Entrevista com Juan Julio Teles, aluno Daqui pra Fora aprovado em early admission em Dartmouth, uma faculdade da Ivy League

O momento de escolher para quais universidades aplicar é desafiador devido às inúmeras possibilidades de excelentes universidades que podem encantar os alunos. Nos perguntam como a Daqui pra Fora auxilia nesse momento, no preparo da chamada ‘college list’ e como auxiliam o estudante a encontrar as melhores opções para si.

Pois bem, nada melhor do que perguntar diretamente a um aluno da Daqui pra Fora como foi feita a escolha do seu curso e universidade. Juan Julio Teles, aprovado em admissão antecipada na Universidade de Dartmouth, nos conta como chegou na decisão de cursar Government e Economics em uma Ivy League. Para ele, o apoio do time da DpF foi fundamental ao compreender suas inclinações e talentos pessoais para a área, bem como ele teve seus anseios profissionais incentivados para selecionar a Dartmouth como principal escolha  de candidatura no early admission

Confira:

  • Com relação às suas applications, como foi o processo de escolha das universidades? 

Juan: Então em relação às minhas aplicações eu queria primeiro começar falando que meu time foi fenomenal,  a Ana e a Ju. Elas e a Gabi também, que foi a minha orientadora de redações, foram peças tão chaves na minha candidatura,  eu tenho certeza que não teria passado em Dartmouth se não fossem elas, não fosse a paciência delas em entender as minhas necessidades, porque acaba que eu tive uma trajetória muito diferente na minha aplicação e teve muitas partes que eu precisei entender,  partes burocráticas que eu não fazia ideia. Em agosto as meninas tiveram uma reunião comigo explicaram tudo direitinho e clarearam a situação para mim. E vamos dizer que salvaram o meu futuro a minha candidatura. 

 

  • Quais foram os principais fatores que levaram a escolha da universidade?

Juan: A minha escolha de universidade foi por eu ser um dos candidatos da  Daqui para Fora que precisa de bolsa de 100%. Eu estava bem consciente de que eu precisaria ter uma candidatura estelar para as top colleges. Para mim, a faculdade que sempre me chamou atenção foi Dartmouth, tanto pela comunidade, quanto pelo plano acadêmico.

A flexibilidade, as aulas, e, é claro, o prestígio de ser uma faculdade da Ivy League, uma das potências acadêmicas mais influentes no mundo todo. E era mais ou menos outubro, quando eu comentei com as meninas, principalmente com a Ju, que Dartmouth era a faculdade que eu queria aplicar para o meu Early Decision. E eu tinha certeza disso, e foi uma escolha que todo o time apoiou. Super concordaram, me incentivaram e me ajudaram a conseguir terminar minha candidatura para a Dartmouth a tempo, o que foi essencial, as redações com a Gabi e tudo, enfim.

 

  • Com relação ao curso, como foi a escolha? 

Juan: Em relação ao curso, o que me levou a considerar foram todos os interesses que eu tinha desenvolvido durante o meu ensino médio. Um projeto de pesquisa também que eu desenvolvi relacionado a análise socioeconômica e a aplicabilidade do social empreendedorismo na Bahia e toda essa questão de usar economia através de políticas públicas socioeconômicas para empoderar comunidades de baixa renda, principalmente comunidades pesqueiras. E tudo isso me levou a pensar na economia relacionada à geografia e como eu poderia explorar isso. Também explorar uma uma tangibilidade da economia com a geografia em questões internacionais, por exemplo, políticas econômicas relacionadas ao Mercosul. 

 

  • Por que escolheu fazer esse curso em Dartmouth especificamente? 

Juan: Eu acho que o Departamento de Geografia em Dartmouth, tanto de Economia, me permitiria explorar todas essas coisas, então acaba que são coisas que eu já tinha muito interesse, geografia, relações internacionais, economia, que eu vi como meus possíveis majors.

Antes eu pensava muito em ir para Law School, o que talvez eu ainda penso, é algo que seria um plano que eu quero explorar ainda na faculdade, ver se é uma possibilidade, mas com os cursos iniciais que eu escolhi agora de bacharel é realmente a exemplificação dos meus interesses.Todas os meus interesses podem ser exploradas em Dartmouth e o double major traz à tona tudo isso, sabe? 

Então a escolha veio da experiência que eu tive durante o ensino médio, o projeto de pesquisa que eu desenvolvi, o clube de relações internacionais que eu fundei na minha antiga escola. Também ter vindo para a Polônia para fazer um study abroad aqui na escola, na Boarding School mais prestigiosa do país, em que eu peguei aulas em Politics, History e Spanish.

 

  • Como foi que a elaboração de uma college list te auxiliou no processo? 

Juan: O que me levou a considerar até os nomes também foi a lista inicial que a Ana fez para mim que foi essencial para eu entender exatamente as colleges que se aplicavam ao que eu queria. A lista incluía as melhores faculdades dos Estados Unidos, mas que eram de acordo com o meu perfil e ofereciam os cursos acadêmicos e o prestígio acadêmico que eu estava procurando, sabe?

Lembro que ela sempre falava muito que eu precisava de uma faculdade que honrasse toda a minha trajetória até hoje e foi uma coisa que me marcou muito e uma coisa que eu senti muito cuidado da equipe em escolherem faculdades que realmente se alinham com o meu perfil, que se alinham com o Juan como pessoa, com o Juan como estudante, com o que o Juan procura academicamente. E isso foi essencial.

Eu direi que a primeira lista foi o que me fez considerar as universidades, e então depois já esse desejo para o Dartmouth no early decision e todo o suporte do time que me fez escolher e considerar esses nomes. É claro que ter passado em Dartmouth  foi 100% graças ao meu time DpF. E também ao meu projeto de pesquisa. 

 

  • Poderia contar mais sobre o seu projeto de pesquisa e como influenciou na escolha do curso?

Juan: E o meu projeto de pesquisa que foi basicamente escrever não só um artigo de pesquisa, mas também criar um sistema sustentável na comunidade pequena mais marginalizada da Bahia, em que os resíduos de sardinha dessa comunidade são levados a um local de tratamento, transformados em uma farinha proteica que é levada para indústrias de pets, que acaba que torna todo um ciclo sustentável socioeconômico.

A ideia  final do meu projeto é utilizar o lucro desse ciclo sustentável para beneficiar as mulheres, as pessoas pesqueiras, a comunidade socialmente marginalizada do porto dessas sardinhas. E toda essa questão socioeconômica me pegou muito para escolher a economia como um curso. E todas as conquistas através disso, e as parcerias com o SESE, com a FIEB, com a CENIC, com a Confederação Nacional….acho que eu falei assim, ‘puts’, é uma coisa que super me daria muito bem, economia é algo que eu gosto, e também geografia, a questão da análise socioespacial, análise socioeconômica, e eu falei, “eu acho que esses são os cursos”.

 

  • Quais suas expectativas para estudar e morar fora?

Juan: Atualmente eu estou extremamente animado pra ir pra Dartmouth, eu diria que eu olho o portal de… que vê a carteira de aceitação e as informações quase todo dia, e fico toda hora esperando atualizações, mas… só vai sair depois de março, eu acho, não sei. Enfim, eu estou muito animado e… Eu já fico escolhendo as aulas pro major, pensando em quais dining halls vão ser meus favoritos, olhando o mapa da faculdade… Enfim, eu acho que toda pessoa que passa tem essa grande animação pra ir, e essa grande expectativa. E eu estou com muitas, muitas expectativas mesmo de como é que vai ser.

 

A Daqui pra Fora parabeniza Juan pela sua aprovação. Desejamos que sua jornada acadêmica continue sendo brilhante e excepcional!

Além da faculdade: Caio Oliveira conta sobre suas atividades fora do campus

Quem pensa em estudar no exterior sabe que vai enfrentar grandes desafios, especialmente pela excelência acadêmica que vai encontrar por lá. E não está errado. Mas as novidades estão por toda parte e contribuem para o desenvolvimento pessoal e, um pouco mais à frente, profissional do aluno.

Por mais que os estudos exijam muito, há vida além da sala de aula e dos muros da universidade no exterior. E as experiências são extremamente ricas.

Experiências Fora de Sala de Aula

Caio Oliveira está no último semestre na Cornell University, onde faz double major em Economia e Matemática. A universidade é fortíssima e ele é um aluno extremamente dedicado aos estudos. Nessa entrevista ele nos conta como é a vida fora da sala de aula e como ela contribuiu para o seu crescimento pessoal e profissional  desde que chegou aos Estados Unidos.

Daqui pra Fora – Você chegou na universidade sem conhecer ninguém. Como foi a integração?

Caio– Desde o começo, as faculdades lá fazem um esforço para que no freshman year (primeiro ano) todo mundo se conheça, desenvolvem várias atividades de integração. Eles sabem que vem pessoas de vários países, sabem como pode ser desafiador esse processo. Então, os alunos têm sim o apoio da universidade no começo. O importante é manter a mentalidade de querer fazer amigos e saber que todos lá querem também. Afinal, estão todos no mesmo barco. Eu, pessoalmente, fiz amigos no meu dormitório, em diferentes aulas, no refeitório… foi um processo natural.

DpF– O que você acha que mais aprende e ensina para esses amigos? Afinal, são todos bem diferentes…

Caio– Meus amigos são até de áreas diferentes da minha. Então a gente troca bastante figurinha em termos de aprendizado mesmo, parte acadêmica. Mas pessoas de outros lugares do mundo, que pensam diferentes, têm famílias diferentes, religiões diferentes. Então, você consegue conversar sobre tudo e sempre tem uma outra perspectiva. Eu tenho amigos que são muito ativos intelectualmente, leem livros, escutam podcasts, vão a museus… Não é muito o meu perfil, sou mais focado no acadêmico mesmo. Mas foi muito bom ter essa influência, me fez fazer coisas que eu não fazia.

Sobre o que eu ensinei para eles acho que está relacionado com o trabalho duro. Eles sempre viram desde o começo que eu ralava muito, gostava de ir até o meu limite para expandir esses limites. Acho que isso influenciou eles positivamente.

DpF – O que vocês costumam fazer quando saem do campus?

Caio– Cornell é bem ao norte do Estado de Nova York, um lugar frio. A gente fica na cidade, Ithaca, que é dividida em college town, onde os estudantes mais velhos moram e tem restaurantes, bares, etc., e o centro da cidade, onde moram os locais. A vida universitária acontece em college town, os restaurantes, bares e cafés ficam cheios de estudantes. É onde você conversa, conhece gente e pode até estudar também. A gente também viaja, geralmente para Nova York ou Boston, que são cidades que ficam a algumas horas de carro. Fora isso, o pessoal assiste bastante os jogos do time de ice hóquei da faculdade, que é o mais popular no campus, mas eu não costumo ir.

DpF – Que tipo de atividade você passou a fazer aí, que nunca fazia quando vivia em São Paulo?

Caio– Primeiro, cozinhar e lavar roupa. São coisas que tive que aprender a fazer. Depois, conheci lugares novos, vários, que eu certamente não teria ido se não estivesse estudando lá. Essa parte de gestão de moradia é importante. Uma outra coisa importante que fiz na faculdade é ir a eventos corporativos. As empresas vão o tempo todo no campus. São muitas. Tem feira de carreira, sempre tem muitas oportunidades, e eu sempre me inscrevi em todas.

DpF – Sobre as viagens que você mencionou anteriormente, como elas acontecem e para onde você foi?

Caio– Fui para vários lugares nos Estados Unidos. Eu conheci Kansas, diferentes cidades de Nova York, conheci Boston, New Hampshire… Estive em várias faculdades ao redor também. A gente viaja nos breaks, Fall Break, Spring Break. Sempre com os amigos da faculdade. Todas as comemorações, como Thanksgiving, por exemplo, sempre passei na casa dos meus amigos americanos, que sempre foram muito legais em me convidar. A experiência de conviver com a família americana também foi bem importante.

DpF – Como você acha que todas essas experiências contribuíram para o seu amadurecimento?

Caio– Me ajudaram bastante a abrir minha cabeça, a entender que isso existe, é parte do mundo, é o que acontece no país mais influente do mundo. Em termos de aprendizado profissional foi importante para eu entender como as pessoas se comportam lá, porque é muito diferente do jeito que as coisas são no Brasil. No Brasil há uma informalidade, as pessoas são mais próximas desde o início, enquanto nos Estados Unidos a etiqueta profissional é bem mais enfatizada desde cedo. O networking é bem forte lá também e isso deve contribuir muito na minha carreira. E tem ainda a questão da autonomia, de ter aprendido a me virar sozinho. É um amadurecimento natural. Na verdade, tudo contribuiu bastante e vale muito a pena.

Que tal entender um pouco mais sobre como um estudante pode entrar em uma universidade no exterior e ter essas e outras experiências únicas de vida? Veja como a Daqui pra Fora pode pode ajudar a chegar lá.

Como é a experiência de um aluno em Yale?

A Universidade de Yale é uma das melhores instituições de ensino superior do mundo, está entre as 10 primeiras no ranking Times Higher Education 2024, e figura entre as mais antigas dos Estados Unidos. Além disso, ela vem sendo cada vez mais procurada por estudantes que desejam estudar fora.

Você também tem esse sonho? Então, nada melhor do que conhecer a experiência de um aluno em Yale. Afinal, conhecer casos de sucesso é uma oportunidade de entender mais como funciona o processo de admissão e a rotina de fazer faculdade fora.

Veja como tem sido para o Bernardo, aluno de Porto Alegre da Daqui pra Fora. Acompanhe a leitura!

Como são as aulas?

Bernardo conta que todo início de semestre há o shopping period. Ele consiste em uma semana e meia onde os alunos podem testar todas as aulas que desejam fazer naquele semestre e confirmar se elas estão, de fato, alinhadas com seu plano de estudos.

“Para mim, esse é um dos pontos mais positivos de Yale, aqui o aluno tem oportunidade de explorar e não precisamos decidir antes de testar”, comenta Bernardo.

A vida acadêmica por lá tem sido agitada, como conta Bernardo, “É um ambiente que proporciona fazer muitas coisas em pouco tempo”.

Apenas no primeiro semestre ele já realizou muito mais do que imaginava: deu aulas de programação em escolas públicas da cidade para alunos do ensino fundamental, criou uma exposição de fotografia com a Sociedade de Fotografia de Yale, participou do clube de natação, trabalhou no Departamento de Linguística e testou diversas matérias fazendo cadeiras como, ciência da computação, ciências cognitivas, pensamento visual e cálculo.

Isso foi possível porque a Universidade de Yale, assim como as demais entidades americanas de ensino superior, apresenta uma flexibilidade em sua grade curricular, principalmente em cursos de graduação.

Nesse sentido, os alunos precisam obedecer a alguns requisitos, mas podem escolher as disciplinas que mais os agradam.

Como é o campus de Yale?

Bernardo, assim como os demais alunos, mora no campus. Ele divide um apartamento com duas meninas e três meninos. É comum na cultura americana os alunos residirem dentro da universidade e dividirem com roommates ou dormitórios ou apartamentos. Geralmente, é feito um sorteio para definir a casa em que os estudantes vão residir até o fim do curso.

Como estudar na Universidade de Yale?

Bernardo se preparou com a Daqui pra Fora durante o 2º e 3º ano do Ensino Médio. Ele conta que essa experiência foi fundamental para dar direção ao projeto de aplicar para as universidades, se preparar e poder ser aprovado em uma vaga em Yale.

Também ressalta a importância das redações que são trabalhadas com os mentores da Daqui pra Fora, tanto na parte de desenvolvimento de ideias quanto na criação da redação em si.

O processo seletivo para estudar em um curso da Yale obedece ao padrão da maioria das faculdades dos Estados Unidos. Isso significa que ele inclui o envio de Application Form, a realização de testes internacionais (SAT e ACT) e de inglês, a avaliação do histórico escolar e atividades extracurriculares, o envio de carta de recomendação, a carta de motivação e a redação (essay ou personal statement).

O setor de admissão não requer uma pontuação mínima para ser aprovado para uma das vagas. Geralmente, as notas costumam ser superiores a 700 no exame SAT (em uma escala até 800) e a 32 pontos no ACT (que vai até 36).

A Universidade de Yale apresenta um quadro de aproximadamente 13 mil alunos, sendo que 6 mil pertencem aos cursos de graduação, e 7.500 cursam programas de pós-graduação, mestrado e doutorado. Desse total, cerca de mil alunos são de outros países.

Quais são os principais cursos oferecidos pela Universidade de Yale?

A universidade conta com uma infraestrutura de ponta, salas de aula bem equipadas e professores que são referências mundiais nas áreas de ensino e pesquisa.

Atualmente, a Yale conta com 14 escolas. Os cursos de graduação pertencem ao Yale College, enquanto que as demais escolas apresentam cursos de especialização, mestrado ou doutorado em várias áreas.

Yale College: a faculdade oferece cursos de várias áreas, como ciências sociais, matemática, ciência da computação e engenharia;

Yale Graduate School of Arts and Science: essa faculdade abriga cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado;

School of Architecture: oferece cursos de pós-graduação em arquitetura e design;

School of Art: oferece cursos de arte e organiza conservatórios;

Divinity School: oferece cursos de mestrado nas áreas de teologia e religião;

School of Drama: oferece cursos de teatro e artes cênicas, além de mestrados em artes;

School of Engineering and Applied Science: tem vagas para mestrados e doutorados em engenharia e ciências;

School of Forestry and Environmental Studies: vagas para mestrado em ciências florestais, ciências e gestão ambiental;

Law School: é a Escola de Direito de Yale, que tem vagas para o L.L.M. (ou seja, mestrado em direito) e o J.D. (formação para atuar como magistrado);

School of Management: é a escola de gestão de Yale, que oferece vagas para MBA e também para mestrado em Gestão Avançada e Ciências da Gestão;

School of Medicine: a escola de medicina de Yale, que apresenta vagas para candidatos que já tenham concluído cursos de preparação em outras instituições;

School of Music: apresenta vagas para mestrado e doutorado em música;

School of Nursing: a escola de enfermagem oferece vagas para mestrado e doutorado;

School of Public Health: tem mestrado e mestrado científico em saúde pública.

Como conseguir bolsa para estudar em Yale?

A instituição oferece ajuda para os estudantes na modalidade need-based, ou seja, de acordo com a renda familiar. Atualmente, cerca de 51% do corpo discente utiliza os benefícios desse programa.

Para isso, o estudante precisa fazer um pedido de assistência financeira. Afinal, os gastos para se manter na universidade não são baixos. O custo estimado para estudar em Yale gira em torno de US$ 53 mil por ano, fora os gastos pessoais.

Sem dúvidas, aprender com a experiência de um aluno em Yale é a melhor estratégia para ser aprovado em uma das vagas para essa universidade. Apesar de o processo seletivo ser longo, o ideal é preparar todos os documentos com antecedência, para não perder nenhum prazo.

Além disso, o recomendado é manter um bom currículo acadêmico e extracurricular, de modo a conseguir preencher os requisitos exigidos pela equipe de admissão.

Ficou interessado em estudar fora? Que tal tornar esse sonho uma realidade? Nós podemos ajudá-lo! Preencha o formulário abaixo para começarmos uma conversa. 

Saiba como foi a trajetória de Bruna na Dupla Graduação

Fazer um curso de graduação é o sonho da maioria dos jovens. Ele realmente abre as portas do concorrido mercado da atualidade, no qual quem mais tem conhecimentos e habilidades, tem mais chances também.

Mas muitas vezes o jovem tem interesse em mais de uma área do conhecimento e não quer se restringir a apenas um curso e não consegue se decidir.

Mas já pensou em poder se diplomar em dois cursos superiores ao mesmo tempo? Com o método de ensino americano é possível fazer uma Dupla Graduação, como por exemplo, Marketing e Psicologia. Essa modalidade permite a formação, ao mesmo tempo, em dois cursos diferentes, seja na mesma faculdade ou não.

Neste artigo, apresentaremos um caso real: a trajetória de Bruna, aluna da Daqui pra Fora, na Dupla Graduação. O exemplo dela pode te inspirar a seguir o mesmo caminho.

A Dupla Graduação nos Estados Unidos

A Dupla Graduação representa um importante diferencial no currículo de qualquer aluno. O Brasil ainda é um dos poucos países em que o estudante deve escolher o curso antes de entrar na faculdade.

Sabia que pode ser diferente? Em nosso país, muito se discute sobre esse assunto, principalmente considerando o elevado percentual de alunos que abandonam alguns cursos de graduação sem concluí-los.

Nos Estados Unidos, os alunos entram na faculdade, e apenas após o quarto semestre da graduação precisam decidir que major pretendem seguir.

Essa estratégia é resultado da ideia de que o estudante necessita de uma base de conhecimentos-padrão que serão importantes para toda a sua vida, seja qual for a carreira que ele seguir.

Durante os primeiros quatro semestres (dois anos), os alunos estudam uma grade de matérias conhecida como General Education (Educação Geral).

São disciplinas que incluem comunicação, matemática, economia, política e ciências. Em todo semestre, é permitido escolher algumas matérias opcionais, em qualquer área.

Quando decidir o curso de graduação, o aluno pode concentrar essas aulas extras em disciplinas de outros cursos, conseguindo assim uma Dupla Graduação.

É uma possibilidade chamada de Double Major, a qual permite que o estudante obtenha um segundo bacharelado sem necessitar de tempo extra e sem precisar gastar mais.

Desse modo, o estudante pode conquistar uma graduação em Engenharia e Economia, ou Antropologia e Comunicação, Psicologia e Medicina, Finanças e Ciências da Computação, Administração e Empreendedorismo e assim por diante.

A trajetória de Bruna na Dupla Graduação culminou com sua diplomação em Engenharia Elétrica e Economia, áreas um tanto diferentes, não acha?

A trajetória de Bruna na Dupla Graduação

Bruna Correa estudou no Colégio Santo Agostinho. Durante o trabalho de seleção das universidades com o time da Daqui pra Fora ela descobriu o programa de Duplo Diploma nos Estados Unidos entre Emory University e Georgia Institute of Technology que estavam muito alinhados ao seu perfil.

Tendo recebido essa consultoria educacional e descoberto um novo caminho, Bruna passou por uma experiência valiosa, que hoje compartilha com outros estudantes que desejam trilhar a mesma jornada.

Ela admite que precisou estudar muito, ou seja, se submeteu a uma carga pesada de estudos, mas valeu a pena:” Foi um processo difícil, com bastante carga de estudos. Mas sempre me mantive calma e tentei pôr o mínimo de pressão em mim mesma”, revela Bruna.

Algumas lições que podemos aprender com ela é que, apesar de ser um grande desafio e exigir muito do candidato, é fundamental manter a calma e não se pressionar além de seus próprios limites.

Os desafios de se fazer a Dupla Graduação

Certamente, um dos grandes desafios em se fazer a Dupla Graduação é que será preciso estudar bastante antes e  durante o curso.

Como já falamos, nos Estados Unidos, essa simultaneidade é até beneficiada pelo próprio sistema de ensino que, de certo modo, prepara o aluno para que ele possa optar por cursos diferentes, sejam ou não da mesma área.

Cursos da mesma área certamente facilitam a vida do estudante, enquanto cursos de áreas diferentes exigirão um maior esforço dele. Mas nada é impossível. Você pode, com algum esforço, diplomar-se em cursos de áreas diferentes, como exatas e humanas.

O processo seletivo para entrar em uma universidade no exterior envolve várias etapas como:

• Análise do histórico escolar;
• Avaliações (SAT/ACT e TOEFL/IELTS);
Cartas de recomendação;
Atividades extracurriculares;
Redações;
• Entrevistas;
Portfólio.

A trajetória de Bruna na Dupla Graduação envolveu todas essas etapas, mas a ajuda de uma consultoria permitiu que ela enfrentasse cada uma e conseguisse alcançar seu objetivo.

Para superar os desafios, Bruna foi dedicada e persistente. Ela disse que começou a se preparar a partir do 2º ano do ensino médio, após voltar de um intercâmbio, mas recomenda que os interessados já podem ir se preparando desde o 9º ano do ensino fundamental.

As vantagens da Dupla Graduação

Entre as principais vantagens da Dupla Graduação, podemos citar a otimização do tempo, pois há a possibilidade de concluir as duas graduações em um período menor do que cursar uma depois da outra.

Em palavras simples e claras, ao fazer a Dupla Graduação, o aluno economiza tempo e dinheiro. Lembrando que é possível conseguir bolsas de estudos, principalmente nos EUA, o que é ainda melhor.

A Dupla Graduação vale a pena

A experiência de Bruna Correa nos Estados Unidos foi muito produtiva. Uma das principais características que ela revelou em uma entrevista à Revista MundoZ foi o foco na prática durante a graduação.

“Pouco tempo em sala de aula e muito tempo fora. Foco na prática e não na teoria. Diferentemente do Brasil, deveres de casa e projetos têm extrema importância, às vezes até a mesma importância das provas”.

Ela contou também sobre como a graduação abriu portas na carreira. Bruna participou de vários estágios, sendo que alguns foram na AMBEV (cervejaria brasileira), na Eureca (empresa brasileira que conecta jovens a um grupo de empresas de visão abrangente) e na Ernest & Young (uma das dez maiores empresas de serviços profissionais do mundo, sediada em Londres, mas com presença em 150 países).

Recentemente, logo após a formatura, Bruna recebeu uma proposta de trabalho na Ernest & Young de Los Angeles, como consultora de dados.

A trajetória dela na Dupla Graduação é um exemplo inspirador para os jovens que desejam fazer mais de uma faculdade, ganhando tempo, aperfeiçoando seus conhecimentos e ampliando suas possibilidades de aprendizado e de trabalho!

Se ficou interessado em estudar fora, preencha o formulário abaixo, vamos conversar para que você veja como podemos ajudar!

O que é uma Liberal Arts College?

Quem pensa em estudar nos Estados Unidos e começa a pesquisar para onde ir, certamente, durante as pesquisas, se depara com termos como Liberal Arts College e University.

Mas o que isso significa? Saber a diferença entre elas e esse conceito é muito importante na hora de selecionar para onde aplicar em uma universidade no exterior.

Ambas são, claro, instituições de ensino superior e as diferenças não estão relacionadas à qualidade, mas às experiências, ao estilo de ensino e às vivências que o aluno vai ter em cada uma delas.

Como funcionam as Liberal Arts Colleges

Diferentemente das universidades tradicionais, que são instituições geralmente maiores, com um número grande de alunos e professores, as Liberal Arts Colleges são menores, com turmas pequenas e os professores dão mais ênfase ao trabalho em sala de aula que à pesquisa.

Por serem de porte maior, as universidades muitas vezes têm classes numerosas, são em geral divididas em escolas (escola de Direito, escola de Negócios etc.), oferecem diferentes tipos de diploma, graduação, pós graduação, PhD, e são voltadas à produção de conhecimento por meio de pesquisas conduzidas por professores.

As Liberal Arts Colleges focam somente no diploma de graduação e dificilmente têm mais de 5.000 alunos (em média são de 2.500 a 3.000), o que significa que você vai conhecer colegas e professores mais de perto. E eles a você. O ambiente é muito mais intimista e pessoal que nas grandes universidades.

Nas Liberal Art Colleges os alunos trabalham ainda mais as soft skills, habilidades supervalorizadas no mercado de trabalho, em aulas que incentivam constantemente debates, pensamento crítico e escrita.

O currículo inclui matérias que envolvem temas como:

  • Filosofia;
  • Psicologia;
  • Religião;
  • Biologia;
  • Matemática;
  • Relações internacionais;
  • Biologia;
  • Sociologia;
  • Antropologia;
  • Entre outros.

O exemplo da Clara em Grinell

A Clara Zioli da Igreja, que é de São Paulo, e trilhou sua jornada de preparação e candidatura com a Daqui pra Fora, optou por uma Liberal Arts College.

Ela tem 18 anos, está cursando o segundo semestre na Grinell College,  em Iowa – EUA, e conta a seguir como tem sido esta experiência.

Daqui pra Fora– Como tem sido a experiência na Grinell College?

Clara Zioli Igreja- Durante o primeiro semestre foi bem difícil administrar o tempo. Lembro de um dia em que eram 3 horas da manhã e eu lavava roupa enquanto terminava os trabalhos que eram para o dia seguinte.

A faculdade oferece muitos recursos e depois de conversar com os professores e orientadores, consegui me organizar melhor. É muito bom ter essa liberdade para escolher o que estudar e explorar bastante, mas ao mesmo tempo é difícil escolher as aulas com tantas opções.

Outra novidade foi não ter uma sala fixa. Tive aulas com estudantes de todos os anos e cursos, dificilmente tinha mais de uma aula com a mesma pessoa. Por outro lado, isso tornou mais fácil conhecer novas pessoas.

DpF– Você já definiu seu major?

Clara– Decidi o major no final do primeiro semestre. Meu Intended Major é Economia, mas na minha faculdade o major só é declarado no final do segundo ano.

DpF– Como tem sido a adaptação ao estilo de ensino americano?

Clara- Academicamente, eu não diria que o ensino americano é mais desafiador que o brasileiro. Mas as principais diferenças são as leituras antes da aula, que são primordiais, e os trabalhos escritos (papers), que são bem mais frequentes.

No Brasil, as provas são as principais ferramentas de avaliação, ao passo que na faculdade americana os trabalhos têm a mesma importância.

DpF- Por que você optou por uma Liberal Arts College?

Clara- Escolhi uma educação baseada em Liberal Arts porque entendo o conhecimento como uma unidade. É imprescindível, assim, uma educação diversificada para compreender a sociedade contemporânea e como minhas habilidades e aptidões se encaixam em escala coletiva.

A diferença desse tipo de universidade é que a trajetória acadêmica dos estudantes é menos limitada ao caminho profissional escolhido.

Assim, a individualidade intelectual é valorizada, e predomina a liberdade do estudante em construir seu repertório acadêmico de acordo com o que acredita que será necessário em seu futuro. Portanto, Liberal Arts Colleges costumam proporcionar muitos recursos de orientação.

DpF– Como você acredita que uma Liberal Arts College pode contribuir para a formação na sua área e, portanto, para sua carreira?

Clara- Uma educação Liberal Arts possibilita tornar minha bagagem acadêmica única. Caso eu decida me formar em economia, meu currículo e expertise serão únicos.

Ao fim da formação de quatro anos, terei adquirido um conhecimento diversificado que ampliará minhas possibilidades profissionais.

Pensando em fazer universidade no exterior? Confira aqui os cursos que têm sido mais procurados lá fora.

Como ter sucesso em uma carreira de empreendedor 

Rafael Soares conta como foi fundar a Oven.

Fazer universidade no exterior proporciona experiências e aprendizados que com certeza vão além da excelência acadêmica. O ambiente internacional e multicultural aliado às muitas oportunidades de colocar em prática tudo que se aprende em sala de aula e fora dela tornam as universidades no exterior verdadeiras usinas de ideias e de possibilidades.

Quem termina uma faculdade no exterior traz de volta na bagagem, além das memórias e das amizades, muito conhecimento, inúmeras ferramentas, ideias, um forte networking, muita coragem, resiliência e vontade de fazer tudo dar certo. Dessa forma, as chances de construir uma carreira de sucesso como empreendedor ficam bem maiores.

Foi o que aconteceu com Rafael Luis Alonso Soares, ex-aluno Daqui pra Fora, de Curitiba (PR). Rafael estudou Business Administration na Carson-Newman University, no Tennessee, e de volta ao Brasil, fundou sua própria empresa, a Oven Pizza Customizada, que já conta com lojas em 9 Estados pelo Brasil.

Universidade no exterior e carreira de sucesso

Conversamos com o Rafael e ele nos falou sobre sua trajetória de sucesso como empreendedor, que teve início lá na faculdade, no Tennessee. Confira abaixo:

Daqui pra Fora – O que levou você a optar por fazer faculdade no exterior? O que você buscou lá fora?

Rafael Soares– Eu buscava uma oportunidade de conhecer e viver uma nova cultura e também me desenvolver melhor profissionalmente, já pensando no futuro.

DpF Você já pensava em fazer carreira como empreendedor antes de entrar na faculdade? Como surgiu a ideia?

Rafael – Sim, sempre sonhei em empreender, mas sabia que antes de empreender precisava aprender mais em alguma empresa. Por isso, logo depois de me formar trabalhei durante três anos em uma empresa americana. Depois desse período, o sangue empreendedor bateu mais forte, eu quis realizar meu sonho e seguir meu rumo como empreendedor.

 

DpF – Como você acredita que ter estudado no exterior contribuiu para o sucesso do seu negócio?

Rafael– A experiência de estudar nos Estados Unidos foi importante porque abriu minha visão para o mundo e me trouxe a oportunidade de estar no país líder em inovação. Isso nos faz apreender e ver as novidades de forma muito mais rápida e natural.

 

DpF – No dia a dia na universidade, quais atividades você acha que foram mais importantes na sua formação?

Rafael– As aulas eram boas e foram importantes, claro, mas acredito que a experiência de morar sozinho em outro país e de viver acompanhando o mercado local no dia a dia foram fundamentais. Na minha área isso faz uma enorme diferença.

 

DpF – Quando você fundou sua empresa?

Rafael– Eu comecei minha empresa em 2009, eu tinha 24 anos na época.

 

DpF – Como é a vida de empreendedor?

Rafael– É uma vida de sentimento duplo. Tem o prazer, a realização, as conquistas, mas nas dificuldades é preciso ter muito controle emocional, pois empreender também é assumir riscos. Não existe estabilidade, sossego,  nunca, ou seja, você nunca pode parar de inovar. Se parar, a concorrência te engole.

 

DpF – Como a universidade te preparou para essa vida de empreendedor?

Rafael– Me preparou de várias formas. Estudar nos Estados Unidos me fez aprender a me virar sozinho, me deu autonomia, confiança, me fez dominar uma nova língua, me fez aprender a me relacionar com pessoas do mundo inteiro, a ser resiliente e viver longe de amigos e familiares. Ainda teve o próprio conteúdo de Business, claro, que foi de altíssimo nível! Isso tudo somado te faz mais forte e pronto para a jornada empreendedora.

 

DpF – Que dicas você daria para quem gostaria de abrir o próprio negócio e está indo para a universidade no exterior?

Rafael– Lá fora, siga lendo e buscando tendências do mercado local, seja muito resiliente vivendo nas dificuldades e se dedique ao máximo em todas as aulas da sua matéria escolhida. Esse é o caminho.

 

Ficou interessado em fazer uma Faculdade de Business no exterior? Saiba mais sobre esse curso aqui.

Como é o início do ano letivo em universidade do exterior?

O ano letivo no exterior tem o calendário bem diferente do nosso no Brasil. Além das férias e os feriados não coincidirem com os nossos, o início das aulas também acontece em outro período, começando em agosto.

Você já parou para pensar que essa diferença pode ser muito positiva para quem termina o Ensino Médio aqui e pensa em fazer faculdade fora?

Se ainda não tinha pensado, siga a leitura até o final para entender como funciona o ano letivo das faculdades no exterior e como você pode se beneficiar disso.

Quando começam o ano letivo nos EUA, Canadá e Inglaterra?

No hemisfério norte, o ano letivo começa em geral no segundo semestre. Nos Estados Unidos, as aulas na maioria das universidades têm início em agosto. É o final das férias de verão.

É justamente por causa do verão que há a inversão no calendário. As férias mais longas, de cerca de 3 meses (conhecidas como summer break), são no meio do ano, para coincidir com a estação de calor.

No Canadá e na Inglaterra é o mesmo sistema e as aulas iniciam, na maioria das instituições, em setembro.

Este “intervalo” entre o final do Ensino Médio no Brasil e o começo das aulas nos Estados Unidos pode ser o tempo necessário para o aluno que está indeciso definir seu futuro. Quem está em dúvida se quer ir ou não para o exterior tem um período para pensar e ainda aplicar nas faculdades lá fora (ou mesmo fazer vestibular no Brasil).

Também há a possibilidade de fazer um Gap Year, um ano que funciona como transição entre o Ensino Médio e a universidade. O objetivo é aproveitar esse período da melhor maneira possível, olhando para o futuro. É uma pausa na rotina, sim, mas não significa um ano só de descanso.

Além de poder se preparar e elaborar melhor sua application (a candidatura para as faculdades no exterior), o aluno pode usar o Gap Year para investir em outros interesses ou aprimorar algumas habilidades.

Mas para não desperdiçar esse tempo tão valioso, é importante definir um planejamento e desenvolver um cronograma bem alinhado com ele.

A seguir, você vai ver como foi essa transição e o início das aulas do Julio, aluno da Daqui pra Fora, que acaba de começar o curso de Psicologia em uma das melhores faculdades do Canadá e do mundo.

E como são os primeiros dias de aula?

Júlio César Silva tem 19 anos, é de São Paulo, onde estudou no Colégio Pentágono. Com a assessoria da Daqui Pra Fora, ele aplicou e foi aceito em várias universidades no exterior. Escolheu a University of British Columbia (UBC), no Canadá, para cursar Psicologia.

Confira abaixo como foi a escolha do Júlio, o período entre o Ensino Médio e o início da faculdade e os primeiros dias de aula dele na UBC.

Daqui Pra Fora: Por que você decidiu estudar no Canadá?

Júlio: Decidi estudar fora quando estava no 9º ano. Naquele momento, coloquei em minha mente que não faria vestibular no Brasil. Comecei a analisar muitas opções para estudar em diferentes lugares do mundo. Por fim, havia selecionado universidades no Canadá, EUA e Reino Unido. Escolhi o Canadá pois fiquei impressionado com a gentileza e com a diversidade da população – senti que me adequaria facilmente. Além disso, achei interessante saber que o Canadá possui excelentes universidades (entre as melhores do mundo) com uma competitividade menor que as americanas.

DpF: Para quantas universidades você aplicou e por que decidiu pela UBC?

Júlio: Apliquei para 6 universidades no Canadá (16 no geral). Decidi ir para a UBC porque era a mais bem ranqueada entre as faculdades para as quais apliquei (considerando a graduação em psicologia). Também gostei muito da localização da universidade (em uma cidade costeira que não faz tanto frio) e de seu interesse em pesquisa (um dos meus focos dentro de psicologia).

DpF: Você não aplicou para nenhuma universidade no Brasil mesmo?

Júlio: Não. No entanto, tive que fazer o ENEM para enviar as minhas notas para as universidades canadenses, pois eles querem a comparação dos possíveis estudantes estrangeiros com pessoas do mesmo país.

DpF: Você fez um Gap year? Como você aproveitou?

Júlio: Não fiz um Gap year, porém tive aproximadamente 10 meses para aproveitar meu tempo (meu colégio acabou finalizando o ano letivo um pouco antes para oferecer preparação para o vestibular). Neste tempo, viajei para o Egito por um mês e meio, para ensinar crianças a falarem português, discutir sobre a importância da igualdade de gênero e conhecer culturas novas. Também trabalhei por 5 meses, fiz cursos de psicologia online e passei o tempo com minha família, namorada e amigos.

DpF: Como era sua expectativa para o início das aulas?

Júlio: Eu acreditava que as aulas seriam muito diferentes em relação ao estilo das aulas de universidades brasileiras – e de fato são, mas não são diferenças tão discrepantes quanto eu imaginava. Esperava me envolver com muitas leituras, aprendizados e experiências. Mas tinha a insegurança de acreditar que sou menos inteligente do que meus futuros colegas (que apresentavam currículos e atividades absurdamente geniais). Consequentemente, o que eu mais aguardava era a chance de vivenciar o começo e aproveitar completamente a nova experiência que estava por vir.

DpF: Como foi o primeiro mês na UBC? Quais dificuldades você superou no início da jornada que já te fizeram crescer ou que você acredita que vão impactar a sua vida mais pra frente?

Júlio: Eu não vim preocupado com os desafios do idioma nem com o impacto das diferenças nos costumes. Achava que seria absorvido rapidamente pela cultura canadense e me desprenderia totalmente das minhas raízes. Mas percebi que fui ingênuo. Senti bastante no primeiro mês, cheguei até a duvidar de ter feito a escolha certa. Então, quando penso nas dificuldades, com certeza a primeira coisa que me vem à mente é a habilidade de se relacionar sem conhecer ninguém ao seu redor. Conhecer pessoas, espaços e culturas novas é algo muito presente no meu dia a dia. Há momentos em que recorremos às amizades antigas (nossa zona de conforto), e isto é normal – e saudável (pois mantemos as conexões firmadas anteriormente). Porém, é muito importante focar e viver o presente, crescer onde você está! Assim, estabelecemos uma nova rede de contatos e amizades. As pessoas passam por isso diariamente, em todo lugar. Nem sempre é fácil, mas o crescimento está muito ligado à capacidade de se adaptar!

DpF: Você tem colega de quarto (roommate)? Como foi a adaptação com ele?

Júlio: Tenho um roommate britânico (com cidadania canadense e raízes persas), portanto, a cultura é um pouco diferente da que estamos acostumados. No entanto, o meu convívio com ele é muito tranquilo – temos uma amizade forte e uma boa comunicação. Ele é bem respeitoso e sempre age evitando me incomodar (seja com barulhos, luzes ligadas ou visitas). Apesar de ser necessária uma certa adaptação, já que perdemos uma parte de nossa privacidade quando moram duas pessoas em um único quarto, ela é mais mental do que pensamos: a partir de conversas constantes, percebemos que o outro também quer ter o seu espaço. O importante é saber se comunicar e agir como gostaria que agissem com você. Assim, tentar entender o outro e demonstrar se preocupar com ele é algo que pode ter consequências extremamente positivas!

DpF: Que recomendações você daria sobre esse começo na universidade para quem irá em um futuro breve?

Júlio: Tenha uma cabeça muito aberta! Não carregue certezas sobre como será a sua vivência – tenha certeza de que aprenderá e crescerá com qualquer situação. Muitas vezes podemos nos sentir desapontados, desolados ou encorajados a desistir se nossas expectativas não forem atingidas. Portanto, não se prenda a ideias e planos como se fossem dogmas. Recomendo ter uma mente aberta e tentar aprender com todas as vivências (sejam elas agradáveis ou desagradáveis ao início – todas podem ser positivas no futuro).

Prepare-se para iniciar essa jornada

Pensando em percorrer esse caminho? A Daqui pra Fora é uma consultoria especializada em preparar alunos para esse projeto de vida. Oferece atendimento personalizado em todas as etapas do processo, desde a elaboração da melhor candidatura até o suporte para o aluno quando ele já está cursando a universidade no exterior.

São mais de 3.000 alunos assessorados nos últimos 18 anos. Para saber mas sobre o nosso trabalho, preencha o formulário abaixo para iniciarmos uma conversa.

Como é a vida de quem mora nos Estados Unidos

Morar nos Estados Unidos é o desejo de muitos brasileiros e também pessoas de outras nacionalidades que querem estudar no exterior. Não só por conta das ótimas instituições de ensino, mas também porque possibilita desenvolvimento profissional, ótima qualidade de vida e obtenção de renda muitas vezes superior à média anual dos trabalhadores que residem no Brasil.

Se você está na dúvida sobre essa ideia e quer entender um pouco mais sobre a vida nos Estados Unidos, basta continuar a leitura do texto. Aqui, reunimos algumas informações preciosas e depoimentos de alunos que estão por lá, que poderão ajudar você a se decidir sobre essa mudança de vida. Confira!

Entenda por que vale a pena morar nos Estados Unidos

Os Estados Unidos são conhecidos como um dos países mais desenvolvidos e cheios de oportunidades do mundo. Acredite: isso não é um exagero. É possível encontrar muitas possibilidades de emprego, especialmente se você for cedo e concluir seus estudos por lá.

Se ainda está no colégio, vale a pena pensar em estudar fora e construir uma vida nos Estados Unidos: essa pode ser uma ótima maneira de sair do Brasil e garantir um futuro promissor em uma atividade profissional.

Viajar com um visto de estudante para os Estados Unidos garante maior tempo de permanência e permite criar uma carreira com patamares muito além dos tradicionais intercâmbios.

Existem pesquisas feitas por instituições sérias, como o escritório de advocacia Hayman-Woodward PLLC, especializado em migração, que indica que a renda média dos brasileiros (nos presentes anos nos EUA) consiste em mais de sete vezes o que um cidadão brasileiro comum ganha no Brasil como renda anual.

Se você tem vontade de abrir um negócio próprio, por exemplo, a terra do Tio Sam pode ser o local ideal. Você será capaz de encontrar um mercado variado e muitas facilidades para empreender, como cargas tributárias mais baixas, encargos menores e pouca burocracia em comparação com o Brasil.

Neste vídeo, trazemos informações importantes sobre como escolher uma graduação nos Estados Unidos: 

Conheça um pouco da diversidade da vida nos Estados Unidos

Viver em outro país significa aprender a se adaptar a uma nova cultura e a conviver com pessoas com valores bastante diferentes dos seus. E isso pode ser uma experiência muito enriquecedora. Veja alguns pontos importantes sobre a diversidade norte-americana.

Os serviços

O primeiro ponto a levar em conta está relacionado à prestação de serviços: eles realmente funcionam como devem. Você não precisa ficar horas na fila para solicitar um atendimento nem se frustrar com mão de obra sem qualificação. Lá, se você paga por um serviço, vai receber pelo que pagou.

A economia

A economia do país é forte, e existem muitas oportunidades de emprego. Mas, ainda que você precise trabalhar por um salário-mínimo, é perfeitamente viável se sustentar com essa renda. Os aluguéis são razoáveis, e o custo de vida é condizente com a média salarial.

A alimentação

Algo que os imigrantes sentem muita diferença na vida nos Estados Unidos é a alimentação. A cultura dos fast foods é forte nos EUA, e a grande maioria das pessoas come alimentos muito gordurosos e industrializados. Por outro lado, as porções são generosas e bastante baratas.

Além disso, é possível encontrar alimentos de qualidade nos supermercados e boas comidas congeladas. Mas o difícil é encontrar quem prepare uma boa comida caseira, portanto, aproveite a oportunidade para aprender a cozinhar.

A natureza diversificada

As paisagens e as belezas naturais também são únicas e bem diferentes do que estamos habituados a ver no Brasil. Sua natureza única presenteia os admiradores com praias maravilhosas, como as da Flórida, Hawaii e Califórnia, até as paisagens frias do Minnesota. São muitos parques maravilhosos que você poderá explorar nas horas vagas.

Veja a opinião de quem já vive nos Estados Unidos

Embora seja possível realizar boas pesquisas sobre a vida nos Estados Unidos, nada se compara a conhecer a opinião de quem de fato já está vivendo por lá, certo? E quando essas pessoas são jovens que decidiram estudar fora do Brasil, isso é ainda mais relevante.

Uma experiência na Filadélfia

O jovem André Abudi, aluno na UPenn, fala sobre como é a sua experiência na Filadélfia. Ele conta que as pessoas na universidade em que estuda são bem sociáveis.

Há grande variedade de eventos, shows e clubes para as mais variadas modalidades esportivas. Assim, torna-se muito fácil encontrar pessoas com interesses em comum e estabelecer novas amizades.

Ele afirma ainda que o processo de adaptação foi bem tranquilo, especialmente porque ele já havia visitado o país outras vezes e a Filadélfia é uma cidade grande, com um milhão e meio de habitantes, e apresenta muitas coisas para fazer.

No entanto, o fato de não conhecer ninguém e ter que começar uma vida do zero foi um grande desafio para ele, que está sendo superado com as atividades extra-classe.

Uma experiência em San Diego

Julia Abegg conta que teve como maior desafio inicial a adaptação ao estilo acadêmico da San Diego State University, por conta das várias atividades fora de sala de aula. Outra diferença foi a adequação à vida social norte-americana, porque se trata de uma cultura mais reservada.

Ela começou a se enturmar um pouco mais com algumas pessoas (norte-americanas e de outros lugares do mundo) após o segundo semestre no local, quando se matriculou em um curso de Business. Relata, ainda, que a experiência tem ajudado a ser menos tímida e mais independente, aprendendo  a se virar sozinha.

A estudante já está na metade dos estudos, está empregada no setor de admissões internacionais de um escritório, e todas essas escolhas vão contribuir muito com ótimas oportunidades profissionais no país.

A vida nos Estados Unidos, como aconteceria em qualquer cultura nova, é surpreendente e desafiadora. Apesar do pequeno impacto cultural e do fato de estar longe da família, viver essa experiência pode ser algo muito enriquecedor, especialmente se você pretende conquistar uma carreira de sucesso. Para isso, uma ideia bem interessante é investir desde já nos seus estudos.

Contrate uma empresa especializada para ajudar a direcionar seus esforços e fortaleça seu currículo escolar. Assim, vai ser bem mais fácil se qualificar para uma universidade norte-americana e potencializar sua futura carreira e a vida nos Estados Unidos.

E você, gosta da ideia de estudar fora ou já está começando a se planejar para essa proposta? Está fazendo pesquisas para escolher a melhor universidade para seus interesses de estudo? Continue com a gente e descubra o que você precisa para estudar em Harvard.

Estudar em Harvard: sim, é possível!

Aluno dedicado na escola e motivado a estudar nos Estados Unidos pelos programas de TV e notícias que acompanhava, Pedro, aluno DpF, nem sonhava estudar em uma das maiores universidades do mundo: Harvard.

Admitido para Engenharia Biomédica em Harvard e em mais 5 universidades americanas, Pedro decidiu estudar fora do país após muitas pesquisas e com base em alguns dados:

“As melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo estão no exterior e concentradas nos EUA. Se eu quisesse ter a melhor formação possível, teria que ir para lá. Além disso, o mercado americano de engenharia não é saturado, os EUA precisam de engenheiros para suprir as necessidades nacionais. Também sempre tive vontade de conhecer o mundo, mas não como turista, e sabia que isso não aconteceria se ficasse em um lugar só.”

Ainda assim, ele não acreditava ser possível estudar em Harvard e quase não se candidatou para a universidade.

“Meu sonho desde criança era o MIT, parecia que a maiores cabeças do mundo estavam lá. Mas também havia uma ‘expectativa’ em relação a Harvard, por ser a universidade de maior nome no mundo. Meus amigos brincavam que eu iria para Harvard, mas eu nunca dava muita bola. Na realidade, esta foi a última universidade que eu escolhi para aplicar, por incentivo do Felipe Fonseca. Parece ironia do destino, mas eu não poderia estar mais feliz. Hoje, acho que meu perfil realmente se encaixa melhor em Harvard.”

Apesar de não querer criar muita expectativa após o envio da candidatura, Pedro estava confiante, principalmente após os primeiros resultados que recebeu, de cinco respostas, todas tinham sido positivas.

Depois, no entanto, vieram 10 rejeições seguidas. “Quando abri o site de Harvard, já esperava ser rejeitado novamente e quando vi que havia sido aceito, não acreditei. Foi uma das melhores surpresas da minha vida. Depois que assimilei que havia mesmo passado, não consegui parar quieto por umas duas horas. Após essa notícia, só consegui dormir naquele dia às 6h da manhã.”

O resultado não poderia ser outro quando olhamos sua dedicação durante o colégio. Pedro não se acomodava e nem deixava de estudar o necessário, o que lhe garantiu notas altas, ponto que é muito levado em consideração pelas universidades na candidatura.

“No final do ensino médio meu coeficiente foi de 95%”- . Mas no meio da rotina de estudos também havia espaço para tempo livre, no qual ele se dedicava às atividades extracurriculares, como olimpíadas acadêmicas, dava aulas particulares, fazia viagens de cunho acadêmico e também ia para academia, praticava jiu-jitsu, karatê e muay thai.

Com a aproximação da 3ª série do Ensino Médio, e o acompanhamento da Daqui pra Fora, Pedro se dedicou às provas americanas e realizou seu estágio/voluntariado.

“A DPF me ajudou demais nesse processo. Principalmente na questão de cronograma e na parte burocrática, em um primeiro momento. Confesso que eu ficaria completamente perdido. Eu iniciei o ano já buscando fazer as provas o mais cedo possível, para tirar essa responsabilidade das minhas costas. Estudei por conta própria para algumas coisas e com um tutor para outras. Não me matava de estudar, mantinha meu tempo de lazer, mas garantia que estava aprendendo o suficiente. Depois que eu terminei as provas, o Felipe me indicou fazer algum estágio ou algo do tipo para provar minha aptidão em engenharia biomédica. Corri atrás e fiz, o que realmente enriqueceu e deu coesão para o meu currículo. Foi corrido e estressante, mas muito menos do que seria sem a Daqui pra Fora”.

Pedro embarca para essa nova etapa da jornada em agosto e está animado em poder extrair da experiência tudo o que conseguir: “o caminho que vou traçar lá dentro só o tempo dirá, mas tenho certeza que vou ter o total amparo para que seja o melhor possível para mim”.

Quando questionado sobre se há algum receio, Pedro menciona a distância da família e a preocupação com um clima diferente do Brasil –“já fiquei longe da minha família quando era mais novo, mas nunca por longos períodos. E o frio de Boston com o qual não estou acostumado. Mas acredito que consigo contornar tudo isso e ter uma experiência excepcional”.

Para quem ainda está pensando sobre a possibilidade de estudar no exterior ou já sonha com Harvard e outras grandes universidades, Pedro deixa uma dica:

“Não é porque uma faculdade possui nome ou excelência acadêmica que é a melhor escolha para você. Cada universidade tem um perfil individual e se não bater com o perfil do estudante, a chance de admissão diminui, e se for aceito sem ter certeza do que quer, a chance da experiência não ser boa é grande. E se as coisas não forem como o planejado, sempre é possível reavaliar e partir para o plano B. Muito sucesso para quem irá buscar esse caminho!”

Que sejam anos incríveis para sua formação, Pedro.

Parabéns de toda a equipe DpF pela conquista, temos certeza de seu sucesso!!!

Como estudar fora contribuiu com a minha formação como mulher

Letícia decidiu ir estudar fora do Brasil quando tinha 17 anos. Determinada a alcançar seu objetivo,  se dedicou aos estudos e à natação, uma de suas paixões.  Hoje consultora da Daquiprafora, Letícia reflete o quanto essa fase foi importante para sua formação como profissional e como mulher:

” Aos 17 anos decidi que estudaria nos Estados Unidos e continuaria minha carreira como nadadora, a qual eu já havia iniciado aqui no Brasil. O objetivo era terminar o ensino médio lá e depois seguir na carreira universitária, tentar uma bolsa através da natação e me formar em uma faculdade internacional.

E assim foi, estudei e nadei primeiro na cidade de Mission Viejo, na California, em um time de natação chamado Mission Viejo Nadadores. Equipe muito renomada dos EUA e onde alguns atletas olímpicos treinaram. Nunca treinei tanto na minha vida! Durante o ensino médio por lá fui recrutada por algumas universidades e acabei escolhendo a University of Nevada, Reno.

Logo de cara me identifiquei com a equipe, com os treinadores e a atmosfera da universidade. O mais importante naquele momento de escolha da faculdade era me “sentir em casa”. E não podia ter feito escolha melhor, fui super acolhida, além de receber um imenso suporte emocional. Depois de muitos aprendizados, alguns momentos de questionamentos, muita saudade de casa, da família, dos irmãos e dos amigos, continuei no meu objetivo e nadei os 4 anos pela universidade, onde fui inclusive recordista. Consegui até, de alguma forma, deixar o meu legado por lá! Que alegria!

Hoje, olhando retroativamente tudo que passei nesta importante fase da minha vida, vejo o quanto foi transformador para a minha visão de mundo e a minha construção como mulher. Em 2019 completo 10 anos de trabalho na Daquiprafora, proporcionando aos jovens a mesma oportunidade que tive anos atrás. Sinto um privilégio enorme em poder trabalhar com algo que acredito, que vivi e que me possibilita acompanhar a transformação de cada jovem nesta jornada.

Sou de uma nova geração de mulheres que acredita e principalmente, vivencia seu empoderamento. Esta onda só está crescendo! Nossa união nunca foi tão forte. E fazer parte da equipe Daquiprafora é ter orgulho de vivenciar e trabalhar nesta nova geração que valoriza, abraça e empodera suas mulheres.”

Letícia Cunha