadurecimento?

Caio– Me ajudaram bastante a abrir minha cabeça, a entender que isso existe, é parte do mundo, é o que acontece no país mais influente do mundo.

Em termos de aprendizado profissional, foi importante para eu entender como as pessoas se comportam lá, porque é muito diferente do jeito que as coisas são no Brasil.

No Brasil há uma informalidade, as pessoas são mais próximas desde o início, enquanto nos Estados Unidos a etiqueta profissional é bem mais enfatizada desde cedo.

O networking é bem forte lá também e isso deve contribuir muito na minha carreira. E tem ainda a questão da autonomia, de ter aprendido a me virar sozinho. É um amadurecimento natural. Na verdade, tudo contribuiu bastante e vale muito a pena.

Veja mais informações sobre a experiência de Caio Oliveira na Cornell University nesse depoimento:

Que tal entender um pouco mais sobre como um estudante pode entrar em uma universidade no exterior e ter essas e outras experiências únicas de vida? Veja como a Daqui pra Fora pode pode ajudar a chegar lá.

5 dicas para escolher onde fazer faculdade no exterior

Cada vez mais estudantes brasileiros buscam fazer faculdade no exterior, principalmente no Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá. E não é à toa. Entre as 100 melhores universidades do mundo, segundo o conceituado ranking da Times Higher Education, mais da metade delas (56) estão concentradas nestes países.

Entre as 100 melhores, 40 estão nos Estados Unidos, 11 no Reino Unido e 5 no Canadá. A universidade brasileira mais bem colocada no ranking está entre o 251o e o 300o lugar.

Mas não é apenas a excelência acadêmica que os estudantes buscam. Quem vai estudar no exterior desenvolve autonomia, convive diariamente com outras culturas, conhece novos lugares, cria um networking bastante potente, enfim, dá um passo enorme no seu desenvolvimento pessoal e profissional.

5 dicas para escolher onde fazer faculdade no exterior

Depois que a decisão foi tomada, o primeiro passo é escolher para onde ir. E ele é muito importante, afinal serão pelo menos 4 anos nesse novo país e é fundamental que você se sinta bem lá. Por isso, resolvemos trazer 5 dicas que vão te ajudar a chegar com mais segurança à sua escolha final.

Preste atenção na localização e no clima

Você gosta mais de frio ou de calor? Se dá bem com chuva, neve, sol? Prefere praia, montanha ou cidade? Pense em como você se sente em cada um desses lugares e climas. E lembre-se, você vai morar lá, não apenas passear, então essas condições serão enfrentadas diariamente.

Pense no tamanho da cidade

Há universidades em todo tipo de lugar. Em cidades pequenas, calmas; em cidades enormes e super movimentadas; em cidades onde só há praticamente a universidade (cidades estudantis).

Há universidades em lugares menores, porém próximos de regiões super agitadas, com outras universidades por perto… Enfim, é importante você pensar em onde se sentiria mais confortável.

Observe a diversidade e a multiculturalidade

Estudar fora já é uma grande mudança, sem dúvida. Você vai se deparar constantemente com pessoas e costumes novos. Mas há lugares com pessoas e costumes mais parecidos com os seu e outros nem tanto.

Procure saber sobre as pessoas e os costumes dos lugares para onde pretende ir e ver onde você vai se encaixar melhor.

Conheça o estilo acadêmico das universidades

As universidades no exterior têm excelência acadêmica indiscutível. Mas podem ser bastante diferentes entre si. Em termos de tamanho, há desde instituições com mais de 40 mil alunos até outras com 2 ou 3 mil.

Algumas priorizam a pesquisa acadêmica mais que outras. Há classes maiores e menores, mais flexibilidade no currículo e menos, mais e menos atividades extracurriculares…Pesquise bem as características e o estilo acadêmico das instituições antes de escolher para onde aplicar.

Saiba como é a vida fora das aulas

Você vai estudar bastante na universidade. Afinal, é para isso que está indo. Mas lembre-se de que a vida por lá vai além dos livros, computadores, bibliotecas e salas de aula. Alguns dos seus melhores amigos, algumas das melhores experiências da sua vida virão de lá.

As oportunidades que a universidade e o entorno dela oferecem vão ajudar a determinar como serão essas experiências tão marcantes. Claro que esse item não precisa ser a prioridade número 1 na hora de escolher para onde ir, mas sempre é bom prestar atenção nele também. Pode ajudar a fazer você ainda mais feliz na sua jornada.

Lugares muito procurados por estudantes do mundo todo

Boston (EUA)

No nordeste dos Estados Unidos, Boston concentra um enorme número de colleges e universidades, de todos os tamanhos e estilos. Entre elas estão algumas das principais instituições do país e do mundo, como o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e Harvard.

O clima lá é frio a maior parte do ano, mas isso não impede que os milhares de estudantes se esbarrem curtindo a cidade, que é linda, tranquila, super segura, com prédios luxuosos, vida cultural e esportiva intensa, além de muitos pubs.

San Francisco (EUA)

Uma das mais bonitas cidades do Estados Unidos, San Francisco, na parte central da costa da Califórnia, tem um clima mais parecido com o nosso, excelente transporte público e muitas opções de passeios.

A cidade tem 780 mil habitantes, porém a baía de San Francisco conta com uma população de cerca de 7 milhões e abriga nada menos que o Vale do Silício e suas grandes empresas de tecnologia.

Há cerca de 20 universidades na região. Na cidade, a principal é a University of California San Francisco, e na Baía, o maior destaque é a University of California Berkeley.

Oxford (Inglaterra)

Oxford é uma das cidades mais charmosas da Inglaterra e atrai milhares de pessoas o ano inteiro em busca de cultura e aprendizado. Fica no centro da Inglaterra, onde o clima é frio e chuvoso a maior parte do ano.

A cidade abriga a mais antiga universidade do país, a Oxford University, que hoje encabeça o ranking das melhores universidades do mundo da Times Higher Education e recebe milhares de estudantes de inúmeros países.

Apesar do movimento intenso, a cidade de Oxford conserva um ar interiorano, de vilarejo de contos de fadas. Inclusive, várias cenas de Harry Potter foram gravadas lá.

Toronto (Canadá)

Toronto é uma cidade belíssima, nas margens do lago Ontário. Respira diversidade e é considerada uma das mais multiculturais do mundo. O frio é forte especialmente entre novembro e janeiro.

Nas demais estações o clima não é quente, mas é agradável. Porém, mesmo no inverno a cidade acolhe muito bem a todos. A cidade abriga a University of Toronto, a mais bem conceituada universidade do país e uma das melhores do mundo.

Esse artigo te ajudou a montar sua lista de possíveis localizações para estudar no exterior? Continue acompanhando nossas dicas através de nossa newsletter.

Como aproveitar seu intercâmbio para faculdade no exterior

Você sabia que uma viagem de intercâmbio para aprender ou melhorar o inglês pode valer muito mais que isso? Para quem pensa em fazer faculdade no exterior essa experiência pode contribuir para facilitar sua adaptação na fase universitária.

Além ter de provas padronizadas, o processo seletivo para universidades no exterior leva em conta a trajetória acadêmica do candidato e dá bastante importância também às suas preferências e experiências fora da sala de aula e da própria escola.

Por isso, vale a pena pensar em tudo na hora de planejar o intercâmbio.

Como o intercâmbio pode ajudar na candidatura para faculdades no exterior

Primeiro, quando estiver pensando no país onde vai fazer o intercâmbio, procure optar por um lugar onde você teria interesse em fazer faculdade. Assim, você já conhece o lugar, suas características, as pessoas, o clima e vai perceber como se sente por lá.

Planeje também a viagem com antecedência, de forma que ela aconteça em um período que não atrapalhe seus estudos por aqui e nem atrase a sua formação.

Este período em outro país enriquece sua candidatura em vários aspectos. A própria experiência longe da família e em outra cultura conta pontos. A viagem do intercâmbio já é um bom test drive para quem quer fazer faculdade fora.

Ela mostra concretamente como é estar longe de casa, em outro país, inserido numa cultura diferente. Quanto mais o aluno aproveitar essa vivência, melhor.

Por isso, quando estiver lá tente se virar sozinho, busque as soluções para os probleminhas diários que possam aparecer e procure conviver e conhecer intensamente as pessoas ao seu redor.

A comida é diferente da de casa, a roupa limpa é por sua conta, o transporte também, até os relacionamentos são diferentes, tudo da forma como será na faculdade. Você vai viver uma autonomia mais que necessária para quem está longe de casa.

Vantagens do intercâmbio além do inglês

O aprimoramento do inglês certamente tem um valor enorme também. Quanto mais você desenvolver o inglês, melhor será o seu desempenho nas redações e nas provas que virão no processo de application. A imersão na língua é a melhor forma de aprender. Por isso, aproveite ao máximo!

Para fortalecer ainda mais a candidatura, uma dica importante é participar das atividades extracurriculares que essa oportunidade oferece.

Busque aquelas que mais têm a ver com você. Primeiro, claro, porque serão mais prazerosas. Mas também porque quando for descrever essas atividades no seu application, elas serão uma ferramenta fundamental para mostrar para a universidade quem você é.

E é importante que eles te conheçam bem, para saber se você realmente combina com aquela instituição e ela com você.

Outra dica que não pode faltar é aproveitar a viagem para visitar os campi das universidades locais ou próximas. Além de ser um passeio muito interessante, você vai conhecer as universidades, ver o que elas oferecem, sentir o ambiente e pode se imaginar estudando lá.

Ainda vai poder comparar as instalações, as localizações e ver o que mais te agrada. Mesmo que nenhuma delas venha a ser a sua opção final, a visita serve para você criar parâmetros que vão ajudar bastante na hora da escolha.

E lembre que o intercâmbio vai fortalecer sua candidatura. Quanto mais você souber aproveitar, mais ele vai te ajudar na hora de aplicar. Mesmo não sendo um item requisitado pelas universidades para alunos estrangeiros, uma coisa é certa: quem faz intercâmbio pode aproveitar para pensar mais à frente, numa universidade no exterior.

Veja como foi a experiência de Henrique no intercâmbio

O Henrique Sobreira Furtado, de Ribeirão Preto (SP), fez dois meses de intercâmbio em Tarrytown, bem próximo de Nova York, entre setembro e novembro de 2018.

A ideia era ganhar experiência fora de casa e ele aproveitou a oportunidade para fazer aulas de inglês. Hoje ele cursa o segundo semestre de Criminology and Criminal Justice na University of South Carolina.

Nessa entrevista, o Henrique conta sobre essa experiência e como ela o ajudou no projeto de fazer faculdade no exterior.

Daqui pra Fora – O que levou você a fazer intercâmbio?

Henrique– Eu queria ganhar experiência, viver fora de casa, conhecer o que a vida pode mostrar, inclusive outras opções de profissão. Eu sempre pensava em fazer medicina, por meu pai ser médico, mas queria ver outras coisas.

DpF – Por que escolheu Nova York?

Henrique– Eu sabia que seria uma mudança radical para mim, então eu queria um lugar onde eu tivesse todos os recursos disponíveis, em caso de eu precisar de alguma coisa. Pensei num lugar com boa mobilidade e fácil acesso a tudo, onde não fosse tão difícil me virar sozinho.

DpF – Quando foi para o intercâmbio, você já tinha planos de fazer faculdade nos Estados Unidos?

Henrique– Sim. Desde criança eu tinha o sonho de morar fora do Brasil, mais especificamente nos Estados Unidos. Eu já tinha, inclusive, começado a conversar com a Daqui pra Fora. Um amigo já tinha ido para Michigan com a Daqui pra Fora e gostou muito. Decidi fazer o mesmo.

DpF – Como este intercâmbio te ajudou na application?

Henrique– A viagem me ajudou bastante. Eu já tinha um bom inglês, mas nunca havia escrito grandes textos. Isso foi o que eu mais treinei quando estava no intercâmbio. Isso me ajudou demais, porque na fase de applications para as universidades, a gente tinha que fazer pelo menos três textos contando sobre nossa vida, dando exemplos de superação etc. Aprender a articular um texto foi um ganho enorme para mim.

Além disso, a viagem foi muito importante no sentido de me fazer tomar um rumo, decidir o que eu queria. Antes, logo que acabei o Ensino Médio, eu não sabia o que eu queria, não tinha planos, deixava as coisas rolarem.

Lá eu decidi o que eu queria e isso foi fundamental na minha application. Ainda joguei futebol americano (que sempre gostei) e aprendi um pouco de italiano, porque tive bastante contato com italianos por lá.

DpF – Você acha que o intercâmbio funcionou também como um test drive para você, que está hoje na universidade?

Henrique– Sim, me ajudou muito. Meu intercâmbio foi num lugar grande, um campus que havia sido uma universidade. Então, tínhamos toda a estrutura de uma universidade.

Eu fiquei hospedado nos dorms, comia no refeitório do campus, a gente tinha nossas aulas, montava nosso schedule. Foi uma experiência muito parecida com o que é uma faculdade americana mesmo.

Eu dividia o quarto com duas pessoas, lavava minha roupa… tudo bem diferente da casa dos meus pais. Isso fez diminuir o impacto quando cheguei aqui.

DpF – Além do local onde você ficou, você conheceu algum outro campus durante o intercâmbio? Isso te ajudou nas suas futuras escolhas?

Henrique– Sim. Onde fiquei já foi uma universidade, então já pude ver a estrutura de um típico campus. Conheci o campus da NYU, em Manhattan. Quando entrei na NYU sabia que era uma universidade muito bem ranqueada, vi que era um lugar lindo, com uma estrutura enorme.

Mas não me imaginei vivendo numa cidade agitada como Nova York durante quatro anos. Pra mim, São Paulo já é muita loucura. Então, eu percebi que queria uma universidade grande, com ao menos 30 mil pessoas, onde eu conseguiria conhecer gente nova todos os dias, fazer uma networking bacana.

Mas não queria uma cidade muito grande, queria uma cidade que respirasse universidade. Foi um dos motivos por que eu escolhi a Carolina do Sul.

DpF – Na prática, como o intercâmbio te ajudou na adaptação na University of South Carolina?

Henrique– Principalmente por estarmos em contato com gente totalmente diferente da gente. São pessoas que nunca vimos na vida, com hábitos e culturas totalmente diferentes.

A experiência do intercâmbio me ajudou muito a ser tolerante a isso. Eu já havia vivido algo muito parecido. Aqui na minha universidade, que é muito forte em International Business (não é o meu curso), tem muita gente da China, da Rússia… é tudo muito diferente.

Ficar no Brasil e viajar de turista não permite que a gente entre em contato com eles a ponto de vivenciar e entender como eles agem, como são seus costumes, sua rotina. No intercâmbio, por exemplo, eu dividia o quarto com um coreano e um argentino. Foi uma experiência muito boa nesse sentido.

DpF – E qual foi o maior ensinamento do intercâmbio que tem te ajudado hoje na faculdade?

Henrique– Eu era uma pessoa que sempre deixava tudo para última hora. Não só no estudo, tudo. Tive que aprender a me organizar antes para que as coisas aconteçam. Até porque aqui não existe chegar atrasado, nem 5 minutos. Todos são muito pontuais. Nas aulas e fora delas.

A lição maior e que mais me ajuda hoje é: nada vai acontecer se a gente não fizer com que elas aconteçam. Não tem quem faça por você.

Se você está pensando em fazer um intercâmbio, aproveite as dicas do Henrique e aproveite a experiência já pensando em seu futuro universitário.

E se precisar de uma assistência especializada para realizar esse sonho, o time de especialistas da Daqui pra Fora pode ajudar. Basta preencher o formulário abaixo para começarmos uma conversa.

Como os Summer Programs podem fortalecer a candidaura

Quem tem em mente fazer faculdade no exterior deve pensar em usar as férias como aliada na caminhada rumo à vaga tão desejada na universidade escolhida. Fazer desses dias um período produtivo vai certamente incrementar de forma significativa a candidatura e pode fazer diferença no final da jornada.

Afinal, nas universidades do exterior não é apenas a nota de uma prova que define quem é aceito ou não numa faculdade. O processo seletivo é holístico, leva em conta vários aspectos da vida do candidato, dentro e fora da sala de aula.

Atividades extracurriculares e a redação são itens muito valorizados na candidatura, especialmente nos Estados Unidos.

Como aproveitar as férias para fortalecer a candidatura

Como a agenda durante o ano costuma ser muito apertada, as férias são uma ótima oportunidade para enriquecer o currículo com essas atividades, que são muito bacanas.

Existem muitas opções bem interessantes, mas vale a pena procurar por aquelas que mais combinam com você. Além de ser mais prazeroso, isso é importante porque junto com outros itens que compõem a candidatura, as atividades extracurriculares ajudam a mostrar para a instituição onde você está aplicando quem você é.

Podem ser atividades ligadas a teatro, esportes, cinema, música, arquitetura, administração, negócios, engenharia, empreendedorismo, biotecnologia, política, enfim, há opções em inúmeras áreas.

Inclusive voluntariado, que envolve trabalho em equipe ou outras atividades que também possam demonstrar liderança.

Você pode fazer algumas dessas atividades por aqui, mas uma viagem rápida ao exterior, nesse caso, vai enriquecer ainda mais a vivência e o seu próprio currículo.

Como funciona o Summer Program

Além da imersão em outro idioma, essa experiência no exterior traz diferenciais que só são adquiridos nesse tipo de viagem, o Summer Program.

São cursos rápidos, de 1 a 8 semanas, geralmente realizados nas próprias universidades dos Estados Unidos, Canadá e Europa entre junho e agosto, destinados especificamente a alunos do High School.

Os Summer Programs proporcionam conhecimento específico na área escolhida e também o desenvolvimento de várias soft skills (habilidades socioemocionais), que são muito importantes não só para o aluno como pessoa, mas também reforçam seu perfil como candidato a uma universidade no exterior.

Trabalho em equipe, resolução de conflitos, autonomia, comunicação e afinidade com diferentes culturas são algumas das soft skills sempre presentes nesses programas.

Além disso, a experiência já é uma espécie de test drive para quem quer estudar fora. Este período de vivência em uma universidade e ainda em contato direto com uma área do conhecimento específica da sua escolha é uma boa amostra do que você vai encontrar lá na frente.

O contato com profissionais e alunos do mais alto nível e de diferentes backgrounds também é um item muito importante nos Summer Programs, o que acrescenta demais à vida pessoal e acadêmica do aluno.

Nestes cursos você vai encontrar professores e palestrantes em nível de excelência e alunos do mundo todo, com as mais variadas culturas, cheios de vontade de aprender e interagir.

Veja algumas opções de Summer Programs

Universidades dos mais diferentes portes sediam Summer Programs direcionados a alunos de High School.

Columbia University

Nos Estados Unidos, a Columbia University, uma das mais importantes do país e do mundo, oferece um programa de 3 semanas com cursos de engenharia, ciências da computação, matemática entre outros.

Nesse período, além das aulas, ainda há atividades fora da universidade, explorando a cidade de Nova York. Os alunos recebem cartas de avaliação dos instrutores no final do curso e um certificado de conclusão.

The Wharton School

A The Wharton School at University of Pensilvannia (UPenn) também disponibiliza para high schollers diferentes cursos na área de administração e negócios. Desde Liderança no Mundo dos Negócios até cursos mais específicos, destinados, por exemplo a administração de negócios esportivos. Há uma academia em Wharton só para isso, a Sports Business Academy.

Harvard

A Harvard University’s Secondary School Program oferece mais de 200 cursos em diferentes áreas, como:

  • Matemática aplicada;
  • Mídia digital;
  • Psicologia;
  • Cinema;
  • Jornalismo;
  • Economia.

Fora das aulas, durante as 7 semanas de curso, os alunos podem participar de workshops, frequentar as bibliotecas, ir a eventos sociais no campus  e até visitar outras universidades próximas.

Cambridge

No Reino Unido, Cambridge recebe anualmente estudantes de High School de mais de 80 países para diferentes cursos e atividades, no Queen’s College campus. Entre todos os alunos, não mais que 10% podem vir do mesmo país.

O estudante escolhe uma matéria acadêmica, que pode ser Inglês, Debate ou Negócios e Empreendedorismo, por exemplo, e uma eletiva (pode ser teatro, fotografia ou outra), que serão cursadas durante 3 semanas.

McGill University

A McGill University, uma das mais prestigiadas instituições do Canadá, também tem sua Summer Academy, que disponibiliza cursos no verão para alunos de High School, com aulas e atividades dentro e fora do campus, em Montreal. Os temas dos cursos vão desde Crise Humanitária e Cooperação Internacional até neurociência, por exemplo.

Seja qual for o curso ou a instituição escolhida para o Summer Program, em todos eles o aluno vai conviver com professores, profissionais e colegas do mais alto nível e de diferentes culturas e backgrounds.

Vai passar semanas dentro de uma grande universidade, conhecendo e vivenciando suas instalações, estudando e fazendo atividades interessantes fora da sala de aula.

Benefícios também para as redações (personal statement)

O enriquecimento tanto no aspecto pessoal quanto acadêmico é certo e a experiência no Summer Program vai contribuir não só para fortalecer a candidatura no que diz respeito às atividades extracurriculares, mas também à redação (personal statement), item tão importante principalmente no processo seletivo das universidades americanas.

Na redação, o aluno escreve sobre histórias pessoais, fatos ou eventos que fizeram diferença na sua vida. Por meio dela, a universidade conhece um pouco mais sobre o candidato.

O aluno que participou de um Summer Program com certeza vai ter mais material para escrever e poder fazer uma redação mais rica e com bastante credibilidade.

Quer ter mais informações sobre Summer Programs e outros assuntos ligados a faculdade no exterior? Inscreva-se para receber nossa newsletter.

Veja 5 dicas de como fazer amigos nos Estados Unidos

Quando você pensa em estudar em universidades americanas, certamente imagina o impacto que a experiência e o diploma em uma instituição americana vão causar em seu currículo. De fato, a educação no país que conta com algumas das melhores faculdades do mundo é um diferencial, mas como fazer amigos nos Estados Unidos?

A distância das pessoas queridas e familiares pode causar receio sobre a vida social durante o intercâmbio, mas é possível superá-la. As diferenças culturais que você encontrará são fatores positivos, que vão enriquecer a experiência. No fim das contas, é bem possível que você volte de lá com mais amigos.

Neste texto, vamos falar mais sobre a vida social de estudantes estrangeiros nos EUA e passar 5 dicas valiosas para você saber como fazer amigos nos Estados Unidos.

Continue a leitura e confira!

1. Não se preocupe com a fluência

Um dos maiores entraves encontrados por brasileiros quando se comunicam com estrangeiros é a pronúncia de palavras e o domínio geral da língua. Naturalmente, mesmo para pessoas com nível avançado em inglês, compreender o sotaque nativo pode se mostrar um desafio e tanto.

Da mesma forma, é comum que, ao tentar falar, você não tenha certeza sobre a pronúncia correta de uma palavra ou mesmo não se lembre como estruturar a frase que você quer da maneira certa.

Bem, não se preocupe! Os americanos são acostumados a lidar com pessoas vindas de fora do país, já que se trata de uma região com um enorme volume de imigrantes.

Sendo assim, eles sabem que seria injusto esperar fluência de alguém que não tem o inglês como primeira língua. Portanto, comunique-se sem medo de errar.

Assim, mesmo que você cometa alguns deslizes, os interlocutores vão se esforçar para entender o que você quer expressar. No fim das contas, o que vale mesmo é a sua autoconfiança.

Ao adotar essa dica e perder o medo na hora de se relacionar com americanos, você notará que, com o tempo, sua fluência vai melhorar naturalmente. Essa interação é, inclusive, essencial para garantir o aprimoramento do seu inglês em níveis que nenhum cursinho pode alcançar.

2. Participe de organizações estudantis

Os americanos são grandes entusiastas das organizações estudantis. Elas são excelentes meios de reunir pessoas com interesses ou desempenhos semelhantes em um mesmo espaço.

Suas características variam: existem desde grupos para estudantes que se destacam academicamente até organizações que se reúnem semanalmente para praticar algum esporte.

O fato é que essas organizações são excelentes para alunos estrangeiros, especialmente por dois motivos.

Primeiro, elas possibilitam o networking, ou seja, ao entrar em uma delas, você tem a oportunidade de se relacionar com pessoas que podem ser importantes para o seu desenvolvimento estudantil ou mesmo profissional. Segundo, a relação constante com essas pessoas é primordial para aperfeiçoar o seu nível de inglês.

Então, uma prática recomendada para fazer amigos nos Estados Unidos é buscar por organizações estudantis que sejam de seu interesse. Se você curte praticar basquete, por exemplo, pode ir até o ginásio da faculdade e procurar saber sobre os grupos que se reúnem ali para a prática do esporte. Pode ter certeza que existem opções para todos os níveis.

Se você quer saber mais sobre essas organizações, contate o departamento de Student Life da instituição. Normalmente, eles têm informações sobre as fraternidades e demais grupos que você pode frequentar para criar e estreitar laços com os americanos.

3. Esteja aberto aos convites

Embora o foco deste texto seja como fazer amigos nos Estados Unidos, essa dica pode ser utilizada em toda sua vida social, concorda? Aceitar convites é, muitas vezes, o passo que precede a criação de uma nova relação. Portanto, durante seu intercâmbio, não hesite em responder ao chamado de pessoas interessadas na sua companhia.

É claro que o choque cultural pode ser um pequeno obstáculo aqui. Afinal, é bem provável que os convites que você receberá nos EUA sejam diferentes dos que você está habituado a receber, já que os hobbies americanos são mais variados.

Contudo, quebre essa barreira o quanto antes. Conhecer o que os nativos gostam de fazer é uma oportunidade única para facilitar sua adaptação ao país, além de possibilitar que você encontre novas atividades preferidas.

4. Busque atividades recreativas

É importante que sua vida social não se restrinja às atividades da instituição de ensino que você frequenta, de modo a expandir sua interação cultural.

Portanto, procure conhecer os arredores da sua cidade e encontre atividades extracurriculares que lhe interessem. Vá até o shopping, coma em restaurantes diferentes, faça uma caminhada no parque etc. O importante é não ficar trancado em seu dormitório.

Com o tempo, você vai criar uma espécie de rotina com suas atividades preferidas e conhecer pessoas que compartilham dos mesmos interesses. Com isso, a construção de laços acontecerá de forma natural.

5. Apresente a cultura brasileira

Se você está interessado na cultura americana, lembre-se que seus amigos americanos também se interessam pela sua. A curiosidade é comum a todos os seres humanos e pode ser utilizada como ferramenta para iniciar conversas e criar relações até mesmo duradouras. Portanto, tome a iniciativa de compartilhar as características de seu país com seus colegas.

Além de gerar o interesse na outra parte, essa prática se mostra uma excelente forma de matar um pouco da saudade de casa. Por exemplo, você sabia que poucos americanos conhecem o brigadeiro, doce característico do Brasil? Que tal confeccionar alguns e apresentar a guloseima a essas pessoas?

Além da culinária, outro aspecto cultural que pode servir como ponto de partida para amizades é a arte. Estamos acostumados a conhecer as músicas e filmes criados pela indústria americana, mas o inverso não acontece.

Sendo assim, apresentar obras do cinema e da música brasileira pode criar uma curiosidade nos americanos, o que tornará sua relação com eles excelente.

As vantagens de realizar um intercâmbio são inúmeras mas, para aproveitá-las, é essencial contar com uma boa rede de amigos.

A companhia, além de servir como remédio para aliviar as saudades de casa, ainda é uma forma de praticar seu inglês continuamente, o que torna a experiência mais valiosa.

Gostou das dicas sobre como fazer amigos nos Estados Unidos e quer continuar aprendendo? Confira mais um de nossos posts e saiba como é a vida no campus em um faculdade nos Estados Unidos!

Roommate – por que ter um colega de quarto é muito importante no primeiro ano?

Para muitos brasileiros, a ideia de ter um desconhecido como colega de quarto na faculdadepode soar estranha. Nas universidades dos Estados Unidos, porém, a cultura do roommate é muito forte e são raros os alunos que escolhem ou têm a oportunidade de dormir em um aposento individual.

Em algumas universidades, esse tipo de quarto é exclusivo para pessoas do segundo, terceiro ou quarto anos de faculdade e/ou que cumpram certos requisitos — como um GPA acima de 3.5, praticar um esporte específico ou fazer parte de determinada fraternidade/irmandade.

Assim, todos os calouros têm que passar por essa experiência, mas ela não é ruim; na verdade, é até mesmo importante, e é sobre isso que falamos neste artigo. Continue lendo para conhecer as vantagens de ter um roommate e confira algumas dicas para manter uma relação saudável com seu colega de quarto!

Os benefícios de contar com um colega de quarto

roommate, assim como você, é um aluno da faculdade que está longe de casa e iniciando uma nova experiência. Trata-se da pessoa com quem você conviverá de forma direta, por dividir as rotinas do dia a dia, dificuldades e até mesmo as trapalhadas de quem não tem muita experiência em “se virar” sozinho!

As universidades costumam reunir duas pessoas desconhecidas, possivelmente de países diferentes, mas que tenham comportamentos e hábitos similares. Assim, possibilitam a experiência de ter contato com uma nova cultura, apender um idioma, mas ao lado de uma pessoa com características parecidas, a fim de evitar conflitos.

roommate é um parceiro, por isso, contar com ele no primeiro ano traz diversas vantagens:

Facilita a transição

Os colegas de quarto são indivíduos que estão passando pela mesma situação e compreendem a dificuldade de se adequar a uma nova rotina, viver longe dos pais ou até se adaptar à cultura e sociedade de um país novo.

Assim, roommates podem ser grandes aliados nesse processo de transição, dando apoio ao compreender verdadeiramente as angústias comuns aos calouros nessa fase. Seu colega é alguém com quem você pode conversar, pedir ajuda e esclarecer dúvidas quando tiver dificuldades.

Conecta você a uma pessoa com costumes parecidos

Como dito, as universidades fazem o possível para que os colegas de quarto tenham um “match” perfeito. As instituições pedem que calouros preencham formulários sobre seus hábitos diários — horários de acordar/dormir, hábitos de limpeza, costume de ingerir álcool, entre outros — para conectar pessoas com hábitos parecidos.

Desse modo, o risco de conflitos sobre atividades do dia a dia diminui substancialmente. Ademais, os alunos podem conviver com indivíduos que compartilham certos gostos e aspectos de personalidade similares, favorecendo a relação entre eles.

Ajuda na sociabilização

Ter um roommate pode dar um boost no ciclo social dos estudantes, principalmente no caso de pessoas mais tímidas. O colega de quarto pode incentivar a participar de eventos sociais e atividades extracurriculares diferentes, ajudar a conhecer pessoas, além de garantir que você tenha sempre uma companhia para ir a eventos, shows e festas.

Sendo um calouro, pensar em fazer tudo isso sozinho poderia gerar certo constrangimento — você poderia se sentir um “peixe fora d‘água”. Mas, com o colega de quarto, será mais fácil já chegar a esses locais acompanhado e tendo com quem dividir experiências.

Promove o intercâmbio cultural

Dividir o quarto com um colega é uma ótima oportunidade para conhecer melhor uma pessoa com uma história de vida diferente. O contato com indivíduos de outras culturas é crucial para o crescimento pessoal de um aluno e contribui para o desenvolvimento da empatia.

Também trabalha a curiosidade perante o novo, o conhecimento de mundo e as habilidades novas no decorrer do dia a dia, como a aprendizagem de uma nova língua com um falante nativo. Essa experiência de intercâmbio cultural é tão valorizada pelas universidades que algumas até evitam deixar dois estudantes do mesmo país juntos.

Integra o aluno na comunidade da universidade

Em muitas universidades americanas, os dormitórios são os centros da vida social. Na Universidade de Chicago, por exemplo, os estudantes são divididos em “casas” nos seus dormitórios, as quais fornecem suporte acadêmico e social aos membros.

Dessa forma, viver junto aos membros de uma comunidade torna-se um aspecto de extrema importância para a experiência universitária dos alunos, permitindo que os jovens criem um senso comunitário e de pertencimento a um grupo desde o primeiro ano.

Fornece ajuda em situações de necessidade

roommate tem mais facilidade em notar quando o estudante está precisando de ajuda emocional, pois perceberá facilmente uma mudança de hábitos ou atitude. Dessa forma, viver com alguém garante que a comunidade da universidade — ou, no mínimo, uma pessoa — fique ciente de que um aluno está passando por dificuldades.

Ao estar longe de casa e da família, esses momentos podem acontecer, seja por saudade, alguma dificuldade de adaptação ou com as matérias da faculdade. Então, o colega de quarto possibilita que o jovem receba apoio emocional de outros estudantes para não se sentir sozinho.

Os roommates também podem ajudar uns aos outros em caso de algum deles ficar doente, como comunicando a um staff rapidamente, caso necessário, notando possíveis pioras durante a noite ou até fazendo pequenos “mimos”, como levar comida ao estudante.

Dicas para ser um bom roommate

Dividir o quarto, mesmo que seja com um irmão, pode ser muito difícil e gerar conflitos, que dirá, então, de fazer essa divisão com uma pessoa desconhecida? É por isso que o ideal é que ambos procurem manter boas práticas para tornar essa convivência amigável.

Pensando nisso, listamos algumas dicas para que você saiba como ser um bom roommate e não tenha nenhuma dificuldade para dividir o mesmo espaço com outra pessoa. Veja!

Siga as regras

É interessante que você e seu colega de quarto estabeleçam algumas regras de boa convivênciacom as quais ambos estejam de acordo. Você pode fazer essa proposta para ele a fim de evitar situações desagradáveis e mal entendidos. Mas lembre-se de que, ao estabelecer regras, é precisa segui-las.

Respeite o espaço do outro

O quarto é dividido entre vocês dois, o que significa que cada um tem o seu espaço. É fundamental que você respeite o que é do outro, evite ocupar mais do que deveria, além de não mexer naquilo que não é seu. Sempre peça autorização para usar algo do seu colega e mantenha o que é seu no seu espaço.

Mantenha a organização

A bagunça pode surgir, é verdade, mas o ideal é que você arrume aquilo que bagunçar. O correto é deixar o espaço como estava antes de passar por ali, colocando as coisas em seu devido lugar depois de usar e não deixar tudo para o outro fazer.

Seja cauteloso com a higiene

Além da organização, é fundamental manter uma boa higiene, tanto a pessoal quanto a do próprio espaço. Tudo o que você sujar procure limpar para que nada fique acumulado. Isso é importante para a boa convivência, mas também para que o quarto se mantenha saudável.

Tenha bom senso

Detalhes do dia a dia fazem toda a diferença para manter uma boa relação com o colega de quarto, como usar o fone de ouvido, não fazer barulho até tarde, apagar a luz quando ele for dormir, não tagarelar se ele não quiser conversar, entre outros. O bom senso é fundamentalpara não se tornar inconveniente ou chato.

Se, mesmo assim, a convivência não der certo, os calouros podem trocar de colega de quarto depois de um tempo. A cultura americana de roommate permite que os estudantes, nos anos seguintes, escolham viver com seus melhores amigos durante a faculdade.

Seja um futuro melhor amigo ou apenas um colega de quarto, ter um roommate é uma experiência fundamental para um universitário nos Estados Unidos. Essa convivência e parceria facilita a vida dos estudantes e promove momentos inesquecíveis, além do desenvolvimento de habilidades valiosas para complementar a formação.

Você tem alguma dica de convivência com colegas de quarto? Já viveu essa experiência? Deixe seu comentário e conte para a gente!

Seguro-saúde internacional: entenda a sua importância

Além das malas prontas e da documentação em mãos, você sabia que o seguro-saúde internacional é obrigatório para quem vai estudar fora? Sim!

Além disso, ele facilita a nova vida e traz muitas vantagens para quem o contrata. Por isso, é essencial incluí-lo no planejamento, se você organiza uma estadia longa no exterior.

A maioria das universidades no exterior tem parcerias com seguradoras e já indicam a melhor empresa local para os estudantes fecharem seus planos.

Além disso, elas também contam com excelentes estruturas de enfermarias internas, à qual recomendamos aos alunos recorrerem antes de buscar hospitais ou médicos do plano. A universidade dará todo o apoio necessário ou encaminhará para o especialista adequado.

Conheça, agora, as informações mais importantes e saiba o que conferir na hora de fazer o seu!

Como contratar o seguro-saúde internacional?

Existem muitas empresas especializadas em seguro saúde internacional e os planos funcionam de maneiras diferentes do Brasil. Não são todas as especialidades que os convênios cobrem, por exemplo.

Os valores podem variar, quanto maior a cobertura, mais caro o plano médico. Aqui, vale a pena mensurar o custo-benefício, se o aluno precisa de demandas urgentes ou algo de acordo com a rotina de cada um.

A contratação não é imediata e precisa de um cadastro prévio, com informações pessoais pedidas pela seguradora. Por isso, não deixe para contratar em cima da hora, pois poderá atrasar o processo e você pode fazer direto com a seguradora que preferir.

Você não recebe uma carteirinha em casa após contratar o plano. Para isso, é necessário entrar no site e solicitar o documento comprovando a sua solicitação, juntamente com o número de identificação que você precisará apresentar na hora de utilizar.

Qual seguro-saúde internacional contratar?

O Health Insurance, como é chamado o acordo, pode ser feito por diferentes empresas. A quantidade é enorme, basta que o aluno e sua família escolham, conforme as necessidades.

Algumas das seguradoras que você pode conhecer:

  • Aetna;
  • Humana;
  • AARP;
  • Cigna;
  • Anthem;
  • UnitedHealtcare.

Como comentamos anteriormente, algumas universidades têm parcerias com empresas e, assim, o aluno precisará contratar aquela que for indicada, escolhendo entre as opções mais adequadas.

Também, vale conhecer melhor cada tipo de contrato, bem como os lugares que aceitam o convênio, buscando sempre a praticidade e segurança nos atendimentos.

Quais são os tipos de seguro-saúde internacional?

São dois os tipos mais conhecidos de seguros saúde internacionais: o Health Maintenance Organization (HMO) e o Preferred Provider Organization (PPO), e a principal diferença entre eles se refere à flexibilidade.

Enquanto ao contratar o PPO, você pode ser atendido por médicos ou instituições de qualquer rede, mesmo a que não contratou. No HMO, você está restrito a atendimentos conveniados (exceto em caso de emergência).

Outro ponto, é que o HMO deve custar menos, justamente pelo fato de limitar os atendimentos. Também, a primeira consulta do aluno sempre passará pelo clínico geral, o Primary Care Physician, que vai avaliar o paciente e, se houver necessidade, encaminhar para o especialista. Já no PPO, você pode escolher passar direto para um especialista.

As universidades também são bem equipadas com enfermarias de qualidade, por isso, consulte a da sua, antes de se dirigir ao hospital. Assim, você pode resolver sem precisar usar o seguro.

Como funciona a cobertura?

Nem sempre o seguro saúde internacional privado funciona com método de reembolso, ou seja, quando o turista efetua os devidos pagamentos nas consultas e depois solicita a devolução dos valores. Para isso, é preciso entender alguns termos previstos em contrato, como:

Deductible

Deductible é o valor que mostra quanto o estudante vai pagar, de maneira integral, até que o ressarcimento passe a valer. Ou seja, é possível escolher uma quantia e, até que as despesas não cheguem a esse preço, quem arca com os custos é o aluno, sem a possibilidade de reembolso. Esse custo é cumulativo pelo período válido.

Isso não significa que a seguradora paga totalmente os seus gastos após atingir o teto do Deductible, isso vai depender da modalidade escolhida na hora da compra. As informações detalhadas sobre quais valores para cada especialidade, o aluno recebe junto da apólice. Por isso, esteja atento a esses pontos, até mesmo, depois da contratação.

Coinsurance

Outro ponto importante a conhecer na cobertura do seguro é o Coinsurance, é ele que vai definir as suas divisões com o plano após ultrapassar o Deductible. Nem sempre a divisão é exatamente igual, pode ser apenas uma porcentagem, isso depende do contrato e da seguradora.

Copayment

Caso os valores do seu Deductible sejam ultrapassados, podem haver custos extras com consultas ou emergências, mas isso é previamente definido com a companhia, chamado de Copayment.

Além disso, é possível definir um teto máximo a ser gasto com o amparo, chamado de Out-of-pocket maximum/limit. Caso esse valor passe o estipulado, quem arca com as despesas totais é o seguro. Por isso, programe-se antes mesmo de contratar o seu seguro saúde internacional.

Importante ressaltar que um plano dificilmente cobre todas as especialidades, portanto, fique atento a isso e escolha as mais adequadas. Em especial, sobre a forma de usá-lo, uma vez que, não seguidos corretamente os procedimentos, você não terá o atendimento coberto.

Vantagens em contratar o seguro-saúde internacional

O principal benefício em ter um seguro saúde internacional é a despreocupação em caso de imprevistos, além da redução de custos, uma vez que os atendimentos médicos no exterior são extremamente altos.

Além disso, é muito comum, ao visitar pela primeira vez um país, ter dificuldades com a mudança de clima ou, até mesmo, por conta da alimentação diferenciada, por exemplo, e nunca se sabe quando se precisará de atendimento médico.

O benefício também pode ser usado a qualquer momento durante os estudos no exterior, não apenas em casos de emergência. Ou seja, contratar um seguro-saúde internacional é sinônimo de amparo mesmo longe de casa.

Por quanto tempo contratar o seguro-saúde?

Já que é um procedimento obrigatório, que tem como objetivo auxiliar no que for preciso fora do país, compre por todo o período de estudo. Assim, você vai ter mais segurança sob todas as possibilidades listadas.

Portanto, além de pesquisar sobre a faculdade ou como funciona a seleção de alunos, é importante também se atentar na hora de contratar seu seguro-saúde internacional.

Inclua a contratação do seguro-saúde internacional no seu checklist para estudar no exterior e conte com a assistência da Daqui pra Fora para realizar esse seu sonho. Nosso time de especialistas está à sua disposição.