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Entenda como funciona o Undecided Major

7 de abril de 2022/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Nas universidades americanas o aluno pode aplicar sem ter definido o curso que quer fazer. Ele tem os dois primeiros anos da faculdade para decidir.

O final do Ensino Médio não costuma ser um período muito tranquilo para a maioria dos estudantes. É quando acaba a vida escolar e pela frente está a vida universitária, totalmente nova. O momento envolve stress com notas e, ao mesmo tempo,  muitas importantes tomadas de decisões. 

As perguntas não param e geram um enorme nível de ansiedade. “Onde vou estudar” (no Brasil ou fora), “em quais universidades vou aplicar ou fazer vestibular” e, principalmente, “qual curso vou fazer” são algumas delas. Quase ninguém cresce já decidido sobre o que vai fazer depois da escola ou qual carreira vai querer seguir. Portanto, nenhuma dessas perguntas tem resposta simples e rápida. 

Quem decide fazer faculdade nos Estados Unidos pode eliminar um pouco desse stress, pois não precisa ter pressa para responder a principal pergunta: que curso (major) vou fazer. Na maioria das universidades americanas os candidatos podem aplicar sem definir um curso específico antes de entrar. Neste caso, o aluno aplica com Undecided Major. 

No Canadá, muitas universidades também oferecem esta flexibilidade, porém a oferta não é tão grande como nos Estados Unidos. 

Entenda melhor o Undecided Major

Quando você aplica com “undecided major” ou “undeclared major” significa que você está aplicando para ser aceito como um estudante da universidade e não de um curso específico dela. 

Parece óbvio que para quem ainda não tem certeza de que curso quer fazer, escolher aplicar com undecided major é a melhor opção. Sim, e é. E o mais interessante é que você terá até o final do segundo ano da faculdade para decidir o seu major. Ou seja, durante todo este período poderá explorar diversas disciplinas e diferentes áreas de estudo para, enfim, poder tomar uma decisão mais madura e com muito mais conhecimento. 

Portanto, se você ainda está na dúvida entre administração, psicologia ou engenharia, por exemplo, pode fazer matérias ligadas a cada uma delas nos primeiros anos e só depois fazer sua escolha. Pode, inclusive, fazer disciplinas que não estão relacionadas diretamente às áreas que você cogita estudar e, quem sabe, descobrir outra paixão ou uma nova habilidade. 

Uma vez admitido com undecided major, você vai dispor de vários recursos dentro da universidade para seguir o melhor caminho até fazer sua decisão. As universidades americanas disponibilizam profissionais e têm departamentos específicos para aconselhamento sobre cursos e carreiras. Também organizam vários eventos anualmente relacionados ao tema. Além disso, vale a pena se engajar em clubs e grupos de estudo, sempre buscando explorar suas áreas de interesse.   

O processo de declarar o major entre o primeiro e o segundo ano varia de universidade para universidade. Mas os alunos podem contar com a ajuda do academic advisor, um orientador que vai mostrar os passos que devem ser seguidos nesse processo. Ele também pode auxiliar na montagem da sua grade curricular.  

Quando não aplicar com Undecided Major

Se você sabe realmente o que quer cursar e que carreira quer seguir, você pode escolher já declarar o major na sua application. Neste caso, o ideal é que sua application mostre sua ligação com a área, especialmente nas atividades extracurriculares e nas suas essays. Notas boas na escola em matérias relacionadas ao campo de estudo escolhido também podem ajudar.

Uma outra situação em que pode não valer a pena aplicar com undecided major é se sua área de interesse (ou uma delas) exigir que você seja admitido nela desde o primeiro ano. Em geral isso acontece se o curso tiver matérias obrigatórias desde o início. Caso uma forte opção sua tenha esta configuração, você terá bem mais dificuldade de conseguir seguir no curso mais tarde. 

Outro caso em que se deve pensar melhor em declarar undecided major é  se, nas suas pesquisas, você perceber que no curso de seu interesse há matérias que são muito disputadas ou que não são oferecidas com muita frequência. Nesses casos, decidir antes facilita para garantir vaga automática nessas matérias.

Mudança de major

Nas universidades americanas (e em algumas canadenses também) a mudança de major durante a faculdade é muito comum. Assim como em qualquer lugar do mundo, o aluno pode descobrir no meio do curso que aquilo que havia escolhido não era exatamente o que imaginava. Mesmo tendo feito bastante pesquisa anteriormente. 

Nos Estados Unidos a exposição a uma variedade interminável de disciplinas e áreas de estudo, o convívio com diferentes culturas e com um novo estilo de vida são fatores que podem fazer com que os alunos resolvam mudar de ideia no meio do caminho. E as universidades estão preparadas para isso. O processo, além de comum, é bastante simples. 

Saber que existe essa possibilidade de mudança e que ela não é complicada de ser realizada alivia bastante a pressão e o stress sobre o aluno. 

Escolher por “Undecided Major” pode atrapalhar a application?

Aplicar com undecided major não quer dizer, necessariamente, que o candidato não tenha interesse em nada. Demonstra, na verdade, que ele se interessa por várias coisas e quer poder escolher melhor o que vai estudar.

Para a maioria dos especialistas em college admissions, escolher aplicar com undecided major não é um problema. Ao contrário. Eles afirmam que os profissionais que trabalham diretamente com as admissões sabem que escolher uma carreira é uma decisão difícil, especialmente para jovens no Ensino Médio. As universidades não esperam que um estudante tenha seu campo de estudo completamente definido aos 17 ou 18 anos.

Na verdade, optar por undecided major pode ser até positivo porque pode ser um sinal de honestidade, valor que os avaliadores apreciam bastante. Por isso, é importante que os seus essays (as redações) estejam de acordo com esta opção. Ou seja, nas suas redações não deve constar que você pretendia ser médico desde criança, por exemplo.  

Além disso, a escolha pelo undecided major pode ser vista com bons olhos também por avaliadores que acreditam que um candidato indeciso é uma pessoa aberta a buscar novos conhecimentos antes de se comprometer com uma área de estudo.

De qualquer forma, com major definido ou não, é fundamental construir uma candidatura forte, que potencialize ao máximo suas chances de ser aceito em um leque cada vez maior de universidades.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Entenda-como-funciona-o-Undecided-Major​.png 862 1300 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-04-07 10:00:342022-04-05 17:09:41Entenda como funciona o Undecided Major

Melhores universidades para estudar na Flórida

7 de março de 2022/em Estados Unidos, Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Flórida, o estado americano que mais recebe brasileiros oferece excelentes universidades, ótima qualidade de vida e um clima muito parecido com o nosso.

A Flórida é um dos lugares mais procurados por estudantes internacionais nos Estados Unidos. Atualmente é o sexto Estado do país com mais estrangeiros nas universidades, cerca de 30.000. O clima agradável e ensolarado, parecido com o do Brasil, e as belas praias, chamam atenção de brasileiros e de jovens do mundo todo. Mas há vários outros fatores que transformam a Flórida em um lugar tão atraente para fazer faculdade.   

Além do ambiente multicultural dentro e fora dos campus, as universidades da Flórida têm, em média, a segunda menor tuition (anuidade) dos Estados Unidos. E o custo de vida ainda é relativamente pequeno se comparado com outros centros dos Estados Unidos. Vale prestar atenção também na possibilidade de bolsas de estudos. Muitas instituições da Flórida oferecem este benefício específico para estudantes latino-americanos e do Caribe (LAC). 

Outro fator importante na escolha dos estudantes é o crescimento do mercado de trabalho na Flórida. Muitas empresas abriram recentemente escritórios no Estado. E com o aumento do trabalho remoto, principalmente por causa da pandemia, trabalhadores de outros estados e países estão mudando para lá. O Estado vem se tornando um hot spot para tecnologia, bancos e serviços financeiros. 

O fundo de hedge Elliot Management, por exemplo, está mudando sua sede para Palm Beach. A Civix, empresa de software, e o Sonesta International Hotels abriram escritórios em Orlando. A Subway também transferiu algumas unidades de negócio para a Flórida. 

A região de Palm Bay, Melbourne e Titusville, conhecida como Costa Espacial, é considerada pelo USA Today a 12a melhor em empregabilidade na área de STEM nos Estados Unidos. A Flórida é sede, inclusive, do High Tech Corridor, uma network de 23 países que oferece alta concentração de tech jobs. 

O cenário é, portanto, altamente favorável para fazer estágios e construir uma potente networking internacional. 

Nas universidades, os estudantes encontram excelente qualidade acadêmica, multiculturalidade, instalações e equipamentos de ponta e inúmeras experiências sociais e culturais. Fora dos campus, as cidades oferecem excelente qualidade de vida, com ótimos serviços, excelentes opções de moradias, muita  segurança, cultura e lazer. 

Por dentro das melhores universidades da Flórida

 

University of Florida (UF) – Gainesville

Considerada pelo USNews a número 1 do Estado e 28a melhor universidade do país, a University of Florida tem mais de 50.000 alunos, entre graduação e pós. É a quarta maior do país em número de estudantes. Seu campus recebe a 12a maior comunidade de estudantes estrangeiros dos Estados Unidos, vindos de 130 países.

A universidade é formada por 16 faculdades e oferece 100 cursos de graduação e mais de 200 de pós. Seu sistema de bibliotecas é um dos maiores dos Estados Unidos. UF tem inúmeras excelentes opções de moradia dentro e fora do campus. Além das aulas, os alunos podem participar de vários clubs (são centenas de opções), além de atividades esportivas e culturais no campus durante o ano todo.

Fundada em 1853, a UF é a maior e mais antiga universidade da Flórida. Incorporou em 1906 o Museu de História Natural da Flórida. Em 1956 foi criada a Faculdade de Medicina e Enfermagem e dois anos depois, nasceu o Hospital Escola. Hoje a University of Florida é a única do país com 6 faculdades na área de assistência médica num único campus.

A partir do ano 2000, UF tem sido considerada na vanguarda em pesquisa em várias áreas, geralmente com importantes colaborações internacionais. Engenharia espacial e energia sustentável são alguns campos de destaque nas pesquisas nesse período.

O campus da UF fica em Gainesville, a maior cidade do centro-norte da Flórida. Localizada a duas horas e meia de Orlando e com cerca de 133.000 habitantes, Gainesville é o centro comercial e cultural da região. Tem ótimos restaurantes, várias opções de atividades culturais e artísticas, excelentes parques e ótimos serviços, especialmente nas áreas de saúde e segurança. Uma pesquisa feita pelo site Niche.com colocou Gainesville como a melhor cidade da Flórida e uma das 50 melhores do país para se viver.

 

Florida State University (FSU) – Tallahassee

FSU é a primeira Liberal Arts College da Flórida. Fundada em 1851, Florida State University é reconhecida pela excelência em pesquisa e está entre as 20 melhores universidades públicas dos Estados Unidos. Tem 17 faculdades, com 110 centros de estudo, laboratórios e institutos que oferecem mais de 320 programas de estudo e pesquisa.

Considerada a 55a melhor universidade do país pelo ranking USNews, FSU é focada em excelência tanto em ensino e pesquisa, quanto em empreendedorismo criativo e serviços. Aproximadamente 25% dos alunos da graduação estão envolvidos diretamente em pesquisas, guiados por mentores.

Os cursos de dança, teatro, cinema e teatro estão entre os melhores do mundo. Nos Estados Unidos, se destacam os programas de Física, Química, Estatística, Ciências Políticas, Sociologia, Psicologia, Business e Direito, entre outros.

Ciências Biológicas, Psicologia, Criminologia e Nutrição são os cursos com maior número de alunos. A diversidade é uma das marcas entre os estudantes da FSU. Há estudantes dos 50 estados americanos e de 130 países. Cerca de 33% dos quase 42.000 alunos pertencem a minorias e 55% são mulheres. Mais de 750 organizações estudantis e clubs que atendem os mais variados interesses estão à disposição dos alunos. 

A universidade oferece programas na Cidade do Panamá, em Londres (Inglaterra), Florença (Itália) e Valência (Espanha).

O campus principal da FSU, de 6 km2, fica na cidade de Tallahassee, capital da Flórida, no noroeste do Estado. É uma cidade com 192.000 habitantes, cheia de opções de atividades culturais e de lazer. 

Entre os ex-alunos da FSU estão a atriz Faye Dunaway, o ator Burt Raynolds e Bob Sasser, atual CEO da Dolar Tree.

 

University of Miami – Coral Gables

A University of Miami tem cerca de 11.300 alunos e é a 55a colocada no ranking das melhores universidades americanas do USNews, empatada com a FSU. Possui 12 faculdades, entre elas Artes e Ciências, Engenharia, Comunicação, Música e Arquitetura, que oferecem mais de 180 programas e majors. 

Metade das salas têm menos de 17 alunos e 75%, menos de 27. Isso dá uma característica mais pessoal às aulas, permitindo que os alunos tenham mais contato com os professores. Os freshman (calouros) devem morar no campus e têm 5 excelentes opções de residential houses.

O principal campus fica em Coral Gables, cerca de 8 km ao sul de Miami, onde estão 7 faculdades. O campus oferece todo tipo de instalações esportivas, teatro, jardim botânico, estação de monotrilho, restaurantes, museu, galerias, além de bibliotecas, laboratórios e 290 organizações estudantis e clubs. Cerca de 2.500 estudantes estão envolvidos em 30 fraternidades ou sororidades. Outros dois campus, menores, estão em Virginia Key e Downtown Miami. 

Os atores Sylvester Stallone e Ray Liotta, a cantora Gloria Stefan e o ex-presidente e chefe de operações do McDonald’s, Ralph Alvarez, são alguns ex-alunos da University of Miami. 

 

University of South Florida (USF) – Tampa

Fundada em 1956, a University of South Florida possui 3 campus. Um em St Petersburg, outro em Sarasota e o principal, na cidade de Tampa. Oferece graduação, mestrado e doutorado e possui 14 faculdades. É considerada uma importante instituição de pesquisa. 

A faculdade mais frequentada é a de Artes e Ciências, com mais de 16.000 alunos na graduação. Quase 50.000 estudantes chegam diariamente nos três campus da USF. Os estrangeiros representam 143 países. No ano letivo 2020/21, 10.133 alunos se formaram na graduação da USF, em 90 cursos diferentes.

O orçamento para pesquisa da USF em 2019/20 foi de U $354 milhões, o oitavo maior entre as universidades públicas do país. A universidade foi reconhecida pelo Princeton Guide to Green Colleges como uma instituição fortemente comprometida com a sustentabilidade. Também foi ranqueada pelo mesmo Princeton Guide “Top 50 Best Value College” por oferecer educação de qualidade e prontidão para carreira com um custo acessível. 

Os alunos da USF têm à disposição mais de 400 organizações estudantis. No campus de Tampa há 254 prédios, entre eles o Centro de Recreação e Esportes, vários residenciais, restaurantes, centros de pesquisa e bibliotecas. 

Fora do campus, a cidade oferece a tranquilidade de uma cidade pequena, sem trânsito e com muita segurança. Mas também tem o lado intenso, com comércio e vida noturna agitados. Cidade portuária, Tampa tem no na importação e exportação um dos seus principais focos de atividade. É também um dos principais hubs financeiros da Flórida.  

 

University of Central Florida (UCF) – Orlando

A University of Central Florida é a segunda maior dos Estados Unidos em número de alunos. São 63.000 estudantes que têm à disposição 106 cursos de graduação, 95 de mestrado e 35 de doutorado. UCF é considerada uma instituição de alta atividade de pesquisa.

Há 13 faculdades na UCF. Elas recebem alunos dos 50 estados americanos e de quase 150 países diferentes. Os alunos podem estudar um período fora dos Estados Unidos por meio de parcerias com mais de 90 instituições em 36 países. Os cursos de graduação mais bem ranqueados da UCF são Psicologia, Business e Ciências Biomédicas. A faculdade de Engenharia e Ciência da Computação é a que conta com mais alunos, mais de 11.300. Business vem a seguir, com 8.199.

O campus principal fica localizado a menos de 20 km do centro de Orlando. Há outros 10 pequenos campus na região, em locais como Daytona Beach, South Lake e Ocala. 

No campus Orlando, um enorme centro de recreação e bem-estar abriga piscina, academia, parede de escalada, quadras e pista de atletismo. Ainda há um estádio de futebol com 10.000 lugares. Os alunos têm oportunidade de participar de 40 fraternidades e sororidades, além de mais de 300 clubs e organizações estudantis. Na UCF, 81% dos estudantes recebem algum tipo de auxílio financeiro.

 

Florida International University (FIU) – Miami 

Fundada em 1972, a Florida International University completa este ano 50 anos. Neste período, mais de 200.000 alunos se formaram  na universidade e 115.000 deles vivem e trabalham no sul da Flórida. 

FIU tem hoje 48.664 estudantes, espalhados em dois campus. O principal deles é o Modesto A. Medique Campus (MMC), em West Miami-Dade County. O segundo, Biscayne Bay Campus, fica em North Miami. 

Pertencem à FIU o Museu Judaico da Flórida, o Museu de Arte Patricia & Philip Frost e o Miami Beach Urban Studios, entre outras casas de cultura e arte. No campus, além de bibliotecas e teatros, há instalações para prática de atividades físicas e esportes, indoor e outdoor, de todos os tipos. Os estudantes dispõem de 36 restaurantes, lojas e centros médicos. Além disso, eventos sociais e culturais acontecem durante todo o ano.

Os alunos podem fazer parte de 30 sororidades e fraternidades e de inúmeros clubs e organizações estudantis.

De Humanidades a STEM, FIU oferece 190 cursos em nível de graduação e pós, divididos em 11 faculdades. Grande parte dos alunos são hispânicos.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Melhores-Universidades-Florida​.png 678 1024 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-03-07 17:31:352022-03-21 15:13:53Melhores universidades para estudar na Flórida

Conheça algumas das melhores universidades para estudar design de games

20 de fevereiro de 2022/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Saiba onde estão e como são os melhores cursos de graduação para a inovadora e promissora carreira de design de games.

Uma das áreas que vive um boom na demanda de profissionais no mundo inteiro é a de design de games. O mercado crescente de usuários – hoje são mais de 2,2 bilhões em todo o planeta – requer a formação constante de novos profissionais. Eles são cada vez mais necessários para criar e desenvolver jogos para computadores, tablets, smartphones ou consoles de videogames.

De acordo com a empresa de pesquisas Newzoo, em 2023 a indústria de games deve movimentar mais de US$ 204 bilhões em todo o planeta. Em 2021, mesmo com a pandemia, as vendas ficaram em torno de US$ 175 bilhões. Na verdade, durante a pandemia o tempo gasto em jogos de videogame no mundo aumentou 39%. Ou seja, o mercado não para de crescer. E essa demanda de conteúdo vem gerando interesse pela área e muitas oportunidades de trabalho.

A mudança de status de hobby para um mercado multimilionário fez com que crescesse também a necessidade de preparar adequadamente profissionais para trabalhar no setor. Hoje importantes universidades no mundo inteiro oferecem cursos para quem quer trabalhar no mercado de games.

No curso de bacharel em design de games o aluno aprende, entre outras coisas, engenharia de software, animação 2D e 3D, linguagem de programação e design de computador. Fazer estágio é muito interessante. Com ele, além de adquirir experiência, o aluno amplia o networking com profissionais da área.

Nos Estados Unidos, o maior do mundo em termos de receita em video games, estão alguns dos melhores cursos de graduação na área. É lá que estão também algumas das melhores empresas para estagiar e trabalhar.

O Reino Unido também oferece excelentes faculdades em design de games e tem um mercado muito potente também, assim como o Canadá. A seguir você vai conhecer algumas das melhores opções de universidades nestes três países.

Onde estudar design de games

University of Southern California (USC) – Estados Unidos

Localizada em Los Angeles, próximo ao Vale do Silício, USC é considerada a melhor universidade para se estudar design de games nos Estados Unidos e no mundo. Ela oferece 4 programas que focam em diferentes áreas do game design. Dois deles são programas de graduação e dois de pós.

As aulas são práticas e ministradas por designers, produtores e desenvolvedores especializados, diretamente ligados ao mercado. USC oferece também vários minors excelentes para game design. Entre eles estão Empreendedorismo em Jogos, Áudio de Jogos, Modelagem e gráficos 3D.

Na mais antiga universidade particular da Califórnia, os cerca de 19.600 alunos dispõem de cerca de 850 organizações estudantis, com atividades nas mais diversas áreas. USC é considerada a 63a melhor universidade do mundo pelo ranking Times Higher Education.

New York University (NYU) – Estados Unidos

O curso de game design da NYU é oferecido na Tisch School of the Arts, uma das mais prestigiadas escolas de artes do mundo. O campus, em Manhattan, recebe alunos do mundo inteiro, interessados na excelência acadêmica e no efervescente mercado ao seu redor.

NYU é a 26a melhor universidade do mundo, segundo o ranking THE. E é uma das mais diversas dos Estados Unidos, com cerca de 35% dos seus alunos vindos do exterior.

O Game Center da NYU foca no valor do video game como um fenômeno cultural, assim como acontece com o teatro e o cinema. A escola oferece programa de bacharel e pós graduação na área. Na Tisch o aluno aprende fazendo.

Estudantes e professores estão constantemente criando jogos, escrevendo artigos e organizando eventos. Os alunos aprendem jogando, criando e investigando como funcionam e o que significam.

No final do programa, o aluno desenvolve seu próprio jogo, com ou sem a colaboração de uma equipe. Assim, já sai do curso com pelo menos um importante item no seu portfólio.

Uma das grandes vantagens da NYU é que a universidade conecta facilmente seus alunos com empresas por meio de estágios. A Tisch oferece ainda ótimas opções em matéria eletivas que podem dar mais recursos para os alunos de design de games.

Drexel University – Estados Unidos

Localizada na Filadélfia, Drexel University é uma das 15 maiores universidades dos Estados Unidos. O curso de Science in Game Design and Production é oferecido na Westphal College of Media Arts and Design, uma das 15 escolas da universidade.

O curso trabalha fundamentos de design e tecnologia, com aulas práticas que abrangem toda a produção de um vídeo game. A escola possui uma cooperativa, onde todos os alunos trabalham seis meses diretamente na produção de jogos, garantindo experiência na área antes de se formar.

Na Drexler as turmas são pequenas, as instalações e os equipamentos são de ponta. Os alunos utilizam o Laboratório de Captura e Efeitos de Animação e o Laboratório de Pesquisa Imersiva em realidade virtual, realidade aumentada e mídia imersiva.

O currículo enfatiza o trabalho em equipe baseado em projetos e tem uma estrutura que reproduz a realidade da indústria de design de jogos. O objetivo é preparar o aluno para um trabalho interdisciplinar em indústrias de qualquer tamanho, garantindo bons portfólios antes da formatura.

Manchester Metropolitan University – Reino Unido

Uma das mais bem conceituadas do mundo na área de game design, MMU tem um currículo que foca em jogos para celular, além de design de jogos tradicionais. A abordagem é baseada na prática.

A School of Digital Arts (SODA) da MMU oferece suporte para que o aluno construa um portfólio potente de jogos e itens ligados ao trabalho de criação. O currículo oferece inúmeras oportunidades de trabalhos interdisciplinares em grupo, em um cenário semelhante ao que o aluno encontrará no mercado. Quem está trabalhando com design de som, animação ou produção de mídia, por exemplo, interage com alunos do departamento de matemática e computação.

As instalações também seguem os padrões das indústrias, o que permite o desenvolvimento das habilidades técnicas requeridas no mercado.

O curso dura 4 anos e depois do terceiro o aluno pode passar um ano estagiando na indústria de games. Neste período, o aluno tem ao menos 36 semanas de experiência em uma empresa, aprendendo e desenvolvendo as principais habilidades para o mercado de trabalho.

Sheridan College – Canadá

Localizada na província de Ontário, no Canadá, Sheridan College é reconhecida pela excelência nas áreas de animação e ilustração, filme e design, business, entre outras. A universidade tem aproximadamente 23.000 estudantes e disponibiliza mais de 130 programas em 6 faculdades.

O curso de Design de Games, na Faculty of Animation, Arts and Design, dura 4 anos e oferece aos alunos a oportunidade de diversificarem suas habilidades na área. O objetivo é ir além dos aspectos técnicos e artísticos do design de jogos.

Os alunos aprendem sobre a indústria de games e como gerenciar seus projetos. Estudam as tendências e aprendem a administrar uma equipe durante o desenvolvimento de um trabalho.

O currículo aborda design e mecânica de jogos, arte e animação 2D e 3D, narrativa de jogos, design de níveis, áudio, entre outras habilidades. Os estudantes trabalham em projetos em laboratórios e fazem simulações e estudos de casos para se aproximarem mais da realidade da indústria de games. No final do curso, os alunos trabalham em equipes para construir um jogo a partir do zero.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Conheca-algumas-das-melhores-universidades-para-estudar-design-de-games.png 862 1300 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-02-20 10:00:172022-02-19 15:14:32Conheça algumas das melhores universidades para estudar design de games

Conheça a Universidade de Westminster

29 de janeiro de 2022/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

No vibrante centro de Londres, a Universidade de Westminster oferece ensino inovador e pioneirismo aliados a muita história e tradição.

A Inglaterra é hoje o segundo país mais procurado por estudantes internacionais. O ensino de ponta e a excelente qualidade de vida são, sem dúvida, alguns dos principais fatores que atraem estudantes do mundo inteiro para a terra da rainha. Algumas das mais antigas e renomadas universidades do planeta estão no Reino Unido, que é reconhecido também pela importância nas pesquisas acadêmicas em diversas áreas.  

Cerca de 496.000 estrangeiros fazem faculdade na Inglaterra hoje, o que corresponde a aproximadamente 21% dos universitários do país. Londres, um dos principais centros econômicos e políticos da Europa e do mundo, atrai grande parte destes alunos. Estudar em Londres significa viver nessa cidade que respira cultura dia e noite e é recheada de atrações e eventos o ano inteiro. Tudo isso aliado a serviços de qualidade em saúde, transporte e segurança. 

É no vibrante centro de Londres que fica a Universidade de Westminster. Fundada em 1838 como Royal Polytechnic Institute, o primeiro instituto politécnico do Reino Unido se tornou oficialmente University of Westminster em 1992. Reconhecida pelo pioneirismo, a Universidade de Westminster abriu em 1841 o primeiro estúdio público de fotografia. Sob

Por dentro da Universidade de Westminster

A ênfase na internacionalização é uma das marcas da Universidade de Westminster. Considerada a universidade mais diversa do Reino Unido, Westminster tem mais de 25% dos seus 22.000 estudantes internacionais, vindos de 169 países de todos os continentes. A universidade ainda faz parceria com 190 instituições em 56 países, o que possibilita oportunidades de estudo e trabalho voluntário fora do país.

Os alunos se dividem em 4 campus, três deles no centro de Londres (Cavendish, Marylebone e Regent Street), e um, Harrow, no noroeste da cidade. 

A universidade é composta por 3 faculdades que oferecem mais de 300 cursos de graduação e pós. São elas: College of Design, Creative and Digital Industries; College of Liberal Arts and Science; e a Westminster Business School. Os cursos nas áreas de mídia e moda estão relacionados entre os melhores do mundo.

As disciplinas, em geral, têm módulos longos que incluem habilidades relacionadas ao trabalho e atividades práticas. Os alunos também são estimulados a participar de pesquisas acadêmicas durante o curso.

Um investimento de 20 milhões de libras foi feito recentemente nas instalações da universidade. A primeira sala de cinema da história foi restaurada, equipamentos esportivos foram comprados ou modernizados e ainda foi desenvolvido o Financial Market Suites (FSM). O FSM utiliza a plataforma Bloomberg. Com ela, alunos, professores e pesquisadores têm à disposição a tecnologia amplamente adotada pelos principais bancos de investimento e centros financeiros do mundo.  

A Universidade de Westminster é reconhecida historicamente pela excelência em pesquisas. Grande parte do ensino é sustentado por esse trabalho em áreas como arte e design, mídia e comunicações, direito e arquitetura. 

Os pesquisadores da universidade receberam recentemente um investimento de 6 milhões de libras e conduzem estudos importantes na luta contra doenças como Alzheimer, câncer de mama, malária e o vírus Ebola.

A vida do estudante na Universidade de Westminster

Seja em finanças e negócios, moda, música, esporte ou arte, Londres é o lugar onde as coisas tendem a acontecer primeiro. Na Universidade de Westminster o campus se mistura com a cidade. As salas de aula não se limitam aos muros da universidade. Estudar lá significa, portanto, ter acesso fácil a todas as novidades nos mais variados setores. A experiência se estende para toda a cidade e os alunos podem, dali, explorar o Reino Unido e a Europa. 

A universidade procura aproveitar as vantagens de estar no centro de Londres e estabelece links com importantes organizações na cidade e em todo o Reino Unido. O Serviço de Carreiras e Empregabilidade da universidade tem ligação com mais de 3.000 empresas.

Nos 4 campus, a Universidade de Westminster oferece bibliotecas 24 horas, laboratórios de ciências de última geração e recursos avançados de TI. Tem ainda estúdios de cinema e TV, galerias, espaços para arquitetura e design, além do FSM, entre outras modernas instalações.

O convívio com uma comunidade diversa e multicultural ainda proporciona a formação de uma potente networking internacional. Os alunos que vêm do exterior têm à disposição uma equipe de apoio específica e um programa de reforço para inglês (se necessário). Depois de formados, todos passam a fazer parte do grupo de ex-alunos que tem mais de 180.000 pessoas em 180 países. 

Entre os ex-alunos da Universidade de Westminster estão Alexander Fleming, descobridor da penicilina; Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones; e Christopher Bailey, CEO e diretor de criação da Burberry. Também estudaram lá Roger Waters, Nick Mason e Richard Wright, do Pink Floyd.

Como aplicar para a Universidade de Westminster

A candidatura para a Universidade de Westminster é feita pelo UCAS (Universities and Colleges Admission Service), plataforma do Reino Unidos que corresponde ao Common App (dos Estados Unidos). No processo seletivo do Reino Unido, são exigidos basicamente o histórico escolar do candidato e o exame de proficiência em inglês, TOEFL ou, preferencialmente, o IELTS. No caso da Universidade de Westminster, para a maioria dos cursos se exige nota 6,0 no IELTS.

Nas universidades do Reino Unido os candidatos aplicam diretamente para o curso escolhido. Alguns cursos podem ter algumas exigências específicas, como portfólios, redações (carta de motivação) ou cartas de recomendação. Por isso, é importante checar com antecedência no site da universidade todas as exigências para o seu curso e ter os documentos prontos dentro do prazo de envio.

Alunos internacionais cujo diploma do Ensino Médio não corresponde ao do Reino Unido devem fazer um ano de Foundation. O Foundation é um ano básico, onde o aluno é apresentado para o sistema europeu de ensino e preparado para os 3 anos seguintes de faculdade. A Universidade de Westminster tem um curso de Foundation voltado para os estudantes internacionais em parceria com a Kaplan International College.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Conheca-a-Universidade-de-Westminster.png 862 1300 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-01-29 11:30:122022-01-28 17:37:04Conheça a Universidade de Westminster

Como é estudar na Minerva University

22 de novembro de 2021/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Conheça o dia a dia em uma universidade onde, em 4 anos, os alunos estudam em 7 países diferentes. Saiba também como aplicar para estudar lá.

Se você não conhece a Minerva University ou ouviu falar pouco sobre ela, não se preocupe. Você ainda não vai encontrá-la nos principais rankings de ensino superior que são publicados anualmente no mundo todo. Ela tampouco acumula prêmios Nobel ou similares. A Minerva é uma universidade nova, que surgiu em 2014, com poucas turmas formadas até aqui. Porém, apesar disso, tem sido muito procurada e é muito concorrida.

Além disso, é uma universidade sem campus e sem salas de aula. Como isso é possível? A história e a proposta da Minerva School, que estão totalmente interligadas, justificam este cenário. E mostram que a tendência é, em pouco tempo, ela vir a figurar entre as mais bem ranqueadas do planeta. Alguns números obtidos neste curto período apontam para a mesma direção.

Entre os gestores hoje que empregam ex-alunos da Minerva, 90% afirmam que a performance deles no trabalho é acima da média. A Minerva já é top 1% no CLA+ (teste padronizado que mede raciocínio, criatividade e habilidades entre alunos do último ano das universidades americanas). Além disso, custa cerca de um terço do valor de universidades com nível acadêmico similar.

Em relação a rankings, a Minerva School já aparece em 3o lugar entre as universidades mais inovadoras do mundo na classificação do WURI (World’s University with Real Impact).

Outro fator que justifica a concorrência alta – cerca de 2% dos candidatos são admitidos – é o fato de que a Minerva não cobra taxa de application. Isso faz com que o número de candidatos seja bastante alto. A boa notícia é que de 8 a 10 brasileiros são admitidos anualmente na Minerva com cerca de 70% de bolsa.

Como surgiu a Minerva University

Para compreender os números e entender por que a MInerva atrai tantos estudantes do mundo inteiro, é preciso conhecer um pouco da sua história e da sua proposta.

A Minerva foi criada por Stephen Kosslyn, pesquisador de Ciências da Aprendizagem em Harvard. Em suas pesquisas sobre como a mente humana aprende, Kosslyn  constatou que aulas expositivas não funcionam, já que nelas apenas 10% do conteúdo é retido. Ele e Ben Nelson, também produto da Ivy League, entenderam naquele momento que as universidades faziam, sim, um bom trabalho, mas não para o mundo de hoje.

Segundo eles, o cenário milenar onde um palestrante fala continuamente para vários ouvintes em uma sala, definitivamente, deveria ser modificado. Assim, baseado em estudos de psicologia cognitiva aplicada à aprendizagem, eles criaram a Minerva School, que nasceu com uma proposta completamente inovadora.

A ideia é focar a aprendizagem não em um conhecimento adquirido de forma passiva. Mas sim em habilidades profundas e transversais trabalhadas de forma ativa, como pensamento crítico, comunicação eficaz e resolução criativa de problemas. Assim, segundo os idealizadores, formam-se profissionais flexíveis, capazes de se movimentar em ambientes complexos e com capacidade para se adaptar a mudanças drásticas que, certamente, enfrentarão na vida profissional.

Hoje a Minerva é acreditada pela WASC Senior College and University Commission, que também certifica Stanford, Caltech, UCLA e inúmeras instituições renomadas nos Estados Unidos e no mundo.

Como funciona a Minerva University

Já mencionamos que, mesmo oferecendo ensino de excelência, a Minerva University não tem campus nem salas de aula. Então, como são as aulas? Como se aprende?

O Minerva Project foi criado com base em uma plataforma online, idealizada para maximizar o aprendizado, sempre baseando-se na ideia de que não pode haver aulas puramente expositivas. A plataforma, chamada Active Learning Forum, que hoje se chama apenas Forum, já diz pelo próprio nome que não há ensino passivo. Ela nasceu muito antes da pandemia e a metodologia utilizada não tem nada a ver com Ensino à Distância.

As classes têm no máximo 20 alunos, são todas ao vivo e nelas o professor não pode falar por mais de 5 minutos ininterruptos Os alunos devem participar com perguntas, comentários, sugestões, soluções e discussões, entre outras possibilidades. Eles sempre recebem material e se preparam previamente para as aulas.

Existe uma ferramenta que monitora o tempo de fala do professor e a participação de cada aluno durante toda a aula. Se um aluno participa pouco, por exemplo, deve ser estimulado a interagir mais. Se ao final, sua participação foi inexpressiva, ele pode receber falta naquela aula.

Esta plataforma inclui ainda várias ferramentas que possibilitam interações que não são possíveis de serem utilizadas em aulas fisicamente presenciais, como enquetes, por exemplo. Esta é uma das maneiras mais eficazes de o professor verificar em tempo real o que os alunos pensam de um determinado assunto ou mesmo medir o que está sendo aprendido.

Todas as aulas são gravadas. O aluno consegue rever e observar como contribuiu, enquanto o professor pode verificar a participação de cada um para avaliação.

Na plataforma Forum, além de participar das aulas, o aluno tem tudo o que precisa para o seu curso. Lá estão todas as informações relacionadas com tarefas a fazer, tarefas feitas, avaliações, leituras, comunicados, de todos os cursos que o aluno está fazendo ou já fez.

Como vivem os estudantes

Os alunos da Minerva vivem em 7 países e 7 cidades diferentes durante os 4 anos da faculdade.

Quando são admitidos, todos os estudantes vão para São Francisco, na Califórnia, onde fazem o primeiro semestre. O segundo semestre é feito em Taipei (Taiwan) e no terceiro, depois do summer break, os alunos vão para Seul (Coréia do Sul). O quarto semestre acontece em Hyderabad (Índia), o quinto em Berlim (Alemanha) e o sétimo, em Buenos Aires (Argentina). No último semestre os alunos voltam para São Francisco, onde acontece a formatura e encontram todos os seus professores.

Não há aulas fisicamente presenciais na Minerva University. Porém isso não significa que os alunos não se encontram. Ao contrário. As aulas são virtuais, mas os relacionamentos são reais e muito presentes. Em todas as cidades, os alunos moram sempre no mesmo prédio, em quartos duplos, triplos ou quádruplos. Almoçam juntos, saem juntos, tomam café e muitas discussões que começam em aula continuam fora delas.

Cerca de 70% dos estudantes da Minerva University não são dos Estados Unidos. Este é um número bastante expressivo, principalmente levando-se em conta que nos Estados Unidos algumas das universidades mais diversas tem 30% de estudantes internacionais. Isso faz da Minerva uma comunidade forte e diversa em termos de cultura, religião e etnias, e que ainda possibilita a formação de um networking extremamente potente.

As aulas na Minerva University acontecem de segunda a quinta-feira. Na sexta, os alunos aprendem no mundo por meio das co-curriculars activities, projetos que os estudantes desenvolvem em cada cidade por onde passam. Eles permitem, além de trocas e aprendizados, maior engajamento com a população, com a cultura, com as organizações e com as questões locais.

Para isso, a Minerva tem parcerias com algumas das principais organizações públicas e privadas de cada um dos locais em que se estabelece. Entre elas, outras universidades, ministérios, empresas, ONGs, etc. A Minerva tem profissionais contratados em cada cidade para fazer a curadoria dessas parcerias.

Os cursos e a avaliação

A Minerva University oferece cursos em 5 colleges ou majors: Artes & Humanidades, Business, Ciências Computacionais, Ciências da Natureza e Ciências Sociais. Cada um deles possui 6 concentrações mais focadas em uma determinada área. Os majors foram concebidos como matrizes inter-relacionadas de cursos, onde cada aula oferecida é essencial para cada um dos campos.

Em Business, por exemplo, o aluno pode focar em Novos Negócios Comerciais, Gestão Empresarial, Gestão de Marca, Crescimento Escalável, Finança Estratégica e Gerenciando Complexidade Operacional.

A avaliação é baseada em trabalhos (assignments) e na participação dos alunos nas aulas. As notas variam de 1 a 5 e são baseadas em rubricas pré-estabelecidas em cada trabalho.

O processo seletivo

A candidatura para a Minerva University é diferente das tradicionais. Mas quem está se preparando para aplicar para uma universidade americana vai estar preparado para aplicar para a Minerva. Isso porque também é um processo holístico e alguns requerimentos são parecidos.

Na primeira parte do application, o aluno responde à pergunta  “Quem você é?”.  É onde ele preenche dados acadêmicos, da mesma forma que faz no Common App. A Minerva inclusive permite que os candidatos façam a primeira parte no Common App e depois migrem para a plataforma da Minerva.

Em seguida, vem “Como você pensa?”. Nesta etapa, a Minerva não utiliza e não recebe notas de provas padronizadas como SAT ou ACT. Nem mesmo provas de proficiência em inglês. Ao invés disso, o aluno é desafiado a responder uma série de desafios que medem como o aluno pensa nas mais variadas dimensões, seja na criatividade, na matemática, ou na escrita e na fala.

O teste é gravado e o aluno responde na hora. Não é uma prova para a qual você precisa estudar. Um dos desafios pode pedir para o candidato dizer, por exemplo, quantas utilidades consegue dar a um certo objeto. Dessa forma, eles observam como o aluno pensa, sua criatividade, como se expressa, entre outras habilidades.

A terceira parte consiste em mostrar “O que você conquistou?”. A Minerva quer saber do que o candidato se orgulha de ter conquistado dentro e fora da escola e por que. Essas conquistas podem incluir projetos pessoais, olimpíadas acadêmicas, trabalhos literários ou artísticos ou experiências de trabalho. É importante mostrar como viveu cada atividade e como aquilo foi importante na sua trajetória.

A Minerva oferece oportunidade de bolsas de estudo para quem tem necessidades financeiras. Elas não valem para quem já tem uma graduação ou está se transferindo de uma outra.

Depois de formados

Mesmo com poucas turmas formadas, a Minerva University tem ex-alunos trabalhando em nas principais companhias do mundo. Eles também estão em ONGs, incubadoras, statups ou mesmo em universidades. Google, Caltech, Dalberg, Amazon, Apple, Goldman Sachs e Harvard são alguns dos lugares onde ex-alunos da Minerva se encontram.

A Daqui pra Fora conta em sua equipe com duas profissionais graduadas na Minerva University. Nathalia Bertolo se formou em Artes & Humanidades, com concentração em Literatura e Artes. Ela é mentora na DpF desde 2019 e também trabalha na equipe de Gente & Gestão da Ambev.

Lara Nach se formou em 2019 na Minerva. Ela escolheu a área de Ciências da Natureza, onde focou em Ciência Alimentar. Foi pesquisadora na Cornell University (Ivy League). Também atuou como educadora ambiental na Christodora, ONG de Nova York que leva educação científica e educação sobre natureza para alunos de escolas públicas de NY e Massachusetts. Lara é mentora na Daqui pra Fora desde 2016 e hoje também faz parte da equipe de estrategistas.

Para as duas profissionais, sobram experiência e conhecimento, além de muita vontade, claro, para orientar todos aqueles que se interessarem em aplicar para a Minerva University.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Como-e-estudar-na-Minerva-University.jpg 862 1300 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-11-22 16:33:512021-11-22 16:33:51Como é estudar na Minerva University

Como ingressar em uma universidade em Portugal

21 de junho de 2021/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

O idioma comum e o ingresso via ENEM são alguns dos fatores que atraem brasileiros para as excelentes universidades portuguesas. Saiba tudo que é preciso para buscar uma vaga por lá.

O interesse de estudantes brasileiros por faculdades na Europa não para de crescer. E entre os países que têm atraído mais brasileiros está Portugal. Uma série de fatores levam ao crescimento dessa demanda, que fez o número de estudantes brasileiros por lá subir de aproximadamente 11.000 em 2017 para 18.000 em 2019.

O idioma e uma cultura próxima da nossa, porém ao mesmo tempo bem diferente, são, sem dúvida, alguns dos atrativos. Mas outros aspectos, como viver em um país com ótima qualidade de vida e com acesso fácil a vários países também chamam bastante a atenção dos brasileiros.

Estamos falando de estudar em um país com pouco mais de 10 milhões de habitantes, com uma cultura milenar e bastante proximidade física com outros importantes centros culturais, políticos e financeiros da Europa, como Espanha, França e Reino Unido.

Portugal é considerado o 4o país mais pacífico do mundo, o 10o mais democrático e ainda é o 4o melhor quando o assunto é receber e integrar imigrantes. A vivência em um mundo novo, longe dos pais e da família, convivendo com pessoas com diferentes backgrounds e em um ambiente como este, por si só, já é um ganho e tanto.

As vantagens de fazer faculdade em Portugal

 

Qualidade de vida

Figurando sempre entre os países mais pacíficos do mundo, Portugal é inegavelmente um país tranquilo para se viver. Pode-se andar a pé, de bicicleta ou no transporte público a qualquer hora do dia e usar o celular em qualquer lugar.

Serviços públicos básicos eficientes, como saúde, educação, segurança e transporte, tornam o dia a dia nas cidades portuguesas, grandes ou pequenas, bem agradável e tranquilo.

Desfrutar de tudo isso com um custo de vida atraente é o ideal, não é mesmo? Em Portugal ele varia dependendo da cidade e da região, mas com certeza quem decidir estudar lá verá que é mais barato que em qualquer outro país do Velho Continente.

 

Qualidade de ensino, tradição e inovação 

Apesar de ser um país pequeno, as instituições de ensino de Portugal são tradicionais e bastante respeitadas. O país tem 7 instituições entre as 500 melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking QS World University.  E ainda conta com 307 centros de pesquisa e desenvolvimento, além da terceira maior taxa de crescimento em publicações científicas na Europa.

Tradição não falta às universidades portuguesas. Uma delas, a de Coimbra, tem 731 anos e é a quinta mais antiga do mundo.

Ao mesmo tempo, criatividade e inovação estão cada vez mais presentes na educação e no mercado de trabalho portugueses. São abertas em Portugal uma média de 31.000 startups por ano e a taxa recente de crescimento de empresas de tecnologia é de 130%. Sempre lembrando que falamos de um país pequeno em extensão (menor que o Estado de Pernambuco).

 

Bolsas de estudos

Existem algumas possibilidades de se obter bolsas de estudos nas universidades portuguesas. A opção mais atrativa para os brasileiros é a Bolsa da CPLP (Comunidade dos Países da Língua Portuguesa). Com ela, o aluno pode obter de 40% a 50% de desconto, apenas pelo fato de ser brasileiro.

Porém é importante pesquisar antes, pois cada instituição adota seus próprios critérios para conceder ou não a Bolsa da CPLP.

Outra boa possibilidade é, durante o curso, concorrer a uma bolsa por mérito acadêmico, que também pode atingir até metade da anuidade. Os melhores alunos das suas turmas têm boas chances de conseguir.

 

Contato com outras línguas

Apesar de viver em um país que fala português e de ter aulas na língua nativa, o estudante brasileiro em Portugal tem a oportunidade de desenvolver vários outros idiomas. As universidades portuguesas geralmente oferecem aulas de francês, espanhol, italiano mandarim e alemão.

Além disso, o país recebe muitos estrangeiros o ano inteiro, dentro e fora das universidades. O contato diário na universidade com colegas e professores de outros países, ou fora dela no dia a dia, com vizinhos, turistas e imigrantes de várias nacionalidades ajuda a desenvolver a fluência em outros idiomas.

 

Conexão com o mundo

Aproximadamente 12% dos estudantes das universidades portuguesas são internacionais, vindos de diversos países da Europa e de todos os outros continentes. E a tendência é este número aumentar. Na última década, o número de alunos de fora do país mais que dobrou em Portugal.

Essa convivência diversa, diária e próxima proporciona uma experiência multicultural extremamente rica. Além de novos idiomas, os estudantes absorvem organicamente conceitos, costumes e valores das diferentes culturas com as quais convivem no dia a dia. Respeito, tolerância e flexibilidade são alguns skills que acabam sendo desenvolvidos com essa experiência e que certamente vão fazer bastante diferença lá na frente, na vida profissional e pessoal.

Viagens em feriados, férias ou até finais de semana podem ser outra forma de conhecer novas culturas e, claro, novos lugares. De carro, trem, ônibus ou até em voos que não são caros, visitar a Espanha, a Itália, a França, o Reino Unido ou outros países da Europa partindo de Portugal é bastante comum entre os estudantes.

Além disso, há programas promovidos pelas universidades portuguesas, como o Erasmus. Nele os alunos podem estudar um ou dois semestres em outra universidade da Europa ou em outro continente, com currículo equivalente ao que estaria fazendo em Portugal e com o mesmo custo.

 

Networking e mercado de trabalho

O diploma português tem validade em toda a Europa e pode ser revalidado no Brasil. Ele é um elemento internacional na formação do aluno que faz toda diferença no mercado de trabalho. A excelência no ensino, a experiência da vida no exterior, o contato diário com outras culturas e o desenvolvimento da autonomia sempre serão um diferencial no momento de se inserir no mercado.

Além disso, a convivência diária com professores, colegas e profissionais de inúmeros países durante todo o transcorrer do curso garante uma potente networking internacional.

Processo seletivo: outra vantagem

O processo seletivo para estudantes brasileiros que querem estudar em universidades portuguesas é bem simples. Brasileiros com cidadania europeia passam por um processo um pouco diferente, mas também não é complicado.

 

Brasileiros sem cidadania europeia

O processo de candidatura é feito totalmente online, direto no site da(s) instituição(ões) escolhida(s). O resultado da prova do ENEM é o único aspecto avaliado pelas universidades portuguesas. Assim como no Brasil, a nota de corte varia de instituição para instituição e de curso para curso.

Geralmente a nota de corte varia entre 650 e 750. Na Universidade de Lisboa, por exemplo, a nota para o curso de Economia é 650 e para Odontologia é 700. Na Universidade de Coimbra, para o curso de Direito são exigidos 750 pontos e para Biomedicina, 700.

Desde 2014 muitas universidades portuguesas adotam a nota do ENEM como critério para seleção das vagas reservadas do Estatuto do Estudante Internacional (20% das vagas). Hoje o ENEM é aceito por todas as universidades portuguesas como critério de seleção de candidatos brasileiros.

É importante verificar o valor da taxa de candidatura e da anuidade (chamada de propina em Portugal). Além de pagar a taxa de candidatura, é preciso enviar os seguintes documentos em formato digital: fotocópia do passaporte, declaração com as notas do ENEM, diploma do Ensino Médio e histórico escolar (que não é avaliado).

Entre os documentos digitais exigidos está também a Declaração de Honra. Por meio dela, o aluno se compromete e garante que não possui cidadania portuguesa ou europeia. Dessa forma ele pode utilizar as notas do ENEM como acesso à graduação em Portugal.

 

Brasileiros com cidadania europeia

Para brasileiros com cidadania europeia, a seleção se baseia nas notas do aluno no Ensino Médio e na nota do Exame Nacional (o equivalente ao nosso ENEM em Portugal).

Para fazer o Exame Nacional, os brasileiros devem se inscrever como alunos autopropostos, ou seja, que não estão matriculados em escola portuguesa. E não precisam fazer as provas obrigatórias, que os portugueses fazem. Os brasileiros fazem apenas as direcionadas para os cursos que escolheram.

Outra diferença para o ENEM é que as provas são distribuídas em uma semana. O candidato faz uma prova por dia. As provas têm questões de múltipla escolha e dissertativas. E só faz a Redação quem faz a prova de Português ou de língua estrangeira.

É fundamental pesquisar o curso e a universidade onde quer ingressar para saber quais são exatamente as provas específicas requisitadas no Exame Nacional. Certifique-se também se há algum pré-requisito a ser cumprido.

O critério para aprovação varia de acordo com a universidade e o curso procurado. Em todas, porém, existe uma nota mínima exigida no Exame Nacional, que geralmente varia de 95 a 140 (de um total de 200).

Mas as notas do candidato no Ensino Médio também são levadas em conta para se chegar à nota de candidatura (como é chamada a nota final do exame). Em geral, o peso é metade para a nota das provas e metade para as notas do colégio. Mas o histórico escolar pode valer 60% ou até 65% da nota de candidatura. Nestes casos, a nota mínima exigida na prova pode ser suficiente para a aprovação.

A primeira fase do exame é realizada em junho (as inscrições são em fevereiro e março). Quem quiser melhorar as notas pode fazer novamente o exame se inscrevendo para a segunda fase, que acontece em julho. O ano letivo começa em setembro.

Conheça as principais universidades portuguesas

 

Universidade Católica Portuguesa (UCP)

A Universidade Católica Portuguesa é a primeira universidade moderna no país a não ser fundada pelo Estado. Ela nasceu como uma faculdade de Filosofia em Braga, em 1967, e em 1970 se expandiu para Lisboa, onde hoje fica sua sede principal.

Depois disso, outros dois campi foram criados, no Porto e em Viseu, e atualmente as 17 faculdades, seus cerca de 11.000 estudantes (2.673 internacionais de 100 países) e mais de 1.000 professores (entre eles 254 internacionais) estão espalhados nestes 4 espaços.

Entre as 17 faculdades estão: Direito (no Porto e em Lisboa), a Ciências Econômicas e Empresariais (em Lisboa), Economia e Gestão (Porto), Medicina (Sintra), Filosofia e Ciências Sociais (Braga), Artes (Porto) e Estudos Políticos (Lisboa).

Mais de 900 alunos da Católica participam anualmente do programa Erasmus. O ranking da Times Higher Education coloca a Católica como a número 1 do país nos últimos dois anos. A taxa de empregabilidade de alunos de graduação e mestrado integrado da UCP é de 97,5%.

 

Universidade Nova de Lisboa (UNL)

A Universidade Nova de Lisboa completará 50 anos em 2023 e já tem história para contar. É internacionalmente reconhecida por sua qualidade em ensino e pesquisa, o que se reflete nos resultados obtidos em vários rankings importantes.

A UNL já construiu tradição em trabalhar em áreas de inovação, com efeitos práticos na economia e serviços, em âmbito nacional e global. Tem um perfil internacional, de investigação colaborativa, prestando serviço de uma forma que promova solidariedade e desenvolvimento sustentável em diversas áreas.

A Nova conta com 9 faculdades, 9 bibliotecas e 3 prédios residenciais. São 29 cursos de graduação 1.800 professores e pesquisadores e pouco mais de 20.000 estudantes (cerca de 6.000 na graduação). Do total de alunos, aproximadamente 2.500 são estrangeiros, vindos de mais de 100 países.

A universidade tem ainda 41 centros de pesquisa, 77% deles avaliados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia de Portugal como “excepcional”, “excelente” ou “muito bom”. Tem firmadas mais de 530 parcerias de mobilidade internacional em 63 países, recebendo anualmente aproximadamente 930 estudantes em seu campus e enviando para outros países cerca de 750 alunos.

 

Universidade do Porto

Localizada na segunda maior cidade do país, a Universidade do Porto foi fundada em 1911 e hoje figura entre as 150 melhores instituições de ensino superior da Europa. É a mais internacional das universidades de Portugal, resultado de uma estratégia que engloba cooperação com centenas de instituições de ensino superior em todos os continentes.

A UP conta com 14 faculdades, uma Business School, 51 centros de pesquisa, 16 bibliotecas, 2 museus e 9 residências universitárias. Disponibiliza um portfólio acadêmico numeroso e diverso e adota um método de ensino “hands-on”, em que os alunos aprendem na prática habilidades que serão exigidas no mercado de trabalho.

Algumas áreas de referência na UP são Arquitetura, Esporte, Engenharia Civil e Engenharia Química.

A Universidade do Porto tem cerca de 32.000 alunos, o que a torna a universidade com a maior população universitária do país. Por volta de 13% destes estudantes são internacionais, representando 100 nacionalidades diferentes.

Tecnologia de ponta e laboratórios avançados estão à disposição de alunos e professores. Fora do campus, eles vivem em uma cidade praiana, hospitaleira, famosa pela produção de vinho e linda arquitetura barroca.

 

Universidade de Coimbra

Uma das 5 universidades mais antigas do mundo e a mais antiga de Portugal, a Universidade de Coimbra alinha tradição com modernidade e inovação. São 731 anos influenciando grandes acontecimentos no mundo e, por que não, com papel importante na história do Brasil.

Passaram por lá, por exemplo, José Bonifácio (patriarca da independência), e o escritor Gregório de Matos (nascido na Bahia), que se formou em Coimbra em 1661. A presença de brasileiros na UC é realmente antiga. Há registros de 354 brasileiros no século XVII e mais de 1500 no século XVII.

UC tem hoje mais de 25.000 estudantes, entre eles 5.275 estrangeiros (20,9%) de 105 países, distribuídos em 3 campi. São 8 faculdades (Direito, Letras, Medicina, Farmácia, Ciência e Tecnologia, Psicologia, Economia, Ciências da Educação e ainda Ciências do Esporte e Educação Física), que oferecem um total de 330 cursos, de graduação a doutorado.

A universidade conta ainda com uma escola de Artes, além do Instituto de Pesquisa Interdisciplinar e do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde. Tem 2 museus, 16 bibliotecas e 1 jardim botânico. Com ótimas instalações esportivas, a Universidade de Coimbra foi considerada 4 vezes nos últimos 10 anos a melhor da Europa em esportes universitários.A principal biblioteca da universidade, a Biblioteca Joanina, foi considerada uma das mais espetaculares do mudo pelo jornal britânico Telegraph. Ela abriga cerca de 60.000 obras, muitas dos séculos XVI a XVII, em diversas línguas.

Quanto custa estudar em Portugal

O custo anual de um estudante em Portugal pode variar muito em função de vários fatores. O primeiro ponto está relacionado à cidadania do aluno. A propina (anuidade) para alunos brasileiros com cidadania europeia é bem mais em conta que para os estudantes que não têm a dupla cidadania.

A diferença é de milhares de euros por ano. Para quem tem cidadania europeia o valor da propina gira em torno de 900 euros anuais e para quem não tem ele pode ser de cerca de 3.000 a 12.000 euros. O custo da anuidade varia também de universidade para universidade e de acordo com o curso escolhido. Se a universidade é pública ou privada é outro fator que influencia no valor.

Além da anuidade, é importante pensar nos gastos que o estudante vai ter no dia a dia. Eles podem variar bastante de acordo com o estilo de vida e a cidade onde o aluno vai estudar e morar. O custo de vida, que inclui gastos com alimentação, transporte, celular e saúde, varia dependendo do lugar escolhido. O mesmo acontece com a moradia.

Na capital, Lisboa, por exemplo, um quarto individual com banheiro fica em torno de 750 euros mensais. E o custo de vida gira em torno de 335 euros por mês. No Porto, gasta-se um pouco menos. A moradia pode ficar por 550 euros por mês e o custo de vida, 320. Em Coimbra os valores caem ainda mais: 480 em média para moradia e 300 para os gastos no dia a dia.

A família ainda deve estipular o quanto disponibilizar para lazer e compras, de acordo com as preferências, necessidades e possibilidades de cada um.

Mente aberta e boa preparação

O caminho do estudante brasileiro até ser aceito em uma universidade portuguesa não é complicado. Porém, é importante entender este caminho e se preparar da melhor maneira para obter sucesso neste processo.

Quem vai aplicar pelo ENEM precisa fazer um bom plano de estudos, para dar o seu melhor na prova. O ingresso vai depender exclusivamente do seu desempenho. Pesquise nos sites das universidades a nota mínima para o curso escolhido, se há peso para cada matéria e planeje-se para atingir esta meta.

Para quem vai aplicar pelo Exame Nacional, é importante prestar atenção nas notas do colégio, buscando o melhor desempenho desde o início do Ensino Médio. Afinal estas notas representam ao menos metade da avaliação das universidades. É preciso entender como a prova funciona e, claro, estudar para poder ter um bom resultado.

Lembre que a prova é tem um formato próprio e o português empregado é o de Portugal. Muitas vezes ele pode confundir e fazer com o que o candidato não entenda bem o enunciado. Uma dica é consultar o site da IAVE, instituição responsável pelo exame, onde o aluno pode acessar provas e simulados.

O ideal em todo processo é focar na preparação, no planejamento, no estudo e ter uma boa orientação. Mas antes de tudo, amadurecer as escolhas. Como? Se possível, já desde o final do Ensino Fundamental e início do Médio ter as portas abertas e decidir se quer mesmo estudar fora e se preparar para isso.

Pesquise sobre os países, as universidades e os cursos que lhe pareçam interessantes. Isso vai ajudar a tomar decisões mais conscientes e maduras. Este conhecimento aliado a uma boa preparação vai permitir que no final do Ensino Médio o aluno tenha boas opções e esteja pronto para decidir o que fazer após os vestibulares.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Como-ingressar-em-uma-universidade-em-Portugal.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-06-21 15:21:562021-06-21 15:26:36Como ingressar em uma universidade em Portugal

Conheça as melhores universidades da Irlanda

15 de maio de 2021/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Um dos países mais visitados da Europa, a Irlanda atrai cada vez mais estudantes para suas universidades. Aqui você vai conhecer as principais delas e saber como buscar uma vaga por lá.

A Irlanda é um dos países que mais atraem estrangeiros na Europa. Em outras palavras, o número de visitantes por ano, cerca de 6 milhões, chega a superar o da própria população, que é de 4,8 milhões de habitantes. Além disso, o interesse pelas universidades vem crescendo também. Enfim, motivos não faltam.

Os estudantes que optam pela Irlanda vivem em um país não só com excelente qualidade de vida, belas paisagens e muita história, mas também uma população extremamente acolhedora. Aliás, de acordo com o site Studyportals, da Holanda, a Irlanda é o lugar onde os estudantes internacionais se sentem mais satisfeitos.

Conhecida também como Ilha Esmeralda, a Irlanda é o 23o colocado no ranking de “Melhores Países” do USNews, onde aparece como o 8o no quesito “Open for Business” e 15o em “Qualidade de Vida”.

O sistema educacional irlandês é, sem dúvidas, um dos melhores da Europa e do mundo. Mais de 85% da população jovem da Irlanda termina o Ensino Médio e cerca de dois terços completam o ensino superior. Igualmente, a Irlanda é a número 1 na Europa em termos de graduados por 1.000 habitantes.

O investimento do governo em busca de um padrão internacional traz há algum tempo excelência acadêmica para a Irlanda. Como resultado, hoje existem 7 universidades públicas, 14 institutos de tecnologia e, também, vários centros de educação e pesquisa de ponta, localizados em campus belíssimos em diferentes pontos do país.

Vantagens de estudar na Irlanda

 

Qualidade de vida

Seja qual for o destino, quem for estudar na Irlanda vai encontrar cidades limpas, muito bem organizadas, com excelente sistema de transporte, segurança e saúde. Além disso, a vida fora do campus é tranquila, porém com inúmeras opções de lazer e também na área cultural.

 

Localização

Conhecer novos lugares e culturas é uma das principais vantagens de estar na Irlanda. Viagens não só para o para o Reino Unido, mais próximo, mas também para França, Noruega, Alemanha e outros países do Velho Continente são confortáveis, não são caras. Por isso, são bastante comuns entre os estudantes.

 

Experiência multicultural e networking

À proporção que, de 2016 a 2019, o número de estudantes internacionais cresceu 27% na Irlanda, a diversidade também aumentou. Hoje o país recebe jovens de 160 países, que representam 12% da população estudantil.

A convivência diária com colegas e professores com diferentes backgrounds fortalecem o networking e representam um diferencial importante na formação pessoal e acadêmica do aluno.

 

Possibilidade de trabalhar

Na Irlanda, os estudantes internacionais podem trabalhar até 20 horas por semana durante o ano letivo e 40 horas por semana nas férias. E, ainda por cima, o salário mínimo no país é um dos melhores da Europa, 10,50 euros por hora.

Além de ajudar na manutenção, o trabalho favorece a integração com a população local, pode auxiliar na formação acadêmica e ainda potencializar o networking. Algumas empresas líderes globais, como Google, Facebook, Pfizer, Apple e Intel, têm sua sede europeia na Irlanda.

 

Custo-benefício

A boa relação custo-benefício é um dos fatores que vem atraindo cada vez mais estudantes internacionais à Irlanda. Comparado com a América do Norte e outros países de língua inglesa, o investimento é, em média, mais baixo.

A tuition (anuidade da universidade) para estudantes internacionais custa entre 10.000 e 20.000 euros por ano. O custo de vida, que inclui despesas com moradia e alimentação, pode variar de 800 a 1.500 euros mensais, dependendo da localização, do tipo de moradia, das preferências e possibilidades do aluno.

 

Excelência acadêmica

O ensino superior na Irlanda é muito bem reconhecido internacionalmente. As 7 universidades públicas do país estão ranqueadas entre as 700 melhores do mundo, de acordo com o QS World University Ranking.

Os estudantes, locais e internacionais, podem escolher entre inúmeros programas em reconhecidas escolas de negócios, centros de excelência científica e tecnológica e renomadas faculdades de Artes e Humanidades.

Conheça as principais universidades da Irlanda

 

Trinity College Dublin (TCD)

A mais antiga universidade da Irlanda, fundada em 1512, é também a número 1 do país nos mais diversos rankings internacionais, entre eles o QS, onde figura na 101a posição. Além de muito rica em história, a Trinity College, também conhecida como Universidade de Dublin, é primeiramente reconhecida globalmente pela qualidade do seu ensino e pesquisa.

Seu campus histórico é um oásis no centro de Dublin. Os mais de 18.000 estudantes, entre graduação e pós, se dividem em 3 faculdades: Artes, Humanidades e Ciências Sociais; Engenharia, Tecnologia, Matemática e Ciências; e Ciências da Saúde. Dezoito cursos da Trinity aparecem entre os Top 100 em suas áreas no QS ranking.

A localização privilegiada permite aos estudantes viver plenamente a cidade, capital do país, um lugar intenso, com vida cultural agitada, com muitos pubs e restaurantes. Dublin é um lugar moderno e histórico ao mesmo tempo, que já foi escolhido várias vezes como a cidade mais amigável da Europa.

O campus é verdadeiramente um lugar multicultural. TCD é a 8a universidade mais internacional do mundo, segundo a Times Higher Education, com 28% dos seus estudantes vindos de mais de 120 países. Fora das salas de aula e de estudos, os alunos da Trinity podem participar de cerca de 170 clubs e associações estudantis, com atividades nas mais diversas áreas, de esportes a teatro, ficção científica ou economia.

Ainda mais, a universidade é uma das poucas que oferece um tutor que acompanha o aluno durante os 4 anos do programa. Trinity tem ainda vínculo com instituições fora da Irlanda e incentiva seus alunos a terem algum tipo de experiência internacional durante a graduação. Dessa forma, são mais de 300 opções em países como Alemanha, França, Estados Unidos, Índia e outros.

 

University College Dublin (UCD)

Considerada uma das principais instituições de pesquisa da Europa, UCD é uma das mais tradicionais e a maior universidade da Irlanda. De fato, seu campus de mais de 130 hectares está preparado para receber diariamente 33.000 alunos, 4.000 deles de outros 136 países, e abriga 5 faculdades.

UCD é a 177a no ranking QS das melhores universidades do mundo e tem 733 entre os seus 1.725 professores vindos de fora da Irlanda.

Fora das aulas, os alunos da UCD dispõem de 55 clubs esportivos e mais de 88 associações estudantis no campus para se engajarem nas mais diferentes áreas, de canoagem a comédia e engenharia química, por exemplo.

A International Student Society acolhe os alunos internacionais e promove atividades e passeios pela cidade e pelo país. Eles também podem frequentar o UCD Global Lounge, um hub dedicado a grupos e organizações estudantis focados na globalização, com palestras e eventos durante todo o ano.

A localização do campus, assim como acontece na TCD, também permite aos estudantes aproveitarem tudo que a capital do país pode oferecer.

A UCD foi considerada em 2020, pelo terceiro ano consecutivo, a instituição com maior empregabilidade da Irlanda e 75a do mundo, segundo o QS Employability Ranking.

 

National University of Ireland, Galway (NUI Galway)

NUI Galway cresceu muito nos seus 175 anos de história. Começou com 68 alunos e, atualmente, mais de 18.000 estudantes frequentam diariamente seu lindo campus, localizado na cidade de Galway.

NIU Galway não cresceu apenas em tamanho. Vem subindo nos rankings internacionais principalmente na última década e hoje é a 258a colocada no QS World University Rankings. Recebeu, inclusive, recentemente um investimento de 400 milhões de euros na melhoria do seu campus.

A universidade é conhecida como uma das líderes em pesquisa no país, com ênfase em programas de interdisciplinaridade e colaboração com parceiros na indústria em áreas estratégicas, no âmbito regional e nacional. A universidade conta com 5 faculdades e mais de 50 cursos na graduação, entre eles Engenharia, Mídias Digitais, Jornalismo, Matemática, Ciências da Computação, Psicologia, Medicina e Ciências Sociais.

National University of Ireland, Galway tem 4.1 estrelas no Studyportals, plataforma que é uma das principais referências quando o assunto é como os estudantes do mundo todo avaliam o ensino e a experiência nas universidades.Galway é uma cidade litorânea na costa oeste do país, uma das mais bonitas e mais visitadas por turistas. Tem cerca de 80 mil habitantes e, apesar de parecer pequena para nós, brasileiros, é a 4a mais populosa da Irlanda. É um lugar charmoso, com cara de interior, mas com atmosfera alegre e animada, principalmente por causa do grande número de jovens que moram por lá.

 

University College Cork (UCC)

Com 170 anos de tradição, a University College Cork é a 4a universidade irlandesa mais bem colocada nos rankings internacionais. UCC não só tem cerca de 21.000 estudantes, sendo 3.400 deles internacionais, mas também entre os professores, um terço vem de fora da Irlanda.

UCC está entre as Top 50 universidades da Europa em excelência no ensino, segundo o ranking da Times Higher Education. Além disso, foi a primeira universidade no mundo a receber a Green Flag internacional, em 2010, por sustentabilidade ambiental.

O lindo campus fica em Cork, a segunda maior cidade da Irlanda, na costa sudoeste do país. Com aproximadamente 120.000 habitantes, Cork é considerada uma cidade universitária, tem atmosfera vibrante e é cheia de atrativos para turistas e estudantes, como castelos, museus e catedrais históricas.

Processo seletivo

A admissão nas universidades irlandesas leva em consideração, basicamente, o mérito acadêmico. Com o sistema parecido com o do Reino Unido, as universidades requerem, geralmente, o histórico escolar dos candidatos e teste de proficiência em inglês (IELTS ou TOEFL, por exemplo).

Assim como nos Estados Unidos e no Reino Unido, os candidatos submetem suas applications (candidaturas) via uma plataforma comum, no caso a CAO (Central Application Office).

Mas, dependendo do curso e da demanda, podem ser necessários outros documentos. Por isso, o ideal é o candidato checar os documentos exigidos na instituição escolhida, verificando os critérios diretamente no departamento de admissão da universidade.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Conheça-as-melhores-universidades-da-Irlanda.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-05-15 12:00:312021-05-27 19:32:19Conheça as melhores universidades da Irlanda

Para quais universidades eu devo aplicar?

20 de novembro de 2020/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Quem planeja fazer faculdade no exterior passa por um processo seletivo holístico, bem diferente dos que acontecem no Brasil. As universidades querem conhecer o aluno como um todo, e selecionam aqueles que têm o perfil mais alinhado com o da própria instituição. Cabe ao aluno então procurar para quais universidades ele deve aplicar, pensando no perfil da sua candidatura e o “fit” com as instituições escolhidas.

Na candidatura para faculdades no exterior, tudo que você fez, dentro e fora das salas de aula, conta na hora da seleção. Suas notas são importantes, da escola e das provas padronizadas, atividades extracurriculares também, bem como as impressões que o aluno causa aos seus professores no colégio, já que eles vão escrever cartas de recomendação para as universidades. Além disso, sua personalidade vai ser revelada nas redações e assim, as bancas de admissão vão poder conhecer você ainda melhor.

Todos estes aspectos precisam ser levados em conta e trabalhados pelo candidato de forma intensa e organizada durante a elaboração da sua application. Mas podem não ser suficientes se o aluno não souber direcionar corretamente sua candidatura e mirar nas universidades que realmente atendam suas expectativas e também suas possibilidades.

Como selecionar as universidades

Aplicar para universidades que estejam alinhadas com os seus objetivos e com o seu perfil é um dos fatores decisivos para o sucesso dessa jornada. É importante direcionar a candidatura para universidades que se encaixem dentro das suas possibilidades, tanto em termos acadêmicos como financeiros. E, claro, que elas também combinem com a sua personalidade, com os seus gostos e preferências pessoais.

Portanto, não basta pesquisar as melhores universidades para o curso que você quer fazer no país X e aplicar. Não vale a pena se basear apenas em rankings, porque o que funciona para uns não é necessariamente bom para outros.

É preciso procurar as universidades que aceitam alunos com as suas notas (na escola e nas provas padronizadas), saber quanto sua família dispõe para manter este projeto, e também, dentro disso, buscar estilos de universidade que tenham a ver com você.

Afinal, depois de vencida a primeira etapa, que é ser aceito, a jornada tem mais 4 anos e eles devem ser os melhores possíveis. Então, na hora de escolher onde aplicar é importante focar em universidades onde você terá mais chances de se sentir bem e, consequentemente, de ter sucesso e ser feliz.

Nesse momento, de selecionar as universidades, vários aspectos devem ser ponderados. Entre eles, se você prefere viver em lugares quentes ou frios; se quer morar em cidade grande ou pequena; se gosta de escolas maiores ou menores; se prefere universidades mais voltadas para pesquisa ou para o mercado; e muitos outros.

Criar uma lista de universidades para aplicar é quase como montar um quebra-cabeça, onde as peças relacionadas às suas preferências pessoais se juntam às que dizem respeito ao lado acadêmico e financeiro da sua application. Por isso, durante o processo, o candidato faz muita pesquisa (sobre as universidades, sobre as cidades) e acaba passando também por um interessante processo de autoconhecimento.

É fundamental saber também as possibilidades de bolsas de estudos que cada universidade oferece e quais são suas chances de obtê-las. Porque mesmo que o seu perfil acadêmico e pessoal combine com o da universidade, não vale a pena enviar candidatura para uma instituição que sua família não consegue pagar, especialmente se esta universidade não disponibiliza a bolsa de estudos que você precisa ou se o que ela oferece não atinge o valor que você necessita.

Orientação especializada

Montar esta lista é indispensável. Porém, não é muito simples. Exige muita pesquisa e muito conhecimento.

A Daqui pra Fora orienta estudantes brasileiros nesse processo desde 2001 e conhece a fundo as características e exigências das universidades. A experiência com mais de 3.000 alunos, 25 mil applications e admissões em mais de 400 universidades proporcionou a criação de um banco de dados exclusivo com números detalhados a respeito das exigências de cada universidade e das bolsas de estudos que elas oferecem.

Para maximizar as chances de aprovação, a lista desenvolvida com a orientação dos profissionais da Daqui pra Fora reúne universidades com diferentes níveis de competitividade e, portanto, de possibilidades de admissão.

Os alunos da Daqui pra Fora enviam, em média, 13,5 applications no ano. A lista geralmente contém 2 ou 3 universidades competitivas (com cerca de 25% de chances de aceitação) e as demais (seguras e alvo) variam de acordo com o perfil de cada um. Nas universidades consideradas seguras o candidato tem de 60% a 90% de chances de ser aceito e naquelas que são alvo, de 25% a 60%.

Além de aumentar as chances de admissão, esta lista personalizada, composta por universidades com perfis diferentes de competitividade, também ajuda a ampliar as possibilidades de obter bolsa de estudos. Na turma de 2020, por exemplo, 71% dos alunos da Daqui pra Fora receberam o benefício, que totalizou o valor de R$ 86 milhões.

Em média, a porcentagem de bolsa recebida por esse grupo de alunos foi de 46% do valor anual da tuition. A maioria dos que conseguiram bolsa (68%), obteve de US$ 20 mil a US$ 50 mil. 28% receberam até US$ 10 mil e 4% acima de US$ 50 mil. Vale lembrar que este valor pode aumentar durante o curso, dependendo do desempenho do aluno na universidade.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/11/BLOG-2.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-11-20 15:36:002021-06-24 12:26:51Para quais universidades eu devo aplicar?

A força do empreendedorismo nas universidades americanas

23 de outubro de 2020/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Bem como a excelência acadêmica, outro grande diferencial que um estudante brasileiro que faz faculdade no exterior carrega para a vida profissional e pessoal é a vivência que tem durante o período universitário.

A variedade de experiências oferecidas por uma universidade americana é gigantesca. Vai desde a rica convivência diária com colegas e professores do mundo inteiro até a oportunidade de começar a sua própria empresa justamente no mercado mais fervoroso do mundo.

Nas universidades americanas pode-se aprender fora das salas de aula tanto quanto dentro delas. Ou ainda mais. São incontáveis as opções que o aluno tem fora do horário curricular para colocar em prática tudo que aprende em sala e buscar soluções para os mais diferentes problemas ou desafios.

Grupos de pesquisa e laboratórios nas mais diversas áreas, debates, feiras, seminários, espaços coletivos para estudos e palestras, sempre aliados a uma estrutura de ponta, estimulam e facilitam o aprendizado, a criatividade e a troca de conhecimento diariamente em todos os espaços do campus.

É este contexto que faz com que o empreendedorismo esteja sempre pulsando no ambiente acadêmico americano. Portanto, não é à toa que as universidades americanas sejam, há algum tempo, o berço de algumas das principais empresas do mundo.

Grandes empresas nascidas nos campus

Um bom exemplo de como o empreendedorismo está presente há muito tempo na vida acadêmica americana é a Time Magazine. A primeira revista semanal dos Estados Unidos foi criada em 1923 por Briton Hadden e Henry Luce, então dois estudantes da Universidade de Yale.

Hadden e Luce eram os responsáveis pela edição da Yale Daily News, revista produzida pelos alunos da universidade. Como resultado, hoje a Time Magazine ainda é uma das maiores e mais importantes revistas em circulação no mundo.

De lá para cá, muitas outras gigantes surgiram dentro dos muros das universidades americanas.

No final do século passado, em 1996, o principal mecanismo de busca na internet, o Google, nasceu nos dormitórios da Universidade de Stanford, em 1996, criação de dois alunos, Larry Page e Sergei Brin. Hoje a empresa vale mais de US$ 207 bilhões.

Ademais, outra empresa criada nos dormitórios de uma universidade americana, no caso Harvard, é o Facebook. A história é conhecida, já foi contada inclusive em filme.

Mark Zukerberg e alguns amigos queriam conectar os estudantes da universidade por meio de uma comunidade online. A comunidade cresceu e passou a integrar alunos de outras escolas Ivy League e, em seguida, todas as universidades americanas e canadenses. Hoje é um império que vale mais de US$ 70 bilhões.

O WordPress também começou a partir da idéia de um estudante, Matt Mullenwegg, da Universidade de Houston. Em 2002, ele precisou usar um antigo sistema de blog (b2) para compartilhar fotos de um evento com seus amigos, mas não conseguiu. Fez então um post criticando o fato de o sistema não ter sido mais atualizado (o blog não estava mais em uso).

O post chamou a atenção de Mike Little, que sugeriu que eles começassem algo novo a partir do b2. Posteriormente, a ideia revolucionou a forma de se criar websites e hoje o WordPress é o Sistema de Gerenciamento de Conteúdo mais popular do mundo.

O exemplo da University of Utah

Existem aproximadamente 250 programas de aceleração de startups oferecidos por universidades nos Estados Unidos. Um bom modelo para ilustrar como funciona o estímulo à criatividade e ao empreendedorismo em uma universidade americana é o da University of Utah, em Salt Lake City. De fato, ela é top 10 no ranking US News de universidades com melhores programas de empreendedorismo no país.

Na University of Utah funciona o Lassonde Entrepreneur Institute, um enorme hub de empreendedorismo e inovação para estudantes. O instituto fundado por Pierre Lassonde, ex-aluno da universidade, faz parte da David Eccles School of Business (faculdade de Negócios da University of Utah) e tem como missão “criar experiências transformadoras por meio do empreendedorismo”.

O instituto tem há alguns anos sede própria, o Lassonde Studios, um moderníssimo prédio de 5 andares distribuídos em 15.000 m2, construído exclusivamente para os alunos viverem, criarem e inovarem. O primeiro, andar, o principal, foi construído e equipado para os estudantes participarem de eventos, trabalharem em suas ideias de startups e, por fim, criarem novos produtos, sempre de forma colaborativa.

Os outros 4 andares do Lassonde Studios são residenciais, e possuem enormes espaços coletivos para trabalho, estudo, além de cozinha e sala de jantar.

O instituto oferece workshops, eventos de networking, competições de business plan, apoio a startups, programas de inovação, seminários, entre outros programas. Além disso, ele é aberto a alunos de qualquer área de estudo da universidade.

Centenas de startups já nasceram no Lassonde Institute. Uma delas é a Parq. William Pepper, aluno do terceiro ano da David Eccles Business School, é um dos criadores dessa plataforma que se propõe a ser uma solução para os problemas de estacionamento em Salt Lake. A ideia surgiu da enorme dificuldade que o estudante tinha de estacionar seu carro na cidade.

Percebendo que havia muitas residências com calçadas vazias que poderiam ser alugadas pelos “motoristas”, Wiliam teve a ideia de criar o aplicativo. Assim, o Parq permite que pessoas e empresas monetizem suas vagas de estacionamento e propõe que em 3 cliques o usuário encontre o local mais perto/rápido e barato para estacionar.

A startup participou e se destacou em várias competições promovidas pelo Lassonde Institute nos últimos meses e o aplicativo já está disponíveis para moradores da área de Salt Lake.

Outros membros da equipe da Parq são Juno Kim, desenvolvedor e ex-aluno de Ciência da Computação da universidade; Brandon Howard, artista 3-D e aluno de cinema da Utah University; e Chris Le, consultor e empreendedor em série, com várias startups financiadas.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Starting-a-business-straight-after-college.jpg 580 870 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-10-23 13:27:472021-04-19 18:38:09A força do empreendedorismo nas universidades americanas

Common App: o que é e como funciona

12 de setembro de 2020/em Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Quem decide fazer faculdade no exterior descobre em pouquíssimo tempo que o processo seletivo em outros países é bem diferente daquele que existe no Brasil. O aluno precisa construir uma candidatura que vai mostrar quem ele é, como aluno e como pessoa, para as universidades onde pretende estudar, e a plataforma do Common App serve como um facilitador desse processo.

São exigidos vários documentos, notas, redações, enfim, uma série de requisitos que serão, em conjunto, analisados pelas bancas de admissão das universidades e as ajudarão a compor o perfil do aluno. É uma jornada complexa, mas existe uma ferramenta online que pode ser um interessante aliado dos estudantes na hora de enviar a candidatura para as universidades, o Common Application.

O Common App, como é mais conhecido, é uma plataforma online por onde alunos do mundo inteiro enviam suas candidaturas para universidades nos Estados Unidos e em outros 18 países.

O sistema, usado anualmente por mais de 3 milhões de alunos, professores e orientadores, foi criado para facilitar o processo de candidatura dos estudantes. Por meio do Common App, o aluno preenche o cadastro uma única vez e todas as universidades que utilizam a plataforma têm acesso aos seus dados e documentos. Dessa forma, o candidato tem seu trabalho otimizado e economiza tempo.

Como funciona o Common App?

Depois de se registrar na plataforma, o aluno preenche o cadastro com seus dados pessoais, fornece diferentes informações e, junto com representantes da escola nomeados por ele, anexa e envia diversos documentos, aqueles que geralmente são exigidos pelas instituições.

 

Os documentos padrões solicitados são:

  • Histórico Escolar com as notas dos últimos 4 anos do colégio
  • Certificado de conclusão do Ensino Médio (com tradução juramentada)
  • Notas das provas padronizadas e de proficiência em inglês (SAT ou ACT e TOEFL)
  • Cartas de recomendação escritas por professores ou coordenadores da escola (em inglês)
  • Pernonal Statement (redação ou essay, que corresponde a uma carta pessoal de motivação)

 

Pelo Common App o aluno pode enviar candidatura para até 20 universidades. Portanto, é importante checar a lista de universidades cadastradas no Common App para ver se todas as universidades que o interessam estão entre elas. Afinal, há universidades que não aceitam candidaturas pelo Common App e outras que só aceitam via plataforma. Vale a pena, portanto, pesquisar separadamente sobre o sistema de admissão de cada instituição que seja do seu interesse.

Além disso, também é preciso ficar atento porque nem todas as instituições que compõem o Common App fazem exatamente as mesmas exigências. Sendo assim, algumas universidades pedem requisitos extras. Podem ser informações e documentos adicionais ou, o mais comum, outra redação, com tema mais específico.

O registro no Common App é gratuito. O aluno pode pagar as applications fees diretamente pela plataforma, assim como outros documentos extras que podem ser solicitados ao longo do processo.

O sistema está liberado desde o dia 1o de agosto, mas muitos alunos aplicando para este ciclo têm dúvidas e não começaram o preenchimento. Quanto antes o aluno e os representantes da escola acessarem a plataforma, mais tempo e mais tranquilidade terão para completar todos os requisitos, respeitando o deadline de cada universidade. Igualmente, é muito importante prestar atenção nos prazos de cada instituição e se certificar de que os representantes da escola também respeitem estas datas limite.

Plataforma crescendo

O sistema vem crescendo bastante nos últimos anos e hoje mais de 900 universidades adotam o Common App para selecionar os candidatos. São mais de 800 instituições só nos Estados Unidos, entre elas algumas das principais e mais importantes do mundo, como Stanford, Harvard, Duke, Brown, UPenn e Columbia.

Este ano (2020-2021) mais 40 universidades americanas aderiram ao sistema. É o caso de Texas Tech, Virginia Tech, Clemson e University of South Florida, entre outras. Depois dos Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá são os países onde mais universidades aceitam candidaturas via Common App.

O Common App está disponibilizando este ano um espaço facultativo na seção Informações Adicionais, onde o aluno poderá descrever o impacto da Covid-19 na sua vida, tanto em termos pessoais quanto acadêmicos. Além disso, também existe um espaço para a escola/counselor do aluno escrever sobre os impactos na escola, formato de aulas e avaliações nesse período.

O Common App é uma ferramenta que facilita a vida do estudante no seu processo de candidatura. Se quiser saber mais sobre esta plataforma, entre em contato com nossos especialistas.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Dia24-Post.png 892 899 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-09-12 13:00:502021-03-30 11:37:47Common App: o que é e como funciona
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