Se prepare para a primeira semana de aulas! – #FicaADica

Começar uma universidade no exterior pode ser desafiador! Veja nesse vídeo da Fernanda Luiz, coordenadora do Departamento de Apoio e Desenvolvimento (DAD) da Daqui pra Fora algumas dicas sobre como se preparar para a primeira semana de aulas, além de lugares e pessoas que você deve conhecer assim que chegar em sua faculdade!

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Conheça o sistema de ensino das universidades americanas

Você sabia que nas universidades dos Estados Unidos, você poderá definir o seu curso em até dois anos após o início da faculdade? E que há aulas que as faculdades consideram essenciais não importa qual curso você escolher?

Conhecer essas características e diferenças das universidades americanas para a graduação no Brasil é importante para entender com antecedência onde você está indo estudar.

Por isso, separamos algumas informações importantes para mostrar como funciona o sistema de ensino das universidades dos Estados Unidos. Confira!

Sistema de ensino em universidades dos Estados Unidos

Os dois primeiros anos em uma universidade nos Estados Unidos são dedicados ao general education, ou seja, são aulas que os americanos consideram essencial para o estudante não importa o curso que ele escolheu.

Durante esse período, todos os alunos têm aulas como:

  • Redação;
  • Matemática;
  • Oratória;
  • Ciências;
  • História.

Essas aulas são chamadas de lower level classes. As aulas obrigatórias podem variar de acordo com o que a universidade oferece e/ou considera essencial, mas, no geral, as universidades exigem que todos os alunos completem essa grade obrigatória.

Por causa do general education, o aluno poderá definir o seu curso em até dois anos após o início da faculdade!*

Após terminar o seu segundo ano de faculdade e definir o seu curso, o aluno começará a ter aulas mais focadas em sua área, as chamadas upper level classes.

Em seu terceiro ano, o aluno terá as aulas base do curso/área escolhidos; em seu quarto e último ano, irá se aprofundar em seu curso e terá aulas mais focadas em sua especialização.

Se você quiser saber mais sobre as universidades americanas, preencha o formulário abaixo para conversar com um dos nossos especialistas.

*Existem alguns cursos, de algumas universidades, em que a instituição exige que o aluno defina o curso antes de iniciar os estudos

 

Sete dicas para quem está se formando na faculdade

Para a turma de formandos de 2017, os quatro anos de provas, entrega de trabalhos, lições de casa e apresentações estão acabando ou já acabaram.

Muitos alunos recém-formados têm dúvidas sobre o que fazer a partir de agora. Às vezes, a transição da universidade para a vida profissional não é tão simples, pois a rotina muda, as relações são diferentes, assim como as dificuldades. Inicia-se um novo processo de adaptação.

Pensando nisso, elaboramos sete dicas que podem ajudar o aluno recém-formado a lidar melhor com esse processo de transição entre a vida universitária no exterior para a vida profissional:

1 – Identifique suas principais habilidades

Inevitavelmente, você terá de se candidatar a algumas vagas de emprego. Se ainda não o fez, então é importante ter bem claro o que você tem a oferecer a diferentes organizações.

Volte no tempo, até quando você era criança: quais foram suas principais conquistas, no que você sempre foi bom, quais suas afinidades na faculdade.

Não foque somente em suas conquistas profissionais e acadêmicas, mas também em fatos curiosos que mostram quem você é como pessoa.

Hoje em dia, no mercado de trabalho, é o conjunto de suas habilidades técnicas e habilidades interpessoais (soft skills) que irá diferenciar você de outros candidatos.

2 – Onde você vai querer estar daqui a cinco anos?

Se você não imagina aonde quer ir, fica difícil traçar um caminho. Agora que você já sabe quais são suas habilidades, vá em busca de um trabalho onde você possa aproveitá-las.

Não desperdice seus talentos. Pense em onde você quer estar daqui a cinco anos (é um bom espaço de tempo para se planejar), e depois vá voltando no tempo até chegar em “hoje”. Ponha em prática um plano de ação, pensando: “o que me levará ao meu próximo ponto”?

3 – Estabeleça objetivos

Eles serão a força que vai motivá-lo após a faculdade. Vão motivá-lo a levantar da cama de manhã. Por isso, faça planos não apenas para sua carreira, mas também para suas finanças, família, casa, saúde, relações, e qualquer outro aspecto da sua vida que você considere importante.

4 – Conheça seus valores

Pense e defina bem quais valores você considera importantes. Lembre-se de conceitos como responsabilidade, honestidade, lealdade, compromisso, e muitos outros. Defina o que eles significam agora para você.

5 – Entenda suas finanças

Saber administrar seu dinheiro é importante depois de se formar. Preste atenção nos seus gastos, e veja bem para onde vai o seu dinheiro. Lembre-se de economizar para ter em momentos complicados e até para continuar investindo na sua própria carreira.

6 – Nunca pare de aprender

Isto vale para qualquer aspecto da vida. Esteja sempre em dia (ou à frente) com o que acontece na sua carreira. Se estiver aberto a aprender, suas chances de sucesso vão certamente crescer muito. Por isso, fique sempre antenado, busque cursos, informações, congressos, para nunca ficar para trás.

7 – Aproveite a vida

Ela pode ser dura de vez em quando, pode até derrubá-lo às vezes. Mas siga sempre em frente, lembre-se de se divertir, curtir amigos, a família, ter hobbies, fazer o que gosta no seu tempo livre. É fundamental! Você verá.

Para você, aluno Daqui pra Fora, fique atento às oportunidades profissionais que divulgamos para nossos alunos por e-mail e em nossa página no Facebook! Para mais informações, contate dad@daquiprafora.com.br.

A importância de desenvolver as suas Soft Skills

Nossas habilidades no mercado de trabalho são divididas em duas categorias: Soft Skills e Hard Skills. É importante ter clareza sobre esses conceitos nos dias de hoje para saber onde focar as suas energias.

Tanto o mundo acadêmico quanto o mundo profissional precisam de pessoas que tenham Soft Skills bem desenvolvidas para conseguir conviver em sociedade de maneira harmoniosa e realizar bem o seu trabalho.

Qual a diferença entre Soft Skills Hard Skills

As Hard Skills são as habilidades técnicas ou funcionais, que estão diretamente ligadas a teorias, práticas e conceitos adquiridos em sala de aula.

Já as Soft Skills aplicam-se mais as habilidades pessoais e éticas de trabalho como, por exemplo, ter uma comunicação interpessoal eficaz (verbal e não verbal), saber trabalhar em equipe, saber liderar de acordo com o tipo de pessoas envolvidas e ter resiliência.

Atualmente, muitos estudantes e recém-formados acreditam que as Hard Skills são as habilidades mais importantes e exigidas pelas empresas e, como consequência, direcionam muito do seu tempo em desenvolver apenas essas habilidades.

A importância das Soft Skills

No entanto, está cada vez mais evidente que um candidato que não tem suas Soft Skills bem desenvolvidas está perdendo cada vez mais espaço no mercado de trabalho, pelo simples fato dessas habilidades serem vitais para a capacidade de uma empresa funcionar com eficiência.

Nos Estados Unidos e Canadá, o sistema universitário oferece inúmeras oportunidades para que seus alunos desenvolvam suas Soft Skills desde o primeiro semestre de faculdade.

Aliás, nos dois primeiros anos, a ênfase do sistema é muito mais voltada para desenvolver essas habilidades do que as Hard Skills, através das aulas teóricas. Os alunos são expostos a matérias de diversas áreas, as chamadas General Education, e têm a oportunidade de conhecer pessoas com perfis diferentes e assuntos dos mais diversos.

Paralelamente a isso, os campus das universidades estão recheados de organizações estudantis, fraternidades, sororidades e clubes que proporcionam o ambiente perfeito para que os estudantes possam desenvolver suas Soft Skills durante todo o período de faculdade.

Portanto, aproveite as oportunidades que sua faculdade oferece e desenvolva novas habilidades para se tornar uma pessoa diferenciada, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional!

Estudando “fora da caixa”: as possibilidades de um estudante nos Estados Unidos e Canadá

Durante praticamente toda a vida acadêmica, muitos estudantes são condicionados a se fazerem a seguinte pergunta:

“O que devo escolher para minha vida profissional: X ou Y?”

Esse questionamento, principalmente, se deve ao fato de que grande parte dos estudantes crescem em um ambiente que tenta colocar todos em uma grande e única caixa, como se o mundo fosse um lugar de opções muito limitadas. Essa pergunta é tão comum que, inclusive, muitos estudantes a carregam para as suas carreiras, resumindo suas vidas profissionais em profissões e cargos.

Ao escolher o “ou”, esse aluno sempre estará limitando suas escolhas entre algumas possibilidades, quando, na verdade, o mundo hoje nos permite escolher entre milhares de opções.

Uma das vantagens em ser um estudante de uma universidade americana ou canadense é justamente a imensa quantidade de opções que esses ambientes oferecem para o desenvolvimento profissional e pessoal.

A primeira delas é, naturalmente, a opção de cursar os dois primeiros anos com aulas consideradas essenciais para qualquer carreira. Durante esses dois anos, não é necessário definir qual será o seu curso de formação. Ou seja, você terá a chance de desenvolver diversas habilidades que, juntamente com as futuras aulas do curso desejado, tornarão você um profissional mais completo e dinâmico.

Uma outra vantagem é que, nos Estados Unidos e Canadá, muito da sua rotina acadêmica será realizada fora da sala de aula. Serão exigidos diversos trabalhos escolares, lições de casa e artigos, que o levarão a ter de pensar ativamente, tornando o aprendizado mais produtivo e eficiente.

Além da rotina envolvendo a vida acadêmica, toda universidade possui uma lista enorme de atividades extracurriculares, que são uma excelente oportunidade para aprender e desenvolver habilidades. Os alunos podem ter contato com diversos clubs e eventos mesmo se seu campo de estudo não estiver relacionado com eles.

A vida acadêmica americana e canadense permite que os alunos evitem os “ou” e acrescentem os “e” em sua vida profissional. Ao se formar em uma dessas instituições, os alunos saem como uma série de habilidades e atividades exercidas que apenas enriquecem e completam a sua formação como profissional de qualquer área. Claro que a iniciativa de se envolver em tudo o que a universidade oferece irá sempre depender de cada aluno, mas a única certeza é que todos esses estudantes estarão em um ambiente que, definitivamente, não será uma grande e limitada caixa.

Texto adaptado do artigo: https://medium.com/@ToddBrison/a-piece-of-advice-college-students-are-unlikely-to-hear-4afbbf5be6f4#.5uo4l8cm5

A Comunicação entre Pais e Filhos

Um dos tópicos abordados no segundo encontro da Daquiprafora Pais, #2 – Retorno ao Brasil, foi a comunicação entre pais e filhos após o embarque.

Esse é um assunto sempre polêmico e que divide opiniões: alguns pais preferem manter uma comunicação diária com os filhos; outros são mais flexíveis e deixam os filhos tomarem as próprias decisões.

Qual seria, portanto, o modelo de comunicação ideal entre o filho expatriado e a família que ficou no Brasil?

Para responder essa pergunta, é necessário que cada família, primeiramente, reflita sobre objetivos de ter um filho estudando no exterior.

Sabemos que os alunos quando iniciam a faculdade serão totalmente diferentes daqueles que estarão recebendo seu diploma em seu último ano de faculdade. Serão quatro anos de novas experiências, aprendizados, alegrias, saudades e também dificuldades. Todo aluno passará por momentos de cobranças e privações, seja pela pressão de conseguir uma boa nota, seja pela saudade do Brasil. É impossível estar satisfeito 100% do tempo, independentemente do local onde você estiver.

Um dos diferenciais dos alunos que estudam nos Estados Unidos ou Canadá é justamente a necessidade de resolver os problemas sozinhos, em um ambiente que oferece total condição para que consigam crescer em todos os sentidos. Estar em uma universidade americana ou canadense significa estar totalmente integrado em um ambiente em que você pode se dedicar 100% a tudo o que envolve a sua vida acadêmica (e também esportiva). Haverá obstáculos a serem superados, mas o aluno terá uma total estrutura para lidar com eles.

Além disso, é importante para os pais entenderem que os obstáculos irão aparecer para seus filhos, seja lá onde eles estiverem, e que todos eles estarão sujeitos a cometerem erros. É impossível blindar os filhos de todos os males do mundo, assim como é muito difícil impedir que os mesmos cometam erros quando certas decisões cabem inteiramente a eles.

Isso não significa, portanto, que os pais devem deixar os filhos totalmente desamparados. É aí que entra a questão chave do equilíbrio da comunicação de cada família. Cada família deve entender o seu próprio e melhor modelo de comunicação, que funciona para quem está lá e para quem ficou. Com as ferramentas tecnológicas de hoje em dia, a comunicação é muito facilitada através de WhatsApp, Skype, FaceTime, Facebook, entre outros. Achar um modelo ideal de comunicação, para que ambos os lados possam dividir experiências e se mostrarem presentes, se torna uma tarefa muito mais fácil. Com o tempo, cada família encontrará naturalmente a melhor maneira de se comunicar. E, tenham sempre uma certeza: os filhos sempre saberão onde encontrar os pais em momentos reais de necessidade.

Dicas para lidar com a saudade fazendo faculdade no exterior

Praticamente todos os estudantes que estejam atualmente nos Estados Unidos ou Canadá tiveram que, em algum momento, lidar com a saudade de casa. Ela sempre está presente, em maior ou menor grau, na vida dos estudantes que estão há milhares de quilômetros de seus lares.

A matéria de hoje, escrita por uma estudante para o site da University of Texas – Austin, dá dicas de como lidar com um dilema tão comum na vida de quem deixa o seu país para se aventurar no exterior.

Como você lerá na matéria, o lado bom da saudade é que ela é temporária, e a leitura abaixo lhe mostrará caminhos para superá-la.

O texto foi adaptado por Rafael Bento. Boa leitura!

Lidando com a Saudade, de Brittany Balcomb

Eu me sinto muito sortuda nesse período inicial em que estou no exterior por ainda não ter que lidar com uma grande saudade de casa. Eu acredito que seja devido a algumas poucas coisas, mas principalmente porque eu tenho estado tão incrivelmente ocupada que não tenho tido muito tempo para deixar minha mente pensar muito sobre isso.

Contudo, mesmo não sentindo por enquanto, eu sei que a saudade de casa é completamente normal e muitos estudantes a sentem de diferentes maneiras.

Quando trabalhos escolares, provas e atividades extracurriculares se colocam como obstáculos em seu caminho, torna-se fácil desejar estar de volta em casa, abraçando nosso urso de pelúcia favorito.

Mas o lado bom de sentir saudades é que ela não é permanente e há várias maneiras de superá-la e se sentir positivo novamente.

Primeiramente, é importante entender que essa situação é completamente normal. Em minha opinião, é meio impossível ser feliz 100% do tempo. Então aceite que é totalmente normal sentir saudades quando as coisas não vão tão bem.

Permita-se sentir suas próprias emoções e coloque tudo para fora, então você conseguirá tomar um novo rumo para se sentir feliz novamente.

O que fazer para amenizar a saudade

Um ótimo jeito de reduzir a saudade é fazendo alguma atividade física. Exercícios físicos cientificamente liberam endorfina, que o torna mais feliz. Então por que não dedicar uma hora de seu dia correndo, ou malhando na academia?

Certamente será melhor do que ficar sentado em seu dormitório comendo miojo, e você irá se sentir mais saudável e feliz, então não há desvantagens.

É muito importante também se manter ocupado. Ter uma agenda ocupada permite que você fique motivado e focado no que é importante, seja aulas, trabalho, ou sua vida social.

Quando nós não temos nada para fazer, a inércia permite que nós só pensemos em todas as coisas e pessoas que nós sentimos falta em casa. Então se você sentir que a inércia está chegando, é hora de você fazer algo!

Precisa de ideias? Se você é um estudante universitário, você terá um milhão de oportunidades de se envolver com diversas coisas, então não as desperdice.

Você poderia se juntar a alguma organização estudantil, explorar a cidade, ou mesmo ter um novo hobby que você nunca pensou em ter.

Quem sabe, você poderá se surpreender e descobrir seu amor em escrever poesias? Hey, tentar não machuca ninguém.

Uma outra forma de diminuir a saudade é planejar uma viagem. Mesmo se for somente um fim de semana longe de seus amigos, uma grande viagem pelo país ou um feriado, planejar uma viagem fará você ficar muito animado.

Viajar é uma das melhores partes quando você vai morar no exterior e você terá a oportunidade de experimentar diversas novas culturas e estilos de vida.

Meu lema ao estudar no exterior é “você somente viverá isso uma vez”, e, mesmo nem sempre seguindo-o, ele me faz sempre sentir a necessidade de sair e me divertir.

Então faça o mesmo, diga sim para tudo e não negligencie oportunidades que estejam no seu caminho. A melhor parte disso será quando você retornar para casa, podendo olhar para as memórias incríveis que você tem dos lugares que visitou.

Então aqui estão minhas dicas para lidar com a saudade. Eu realmente espero que elas lhe ajudem em sua experiência longe de casa. Todos lidamos com saudade de diferentes maneiras, mas apenas lembre-se que é temporário e você irá superá-la.

Fonte: UT-Austin

Por que ser RA da sua universidade? Saiba tudo!

Um dos empregos mais vantajosos oferecidos aos alunos nas universidades americanas e canadenses é a oportunidade de ser RA (Resident Assistant ou Advisor).

A responsabilidade básica de um R.A. é supervisionar um dormitório ou andar, geralmente sob a orientação de um coordenador e/ou housing director.

O que faz um RA na universidade?

A principal função do RA é garantir que as regras estabelecidas para moradia naquele ambiente sejam cumpridas, garantindo a ordem e a boa qualidade de vida dos estudantes que ali vivem. Em caso de dúvidas ou problemas, serão primeiramente os RAs que os alunos irão procurar pedindo auxílio.

As atividades envolvendo o trabalho de um RA, em geral, são:

• Fazer rondas diárias nos corredores para verificar se estão seguros e limpos;
• Fazer eventualmente os health checks, que são as inspeções individuais de quarto, para verificar se estão limpos e dentro das normas da faculdade;
• Zelar pela ordem do ambiente, controlando barulhos, bagunça etc.
• Eventualmente, realizar rondas noturnas ou permanecer em plantão (on duty).

Dependendo da faculdade, os RAs também podem acumular outras funções relacionadas a vida estudantil, tais como organizar eventos em seu dormitório para a integração dos alunos; trabalhar em eventos públicos da faculdade; trabalhar na orientation week, entre outros.

Como o RA é remunerado?

O pagamento para os serviços de RA geralmente é feito através da exclusão do pagamento do housing e, dependendo da faculdade, até mesmo do meal plan. Ou seja, ao invés de pagar o dinheiro equivalente ao dormitório, o aluno tem o espaço por conta da faculdade e economiza a quantia, que geralmente fica em torno dos $8000 anuais!

Além das vantagens financeiras, ser RA pode ser uma ótima oportunidade profissional para os estudantes procurando por experiências no início da carreira.

“Até hoje utilizo minha experiência como RA em meu currículo. Foi um período incrível que me permitiu aprender muito sobre relações interpessoais com estudantes, conhecer e lidar com personalidades diferentes e novas culturas, e de ter sob minha responsabilidade diversos alunos. Além disso, em minha universidade, era função do RA desenvolver diversas atividades interativas com os estudantes de seu dormitório, o que me deu a oportunidade de desenvolver habilidades que utilizo até hoje em minha carreira” afirma a coordenadora acadêmica da Daqui pra Fora, Isabela Costa, que foi RA da Reinhardt University durante dois anos.

Como funciona a seleção do RA?

O processo seletivo para a vaga de RA basicamente consiste em uma entrevista na qual o housing director irá fazer perguntas para identificar sua personalidade e também para saber como você reagiria em situações cotidianas no trabalho de um RA.

Não existe um perfil específico para a vaga: depende muito mais do que o housing director considera ideal. Pessoas mais comunicativas geralmente são mais aceitas, por terem mais facilidade em dialogar com os estudantes, mas não é regra.

Além disso, também será pedido a você que indique alguma pessoa que possa confirmar suas referências e dizer um pouco mais sobre você (peça ao seu treinador ou algum professor próximo) e irão levar em conta o seu GPA.

Para aplicar para as vagas de RA de sua universidade, fique atento aos anúncios e e-mails do housing department de sua faculdade. Os processos seletivos geralmente ocorrem do meio para o fim do semestre, para que o início seja no próximo semestre. Mas pode haver vagas abertas fora desse período devido a desistência de algum RA.