Quanto custa fazer faculdade nos Estados Unidos?

Entre as 10 melhores universidades do mundo, 7 estão nos Estados Unidos, de acordo com o ranking Times Higher Education (THE). E entre as top 50 do mesmo ranking, quase metade, 23, são universidades americanas.

Ensino e pesquisa são muito valorizados no país, as universidades recebem muito investimento, e, portanto, oferecem o que há de melhor em termos de estrutura e de ambiente acadêmico aos seus alunos. Não faltam motivos, portanto, para que elas sejam as mais procuradas por estudantes do mundo inteiro.

Como estudar em uma universidade dos Estados Unidos?

Para se tornar  aluno de uma destas universidades, o primeiro passo é fazer um bom planejamento, já que vários fatores devem ser cuidados para que o projeto de estudar nos Estados Unidos se concretize.

Parte importante deste planejamento é pensar no investimento a ser empregado nos 4 anos de curso. É preciso ter uma ideia de quanto pode custar a jornada e adequar os valores às suas possibilidades, lembrando que há, inclusive, chances de bolsas de estudos. 

Para ajudar neste planejamento, é fundamental entender o que influencia esses valores e quais são as principais variáveis que determinam estes números, que é o que você vai ver a seguir. 

Quanto custa estudar em uma universidade nos Estados Unidos? 

O maior gasto para quem vai estudar fora, geralmente, é com a tuition, ou seja, a anuidade da faculdade. Mas, quando se pensa no projeto como um todo, é preciso incluir no planejamento outros itens importantes, como moradia e alimentação (Room and Board). 

Nas universidades americanas, o valor do investimento anual, incluindo Tuition, Room and Board, pode variar de U$ 30 mil a U$ 80 mil, aproximadamente. 

O valor muda em função de vários fatores. Basicamente, a combinação entre reputação acadêmica, localização e se a universidade é pública ou privada, determina o valor do investimento.

Nos Estados Unidos, diferentemente do que acontece no Brasil, universidades públicas e privadas são pagas. As públicas são mais baratas, se comparadas às universidades privadas com as mesmas características.

Em compensação, as universidades privadas geralmente oferecem mais possibilidades de bolsas de estudos, seja por mérito acadêmico ou por necessidade financeira. 

Quanto à localização, geralmente as universidades que ficam nos grandes centros ou bem próximas a eles, como Nova York, Los Angeles, São Francisco e Boston, por exemplo, têm um custo superior às de lugares considerados menos centrais.

Para saber sobre a reputação acadêmica, os rankings são as melhores fontes. Entre os principais e mais prestigiados estão o THE, o US News e o QS.

Para se ter uma ideia, o valor da tuition, moradia e alimentação na North Carolina University at Chapel Hill, universidade pública considerada pelo US News a 29a melhor do país, é cerca de 40% inferior à de Pepperdine University, em Malibu (Califórnia), universidade privada classificada pelo mesmo ranking como a 55a do país.

Portanto, durante o planejamento, é fundamental pesquisar o perfil da universidade, levando em conta estes fatores. E, a partir dos dados que você obtiver, adaptar o plano ao orçamento da sua família. 

Bolsa de estudos

É importante saber que as universidades americanas são as que mais oferecem bolsas de estudos no mundo. E as oportunidades são maiores nas universidades particulares. 

Há vários tipos de bolsas nos Estados Unidos. Entre elas estão as bolsas por mérito acadêmico e as bolsas por necessidade financeira. Nos dois casos, é fundamental ser um aluno que se destaca academicamente (tanto na sua escola quanto nas provas exigidas) e isso deve estar claro no seu application.

Há ainda a bolsa por mérito esportivo, para atletas, e por mérito artístico, oferecidas a quem pretende fazer curso ligado às áreas de artes e que se destacam no seu segmento.

Por isso, conhecimento é primordial durante o planejamento. É preciso pesquisar e seguir as orientações exigidas, sempre alinhando as informações às suas possibilidades e expectativas e seguindo os passos necessários.  

A Daqui pra Fora já orientou mais de 3.500 estudantes brasileiros em processos seletivos para universidades no exterior. Desde 2001, nossos alunos já conquistaram mais de R$ 700 milhões em bolsas de estudos.

Em 2022, 55% dos alunos Daqui pra Fora receberam algum tipo de bolsa, que representaram um valor total de R$ 130 milhões.

Quer saber mais sobre como estudar em uma universidade americana? Preencha o formulário abaixo para conversar com a gente. 

Conheça as 5 melhores universidades do Texas

Segundo maior estado dos Estados Unidos, o Texas é um lugar que deve entrar no radar de quem pensa em estudar nas principais universidades americanas. Assim como a Califórnia, Flórida, Nova York e Massachusetts, o Texas reúne algumas das universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos e do mundo. 

Localizado no sul dos Estados Unidos, fazendo fronteira com o México, o Texas é um grande produtor de petróleo e tem o segundo maior PIB do país. Muitas empresas das mais diversas áreas, desde petrolíferas até tecnologia e comunicação, têm sede nas principais cidades, como Houston e Austin (a capital, importante polo cultural), o que proporciona boas oportunidades de estágio e emprego para os estudantes. O custo de vida no estado está abaixo da média nacional, mais uma vantagem para quem pensa em estudar lá.

O Texas ainda oferece inúmeras opções de atividades outdoor, graças aos muitos rios, lagos, montanhas e praias da região. As cidades universitárias do Texas recebem inúmeros e importantes eventos esportivos, exposições artísticas e culturais e festivais de música. Nos últimos anos, com o aumento da população, o Texas vem se tornando um dos estados mais diversos e inclusivos dos Estados Unidos, o que se reflete nos campus universitários. 

A seguir, você vai conhecer melhor as 5 principais universidades do Texas, que estão entre as 80 melhores do país, segundo o ranking US News.

Rice University – Houston 

Número 1 no Texas e 15a no país pelo ranking US News, a Rice University fica no coração de Houston, que é 4a maior cidade dos Estados Unidos e a maior do estado. Fundada em 1912, Rice é uma universidade que nasceu pequena e tem até hoje um espírito intimista, bastante diverso e comunitário. Essa tradição faz com que Rice esteja entre as universidades mais bem qualificadas quanto a qualidade de vida e valores, além da excelência acadêmica

Rice University é composta por 8 faculdades, entre elas Arquitetura, Engenharia, Humanidades, Música, Ciências Sociais e Ciências Naturais. As pesquisas em todas elas não se restringem a professores e pós-graduandos.

Os alunos da graduação são bastante estimulados a participar das pesquisas na universidade. Rice teve papel fundamental na criação da nanotecnologia e do coração artificial, por exemplo. 

Os cerca de 4.300 alunos de Rice são muito engajados na vida do campus. Ao ingressar na universidade, todos se registram em um dos 11 residence colleges, dos quais eles se tornam membros até o fim do curso, mesmo que decidam morar fora do campus no decorrer do curso. Os residence colleges oferecem moradia e comida, além de eventos acadêmicos e sociais. Cada um deles recebe homens e mulheres, de diferentes idades e cursos. 

A proporção estudante-professor na graduação é de 6:1 e as salas têm em média 14 alunos, o que ajuda a justificar a qualidade do ensino. Quase 30% dos estudantes são internacionais, o que em um ambiente menor como o de Rice faz com que a diversidade seja vivida mais intensamente no dia a dia.

Dentro do campus, os estudantes comandam a Rice Coffeehouse e os pubs Valhalla e Willy’s, que oferecem comida e bebidas. O campus lindo e super arborizado, de 300 acres, fica entre o Texas Medical Center e o Houston Museum District, o que torna a vida fora dos muros da universidade bastante atraente também. Há restaurantes, bares, salas de cinema, teatro e galerias sempre com fácil alcance. 

Entre os ex-alunos de Rice estão vários congressistas, secretários de gabinete, 9 astronautas e 2 laureados com o Nobel, além de mais de 30 jogadores da MLB (Liga Profissional norte-americana de Beisebol).

University of Texas – Austin 

UT Austin está entre as 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking 2023 da prestigiada Times Higher Education. Fundada em 1883, UT Austin tem hoje cerca de 51.000 alunos (41.300 na graduação) e um campus de 431 acres, na capital do Texas.

Com um ambiente voltado para empreendedorismo e criatividade, UT Austin é dividida em 13 faculdades e escolas, sendo a maior delas a College os Liberal Arts. Mais de 48 cursos oferecidos em 12 diferentes faculdades, como business, educação, geociência e engenharia, estão entre os Top 10 do país em suas respectivas áreas, segundo o US News. 

No total, UT Austin oferece 156 cursos no campus e 400 programas internacionais em 78 países, entre eles Espanha, Itália, Reino Unido, França e China. Alguns dos cursos mais populares são jornalismo, engenharia, ciências biológicas e biomédicas, business e marketing.

O campus possui cerca de 200 prédios, onde, além de salas de aula, laboratórios  e auditórios, estão 15 residenciais estudantis (onde moram cerca de 20% dos estudantes), 17 bibliotecas, 7 museus, inúmeras instalações esportivas e restaurantes. Os alunos têm à disposição mais de 1.000 organizações estudantis e mais de 70 sororidades e fraternidades. UT Austin tem o maior jornal do país comandado por estudantes. 

Para quem gosta de esportes, seja praticar ou assistir, existem centenas de intramurals (campeonatos internos), aulas nas academias, grupos de trilhas e hiking, e ainda a possibilidade de torcer pelos fortes times da universidades, que disputam a principal liga universitária norte-americana.

Várias empresas de tecnologia, entre elas IBM, Apple e Samsung, têm importantes ações na área de Austin, que é, segundo a revista Forbes, uma das melhores cidades do país para startups de tecnologia.

Neste vídeo, um dos alunos auxiliados pela Daqui pra Fora para ingressar na University of Texas compartilhar como foi sua experiência ao longo do processo: 

Texas A&M University – College Station

Dona de um dos 10 maiores campus universitários dos Estados Unidos (com 5.115 acres), Texas A&M está localizada na cidade de College Station, no centro do Estado (no coração do triângulo Houston-Dallas-Austin), e é a 3a maior do país em termos de número de alunos: 58.269 aproximadamente (apenas na graduação).

A universidade nasceu em 1876 como Faculdade de Agricultura e Mecânica, e por isso tem o A&M no nome. Texas A&M possui 17 faculdades e escolas, que oferecem mais de 135 cursos de graduação e 270 de pós. 

A 67a melhor universidade do país, de acordo com o US News, possui 4.072 professores e é a única do estado a ter um orçamento anual em pesquisa maior que 1 bilhão de dólares. As faculdades de Business, Arquitetura e Engenharia estão entre as mais bem ranqueadas no país. Texas A&M tem também um campus no Catar, onde estudam 500 alunos.

No gigantesco campus de Texas A&M funcionam mais de 1.100 organizações estudantis, incluindo cerca de 60 fraternidades e sororidades, das quais 10% dos estudantes fazem parte. Aproximadamente ¼ dos alunos participam dos intramurals (campeonatos internos de diferentes esportes) de Texas A&M, que é um dos maiores programas deste tipo do país. 

Desde o primeiro ano, os alunos, conhecidos como Aggies, são estimulados a participar de serviços comunitários. No The Big Event, cerca de 22.000 estudantes trabalham no maior evento de trabalho voluntário estudantil dos Estados Unidos, um dia único que tem o intuito de trazer melhorias para as cidades de College Station e Bryan.

Southern Methodist University – SMU  (Dallas)

Fundada em 1911, SMU há mais de um século contribui para transformar a cidade de Dallas em um portal empreendedor aberto para pessoas de todo o país e do mundo. Número 72 do país, segundo o US News, a universidade tem hoje cerca de 12.000 alunos entre graduação e pós, sendo aproximadamente 1.000 deles internacionais, vindos de 90 países.

O campus principal, a menos de 10 km ao norte do centro de Dallas, abriga 101 prédios em seus 231 acres de extensão. Entre eles estão 11 residenciais estudantis (cada um com as suas tradições e particularidades) e 9 bibliotecas. Os alunos do primeiro e do segundo ano devem morar no campus

A universidade é composta por 8 faculdades, entre elas a Cox School of Business, a Lyle School of Engineering e a Meadows School of the Arts. No total, SMU oferece 109 cursos de graduação, 112 de mestrado e 27 de doutorado.

Fora das aulas, a vida dos estudantes de SMU é bem agitada. Além de poderem participar de mais de 200 organizações estudantis e de inúmeras atividades esportivas, eles têm à disposição mais de 500 eventos culturais, como shows, concertos e exposições, que acontecem todos os anos no campus.

SMU abriga o George W. Bush Presidential Center, que compreende um museu da administração Bush, uma biblioteca e um instituto de políticas públicas, que frequentemente recebe importantes palestrantes. 

Saindo da universidade, os estudantes estão na moderna Dallas, uma das mais vibrantes cidades americanas, conhecida pelo seu espírito otimista e criativo. Além de ter em seu calendário cultural o Festival Internacional de Cinema de Dallas, a cidade é cheia de museus, atrações esportivas (Dallas tem alguns dos principais times dos maiores esportes americanos), tem mais de 400 parques e excelentes restaurantes. Tudo isso em um lugar que costuma ter mais de 230 dias de sol por ano.

Baylor University – Waco

Baylor University, a mais antiga universidade da região e uma das mais antigas universidades batistas do mundo, fica na cidade de Waco, entre Dallas e Austin. Fundada em 1845, a universidade tem suas origens ligadas à religião e uma filosofia atrelada ao serviço comunitário. Considerada a 77a melhor universidade do país e reconhecida pela sua excelência em pesquisa, Baylor tem atualmente 20.626 alunos vindos dos 50 estados americanos e de 100 países.

As 12 faculdades de Baylor oferecem 126 cursos de graduação, 80 de mestrado e 47 de doutorado. Cerca de 73% dos alunos de Baylor conseguem emprego ou ingresso no mestrado em até 90 dias depois da formatura. Baylor tem um forte programa de empreendedorismo, ranqueado entre os 5 melhores do país pela Princeton Review, graças principalmente ao alto número de startups criadas por seus alunos.

Os alunos têm à disposição 330 organizações estudantis, incluindo 40 fraternidades e sororidades. O campus de 1.000 acres, localizado ao longo das margens do rio Brazos, tem 18 residence halls, com 16 tipos diferentes de quartos, onde vivem 39% dos alunos, entre eles cerca de 3.000 freshmen (calouros), que devem morar no campus.

Segundo o US News, Baylor oferece a 10a melhor experiência do país para calouros. O mesmo ranking classifica Baylor entre as 20 universidades mais inovadoras dos Estados Unidos.  

Quer saber mais sobre como ingressar em uma universidade americana? Baixe o nosso guia que contém todas as informações.

Conheça as 6 melhores universidades de Nova York

Um dos principais centros culturais e financeiros do país, o Estado de Nova York abriga algumas das melhores universidades dos Estados Unidos e do mundo. Estudar em uma delas significa, antes de mais nada, estar envolvido com a diversidade, já que o Estado tem a segunda maior população de estudantes internacionais do país. 

Principais atrativos de Nova York

As oportunidades de trabalho e de estágio também são grandes. Lá estão mais de 50 das 500 empresas nomeadas na lista da Fortune, que representam perto de ⅔ da economia norte-americana. 

Nada melhor que uma forte networking para dar um start na carreira e entrar neste mercado. As conexões feitas nas universidades são fundamentais para dar os primeiros passos nessa direção.

Principalmente em Nova York, um enorme hub de negócios e comércio, com espaço em várias áreas, desde o mercado financeiro até a indústria das artes e de tecnologia.

Além disso, Nova York oferece muito entretenimento, belas paisagens, diversidade gastronômica, esportes e um ótimo sistema de transporte, que permite que você vá com tranquilidade para onde quiser, inclusive para Manhattan, o epicentro de tudo.

A seguir, você vai conhecer as 6 melhores universidades de Nova York e saber como é a vida por lá.  

Cornell University

Fundada em 1865, Cornell é uma das 8 integrantes da Ivy League, grupo que reúne algumas das mais importantes e prestigiadas universidades dos Estados Unidos. Bastante competitiva, portanto, Cornell é a 20a melhor universidade do mundo, de acordo com os rankings US News e THE.  

Localizada em Ithaca, a 350 quilômetros da cidade de Nova York, Cornell tem cerca de 23.000 alunos, cerca de 65% deles na graduação. Do total de estudantes, 25% são internacionais. A universidade fornece cursos de inglês e outros serviços especiais para os alunos de fora do país.

Cornell é composta por 16 escolas, sendo que 9 delas possuem cursos de graduação. A Cornell Arts & Science é a maior faculdade de graduação. A universidade oferece mais de 4.000 cursos divididos entre os 100 departamentos.

Eles compõem as faculdades de agricultura e ciências; arquitetura, arte e planejamento; business; engenharia, ecologia; políticas públicas; e relações industriais e trabalhistas. Há em Cornell inúmeras oportunidades de pesquisa, tanto para os estudantes da graduação como para os de pós. 

No campus, os alunos podem escolher entre mais de 1000 organizações estudantis para participar, além de mais de 60 fraternidades e sororidades. Os estudantes do primeiro ano moram no campus e a universidade tem muitas opções de moradia para os demais alunos, incluindo os pós-graduandos.

Professores e ex-alunos de Cornell acumulam um total de 45 prêmios Nobel. Entre seus ex-alunos mais notáveis está Ruth Ginsbutg, renomada ex-juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos.

Columbia University

Localizada no coração de Manhattan, Columbia University é a 11a  melhor universidade do mundo, segundo o ranking Times Higher Education, e 7a colocada no ranking mundial do US News.

Também integrante da prestigiada Ivy League, Columbia é dividida em 20 escolas. Três delas são voltadas para a graduação: Columbia College, a Fu Foundation School of Engineering and Applied Science e a School of General Studies.

Com um rate de 5,7 estudantes por membro do staff, Columbia carrega muito prestígio em seus mais de 250 anos de história. Mais de 80 professores, funcionários e ex-alunos já foram laureados com o Prêmio Nobel.

Entre eles estão Joseph Stiglitz, ganhador do Nobel de Economia em 2001, e o ex-presidente Barack Obama, que recebeu o Nobel da Paz em 2009.

Columbia ainda inclui entre seus ex-alunos, staff e professores 3 ex-presidentes americanos e 29 chefes de Estado estrangeiros. Além deles, há 10 membros da Suprema Corte americana, 122 membros da Academia Nacional de Ciências, além de 11 medalhistas olímpicos e 33 vencedores do Oscar.

Joseph Pulitzer, que dá o nome ao maior prêmio mundial do jornalismo, fundou a escola de jornalismo de Columbia, em 1912.

Dos mais de 31.000 alunos de Columbia, entre graduação e pós, 38% são internacionais. O campus principal ocupa 6 quarteirões no Upper East Side de Manhattan, região muito cobiçada por moradores e turistas.

É composto por 71 prédios, com laboratórios de primeira linha, auditórios, salas de estudo, refeitórios, 23 bibliotecas e 7.800 apartamentos para moradia.

Os alunos dispõem de mais de 500 clubs e organizações estudantis dos mais variados interesses, desde torneios esportivos internos (intramurals) até revistas de filosofia, clubes de investimento e grupos de culinária.

Há cerca de 60 iniciativas ligadas à justiça e ao serviço social. Os alunos de Columbia acumulam, juntos, anualmente, mais de 55.000 horas de voluntariado em programas de impacto comunitário.

Neste vídeo, você encontra mais informações sobre a Columbia University:

New York University (NYU)

NYU é muito procurada por estudantes internacionais não apenas pela sua reconhecida excelência acadêmica. Considerada a 24a melhor universidade do mundo pela Times Higher Education, NYU tem seu campus principal no badalado bairro de Greenwich Village, onde seus prédios se misturam com a própria paisagem do sul de Manhattan.

Fundada em 1831, a New York University é hoje uma das maiores universidades privadas dos Estados Unidos, com campus também em Abu Dabi e Shangai. Em Nova York, algumas escolas funcionam em outros lugares dentro e em volta de Manhattan, como em Downtown Brooklyn. 

O caldeirão cultural de Manhattan se estende para dentro dos prédios da NYU, já que mais de mais de 1/4 dos seus estudantes vêm de 138 países. Há residências estudantis para todos os alunos, mas alguns optam por morar em apartamentos pela cidade.

NYU tem uma vida estudantil bastante agitada, com mais de 300 clubs e organizações lideradas pelos alunos e mais 30 fraternidades e sororidades. 

NYU oferece 270 áreas de estudos na graduação. A universidade é formada por 11 faculdades, cada uma delas com sua própria identidade, foco acadêmico e comunidade intelectual.

Uma das mais famosas é a Tisch School of Arts, de onde saíram renomados cineastas como Spike Lee e Martin Scorsese. Atualmente, 5 ganhadores do Prêmio Nobel fazem parte do corpo docente da NYU. 

University of Rochester

Considerada pelo US News a 36a melhor universidade do país, a University of Rochester também é conhecida como uma “Little Ivy League” pelo seu prestígio acadêmico. Com um total de cerca de 12.000 alunos, mais da metade deles na graduação, Rochester é uma universidade de pesquisa composta por 8 faculdades.

Algumas delas estão entre as melhores do país de acordo com o ranking US News 2023. É o caso da Simon Business School e da Hajim School of Engineering and Applied Sciences, que estão entre as top 50 nos Estados Unidos em suas respectivas áreas (business e engenharia). 

Rochester tem uma vida artística e cultural pulsante. A School of Arts and Science e a Eastman School of Music são muito respeitadas e prestigiadas. Entre música e museus, há inúmeras oportunidades de experiências na área das artes o ano inteiro, incluindo mais 900 concertos e shows. 

Aproximadamente ⅓ dos alunos de Rochester são internacionais. A universidade permite que os estudantes criem seu próprio currículo, seguindo algumas regras. Não há um “core curriculum” obrigatório, o que proporciona oportunidades acadêmicas personalizadas.

O aluno pode seguir um programa mais focado em uma área ou, o que é mais comum, explorar vários campos de estudos.   

O campus da University of Rochester fica na cidade de mesmo nome (530 km de Nova York e 120 km de Ithaca, onde fica Cornell) e tem 200.000 habitantes. O campus é um lugar lindo, nem muito grande nem muito pequeno, o que facilita a participação dos estudantes nas atividades da universidade e torna a experiência ainda mais intensa.

Os alunos têm à disposição mais de 275 organizações estudantis e clubs, e 87% deles se engajam em pelo menos um deles. Aproximadamente 75% dos estudantes de Rochester moram no campus. 

A University of Rochester tem uma rede de cerca de 100.000 ex-alunos. E a instituição acumula 8 Prêmios Nobel.

Rensselaer Polytechnic Institute (RPI)

Localizado na cidade de Troy, a 220 km de Nova York, o Reensselaer Polytechnic Institute é a mais antiga universidade de pesquisa na área de tecnologia dos Estados Unidos

Fundada em 1824,com o princípio de trazer a ciência para a vida cotidiana, RPI oferece hoje mais de 145 programas de bacharelado, mestrado e doutorado em diversas áreas, como engenharia, arquitetura, artes e ciências, administração, além de um diploma interdisciplinar em Tecnologia da Informação e Ciência da Web. 

Na graduação, são oferecidos no RPI 51 diplomas, concentrados em 46 majors e distribuídos em 17 áreas de estudos..

O Rensselaer Polytechnic Institute, 51a melhor universidade dos EUA segundo o US News, tem cerca de 7.000 alunos, 5.500 deles na graduação.

Aproximadamente 75% deles participam das mais de 200 organizações estudantis e clubs e mais de 80% estão envolvidos em atividades esportivas, seja nas equipes da universidade, em campeonatos internos ou atividades de lazer e saúde. 

O campus é bonito e agradável. A universidade tem vista para o rio Hudson, onde acontecem várias atividades, e fica perto de lagos e montanhas. 

A universidade sedia anualmente vários eventos técnicos como o GameFest, um showcase de jogos de computador desenhados pelos estudantes. O desenvolvimento deste tipo de habilidades técnicas, aliadas a outras competências, leva os alunos do RPI a terem carreiras de sucesso como empreendedores, inventores, cientistas, entre outras carreiras.

Alguns dos ex-alunos do RPI estiveram à frente de muitas inovações importantes, como a descoberta do fermento em pó, a construção da Brooklyn Bridge, o desenvolvimento do protetor solar e a invenção da câmera digital.

Syracuse University

Considerada pelo US News como a 62a melhor universidade do país e a 6a do Estado, Syracuse University fica a uma distância que pode ser percorrida de carro de vários lugares interessantes, como Nova York, Toronto, Boston e Montreal. É conhecida pela excelência acadêmica e pelo forte investimento em pesquisa e em inovação.

A universidade é composta por 13 escolas, que oferecem mais de 200 majors e 100 minors, além de programas internacionais em 60 países. Possui mais de 40 institutos e centros de pesquisa nas mais diferentes áreas de estudos, como performance, design, artes e humanidades, tecnologia, saúde e STEM.

Tem atualmente cerca de 21.000 estudantes (quase 15.000 na graduação), sendo 4.000 deles internacionais, de 127 nacionalidades. 

Em 1874, quatro anos depois da sua fundação, Syracuse University ofereceu o primeiro diploma de bacharel em Fine Arts dos Estados Unidos e a College of Visual and Performing Arts ainda é uma das mais prestigiadas no país na sua área.

A universidade tem tradição em promover diversidade e inclusão e hoje mais de ¼ dos seus alunos fazem parte de grupos considerados minoritários na sociedade. 

Com um forte “school spirit”, representado principalmente pelo intenso engajamento nos esportes e pela cor laranja, Syracuse também é conhecida como Orange. Os alunos podem participar de mais de 300 organizações estudantis e mais de 30% deles estão envolvidos com fraternidades e sororidades, a chamada Greek life.

O campus fica no alto de uma colina com vista para a cidade de Syracuse. Os alunos dos dois primeiros anos devem morar no campus, que oferece 21 “residence-halls”.

Calouros interessados em Liberal Arts podem fazer o primeiro semestre fora dos Estados Unidos, em Madrid (Espanha), Estrasburgo (França) ou em Florença (Itália).

Entre os mais de 250.000 ex-alunos de Syracuse estão vários importantes políticos, atores, atletas, empresários, pioneiros e vencedores de prêmios em diversas áreas.

Entre eles, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, que se formou em Direito; e Eileen Collins, a primeira mulher a comandar uma missão espacial da NASA.

Para saber mais sobre como ingressar em uma universidade nos Estados Unidos, baixe o nosso guia, que traz tudo a respeito do assunto.

Conheça as melhores universidades de Massachusetts

O Estado de Massachusetts, no Nordeste dos Estados Unidos, abriga algumas das principais universidades dos Estados Unidos e do mundo.

A qualidade e a quantidade de instituições de ensino superior na região fazem com que Massachusetts seja, assim como a Califórnia e a Flórida, um dos lugares mais procurados nos Estados Unidos por estudantes brasileiros e de inúmeros outros países.

Viver lá é, portanto, acordar todos os dias em um verdadeiro caldeirão cultural, rico em conhecimento e diversidade. 

De acordo com os rankings Times Higher Education e US News, 2 das 5 melhores universidades do mundo estão em Massachusetts: Harvard University e MIT (Massachusetts Institute of Technology).

O Estado é um reconhecido hub de ensino superior, com cidades universitárias ecléticas e metrópoles ao mesmo tempo históricas e voltadas para o futuro. 

Além de ter a maior reputação acadêmica do país, o Estado de Massachusetts é rico em história, tem uma economia forte e diversa e ainda abriga lugares incríveis para se conhecer, como a praia de Cape Cod e Plymouth (onde tudo começou). 

O ponto mais agitado e diverso da região é Boston, capital do Estado. Cidade moderna, não muito distante de Nova York e da Philadelphia, Boston reúne excelente qualidade de vida, ótimos restaurantes, lazer outdoor, esportes, muitos eventos culturais, além de, claro, algumas das melhores universidades da região e do país. 

A seguir você vai conhecer as 5 melhores universidades do Estado de Massachusetts.

Harvard University

Referência no mundo inteiro quando o assunto é excelência acadêmica, a universidade de Harvard é considerada pelo ranking THE 2023 a segunda melhor universidade do mundo e a número 1 do mundo pelo US News. Mais antiga universidade norte-americana, fundada em 1636, também faz parte da prestigiada Ivy League. 

Dos seus 31.566 alunos, 7.274 são internacionais, vindos de 142 países. Dos 9.950 estudantes da graduação, 1.216 são estrangeiros. 

A universidade é constituída por 13 escolas e institutos, incluindo algumas das mais bem ranqueadas nas suas respectivas áreas, como a Business School, a School of Engineering and Applied Science e a John F. Kennedy School of Government. 

A universidade de Harvard está localizada em Cambridge, a 10 minutos de Boston, e abriga em seu campus de 5.000 acres 5 museus, 2 teatros, e a maior biblioteca acadêmica do mundo, que contém 400 milhões de itens manuscritos, 124 milhões de páginas da web arquivadas e 5,4 terabytes de arquivos digitais. Há mais de 500 organizações estudantis abertas à participação dos alunos.

A excelência em ensino e pesquisa de Harvard é reconhecida pelos prêmios que seus professores e pesquisadores já receberam. É a universidade que contempla mais vencedores do prêmio Nobel: 161, nas mais diversas áreas.

Além disso, tem 47 Pulitzers (jornalismo e literatura) e 14 Turing (conhecido como “o Nobel da Computação). Entre seus ex-alunos mais influentes estão Mark Zuckerberg, os ex-presidentes J.F. Kennedy e Barack Obama e os atores Matt Damon e Natalie Porter.

Neste vídeo, você encontra informações importantes sobre a Harvard University:

MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Sempre presente nos lugares mais altos dos principais rankings internacionais, o MIT é hoje a 5a melhor universidade do mundo, de acordo com a THE, e a 2a melhor, segundo o US News. 

Fundado em 1861, o MIT é referência no mundo inteiro principalmente quando o assunto é engenharia, tecnologia e ciência. A universidade é bastante reconhecida pela excelência em ensino e pesquisa e pelo foco em inovação e empreendedorismo. 

O MIT tem hoje 11.934 estudantes (4.638 na graduação), cerca de 33% deles internacionais, além de 1.000 professores. A universidade é dividida em 5 escolas: arquitetura e planejamento, engenharia, administração e ciência, humanidades e artes e ciências sociais. Elas oferecem um total de 56 majors  e 58 minors na graduação. 

O campus de 168 acres também fica na cidade de Cambridge. Ele é composto por 190 prédios (19 deles residenciais), 6 bibliotecas, mais de 60 centros de pesquisa e laboratórios, além de 12 museus e galerias de arte.

As instalações esportivas são de ponta e o campus conta ainda com mais de 20 restaurantes e cafés, 20 jardins e muitas obras de arte espalhadas. 

Os alunos podem participar de mais de 500 organizações estudantis com temáticas bem variadas, que vão desde as que estudam a ciência do chocolate até as mais populares, como as de empreendedorismo, as esportivas, de artes ou de nacionalidades. Os clubs ou organizações estudantis no MIT têm o compromisso com a diversidade e a inclusão.

O MIT é responsável por algumas das mais relevantes descobertas científicas e por alguns dos maiores avanços tecnológicos da história. Entre eles estão a síntese química da penicilina, o desenvolvimento do radar e a invenção da memória do núcleo magnético, que possibilitou o desenvolvimento dos computadores digitais.

Pesquisas recentes nos laboratórios do MIT chegaram a importantes novidades no tratamento e cura do câncer, aliando quimioterapia à imunoterapia e à descoberta de vacinas inaláveis, por exemplo. 

Estudaram no MIT Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, Sal Khan, criador da Khan Academy e o ex-primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, entre outras personalidades. 

O MIT ainda conta com 98 laureados com o Prêmio Nobel. A universidade estima que seus atuais ex-alunos lançaram mais de 30.000 empresas, criaram cerca de 4,6 milhões de empregos e geram aproximadamente U$ 1,9 trilhão de receita anual. 

Neste vídeo, você encontra importantes informações sobre o Massaschusetts Institute of Technology (MIT):

Boston University (BU)

Com cerca de 36.800 alunos, Boston University é uma das maiores universidades da região de Boston. BU é composta por 17 escolas e faculdades, além da Faculty of Computing and Data Science.

Tem cerca de 10.000 professores e funcionários e oferece mais de 300 áreas de estudo, além de vários programas internacionais em 6 continentes.

Nos seus 3 campus (Charles River -o principal- , Medical Campus e Fenway Campus), Boston University tem 343 prédios, 846 salas de aula, 13 bibliotecas e 1.485 laboratórios. 

Considerada a 62a melhor universidade do mundo pelo ranking THE e uma das líderes mundiais em pesquisa, BU tem 29% dos seus estudantes estrangeiros, vindos de 130 países. 

Cerca de ¾ dos alunos da graduação vivem no campus, o que fortalece o engajamento nas mais de 450 organizações estudantis oferecidas no local.

Mais de 60 delas são voltadas para as artes, cerca de 130 para áreas profissionalizantes, aproximadamente 80 são relacionadas com serviços comunitários e 80 são organizações culturais ou religiosas.

Fora das aulas, além das organizações estudantis, os alunos têm inúmeras opções de atividades em BU. Esporte e cultura são algumas das preferidas. Lá acontecem cerca de 500 shows ou concertos e mais de 50 exposições de arte por ano.

E as equipes esportivas de BU são fortes, atraem muita gente aos seus jogos. E muitos que não são atletas da universidade frequentam os ginásios, piscinas e academias do campus com bastante frequência.

Boston University tem vários alumini (ex-alunos) ilustres. O mais importante talvez seja Martin Luther King, que fez seu PhD lá nos anos 1950. Passaram por BU também 8 laureados com o Prêmio Nobel, em diversas áreas, e 23 vencedores do Pulitzer, além de atrizes vencedoras do Oscar, como Geena Davis e Marisa Tomei.

Neste vídeo, você encontra informações importantes sobre a Boston University (BU):

Boston College (BC)

Fundada em 1863, Boston College é uma das mais antigas instituições de ensino superior da cidade de Boston. Classificada como a 36a melhor universidade dos Estados Unidos pelo US News, BC tem hoje 15.075 alunos, 9.450 deles na graduação.

Do total de alunos, cerca de 1.750 são internacionais. Para trabalhar com estes alunos, a universidade conta com 880 professores em regime full time.

BC é considerada uma das líderes do país em Liberal Arts e em pesquisa científica. Seu campus de 175 acres no subúrbio de Boston abriga mais de 120 prédios.

Alguns deles ainda servem como exemplo dos primórdios da arquitetura gótica nos Estados Unidos, como a Baptist Library, o St. Mary’s Hall e o Devlin Hall. 

A universidade é composta por 8 faculdades que oferecem 50 áreas de estudo. Os majors mais populares em BC são Finanças, Psicologia, Economia, Biologia, Ciência Política, Neurociência e Comunicação. Aproximadamente 35% dos alunos de graduação estão envolvidos nas áreas de STEM. 

A vida no campus é agitada. Os calouros de BC não são obrigados a morar no campus, mas a maioria prefere fazer isso. Fora do horário de aula, os alunos têm mais de 300 opções de organizações estudantis para participar no campus.

Cerca de 81% dos estudantes da graduação procuram por trabalho voluntário durante o curso. E a universidade tem cerca de 1.000 estudantes estudado em outros países a cada ano. 

BC tem um sólido Career Center que oferece uma preparação de carreira ativa que visa a criar oportunidades que ajudem os alunos a alcançar seus objetivos. Para isso, o Career Center trabalha com uma grande rede de apoio e inúmeros parceiros dentro e fora do campus.

Estudaram em BC o ex-secretário de Estado norte-americano e candidato a presidência John Kerry; o senador democrata Ed Markey; e os atores Chris O’Donnell e Amy Poehler.  

Tufts University

Fundada em 1852, a Tufts University ocupa hoje o 32o lugar no ranking nacional do US News. Famosa pelo ensino e pela pesquisa rigorosos e inovadores, Tuffs mantém excelente reputação internacional graças à excelência acadêmica e por preparar líderes nas mais diversas áreas do mercado de trabalho.

A Carnegie Foundation reconheceu a Tufts como uma universidade de pesquisa “R1” com “atividade de pesquisa muito alta”, se baseando na amplitude da pesquisa básica e clínica realizada nas suas oito escolas.

As duas escolas que oferecem graduação, a de Liberal Arts e Ciências e a de Engenharia, são muito bem conceituadas e atraem alguns dos melhores alunos do mundo. A universidade disponibiliza de 90 programas na graduação e 160 na pós.

Tufts tem 11.160 alunos (54% na graduação), sendo 1.787 internacionais. Na graduação, 13% dos alunos são estrangeiros, vindos de 80 países diferentes.

A universidade possui um International Center, responsável por cuidar desde questões de documentação desses alunos até zelar para que o ambiente no campus seja respeitoso, inclusivo e de muita troca cultural.

Nos dois primeiros anos, os estudantes devem morar no campus, que é muito bonito e fica próximo ao centro de Boston. No total 70% dos alunos da Tufts moram em 25 residence halls no campus. Isso ajuda a tornar a vida no campus bastante dinâmica.

Além das atividades das mais de 300 organizações estudantis, acontecem nos finais de semana inúmeros eventos culturais, artísticos e esportivos. Também não faltam opções de cafés e restaurantes e instalações para prática de esportes.  

A universidade é conhecida também por ter um ambiente comunitário que apoia e acolhe os estudantes, o que ajuda a atrair ótimos alunos para lá também. Tufts é muito bem conceituada no próprio meio acadêmico e entre as empresas empregadoras.

Entre seus ex-alunos estão Pierre Omidyar, presidente do eBay; Steve Tisch, produtor de cinema, presidente e proprietário do New York Giants (um dos mais populares times da Liga Profissional de Futebol Americano); e Jamie Dimon, executivo ex- CEO do JP Morgan e conselheiro do Federal Reserve Bank de Nova York.  

Quer avaliar quais são as suas chances de estudar nas melhores universidades do mundo? Faça a nossa análise de perfil e descubra.

Babson College, a universidade do empreendedorismo

Conheça a melhor faculdade de Business e Empreendedorismo dos Estados Unidos e entenda por que ela não pode ficar fora do seu radar. 

Quem pensa em estudar Business ou Business Administration geralmente planeja conquistar uma excelente vaga em uma grande empresa, ser um importante executivo e ter sucesso na carreira.

Porém, cada vez mais, além dessa possibilidade, os alunos pensam também na opção de empreender e se tornar dono de um negócio impactante, importante e vitorioso.

Por que estudar Business na Babson College?

Quando o assunto é Business e Empreendedorismo, estudar nos Estados Unidos é, sem dúvida, uma excelente opção. E, com certeza, Babson College deve estar no radar de quem busca uma excelente formação nesta área.

Além de ser uma universidade top 50 no país, Babson é considerada a número 1 em empreendedorismo nos Estados Unidos, tanto na graduação como no MBA.

Há mais de 20 anos, Babson aparece na liderança no ensino de empreendedorismo em diferentes rankings nacionais e internacionais. 

Sua faculdade de Business é extremamente bem conceituada dentro e fora do país. É ainda a melhor colocada no ranking Payscale de “potencial de salário” entre as escolas de Business dos Estados Unidos.

Neste vídeo, o estudante Maurício Silvério dá dicas importantes sobre o processo de bolsa da Babson College:

Por dentro da Babson College

Babson nasceu em 1919 como um instituto ligado à área de negócios, em que os professores eram em sua maioria empresários, que ensinavam basicamente a partir de treinamentos e atividades práticas. 

Localizada nos arredores de Boston, Massachusetts, Babson fortaleceu ainda mais sua veia de negócios e empreendedorismo e hoje sua escola de negócios, a Olin, mesmo pequena e com menos de 3.000 alunos, está em todas as conversas quando o assunto é estudar Business.

Babson College é formada por 11 departamentos. Entre eles, estão:

  • Contabilidade;
  • Economia;
  • Empreendedorismo;
  • Finanças;
  • Administração;
  • Marketing;
  • Negócios internacionais.

Há, em todos os cursos, uma forte ênfase em empreendedorismo e mercado internacional. Babson College tem parcerias com universidades, governos e organizações não governamentais em vários países com o objetivo de promover o empreendedorismo global.

Estrutura do campus

Com o apoio de doadores e parcerias com várias organizações dentro do próprio campus, seus 9 centros de estudos e institutos foram desenhados para proporcionar aos estudantes uma experiência real onde eles possam colocar em prática tudo que aprendem nas salas de aula. 

Os centros de estudos e institutos também estimulam, incentivam e compartilham pesquisas de ponta. Entre eles estão o centro de estudos para empreendedorismo, o centro de estudos para liderança e empreendedorismo da mulher, o instituto para empreendedorismo familiar, o instituto para inovação social e o centro de estudos para investimentos e finanças.

Babson conta com mais de 100 organizações estudantis que refletem a diversidade dos alunos em termos de background e interesses. Vários eventos e atividades são criados e organizados pelos próprios estudantes todos os anos. 

A universidade tem hoje 2.668 alunos, vindos de 40 estados americanos e mais de 90 países. Cerca de 80% dos alunos da graduação moram nos 18 residenciais espalhados dentro do campus.

O campus, de 1.400 m2, tem inúmeras instalações esportivas, bibliotecas, restaurantes, parques, centro de artes, todos com equipamentos e materiais de ponta.

O ensino em Babson

Os números para o sucesso dos estudantes de Babson se justificam pelo ensino e estrutura da universidade. Misturando conhecimento e prática, o ensino em Babson foca no empreendedorismo não apenas no sentido de fazer dinheiro.

Além de bons empreendedores e empresários preparados para o mundo moderno dos negócios, Babson busca formar líderes que possam impactar o mundo no sentido de melhorá-lo, sempre de forma sustentável. 

Os dois primeiros anos em Babson são básicos, com disciplinas que servirão de sustentação para todo o conhecimento específico que o aluno vai escolher obter depois.

Nesta formação inicial, o aluno vai desenvolver pensamento crítico, liderança e habilidades de comunicação, entre outras soft skills, que são essenciais para o mundo dos negócios. 

Logo que ingressam em Babson, no primeiro ano, todos passam pela disciplina Foundations of Management and Entrepreneurship (FME), onde recebem um profundo entendimento do que torna um negócio um sucesso.

Neste curso experimental, os alunos trabalham em times e se dividem em funções específicas para as quais se candidatam. 

Cada time gera ideias, analisa a viabilidade delas, cria um plano de lançamento, gerencia o empreendimento e acompanha as vendas e operações.

Com a experiência na disciplina FME, portanto, os alunos não só aprendem a iniciar um negócio, mas se preparam para ocupar papéis de liderança no ambiente competitivo de negócios.  

No terceiro ano, o aluno escolhe em que área quer se especializar, dentro dos diferentes departamentos que a universidade oferece.

Todas as aulas em Babson são ministradas por professores (nenhuma por assistentes) e as classes são pequenas (em média 14 estudantes para um professor).

Durante o curso 100% dos alunos passam pela experiência de interagir com diferentes líderes empresariais. 

Networking e pós faculdade

Babson oferece uma potente networking formada por mais de 43.000 alunos espalhados por mais de 130 países. Estes ex-alunos se tornaram líderes e empreendedores nas mais diferentes indústrias.

Na classe de 2020, por exemplo, 26% dos alunos foram para a área de finanças e 20% para a indústria de tecnologia. 

Praticamente 100% (99,5%) dos alunos de Babson estão empregados ou fazendo pós até 6 meses depois de formados, de acordo com pesquisa de 2021 da National Association of Colleges and Employees, e recebem um salário médio anual de U $62.525,00.  

Ex-alunos de Babson estão hoje em empresas como Amazon, KPMG, Google, Bank of America, Dunkin’, L’oreal, Fidelity Investments e BNP Paribas. 

Entre os que criaram seus próprios negócios está um dos fundadores da The Home Depot, Arthur M. Blank, formado em 1963, que dá nome à escola de empreendedorismo de Babson.

Mais recentemente, Jamie Siminoff, da turma de 2010, criou em 2013 a Ring, hoje a principal empresa de produtos de segurança para residências nos Estados Unidos.

Melhores universidades para estudar na Flórida

Flórida, também conhecida como Sunshine State, é o estado americano que mais recebe brasileiros e oferece excelentes universidades, ótima qualidade de vida e um clima muito parecido com o nosso.

A Flórida é um dos lugares mais procurados por estudantes internacionais nos Estados Unidos. Atualmente é o sexto Estado do país com mais estrangeiros nas universidades, cerca de 30.000. O clima agradável e ensolarado, parecido com o do Brasil, e as belas praias, chamam atenção de brasileiros e de jovens do mundo todo. Mas há vários outros fatores que transformam a Flórida em um lugar tão atraente para fazer faculdade.   

Siga a leitura até o final para conhecer mais motivos e também aprender mais sobre as melhores universidades da Flórida.

Por que estudar nas universidades da Flórida?

Além do ambiente multicultural dentro e fora dos campus, as universidades da Flórida têm, em média, a segunda menor tuition (anuidade) dos Estados Unidos. E o custo de vida ainda é relativamente baixo se comparado com outros centros dos Estados Unidos. Vale prestar atenção também na possibilidade de bolsas de estudos. Muitas instituições da Flórida oferecem este benefício específico para estudantes latino-americanos e do Caribe (LAC). 

Outro fator importante na escolha dos estudantes é o crescimento do mercado de trabalho na Flórida. Muitas empresas abriram recentemente escritórios no Estado. E com o aumento do trabalho remoto, principalmente por causa da pandemia, trabalhadores de outros estados e países estão mudando para lá. O Estado vem se tornando um hot spot para tecnologia, bancos e serviços financeiros. 

O fundo de hedge Elliot Management, por exemplo, está mudando sua sede para Palm Beach. A Civix, empresa de software, e o Sonesta International Hotels abriram escritórios em Orlando. A Subway também transferiu algumas unidades de negócio para a Flórida. 

A região de Palm Bay, Melbourne e Titusville, conhecida como Costa Espacial, é considerada pelo USA Today a 12a melhor em empregabilidade na área de STEM nos Estados Unidos. A Flórida é sede, inclusive, do High Tech Corridor, uma network de 23 países que oferece alta concentração de tech jobs

O cenário é, portanto, altamente favorável para fazer estágios e construir um potente networking internacional. 

Nas universidades, os estudantes encontram excelente qualidade acadêmica, multiculturalidade, instalações e equipamentos de ponta e inúmeras experiências sociais e culturais. Fora dos campus, as cidades oferecem excelente qualidade de vida, com ótimos serviços, excelentes opções de moradias, muita  segurança, cultura e lazer. 

De forma resumida, as características mais marcantes da Flórida, responsáveis por atrair cada vez mais estudantes, são:

  • Infraestrutura;
  • Clima ameno e ensolarado;
  • Opções de lazer;
  • Pessoas de todos os cantos do mundo;
  • Crescente oferta de emprego nas áreas de tecnologia e financeira;
  • Custo de vida relativamente baixo.

As melhores universidades da Flórida

University of Florida (UF) – Gainesville

Considerada pelo USNews a número 1 do Estado e 28a melhor universidade do país, a University of Florida tem mais de 50.000 alunos, entre graduação e pós. É a quarta maior do país em número de estudantes. Seu campus recebe a 12a maior comunidade de estudantes estrangeiros dos Estados Unidos, vindos de 130 países.

A universidade é formada por 16 faculdades e oferece 100 cursos de graduação e mais de 200 de pós. Seu sistema de bibliotecas é um dos maiores dos Estados Unidos. UF tem inúmeras excelentes opções de moradia dentro e fora do campus. Além das aulas, os alunos podem participar de vários clubs (são centenas de opções), além de atividades esportivas e culturais no campus durante o ano todo.

Fundada em 1853, a UF é a maior e mais antiga universidade da Flórida. Incorporou em 1906 o Museu de História Natural da Flórida. Em 1956 foi criada a Faculdade de Medicina e Enfermagem e dois anos depois, nasceu o Hospital Escola. Hoje a University of Florida é a única do país com 6 faculdades na área de assistência médica num único campus.

A partir do ano 2000, UF tem sido considerada na vanguarda em pesquisa em várias áreas, geralmente com importantes colaborações internacionais. Engenharia espacial e energia sustentável são alguns campos de destaque nas pesquisas nesse período.

O campus da UF fica em Gainesville, a maior cidade do centro-norte da Flórida. Localizada a duas horas e meia de Orlando e com cerca de 133.000 habitantes, Gainesville é o centro comercial e cultural da região. Tem ótimos restaurantes, várias opções de atividades culturais e artísticas, excelentes parques e ótimos serviços, especialmente nas áreas de saúde e segurança. Uma pesquisa feita pelo site Niche.com colocou Gainesville como a melhor cidade da Flórida e uma das 50 melhores do país para se viver.

Florida State University (FSU) – Tallahassee

FSU é a primeira Liberal Arts College da Flórida. Fundada em 1851, Florida State University é reconhecida pela excelência em pesquisa e está entre as 20 melhores universidades públicas dos Estados Unidos. Tem 17 faculdades, com 110 centros de estudo, laboratórios e institutos que oferecem mais de 320 programas de estudo e pesquisa.

Considerada a 55a melhor universidade do país pelo ranking USNews, FSU é focada em excelência tanto em ensino e pesquisa, quanto em empreendedorismo criativo e serviços. Aproximadamente 25% dos alunos da graduação estão envolvidos diretamente em pesquisas, guiados por mentores.

Os cursos de dança, teatro, cinema e teatro estão entre os melhores do mundo. Nos Estados Unidos, se destacam os programas de Física, Química, Estatística, Ciências Políticas, Sociologia, Psicologia, Business e Direito, entre outros.

Ciências Biológicas, Psicologia, Criminologia e Nutrição são os cursos com maior número de alunos. A diversidade é uma das marcas entre os estudantes da FSU. Há estudantes dos 50 estados americanos e de 130 países. Cerca de 33% dos quase 42.000 alunos pertencem a minorias e 55% são mulheres. Mais de 750 organizações estudantis e clubs que atendem os mais variados interesses estão à disposição dos alunos. 

A universidade oferece programas na Cidade do Panamá, em Londres (Inglaterra), Florença (Itália) e Valência (Espanha).

O campus principal da FSU, de 6 km2, fica na cidade de Tallahassee, capital da Flórida, no noroeste do Estado. É uma cidade com 192.000 habitantes, cheia de opções de atividades culturais e de lazer. 

Entre os ex-alunos da FSU estão a atriz Faye Dunaway, o ator Burt Raynolds e Bob Sasser, atual CEO da Dolar Tree.

University of Miami – Coral Gables

A University of Miami tem cerca de 11.300 alunos e é a 55a colocada no ranking das melhores universidades americanas do USNews, empatada com a FSU. Possui 12 faculdades, entre elas Artes e Ciências, Engenharia, Comunicação, Música e Arquitetura, que oferecem mais de 180 programas e majors

Metade das salas têm menos de 17 alunos e 75%, menos de 27. Isso dá uma característica mais pessoal às aulas, permitindo que os alunos tenham mais contato com os professores. Os freshman (calouros) devem morar no campus e têm 5 excelentes opções de residential houses.

O principal campus fica em Coral Gables, cerca de 8 km ao sul de Miami, onde estão 7 faculdades. O campus oferece todo tipo de instalações esportivas, teatro, jardim botânico, estação de monotrilho, restaurantes, museu, galerias, além de bibliotecas, laboratórios e 290 organizações estudantis e clubs.

Cerca de 2.500 estudantes estão envolvidos em 30 fraternidades ou sororidades. Outros dois campus, menores estão em Virginia Key e Downtown Miami. 

Os atores Sylvester Stallone e Ray Liotta, a cantora Gloria Stefan e o ex-presidente e chefe de operações do McDonald’s, Ralph Alvarez, são alguns ex-alunos da University of Miami. 

University of South Florida (USF) – Tampa

Fundada em 1956, a University of South Florida possui 3 campus. Um em St Petersburg, outro em Sarasota e o principal, na cidade de Tampa. Oferece graduação, mestrado e doutorado e possui 14 faculdades. É considerada uma importante instituição de pesquisa

A faculdade mais frequentada é a de Artes e Ciências, com mais de 16.000 alunos na graduação. Quase 50.000 estudantes chegam diariamente nos três campus da USF. Os estrangeiros representam 143 países. No ano letivo 2020/21, 10.133 alunos se formaram na graduação da USF, em 90 cursos diferentes.

O orçamento para pesquisa da USF em 2019/20 foi de U $354 milhões, o oitavo maior entre as universidades públicas do país. A universidade foi reconhecida pelo Princeton Guide to Green Colleges como uma instituição fortemente comprometida com a sustentabilidade.

Também foi ranqueada pelo mesmo Princeton Guide “Top 50 Best Value College” por oferecer educação de qualidade e prontidão para carreira com um custo acessível. 

Os alunos da USF têm à disposição mais de 400 organizações estudantis. No campus de Tampa há 254 prédios, entre eles o Centro de Recreação e Esportes, vários residenciais, restaurantes, centros de pesquisa e bibliotecas. 

Fora do campus, a cidade oferece a tranquilidade de uma cidade pequena, sem trânsito e com muita segurança. Mas também tem o lado intenso, com comércio e vida noturna agitados. Cidade portuária, Tampa tem na importação e exportação um dos seus principais focos de atividade. É também um dos principais hubs financeiros da Flórida.  

University of Central Florida (UCF) – Orlando

A University of Central Florida é a segunda maior dos Estados Unidos em número de alunos. São 63.000 estudantes que têm à disposição 106 cursos de graduação, 95 de mestrado e 35 de doutorado. UCF é considerada uma instituição de alta atividade de pesquisa.

Há 13 faculdades na UCF. Elas recebem alunos dos 50 estados americanos e de quase 150 países diferentes. Os alunos podem estudar um período fora dos Estados Unidos por meio de parcerias com mais de 90 instituições em 36 países.

Os cursos de graduação mais bem ranqueados da UCF são Psicologia, Business e Ciências Biomédicas. A faculdade de Engenharia e Ciência da Computação é a que conta com mais alunos, mais de 11.300. Business vem a seguir, com 8.199.

O campus principal fica localizado a menos de 20 km do centro de Orlando. Há outros 10 pequenos campus na região, em locais como Daytona Beach, South Lake e Ocala. 

No campus Orlando, um enorme centro de recreação e bem-estar abriga piscina, academia, parede de escalada, quadras e pista de atletismo. Ainda há um estádio de futebol com 10.000 lugares. Os alunos têm oportunidade de participar de 40 fraternidades e sororidades, além de mais de 300 clubs e organizações estudantis. Na UCF, 81% dos estudantes recebem algum tipo de auxílio financeiro.

Florida International University (FIU) – Miami 

Fundada em 1972, a Florida International University já completou50 anos. Neste período, mais de 200.000 alunos se formaram  na universidade e 115.000 deles vivem e trabalham no sul da Flórida. 

FIU tem hoje 48.664 estudantes, espalhados em dois campus. O principal deles é o Modesto A. Medique Campus (MMC), em West Miami-Dade County. O segundo, Biscayne Bay Campus, fica em North Miami. 

Pertencem à FIU o Museu Judaico da Flórida, o Museu de Arte Patricia & Philip Frost e o Miami Beach Urban Studios, entre outras casas de cultura e arte. No campus, além de bibliotecas e teatros, há instalações para prática de atividades físicas e esportes, indoor e outdoor, de todos os tipos. Os estudantes dispõem de 36 restaurantes, lojas e centros médicos. Além disso, eventos sociais e culturais acontecem durante todo o ano.

Os alunos podem fazer parte de 30 sororidades e fraternidades e de inúmeros clubs e organizações estudantis.

De Humanidades a STEM, FIU oferece 190 cursos em nível de graduação e pós, divididos em 11 faculdades. Grande parte dos alunos são hispânicos.

O Estado da Flórida oferece boas opções para estudantes que pretendem fazer a graduação nos Estados Unidos.

Se quiser mais informações para entender quais as suas chances de estudar em uma dessas universidades, deixe o nosso time ajudar você a conseguir todas as informações que precisa.

Conheça a trajetória de Pedro Oporto até o MIT

Bom aluno no colégio e indeciso sobre o que fazer depois, Pedro se formou na WPI, uma das melhores faculdades em Computação dos EUA, e faz mestrado no MIT. 

Muita gente passa o Ensino Médio inteiro com muitas dúvidas sobre o que fazer depois. As indecisões dizem respeito não só à carreira a seguir, mas também sobre onde estudar. Aqui no Brasil? No exterior?

Se as notas não são excelentes, a tendência é achar que não vai ser possível ir para fora e acabar logo com a indecisão. A história do mineiro Pedro Oporto, que você vai conhecer a seguir, mostra que esse tipo de atitude pode ser muito precipitada.

A decisão

Em Belo Horizonte, Pedro era um aluno nota 7,5 / 8,0 no Ensino Médio do Colégio Santo Antônio. “Nunca fui de focar só em notas. Elas eram boas, mas nada que garantisse uma vaga em boas universidades americanas”, conta.

Um dos fatores que atraiu Pedro para aplicar para universidades americanas foi o próprio processo seletivo. “Nos Estados Unidos, as notas sozinhas não definem se você será aprovado ou não. O processo valoriza quem você é e o que você faz além da escola“, afirma Pedro.

No Ensino Médio, Pedro participou de várias olimpíadas de Física e de Astronomia. “Nunca conquistei medalha, mas cheguei à final nacional.” Ele fez ainda tutoria na matéria de Física e participou de cerca de 10 eventos de simulação da ONU, além de várias aulas extras envolvendo diferentes projetos.

Foi em uma viagem para a Flórida em 2013 que ele decidiu que também iria aplicar para universidades nos Estados Unidos.

“Estava fazendo uma visita à base da NASA e tive a sorte de ter ido em um dia em que tudo estava aberto ao público. Fizemos um tour com um engenheiro da NASA, passeando no prédio em que eles lançam foguetes e entrei em uma das cápsulas que eles estavam testando. Isso não é comum”, conta.

“Ouvi muito sobre engenharia, sobre como são os projetos nas faculdades, e isso realmente me atraiu”, diz.  nos Estados Unidos.

A preparação e os resultados

Ir para os Estados Unidos passou a ser um objetivo, mas não uma certeza. Por isso, Pedro resolveu se preparar para os dois processos ao mesmo tempo: o americano e o brasileiro. “Contatei a Daqui pra Fora e me preparei para o SAT junto com o que eu já estava fazendo para as universidades brasileiras”, diz. “A DpF me ajudou a aliviar a pressão no final do terceiro ano”, conta.

Pedro começou a se preparar no início do segundo ano. “Fiz uma prova do SAT no meio do segundo ano e outra no final. E a última foi no meio do terceiro. Fiz também SAT Subjects de Matemática, Física e Química. O TOEFL, no início do terceiro. No segundo semestre do terceiro ano, minha cabeça estava só voltada para o ITA, a Unicamp e o ENEM”, conta Pedro.

Para as provas, Pedro usou a estratégia de priorizar a área de exatas. “Decidi focar naquilo que eu sabia que me ajudaria nos dois processos, que era Física, Matemática e Química”, explica. E deu certo.

Pedro aplicou para 14 universidades americanas. Foi aceito em 8 instituições nos Estados Unidos, algumas com bolsa, e na UFMG, no Brasil. Na parte acadêmica da application, Pedro obteve 104 no TOEFL, 1370 (de 1600 possíveis) no SAT e tinha uma média próxima a 8,0 no histórico escolar.

“Acho que nas redações consegui vender o que eu fazia nas simulações da ONU como algo que era fora do acadêmico. Mostrei que eu queria participar de projetos que envolviam comunicação, liderança, coisas que eles procuram bastante”, explica.

Como no início de 2016, Pedro não tinha certeza se conseguiria bolsa nas universidades fora, começou o curso de Engenharia na UFMG. Assim que soube da bolsa de 70% na WPI, decidiu começar sua jornada nos Estados Unidos.

As aulas na WPI

A Worcester Polytechnic Institute fica na cidade de Worcester, em Massachussetts. É uma das mais bem conceituadas instituições americanas na área de Computação. A metodologia baseada em projetos foi o que mais atraiu Pedro para a WPI e o fez trocar a UFMG pelos Estados Unidos.

“Em termos de conteúdo técnico, a UFMG é excelente. A principal diferença está nos recursos e na metodologia”, conta Pedro.

“Meu projeto de graduação, por exemplo, foi um carro de Fórmula, que a UFMG também tem. Mas na WPI eu propus um sistema que ia combinar computação e mecânica, buscando evolução. E foi assim: montei a proposta, enviei para o professor e tive o recurso. Sem muito limite”, conta.

Em outra matéria, o projeto era criar um algoritmo para jogar jogo de tabuleiro contra si mesmo. “A aula era baseada nesses projetos e no final o professor colocava o programa de um jogando contra o dos outros. Quem vencesse ganhava pontos extras e uns prêmios que o professor trazia”, conta. No semestre seguinte, o programa era implantado em um robô.

Pedro chegou na WPI com a ideia de fazer engenharia aeroespacial, mas acabou mudando de curso 6 vezes nos dois primeiros anos. Se formou em Engenharia Mecânica e Ciências da Computação.

“O que eu gostei muito é que nos dois primeiros anos as aulas abrangiam várias áreas da engenharia. Fiz aula de mecânica, elétrica, de sistemas, de computação. Cada uma me atraía de um jeito. A mudança de curso não me atrasou em nada”, explica.

“Outra diferença para a UFMG é que o tempo que eu gastava na WPI era 90% nos laboratórios e não fazendo exercício no computador e no papel”, afirma. “O conteúdo teórico era fora do tempo regular. A prova teórica era pouco importante, 20% da nota final”, conta Pedro.

Fora da sala de aula

Além de fazer dois cursos (double major), Pedro fez parte do time de remo durante um ano, depois fez natação e ainda jogou torneios internos de futebol. Integrou uma fraternidade, orientou calouros e participou de um programa da WPI em que foi treinado para ajudar outros alunos com questões de saúde mental. Conseguiu ainda 3 estágios importantes durante a faculdade.

Pedro ainda teve a oportunidade de ir a Stanford, em um programa de inovação na escola de design. “Fui treinado para liderar workshops em design thinking e trazer isso para a minha escola”, diz. “Estive também com um grupo de alunos em uma semana de eventos da Google, com tudo pago, onde a gente montou um software. Foi muito bom”, conclui.

No terceiro ano, Pedro participou de um projeto de ciências sociais na Albânia. “A ideia desse tipo de programa é você sair da sua área de conhecimento. As minhas áreas eram computação e mecânica. E eu fui lá trabalhar com gestão de risco climático”, conta.

Pedro ficou 3 meses na Albânia, entrevistando locais, pesquisadores e políticos, um método de pesquisa que ele nunca havia utilizado.

“Buscamos saber como essa região iria manter a produção de alimento com alagamentos e secas piorando nos próximos 10, 20 anos”, explica. Segundo ele, cerca de 70% dos cerca de 4 mil alunos da WPI participam deste tipo de programa em todos os continentes.

Fazer dois cursos e participar de várias atividades extracurriculares é, segundo Pedro, uma questão de equilíbrio. “O dia tem 24 horas. Eram 8 dormindo, 8 estudando e 8 fazendo muitas outras coisas”, conta.

Para ele, não focar só nas notas fez diferença. “Eu sacrifico 10% de nota em alguma coisa, mas ganho em energia para continuar.”

O caminho para o mestrado no MIT

Quando Pedro estava no último semestre, veio a pandemia. Ele ainda não estava certo se iria fazer mestrado e aplicou também para trabalhar. Havia muita incerteza em relação a trabalho na época e ele acabou optando pelo mestrado no MIT.

Número 3 do mundo no ranking da Times Higher Education, o MIT é o sonho principalmente de estudantes mais voltados para a área de exatas, como ele.

“Apliquei para este programa na escola de negócios do MIT, que estava alinhado com meus interesses em tecnologia e política”, conta. Pedro foi aceito com 100% de bolsa na tuition e mais um salário que cobre suas despesas por  lá.

O processo de application para o mestrado, segundo ele, foi parecido com o da graduação. O candidato faz uma prova, envia carta de recomendação, suas próprias cartas sobre sua história e propósito, além do currículo da faculdade.

“A prova foi bem mais tranquila do que eu imaginava. É bem mais fácil passar por este processo estando na faculdade, com bem mais experiência que no Ensino Médio”, diz.

“Como minha faculdade era pequena, pude participar de um projeto em que trabalhei com o reitor da universidade. Consegui que ele escrevesse uma carta para mim, acho que isso ajudou bastante também”, conta.

A experiência no MIT

As aulas na graduação em diferentes áreas da engenharia e as experiências fora das salas de aula deram à trajetória do Pedro na graduação um aspecto multidisciplinar que, de certa forma, já o caracterizava desde o Ensino Médio.

“A viagem para a Albânia me alertou para um problema com o qual eu queria trabalhar. Eu precisava encontrar um lugar onde eu conseguisse trabalhar nisso de um jeito mais avançado”, explica.

O programa de mestrado em que o Pedro foi aceito, Technology and Policy, é feito para quem fez bacharelado em engenharia. Cada integrante do programa tem um foco diferente. A pesquisa do Pedro é focada em estratégia em sustentabilidade.

“Eu trabalho com a escola de negócios do MIT. Minha pesquisa é focada em o que o mercado de investimentos está fazendo com a mudança climática. E quais são os motivadores econômicos, políticos e sociais que estão fazendo essas mudanças acontecerem”, explica.

“Meu trabalho tem um pouco de pesquisa e um pouco de análise técnica das novas tecnologias. No final eu tenho bastante contato com gerente de banco e presidente de empresas em vários países.”

Todos que são aceitos no programa recebem bolsa. O dinheiro vem das fontes privadas que financiam as pesquisas. No caso do Pedro é um grupo de investidores com o qual o MIT já trabalha esta questão de sustentabilidade.

“A experiência tem sido ótima. Mas só me dei conta de que estou no MIT mesmo há poucos meses. Como o curso começou na pandemia, era tudo por Zoom. Conheci muita gente e fiz muita coisa pelo virtual. Depois de ter vacinado, mais ou menos em abril, a gente pôde voltar para o campus. Quando eu consegui nadar a primeira vez na piscina do MIT é que veio a sensação ‘eu realmente estou aqui'”, conclui Pedro.

E você, quer realizar o sonho de fazer faculdade no exterior e viver essa experiência inesquecível? Conta com a nossa assistência especializada durante todo o processo.

Basta preencher o formulário abaixo para começarmos uma conversa em breve.

Como é estudar na Universidade Columbia

Conheça a trajetória e o dia a dia de uma brasileira na Universidade Columbia, universidade Ivy League, uma das mais renomadas dos Estados Unidos e do mundo.

Estudar na Universidade Columbia, em Nova York, é o objetivo de milhares de estudantes do mundo inteiro, todos os anos. Não é à toa. Além de estar muito bem localizada, no coração de Manhattan, Columbia integra a Ivy League, grupo composto por 8 das mais prestigiadas universidades americanas, academicamente falando. São elas:

  • Brown;
  • Harvard;
  • Cornell;
  • Princeton;
  • Dartmouth;
  • Yale;
  • Columbia;
  • UPenn.

A origem do grupo é esportiva, por isso o nome Liga, que é a forma como é organizado o esporte universitário nos EUA. Esta liga, especificamente, reúne apenas universidades de ponta em termos acadêmicos.

Um diploma de uma Ivy League é muito significativo, sem dúvida. A experiência de viver e estudar em uma universidade com este nível de reputação garante um olhar diferenciado sobre seus ex-alunos. Por isso, são universidades muito competitivas, com acesso mais difícil, mas não impossíveis de serem alcançadas.

Por dentro da Universidade Columbia

A Columbia University, 17a  melhor universidade do mundo, segundo o ranking Times Higher Education, é dividida em 20 escolas. Três são voltadas para a graduação: Columbia College, a Fu Foundation School of Engineering and Applied Science e a School of General Studies.

Com um rate de 5,7 estudantes por membro do staff, Columbia carrega muito prestígio em seus mais de 250 anos de história. Mais de 90 professores, funcionários e ex-alunos já foram laureados com o Prêmio Nobel.

Entre eles estão Joseph Stiglitz, ganhador do Nobel de Economia em 2001 e o ex-presidente Barack Obama, que recebeu o Nobel da Paz em 2009.

Até o final do ano passado, Columbia incluía entre seus ex-alunos, staff e professores 3 ex-presidentes americanos e 29 chefes de Estado estrangeiros. Além deles, há 10 membros da Suprema Corte americana, 122 membros da Academia Nacional de Ciências, além de 11 medalhistas olímpicos e 33 vencedores do Oscar.

O campus principal ocupa 6 quarteirões no Upper East Side de Manhattan, região muito cobiçada por moradores e turistas. É composto por 71 prédios, com laboratórios de primeira linha, auditórios, salas de estudo, refeitórios, 23 bibliotecas e 7.800 apartamentos para moradia.

Mais de 11 mil dos 31 mil estudantes de Columbia são internacionais. A carioca Amanda Beck, ex-aluna Daqui pra Fora, é uma delas. Amanda cursa Astrofísica na Columbia College e vive essa experiência multicultural nas salas de aula, gramados, refeitórios, salas de estudos e bibliotecas espalhados pelo campus.

A seguir você vai poder conhecer o caminho que ela percorreu e como tem sido a experiência dela por lá. Aproveite para se inspirar, porque, sim, é possível.

A preparação e o processo seletivo

Amanda estudou em uma escola brasileira regular. Lá, antes dela ninguém havia aplicado para universidade no exterior. “A orientação da Daqui pra Fora foi fundamental porque minha escola, que com certeza foi muito boa para mim, não tinha experiência em enviar alunos para fora”, conta.

O processo seletivo para universidades americanas engloba várias etapas. Uma delas é o histórico escolar, que inclui as notas dos últimos 4 anos do colégio. “Preste muita atenção nisso”, aconselha Amanda. “Valorize suas notas, é o primeiro ponto que eles olham”.

Amanda recomenda começar a se preparar o quanto antes para o SAT. “Minha dica é conhecer a prova, começar a estudar cedo, fazer no segundo ano e se precisar, no terceiro também.” Como existe o Superscore, é sempre bom fazer a prova mais de uma vez.

Com o Superscore as universidades levam em conta a melhor nota do candidato em cada parte da prova, Matemática e Inglês. Foi o que aconteceu com a Amanda. Mas ela lembra que não é bom fazer a prova despreparado, “Algumas universidades, como Yale, olham todas as notas do candidato no SAT”, diz.

As atividades extracurriculares também contam muito, porque por meio delas a universidade conhece melhor o perfil do candidato. “A sua escola com certeza vai ter algum tipo de oportunidade”, afirma. Amanda participou de atividades dentro e fora da escola, algumas mais ligadas às suas preferências, outras nem tanto.

“O ideal é que seja algo que tem a ver com você, para que no seu relato a universidade possa ver que é algo genuíno e que você possa mostrar quem você realmente é”, ela fala.

E o principal, segundo Amanda, é que não basta participar. “O papel do aluno no projeto é fundamental. Ter um papel importante, proativo, de liderança, faz toda diferença. Eles olham muito isso”.

Seleção das universidades e redação para Universidade Columbia

Uma parte importante no processo seletivo é a seleção das universidades. “Saber onde aplicar é fundamental, aumenta as chances de aprovação. Apliquei para 8 universidades. A DpF me ajudou muito na hora de escolher as universidades”, conta Amanda.

“Foram 3 rich, as mais difíceis (Yale, Columbia e Brown), 3 mais ou menos difíceis, target (Georgia Tech, University of Michigan e NYU) e 2 safe (University of Colorado Boulder e University of Lehigh, na Pennsylvania)”, diz. Das 8, Amanda foi aceita em 4: Georgia Tech, Columbia e as 2 safes.

Amanda acabou escolhendo Columbia, pois havia feito um tour pela universidade e viu que era o que ela realmente queria. “Você não precisa ir para lá para fazer o tour. Eu fui porque havia feito um programa em Yale e aproveitei a viagem. Só visitei essas duas. Têm virtual tours também, que são bem legais. Vi que Columbia aplicava 1 bilhão de dólares em pesquisa e isso me atraiu muito, porque quero ser pesquisadora”, explica.

A partir da lista feita com a Daqui pra Fora, Amanda começou a olhar o que cada uma pedia na application, fazer todas as redações. “A DpF me ajudou muito. Eu fazia draft das redações, enviava, corrigia algumas coisas, outras eu deixava do meu jeito”, conta.

“Em uma as redações falei sobre a minha jornada no Ensino Médio narrando como a Astrofísica começou a entrar na minha vida de jeitos diferentes. Tem também as redações clássicas, como a Why this university?, algum grande desafio que você já teve que passar na sua vida e superou, narre um dia perfeito… É importante você conhecer a universidade e adequar o seu essay ao perfil dela, mas sem nunca fugir da sua realidade. Por isso é fundamental escolher faculdades que têm a ver com o seu perfil,” recomenda.

O dia a dia dentro e fora da sala de aula

Amanda conta que a Columbia College é uma espécie de Liberal Arts da Columbia University. Neste tipo de college, os alunos têm um core (matérias exigidas nos dois primeiros anos) e espaço no horário para matérias específicas voltadas ao seu curso. O estudante só declara efetivamente o curso que quer fazer no final do segundo ano.

Amanda, que queria Astrofísica, fez algumas matérias específicas, como Física I e II, já no primeiro ano. “Meu curso é como se fosse um double major de Astronomia e Física, tem muita disciplina, muitos créditos. Eu puxei alguns para adiantar. Mesmo assim, se eu quisesse, poderia ter mudado minha opção de curso no final do segundo ano”, explica.

Columbia é muito exigente. Por isso, a universidade impõe um limite de créditos por semestre aos alunos (18). “Tem que trabalhar duro, mas as notas de cada disciplina são compostas por vários elementos, como dever de casa, finals, projeto, testes… e isso ajuda”, conta.

Um ponto que chamou a atenção de Amanda desde o início foi a estrutura da universidade. “Os prédios, antigos ou modernos, são ótimos, têm tudo”, conta. “Os dorms são individuais e isso eu nem sabia. Gostei muito”, diz.

“Os buidings em Columbia são divididos por áreas de conhecimento, mas a interação com pessoas de outros cursos é enorme. Todo mundo usa as bibliotecas, salas de estudo, todos comem juntos nos dining rooms, e no verão todo mundo estuda no gramado, como nos filmes mesmo”, ela diz.

Além disso, há mais de 500 clubs, organizações estudantis que integram alunos de todas as áreas de acordo com seus interesses: esporte, política, religião, artes, nacionalidade, entre outros.

Amanda já fez parte do CSI, onde ajudou a construir um foguete, e hoje preside o Blue Chip, club de astronomia e astrofísica aberto a todos os estudantes.

 

Você também tem vontade de estudar na Universidade Columbia e gostaria de contar com a assistência personalizada da Daqui pra Fora? Então preencha o formulário abaixo e vamos começar uma conversa sobre o seu processo.

TOEFL: saiba o que é e como funciona esse teste

Entenda como funciona o TOEFL, prova de proficiência em inglês para alunos internacionais que é exigida por universidades de diversos países como EUA, Canadá, Austrália e Holanda.

Para ser admitido em uma universidade americana, o estudante brasileiro precisa mostrar que o seu nível de inglês é suficiente para acompanhar as aulas. O mesmo acontece em qualquer universidade no mundo onde a língua adotada é o inglês.

A principal ferramenta utilizada pelas universidades nos Estados Unidos para medir o nível de proficiência dos candidatos é o TOEFL (Test of English as Foreign Language – Teste de Inglês como língua Estrangeira).

Confira as dicas da nossa especialista, Letícia Cunha, que trabalha na Daqui pra Fora há mais 10 anos com jovens que pretendem cursar uma graduação no exterior:

Como funciona o TOEFL?

O TOEFL (Test of English as a Foreign Language) e o IELTS (International English Language Testing) são provas de proficiência em inglês obrigatórias para admissão de estudantes que não têm o inglês como língua nativa.

O exame é aplicado para admissão nas universidades e pode ser feito online ou presencialmente. É administrado todos os meses no Brasil em centros autorizados nas principais cidades do país.

A prova dura até 4 horas e é dividida em 4 seções: Compreensão de Texto (Reading), Compreensão de Voz (Listening), Oralidade (Speaking) e Escrita (Writing). Cada seção vale 30 pontos, sendo, portanto, 120 pontos a pontuação máxima.

Entendendo o contexto do TOEFL

Diferentemente do que acontece aqui no Brasil, as universidades americanas adotam um método holístico para selecionar quem serão os aprovados em seus processos seletivos. Nele, vários aspectos da trajetória acadêmica e da vida pessoal do candidato são avaliados.

A application, ou candidatura, que o aluno envia às universidades é composta, portanto, por diferentes etapas. Todas elas são importantes. São solicitados, basicamente, o histórico escolar, cartas de recomendação, atividades extracurriculares, uma redação de caráter pessoal, além do SAT ou o ACT (prova padronizada). O TOEFL é mais um elemento fundamental da application.

Por dentro da estrutura da prova

Existem várias modalidades diferentes de TOEFL, prova administrada pela ETS (Educational Testing Service). Entre elas, a prova desenvolvida para o ingresso no ensino superior é o TOEFL IBT (Internet Based Test). Ele é adotado em todo território americano e por inúmeras outras instituições em diversos países.

O TOEFL IBT é a ferramenta que permite à universidade avaliar se o aluno domina o inglês a ponto de estar apto a acompanhar o curso.

O exame é dividido em 4 sessões que focam diretamente nas habilidades que o estudante vai precisar utilizar durante toda sua vida acadêmica. As sessões são Reading, Writing, Listening e Speaking.

Na sessão de Reading o aluno deve mostrar sua capacidade de interpretar o conteúdo lido. São apresentados 3 ou 4 trechos, cada um com aproximadamente 700 palavras e 10 questões.

A sessão Listening mede quanto o candidato consegue entender conversas e palestras. Os áudios contêm a linguagem utilizada nos campus das universidades. São 3 ou 4 áudios do tipo palestra (lecture), que duram de 3 a 5 minutos, com 6 perguntas para cada um. As conversas (2 ou 3 áudios) têm 3 minutos e 5 perguntas cada uma.

Na parte de Speaking, o candidato deve mostrar que sabe se expressar oralmente dentro de um contexto acadêmico. São 4 tarefas. O aluno tem de 15 a 30 segundos para se preparar para cada uma delas e 45 a 60 segundos para responder.

Em Writing, o exame avalia a habilidade do aluno em escrever em nível acadêmico. Espera-se nesta sessão que ele consiga expressar suas ideias de forma clara e organizada.

Outra modalidade do TOEFL voltada para os jovens é o ITP (Institutional Testing Program). Porém esta prova é mais direcionada para avaliação final de cursos de idiomas e para cursos de curta duração, não para graduação.

Sobre a nota do TOEFL IBT

Cada sessão do TOEFL IBT vale 30 pontos. Portanto, o aluno pode ter uma nota final de até 120 pontos.

Você pode estar se perguntando: mas qual a nota mínima que eu preciso atingir para ser aprovado? A resposta é: este número não existe. Cada universidade tem o seu critério de exigência em relação ao TOEFL e estabelece sua própria nota de corte.

Algumas universidades exigem 70 ou 80 pontos e as mais competitivas podem exigir acima de 100 (dos 120 possíveis). Portanto, uma nota mais alta abre um leque maior de opções para aplicar. Quando estiver pesquisando as universidades do seu interesse, vale a pena aproveitar para checar o mínimo que cada uma requer no TOEFL.

Algumas universidades podem exigir uma nota mínima em alguma sessão específica, especialmente em Reading e Writing. Por isso, quando pesquisar a nota de corte no site da universidade, verifique também se há alguma exigência nesse sentido, para não ser surpreendido.

Sua nota no TOEFL IBT fica disponível por 2 anos. Você pode fazer a prova quantas vezes quiser em busca do seu melhor desempenho.

Colocando o TOEFL em prática

O TOEFL é oferecido no Brasil em diversas datas ao longo do ano. Para se inscrever, basta acessar o site oficial da prova, o site da ETS . Lá você encontrará as datas e locais disponíveis. Mesmo sendo um exame online, ele é feito em centros de aplicação. Há muitos espalhados pelo Brasil. O preço da inscrição é U$ 215,00.

Para buscar o seu melhor desempenho no TOEFL, o ideal é fazer ao menos um simulado da prova. Esta experiência é fundamental para entender como funciona cada sessão da prova e para se familiarizar com o formato e com o conteúdo dela.

Ainda é uma ótima oportunidade para treinar a administração do tempo. Você pode fazer quantos simulados quiser.

Se você tem interesse em fazer um simulado para se familiarizar com o teste e avaliar o seu desempenho, entre em contato com o nosso time que podemos ajudar você nessa importante etapa.

Brasileiros que fizeram faculdade nos Estados Unidos

Fazer faculdade nos Estados Unidos tem sido o caminho cada vez mais escolhido por jovens brasileiros ao final do Ensino Médio. Afinal, a experiência de morar sozinho, de viver em outro país, a vivência nos campus sempre muito multiculturais, a possibilidade de criar uma networking internacional super potente e, claro, a excelência do ensino são fatores que motivam os estudantes a saírem do Brasil.

Vários exemplos confirmam que a experiência realmente ajuda a impulsionar a carreira, nas mais diversas áreas, de Business a política ou jornalismo. Então, fizemos uma lista de alguns profissionais brasileiros que hoje são inspiração para muitos que querem percorrer o mesmo caminho.

Siga a leitura até o final e saiba quem são eles.

Quem são os brasileiros que estudaram nos Estados Unidos e onde se formaram

Tiago Leifert (jornalista e apresentador de TV) – University of Miami

Todo mundo conhece o Tiago Leifert da televisão, talvez desde os tempos em que ele apresentava os programas esportivos da Rede Globo.

Entretanto, pouca gente sabe que Tiago fez faculdade nos Estados Unidos, na University of Miami, onde se formou em Psicologia e Jornalismo, com ênfase em Telejornalismo. Sendo assim, depois da faculdade, ainda teve a oportunidade de ser trainee na rede de TV NBC.

“Fazer faculdade fora foi a melhor decisão que tomei na vida”, declarou algum tempo atrás. E para quem pensa que ele só se beneficiou do que aprendeu no Jornalismo, não é bem assim. Tiago garante que  a Psicologia foi sua grande aliada enquanto trabalhou no entretenimento.

Segundo ele, foi muito importante para entender rápido a personalidade dos participantes dos reality shows que comandava. E, igualmente, essa percepção também o ajudava na hora de fazer perguntas aos seus entrevistados quando trabalhava como repórter.

Fazer dois cursos ao mesmo tempo, double major, é um dos privilégios de quem faz faculdade nos Estados Unidos; e Tiago soube se beneficiar muito bem disso.

A University of Miami (UM) é uma das 50 melhores universidades dos Estados Unidos, de acordo com o ranking US News. Seu principal campus fica na linda Coral Gables, a 10 km do aeroporto internacional e a 15 minutos do centro de Miami.

Mais de 15.000 alunos, entre eles quase 2.000 internacionais, se dividem em 12 escolas  e mais de 100 cursos de graduação e pós-graduação. Além disso, eles ainda podem participar de 30 fraternidades ou sororidades e de mais de 290 clubs e organizações estudantis. Sobretudo, a localização privilegiada torna os estágios bem mais acessíveis para os estudantes de UM.

David Neeleman (empresário) – University of Utah

David Neeleman é empresário, fundador da Azul Linhas Aéreas, da Jet Blue (EUA) e da West Jet (Canadá). Semelhantemente, tem também participação na TAP Air Portugal, na Aigle Azur (França) e em outras empresas,

Neeleman nasceu em São Paulo, em 1959, e cresceu nos Estados Unidos. Primeiramente, estudou Contabilidade na University of Utah. Aos 19 anos, voltou ao Brasil como missionário mórmon e refez suas ligações com o país. Desta ligação surgiu o interesse pela fundação da Azul, muito tempo depois.

A University of Utah é uma das 100 melhores dos Estados Unidos e a 10a melhor em Empreendedorismo do país, segundo o US News. Localizada em Salt Lake City, onde os pais de David moravam, U of U é uma grande universidade, com aproximadamente 25 mil estudantes na graduação, perto de 15% deles internacionais.

U of U possui 17 faculdades, com cerca de 100 departamentos e 160 cursos de graduação. Assim, os alunos podem participar de mais de 550 clubs e organizações estudantis, nas mais diversas áreas de interesse, como artes, cultura, engenharia, negócios, saúde, religião, esporte, entre outras.

 

Tabata Amaral (cientista política e deputada federal) e Jorge Paulo Lemann (empresário) – Harvard University

Tabata Amaral completou recentemente 30 anos e vem da periferia de São Paulo. Estudou em escola pública até ganhar uma bolsa de estudos em um colégio particular, como resultado do seu bom desempenho em Olimpíadas de Matemática.

Em seguida, lá ela vislumbrou a possibilidade concreta de fazer faculdade fora do país. Então, aplicou para bolsas de estudos e foi aceita em 6 das principais universidades do país e do mundo. Logo após, Tabata optou por estudar Astrofísica e Ciências Políticas em Harvard University.

Formada, voltou para o Brasil, onde fundou o Movimento Mapa Educação, e em 2018 foi eleita deputada federal. Sua principal pauta no Congresso e fora dele é a Educação.

O empresário Jorge Paulo Lemann percorreu um caminho diferente até Harvard . Depois de terminar o Ensino Médio na Escola Americana do Rio de Janeiro, em 1959, ele foi para Harvard, onde se formou em Economia. Foi também jogador profissional de tênis.

Após a faculdade, JP Lemann fez estágio em um banco na Suíça e voltou ao Brasil, onde trabalhou em diversas empresas do mercado financeiro. Se tornou banqueiro, depois empresário e hoje, aos 81 anos, é bilionário, dono da smaior fortuna do país.

Além de ser proprietário de grandes empresas como a AB Inbev, maior cervejaria do mundo, JP Lemann também investe em Educação, por meio da Fundação Estudar e da Fundação Lemann, e no Esporte, com a Fundação Tênis.

Em épocas e com trajetórias distintas, Tabata Amaral e JP Lemann viveram a experiência de estudar e se formar em Harvard. Sempre entre as universidades mais bem conceituadas do mundo, Harvard ocupa hoje o 4o lugar no ranking 2021 da Times Higher Education.

Fundada em 1636, a mais antiga universidade americana fica em Cambridge, próximo a Boston, Massachusetts, e é composta por 13 escolas e institutos que se destacam nos principais rankings nas suas respectivas áreas.

Entre eles estão a Business School, onde Lemann estudou, a Graduate Education School, a faculdade de Direito, de Medicina, de Engenharia e o J.F. Kennedy School of Government, onde Tabata se formou. Por Harvard já passaram 45 laureados pelo prêmio Nobel, mais de 30 chefes de Estado e 48 vencedores do Prêmio Pulitzer.

Quer ser mais um brasileiro estudando em grandes universidades do exterior? A Daqui pra Fora pode ajudar oferecendo toda a assistência necessária para a realização desse sonho.

Preencha o formulário abaixo e vamos começar uma conversa.