Como fazer uma carta de motivação para a faculdade?

As pessoas que desejam estudar no exterior, especialmente em locais como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, precisam escrever uma carta de motivação, também conhecida como Essay, ou ainda Personal Statement, durante o processo seletivo explicando por que está se candidatando àquela determinada instituição de ensino.

Ocorre que, muitas vezes, o candidato, por falta de costume, não sabe como redigir sua carta, uma vez que no Brasil essa prática não é muito comum, e o documento exige que o estudante pense em itens desafiadores, como suas expectativas para o futuro e seu plano de carreira.

E ainda existe o desafio de escrever uma carta de motivação ou carta de apresentação que não apresente erros ortográficos e esteja escrita de maneira objetiva.

Por isso, separamos algumas dicas para escrever uma carta de motivação: vamos apresentar todos os detalhes!

O que é a carta de motivação?

A maior parte dos processos seletivos para universidades fora do Brasil exige a apresentação de uma carta de motivação, que deve ser escrita pelo próprio estudante e entregue para a universidade que ele deseja ingressar.

As cartas de motivação, um dos itens mais personalizados da candidatura, podem ser solicitadas tanto para o ingresso em uma graduação como em uma pós-graduação e é uma oportunidade que o estudante tem de apresentar aos avaliadores quem ele é e sua personalidade.

Ou seja, itens que vão além do histórico escolar, de suas notas e de seu currículo e como seu perfil combina com a instituição.

Quando o aluno deseja solicitar uma bolsa de estudos, a carta de motivação é ainda mais importante, pois é por meio dela que ele deve provar porque merece, entre os demais candidatos, receber o desconto. Assim, trata-se de uma oportunidade que o estudante tem para provar que é a pessoa certa para aquela vaga.

Como escrever uma carta de motivação?

A primeira coisa que o estudante deve saber é que, apesar de ser possível encontrar modelos de cartas de motivação, é preciso que ele escreva uma carta personalizada e de acordo com as suas vontades e interesses, pois de nada adianta copiar a carta de outra pessoa que conta com uma história diferente da sua.

No entanto, há algumas dicas sobre como a carta deve ser escrita. Confira a seguir.

Pesquise sobre a instituição de ensino

Para escrever uma boa carta, é preciso, inicialmente, pesquisar quais são os requisitos e a filosofia da universidade e suas expectativas com relação aos candidatos e projetos.

Com isso, é possível saber o que a instituição espera de seus estudantes. Isso permite que o candidato seja mais específico na sua carta de motivação.

Em geral, esses itens podem ser encontrados com facilidade nos sites das instituições de ensino, que costumam apresentar informações claras sobre a grade de matérias, os professores do curso e até mesmo acerca dos pré-requisitos e expectativas com relação aos candidatos.

Compartilhe experiências coerentes

Uma boa carta de motivação deve ser objetiva e concisa, não pode conter erros de ortografia, digitação ou abreviações, deve informar de maneira direta os contatos do candidato e, principalmente, precisa justificar os motivos pelos quais escolheu se candidatar àquela universidade.

Além disso, é preciso apresentar importantes informações sobre o próprio candidato, como:

  • Conhecimentos;
  • Habilidades;
  • Experiências;
  • Atitudes;
  • Idiomas que domina.

O estudante deve sempre se lembrar de que a carta de motivação é um artigo pessoal, portanto, não é preciso ter medo de se colocar no texto, pois o intuito é justamente apresentar-se à instituição. Assim, é relevante falar sobre quem você é, quais são seus valores e do que você gosta, por exemplo.

Contudo, é válido ressaltar que não é preciso contar todos os detalhes da sua vida, afinal, o objetivo é que a carta seja direta, objetiva e realista. É preciso ser autêntico, honesto e narrar apenas as experiências que são coerentes com a vaga — como as motivações que levaram à escolha daquele curso.

Explique por que escolheu a vaga

É importante deixar claro para a universidade quais foram os motivos que fizeram você escolher pelo curso que está pleiteando, de forma honesta e original, para não ficar parecendo cópia de alguma outra carta.

Para isso, destaque os pontos que lhe chamaram atenção no programa da universidade, como os seus objetivos profissionais se encaixam no que é ensinado e como você pode contribuir para o avanço da pesquisa na universidade.

Evite usar jargões e frases prontas que denotam pouca profundidade de reflexão sobre o tema e podem fazer você perder pontos importantes na avaliação da banca examinadora.

Revise o seu texto e conte com ajuda

Antes de enviar sua carta, revise o texto quantas vezes for necessário e peça ajuda para outras pessoas sempre que possível.

Dependendo da universidade em que o estudante pretende estudar, a carta de motivação deve ser feita em inglês e, nesses casos, é preciso evitar o uso de tradutores online, por exemplo, pois o texto não pode conter erros ortográficos ou gramaticais.

Nesse momento, também é importante verificar se a carta não está semelhante a um currículo, pois, como dissemos, o objetivo é apresentar informações pessoais acerca do candidato que tenham relação com a vaga almejada e não pode ser frio.

Além disso, as cartas devem ser específicas para cada instituição de ensino. Dessa maneira, os candidatos que pretendem se candidatar a mais de uma universidade não devem utilizar o mesmo documento para diferentes instituições.

Por fim, não tenha medo de procurar por uma mentoriae pedir dicas de pessoas que já passaram pelo mesmo processo, inclusive para a revisão do texto.

Afinal, é muito importante utilizar todos os recursos que aumentam as chances de sua candidatura ter sucesso e, ao apresentá-lo para outras pessoas, é possível observar o impacto que o texto tem sobre o leitor, o que permite a identificação de possíveis melhorias.

Como vimos, a carta de motivação deve conter aspectos da vida pessoal do estudante que vão além do seu currículo — afinal, essa informação é possível encontrar em seu histórico escolar —, a fim de demonstrar para a instituição de ensino que você é o candidato adequado para ocupar a vaga disponível.

Se você se interessou sobre o tema e deseja estudar fora do Brasil, continue a visita no nosso blog e veja como os pais podem se planejar para arcar com os custos de uma faculdade no exterior!

Como uma Consultoria Educacional prepara estudantes para fazer faculdade no exterior?

O processo seletivo das universidades no exterior não se resume a uma prova que mede os conhecimentos do aluno. Ele é longo e holístico. Aborda vários aspectos da vida pessoal e da trajetória acadêmica do candidato.

Por isso, muitas vezes é difícil saber onde focar os esforços, o que é fundamental para alcançar bons resultados nesse processo.

Uma consultoria educacional é essencial para maximizar as chances de aprovação do candidato. Mas como funciona esse trabalho? Vamos te explicar.

Como uma Consultoria Educacional funciona

O estudante pode começar a se preparar desde o 9º ano do Ensino Fundamental ou em qualquer série do Ensino Médio. Mas quanto antes, melhor, já que o processo seletivo leva em conta tudo o que o candidato fez nos quatro últimos anos do colégio, incluindo, entre outros aspectos, notas e atividades extracurriculares.

Como são muitos os fatores avaliados para a admissão nas universidades, é importante ter foco e dividir o tempo da preparação com eficiência.

A consultoria educacional vai orientar o candidato quanto a tudo que é importante no processo:

Enfim, tudo que é exigido pelas universidades no exterior, direcionando os esforços e fazendo com que o aluno não perca tempo nem energia fugindo da rota.

As Etapas do Trabalho de uma Consultoria Educacional

Na Daqui Pra Fora, a consultoria envolve três etapas. A primeira é a  Preparação, direcionada para alunos do 9º ano à 2ª série do Ensino Médio. Depois vem a Candidatura, que acontece no ano que antecede o início do curso universitário.

E, por fim, o Apoio e Desenvolvimento, que dá suporte ao aluno e família durante o período de graduação no exterior.

Os alunos podem iniciar a consultoria em qualquer momento dos últimos quatro anos de colégio. Mas vale lembrar que quanto mais tarde, menos tempo o aluno tem para fortalecer sua candidatura e jovens do mundo todo estão começando a se preparar cada vez mais cedo.

Conheça melhor cada uma das etapas:

 1. Preparação

Durante toda essa etapa, o aluno é orientado individualmente por um mentor. Este profissional estimula o candidato a se tornar a melhor versão dele mesmo, de acordo com as exigências do processo seletivo para construir uma candidatura forte e com mais chances de admissão.

Parte fundamental no processo, as atividades extracurriculares recebem atenção especial do mentor. Ele identifica os interesses do aluno, e busca encontrar junto com o estudante atividades em que ele pode se engajar. Em seguida, é hora de se organizar para colocar essas atividades em prática.

No quesito acadêmico, que envolve as notas que vão compor o histórico escolar, o mentor auxilia com um plano de melhoria, se necessário, ou de manutenção, estabelecendo prazos e ajudando o aluno a se organizar.

Com relação às provas (tanto as de conhecimento quanto as de proficiência em inglês), a orientação foca no planejamento, prazos, escolha de quais prestar, treino com simulados e curso específico de preparação para as provas.

Este atendimento individualizado envolve ainda sessões de planejamento. O mentor auxilia o aluno no cumprimento da sua agenda semanal e mensal.

Juntos, eles identificam o que está funcionando e o que não está. Assim, conforme a necessidade, é feito um replanejamento para que o aluno aproveite o seu tempo da maneira mais eficiente possível.

Todos os mentores da Daqui pra Fora estudaram em excelentes universidades no exterior. Durante a preparação, eles passam ao aluno informações importantes sobre a experiência universitária.

Falam sobre a vida social e cultural no campus, sobre a infraestrutura das instituições, o modelo de ensino e sobre os diferentes perfis de universidades.

Dessa forma, o candidato entende como é a vida lá fora, o mentor conhece mais o aluno e juntos eles vão direcionando as escolhas.

 2. Candidatura

Esta etapa acontece, em geral, no ano anterior ao início do curso universitário e a consultoria guia todos os passos que o candidato precisa cumprir durante este período.

O acompanhamento também é individual e personalizado, desta vez feito por uma equipe multidisciplinar. O trabalho inicia com o Estrategista, que definirá as estratégias, metas, prioridades e universidades adequadas para a candidatura de acordo com o perfil do aluno e investimento previsto pela família.

Para isso, leva em conta vários fatores, entre eles as chances de ser aceito, possibilidade de bolsa de estudos, a localização do campus e o tipo de faculdade (modelo de ensino, tamanho, perfil dos alunos, dos professores etc.).

O aluno será apresentado aos tipos de provas internacionais existentes, qual é o mais recomendado para ele, como praticar com simulados e que notas são esperadas de acordo com as universidades selecionadas.

A Daqui pra Fora oferece ainda Orientadores de Redações que darão suporte no desenvolvimento dos textos, com um método próprio da DpF, e revisa tudo várias vezes, até que estejam no nível esperado pelas universidades.

A equipe ainda orienta sobre as cartas de recomendação, feitas por professores e coordenadores do candidato. Dá dicas e revisa todas elas de acordo com a estratégia traçada inicialmente.

Quando tudo está pronto, os Orientadores de Applications não deixarão que o aluno perca nenhum prazo e guiarão quanto aos pré-requisitos e como preencher os documentos solicitados por cada universidade.

E após a admissão, a Daqui pra Fora apoia e orienta em tudo que é necessário para o aluno ir para a faculdade, desde escolher a universidade entre as admissões recebidas pelo aluno, documentação médica, visto, moradia, alimentação, até a efetivação da matrícula.

3. Apoio e Desenvolvimento

Depois que o aluno já alcançou seu objetivo e está estudando no exterior, a Daqui pra Fora mantém um canal aberto e os alunos podem entrar em contato para pedir ajuda em caso de qualquer dúvida, problema ou imprevisto.

Uma psicóloga especializada em experiências interculturais está sempre à disposição para atender pais e estudantes e oferecer todo o suporte necessário para esse período de adaptação de quem vai e também de quem fica no Brasil.

Nossa equipe também auxilia na conexão dos estudantes com o mercado de trabalho, quando necessário.

Bolsas de Estudos

Nos Estados Unidos as universidades oferecem basicamente três tipos de bolsas de estudos:

  • A bolsa por mérito acadêmico;
  • A bolsa por necessidade financeira;
  • A bolsa por talentos específicos.

Para aumentar as chances de conseguir uma delas, é importante, antes de mais nada, saber quais universidades oferecem esse auxílio e entre elas, quais têm o perfil que combina com o do aluno.

Além de ajudar a criar este “match”, a Daqui pra Fora ainda orienta o aluno no preenchimento estratégico de documentos complexos, que fazem parte do processo da requisição de bolsa.

Quer saber mais sobre como a consultoria educacional Daqui pra Fora pode ser importante nessa jornada? Teremos o prazer de tirar todas as suas dúvidas.

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