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Melhores universidades para estudar na Flórida

7 de março de 2022/em Estados Unidos, Universidade no Exterior /por Daqui pra Fora

Flórida, o estado americano que mais recebe brasileiros oferece excelentes universidades, ótima qualidade de vida e um clima muito parecido com o nosso.

A Flórida é um dos lugares mais procurados por estudantes internacionais nos Estados Unidos. Atualmente é o sexto Estado do país com mais estrangeiros nas universidades, cerca de 30.000. O clima agradável e ensolarado, parecido com o do Brasil, e as belas praias, chamam atenção de brasileiros e de jovens do mundo todo. Mas há vários outros fatores que transformam a Flórida em um lugar tão atraente para fazer faculdade.   

Além do ambiente multicultural dentro e fora dos campus, as universidades da Flórida têm, em média, a segunda menor tuition (anuidade) dos Estados Unidos. E o custo de vida ainda é relativamente pequeno se comparado com outros centros dos Estados Unidos. Vale prestar atenção também na possibilidade de bolsas de estudos. Muitas instituições da Flórida oferecem este benefício específico para estudantes latino-americanos e do Caribe (LAC). 

Outro fator importante na escolha dos estudantes é o crescimento do mercado de trabalho na Flórida. Muitas empresas abriram recentemente escritórios no Estado. E com o aumento do trabalho remoto, principalmente por causa da pandemia, trabalhadores de outros estados e países estão mudando para lá. O Estado vem se tornando um hot spot para tecnologia, bancos e serviços financeiros. 

O fundo de hedge Elliot Management, por exemplo, está mudando sua sede para Palm Beach. A Civix, empresa de software, e o Sonesta International Hotels abriram escritórios em Orlando. A Subway também transferiu algumas unidades de negócio para a Flórida. 

A região de Palm Bay, Melbourne e Titusville, conhecida como Costa Espacial, é considerada pelo USA Today a 12a melhor em empregabilidade na área de STEM nos Estados Unidos. A Flórida é sede, inclusive, do High Tech Corridor, uma network de 23 países que oferece alta concentração de tech jobs. 

O cenário é, portanto, altamente favorável para fazer estágios e construir uma potente networking internacional. 

Nas universidades, os estudantes encontram excelente qualidade acadêmica, multiculturalidade, instalações e equipamentos de ponta e inúmeras experiências sociais e culturais. Fora dos campus, as cidades oferecem excelente qualidade de vida, com ótimos serviços, excelentes opções de moradias, muita  segurança, cultura e lazer. 

Por dentro das melhores universidades da Flórida

 

University of Florida (UF) – Gainesville

Considerada pelo USNews a número 1 do Estado e 28a melhor universidade do país, a University of Florida tem mais de 50.000 alunos, entre graduação e pós. É a quarta maior do país em número de estudantes. Seu campus recebe a 12a maior comunidade de estudantes estrangeiros dos Estados Unidos, vindos de 130 países.

A universidade é formada por 16 faculdades e oferece 100 cursos de graduação e mais de 200 de pós. Seu sistema de bibliotecas é um dos maiores dos Estados Unidos. UF tem inúmeras excelentes opções de moradia dentro e fora do campus. Além das aulas, os alunos podem participar de vários clubs (são centenas de opções), além de atividades esportivas e culturais no campus durante o ano todo.

Fundada em 1853, a UF é a maior e mais antiga universidade da Flórida. Incorporou em 1906 o Museu de História Natural da Flórida. Em 1956 foi criada a Faculdade de Medicina e Enfermagem e dois anos depois, nasceu o Hospital Escola. Hoje a University of Florida é a única do país com 6 faculdades na área de assistência médica num único campus.

A partir do ano 2000, UF tem sido considerada na vanguarda em pesquisa em várias áreas, geralmente com importantes colaborações internacionais. Engenharia espacial e energia sustentável são alguns campos de destaque nas pesquisas nesse período.

O campus da UF fica em Gainesville, a maior cidade do centro-norte da Flórida. Localizada a duas horas e meia de Orlando e com cerca de 133.000 habitantes, Gainesville é o centro comercial e cultural da região. Tem ótimos restaurantes, várias opções de atividades culturais e artísticas, excelentes parques e ótimos serviços, especialmente nas áreas de saúde e segurança. Uma pesquisa feita pelo site Niche.com colocou Gainesville como a melhor cidade da Flórida e uma das 50 melhores do país para se viver.

 

Florida State University (FSU) – Tallahassee

FSU é a primeira Liberal Arts College da Flórida. Fundada em 1851, Florida State University é reconhecida pela excelência em pesquisa e está entre as 20 melhores universidades públicas dos Estados Unidos. Tem 17 faculdades, com 110 centros de estudo, laboratórios e institutos que oferecem mais de 320 programas de estudo e pesquisa.

Considerada a 55a melhor universidade do país pelo ranking USNews, FSU é focada em excelência tanto em ensino e pesquisa, quanto em empreendedorismo criativo e serviços. Aproximadamente 25% dos alunos da graduação estão envolvidos diretamente em pesquisas, guiados por mentores.

Os cursos de dança, teatro, cinema e teatro estão entre os melhores do mundo. Nos Estados Unidos, se destacam os programas de Física, Química, Estatística, Ciências Políticas, Sociologia, Psicologia, Business e Direito, entre outros.

Ciências Biológicas, Psicologia, Criminologia e Nutrição são os cursos com maior número de alunos. A diversidade é uma das marcas entre os estudantes da FSU. Há estudantes dos 50 estados americanos e de 130 países. Cerca de 33% dos quase 42.000 alunos pertencem a minorias e 55% são mulheres. Mais de 750 organizações estudantis e clubs que atendem os mais variados interesses estão à disposição dos alunos. 

A universidade oferece programas na Cidade do Panamá, em Londres (Inglaterra), Florença (Itália) e Valência (Espanha).

O campus principal da FSU, de 6 km2, fica na cidade de Tallahassee, capital da Flórida, no noroeste do Estado. É uma cidade com 192.000 habitantes, cheia de opções de atividades culturais e de lazer. 

Entre os ex-alunos da FSU estão a atriz Faye Dunaway, o ator Burt Raynolds e Bob Sasser, atual CEO da Dolar Tree.

 

University of Miami – Coral Gables

A University of Miami tem cerca de 11.300 alunos e é a 55a colocada no ranking das melhores universidades americanas do USNews, empatada com a FSU. Possui 12 faculdades, entre elas Artes e Ciências, Engenharia, Comunicação, Música e Arquitetura, que oferecem mais de 180 programas e majors. 

Metade das salas têm menos de 17 alunos e 75%, menos de 27. Isso dá uma característica mais pessoal às aulas, permitindo que os alunos tenham mais contato com os professores. Os freshman (calouros) devem morar no campus e têm 5 excelentes opções de residential houses.

O principal campus fica em Coral Gables, cerca de 8 km ao sul de Miami, onde estão 7 faculdades. O campus oferece todo tipo de instalações esportivas, teatro, jardim botânico, estação de monotrilho, restaurantes, museu, galerias, além de bibliotecas, laboratórios e 290 organizações estudantis e clubs. Cerca de 2.500 estudantes estão envolvidos em 30 fraternidades ou sororidades. Outros dois campus, menores, estão em Virginia Key e Downtown Miami. 

Os atores Sylvester Stallone e Ray Liotta, a cantora Gloria Stefan e o ex-presidente e chefe de operações do McDonald’s, Ralph Alvarez, são alguns ex-alunos da University of Miami. 

 

University of South Florida (USF) – Tampa

Fundada em 1956, a University of South Florida possui 3 campus. Um em St Petersburg, outro em Sarasota e o principal, na cidade de Tampa. Oferece graduação, mestrado e doutorado e possui 14 faculdades. É considerada uma importante instituição de pesquisa. 

A faculdade mais frequentada é a de Artes e Ciências, com mais de 16.000 alunos na graduação. Quase 50.000 estudantes chegam diariamente nos três campus da USF. Os estrangeiros representam 143 países. No ano letivo 2020/21, 10.133 alunos se formaram na graduação da USF, em 90 cursos diferentes.

O orçamento para pesquisa da USF em 2019/20 foi de U $354 milhões, o oitavo maior entre as universidades públicas do país. A universidade foi reconhecida pelo Princeton Guide to Green Colleges como uma instituição fortemente comprometida com a sustentabilidade. Também foi ranqueada pelo mesmo Princeton Guide “Top 50 Best Value College” por oferecer educação de qualidade e prontidão para carreira com um custo acessível. 

Os alunos da USF têm à disposição mais de 400 organizações estudantis. No campus de Tampa há 254 prédios, entre eles o Centro de Recreação e Esportes, vários residenciais, restaurantes, centros de pesquisa e bibliotecas. 

Fora do campus, a cidade oferece a tranquilidade de uma cidade pequena, sem trânsito e com muita segurança. Mas também tem o lado intenso, com comércio e vida noturna agitados. Cidade portuária, Tampa tem no na importação e exportação um dos seus principais focos de atividade. É também um dos principais hubs financeiros da Flórida.  

 

University of Central Florida (UCF) – Orlando

A University of Central Florida é a segunda maior dos Estados Unidos em número de alunos. São 63.000 estudantes que têm à disposição 106 cursos de graduação, 95 de mestrado e 35 de doutorado. UCF é considerada uma instituição de alta atividade de pesquisa.

Há 13 faculdades na UCF. Elas recebem alunos dos 50 estados americanos e de quase 150 países diferentes. Os alunos podem estudar um período fora dos Estados Unidos por meio de parcerias com mais de 90 instituições em 36 países. Os cursos de graduação mais bem ranqueados da UCF são Psicologia, Business e Ciências Biomédicas. A faculdade de Engenharia e Ciência da Computação é a que conta com mais alunos, mais de 11.300. Business vem a seguir, com 8.199.

O campus principal fica localizado a menos de 20 km do centro de Orlando. Há outros 10 pequenos campus na região, em locais como Daytona Beach, South Lake e Ocala. 

No campus Orlando, um enorme centro de recreação e bem-estar abriga piscina, academia, parede de escalada, quadras e pista de atletismo. Ainda há um estádio de futebol com 10.000 lugares. Os alunos têm oportunidade de participar de 40 fraternidades e sororidades, além de mais de 300 clubs e organizações estudantis. Na UCF, 81% dos estudantes recebem algum tipo de auxílio financeiro.

 

Florida International University (FIU) – Miami 

Fundada em 1972, a Florida International University completa este ano 50 anos. Neste período, mais de 200.000 alunos se formaram  na universidade e 115.000 deles vivem e trabalham no sul da Flórida. 

FIU tem hoje 48.664 estudantes, espalhados em dois campus. O principal deles é o Modesto A. Medique Campus (MMC), em West Miami-Dade County. O segundo, Biscayne Bay Campus, fica em North Miami. 

Pertencem à FIU o Museu Judaico da Flórida, o Museu de Arte Patricia & Philip Frost e o Miami Beach Urban Studios, entre outras casas de cultura e arte. No campus, além de bibliotecas e teatros, há instalações para prática de atividades físicas e esportes, indoor e outdoor, de todos os tipos. Os estudantes dispõem de 36 restaurantes, lojas e centros médicos. Além disso, eventos sociais e culturais acontecem durante todo o ano.

Os alunos podem fazer parte de 30 sororidades e fraternidades e de inúmeros clubs e organizações estudantis.

De Humanidades a STEM, FIU oferece 190 cursos em nível de graduação e pós, divididos em 11 faculdades. Grande parte dos alunos são hispânicos.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Melhores-Universidades-Florida​.png 678 1024 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-03-07 17:31:352022-03-21 15:13:53Melhores universidades para estudar na Flórida

Conheça a trajetória de Pedro Oporto de BH até o MIT

30 de julho de 2021/em Estados Unidos /por Daqui pra Fora

Bom aluno no colégio e indeciso sobre o que fazer depois, Pedro se formou na WPI, uma das melhores faculdades em Computação dos EUA, e faz mestrado no MIT. 

Muita gente passa o Ensino Médio inteiro com muitas dúvidas sobre o que fazer depois. As indecisões dizem respeito não só à carreira a seguir, mas também sobre onde estudar. Aqui no Brasil? No exterior? Se as notas não são excelentes, a tendência é achar que não vai ser possível ir para fora e acabar logo com a indecisão. A história do mineiro Pedro Oporto, que você vai conhecer a seguir, mostra que esse tipo de atitude pode ser muito precipitada.

A decisão

Em Belo Horizonte, Pedro era um aluno nota 7,5 / 8,0 no Ensino Médio do Colégio Santo Antônio. “Nunca fui de focar só em notas. Elas eram boas, mas nada que garantisse uma vaga em boas universidades americanas”, conta.

Um dos fatores que atraiu Pedro para aplicar para universidades americanas foi o próprio processo seletivo. “Nos Estados Unidos, as notas sozinhas não definem se você será aprovado ou não. O processo valoriza quem você é e o que você faz além da escola”, afirma Pedro.

No Ensino Médio, Pedro participou de várias olimpíadas de Física e de Astronomia. “Nunca conquistei medalha, mas cheguei à final nacional.” Ele fez ainda tutoria na matéria de Física e participou de cerca de 10 eventos de simulação da ONU, além de várias aulas extras envolvendo diferentes projetos.

Foi em uma viagem para a Flórida em 2013 que ele decidiu que também iria aplicar para universidades nos Estados Unidos. “Estava fazendo uma visita à base da NASA e tive a sorte de ter ido em um dia em que tudo estava aberto ao público. Fizemos um tour com um engenheiro da NASA, passeando no prédio em que eles lançam foguetes e entrei em uma das cápsulas que eles estavam testando. Isso não é comum”, conta. “Ouvi muito sobre engenharia, sobre como são os projetos nas faculdades, e isso realmente me atraiu”, diz.  nos Estados Unidos.

A preparação e os resultados

Ir para os Estados Unidos passou a ser um objetivo, mas não uma certeza. Por isso, Pedro resolveu se preparar para os dois processos ao mesmo tempo: o americano e o brasileiro. “Contatei a Daqui pra Fora e me preparei para o SAT junto com o que eu já estava fazendo para as universidades brasileiras”, diz. “A DpF me ajudou a aliviar a pressão no final do terceiro ano”, conta.

Pedro começou a se preparar no início do segundo ano. “Fiz uma prova do SAT no meio do segundo ano e outra no final. E a última foi no meio do terceiro. Fiz também SAT Subjects de Matemática, Física e Química. O TOEFL, no início do terceiro. No segundo semestre do terceiro ano, minha cabeça estava só voltada para o ITA, a Unicamp e o ENEM”, conta Pedro.

Para as provas, Pedro usou a estratégia de priorizar a área de exatas. “Decidi focar naquilo que eu sabia que me ajudaria nos dois processos, que era Física, Matemática e Física”, explica. E deu certo.

Pedro aplicou para 14 universidades americanas. Foi aceito em 8 instituições nos Estados Unidos, algumas com bolsa, e na UFMG, no Brasil. Na parte acadêmica da application, Pedro obteve 104 no TOEFL, 1370 (de 1600 possíveis) no SAT e tinha uma média próxima a 8,0 no histórico escolar.

“Acho que nas redações consegui vender o que eu fazia nas simulações da ONU como algo que era fora do acadêmico. Mostrei que eu queria participar de projetos que envolviam comunicação, liderança, coisas que eles procuram bastante”, explica.

Como no início de 2016, Pedro não tinha certeza se conseguiria bolsa nas universidades fora, começou o curso de Engenharia na UFMG. Assim que soube da bolsa de 70% na WPI, decidiu começar sua jornada nos Estados Unidos.

As aulas na WPI

A Worcester Polytechnic Institute fica na cidade de Worcester, em Massachussetts. É uma das mais bem conceituadas instituições americanas na área de Computação. A metodologia baseada em projetos foi o que mais atraiu Pedro para a WPI e o fez trocar a UFMG pelos Estados Unidos.

“Em termos de conteúdo técnico, a UFMG é excelente. A principal diferença está nos recursos e na metodologia”, conta Pedro. “Meu projeto de graduação, por exemplo, foi um carro de Fórmula, que a UFMG também tem. Mas na WPI eu propus um sistema que ia combinar computação e mecânica, buscando evolução. E foi assim: montei a proposta, enviei para o professor e tive o recurso. Sem muito limite”, conta.

Em outra matéria, o projeto era criar um algoritmo para jogar jogo de tabuleiro contra si mesmo. “A aula era baseada nesses projetos e no final o professor colocava o programa de um jogando contra o dos outros. Quem vencesse ganhava pontos extras e uns prêmios que o professor trazia”, conta. No semestre seguinte, o programa era implantado em um robô.

Pedro chegou na WPI com a ideia de fazer engenharia aeroespacial, mas acabou mudando de curso 6 vezes nos dois primeiros anos. Se formou em Engenharia Mecânica e Ciências da Computação.

“O que eu gostei muito é que nos dois primeiros anos as aulas abrangiam várias áreas da engenharia. Fiz aula de mecânica, elétrica, de sistemas, de computação. Cada uma me atraía de um jeito. A mudança de curso não me atrasou em nada”, explica.

“Outra diferença para a UFMG é que o tempo que eu gastava na WPI era 90% nos laboratórios e não fazendo exercício no computador e no papel”, afirma. “O conteúdo teórico era fora do tempo regular. A prova teórica era pouco importante, 20% da nota final”, conta Pedro.

Fora da sala de aula

Além de fazer dois cursos (double major), Pedro fez parte do time de remo durante um ano, depois fez natação e ainda jogou torneios internos de futebol. Integrou uma fraternidade, orientou calouros e participou de um programa da WPI em que foi treinado para ajudar outros alunos com questões de saúde mental. Conseguiu ainda 3 estágios importantes durante a faculdade.

Pedro ainda teve a oportunidade de ir a Stanford, em um programa de inovação na escola de design. “Fui treinado para liderar workshops em design thinking e trazer isso para a minha escola”, diz. “Estive também com um grupo de alunos em uma semana de eventos da Google, com tudo pago, onde a gente montou um software. Foi muito bom”, conclui.

No terceiro ano, Pedro participou de um projeto de ciências sociais na Albânia. “A ideia desse tipo de programa é você sair da sua área de conhecimento. As minhas áreas eram computação e mecânica. E eu fui lá trabalhar com gestão de risco climático”, conta. Pedro ficou 3 meses na Albânia, entrevistando locais, pesquisadores e políticos, um método de pesquisa que ele nunca havia utilizado.

“Buscamos saber como essa região iria manter a produção de alimento com alagamentos e secas piorando nos próximos 10, 20 anos”, explica. Segundo ele, cerca de 70% dos cerca de 4 mil alunos da WPI participam deste tipo de programa em todos os continentes.

Fazer dois cursos e participar de várias atividades extracurriculares é, segundo Pedro, uma questão de equilíbrio. “O dia tem 24 horas. Eram 8 dormindo, 8 estudando e 8 fazendo muitas outras coisas”, conta. Para ele, não focar só nas notas fez diferença. “Eu sacrifico 10% de nota em alguma coisa, mas ganho em energia para continuar.”

O caminho para o mestrado no MIT

Quando Pedro estava no último semestre, veio a pandemia. Ele ainda não estava certo se iria fazer mestrado e aplicou também para trabalhar. Havia muita incerteza em relação a trabalho na época e ele acabou optando pelo mestrado no MIT. Número 5 do mundo no ranking da Times Higher Education, o MIT é o sonho principalmente de estudantes mais voltados para a área de exatas, como ele.

“Apliquei para este programa na escola de negócios do MIT, que estava alinhado com meus interesses em tecnologia e política”, conta. Pedro foi aceito com 100% de bolsa na tuition e mais um salário que cobre suas despesas por  lá.

O processo de application para o mestrado, segundo ele, foi parecido com o da graduação. O candidato faz uma prova, envia carta de recomendação, suas próprias cartas sobre sua história e propósito, além do currículo da faculdade. “A prova foi bem mais tranquila do que eu imaginava. É bem mais fácil passar por este processo estando na faculdade, com bem mais experiência que no Ensino Médio”, diz. “Como minha faculdade era pequena, pude participar de um projeto em que trabalhei com o reitor da universidade. Consegui que ele escrevesse uma carta para mim, acho que isso ajudou bastante também”, conta.

A experiência no MIT

As aulas na graduação em diferentes áreas da engenharia e as experiências fora das salas de aula deram à trajetória do Pedro na graduação um aspecto multidisciplinar que, de certa forma, já o caracterizava desde o Ensino Médio.

“A viagem para a Albânia me alertou para um problema com o qual eu queria trabalhar. Eu precisava encontrar um lugar onde eu conseguisse trabalhar nisso de um jeito mais avançado”, explica.

O programa de mestrado em que o Pedro foi aceito, Technology and Policy, é feito para quem fez bacharelado em engenharia. Cada integrante do programa tem um foco diferente. A pesquisa do Pedro é focada em estratégia em sustentabilidade.

“Eu trabalho com a escola de negócios do MIT. Minha pesquisa é focada em o que o mercado de investimentos está fazendo com a mudança climática. E quais são os motivadores econômicos, políticos e sociais que estão fazendo essas mudanças acontecerem”, explica. “Meu trabalho tem um pouco de pesquisa e um pouco de análise técnica das novas tecnologias. No final eu tenho bastante contato com gerente de banco e presidente de empresas em vários países.”

Todos que são aceitos no programa recebem bolsa. O dinheiro vem das fontes privadas que financiam as pesquisas. No caso do Pedro é um grupo de investidores com o qual o MIT já trabalha esta questão de sustentabilidade.

“A experiência tem sido ótima. Mas só me dei conta de que estou no MIT mesmo há poucos meses. Como o curso começou na pandemia, era tudo por Zoom. Conheci muita gente e fiz muita coisa pelo virtual. Depois de ter vacinado, mais ou menos em abril, a gente pode voltar para o campus. Quando eu consegui nadar a primeira vez na piscina do MIT é que veio a sensação ‘eu realmente estou aqui'”, conclui Pedro.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Conheça-a-trajetória-de-Pedro-Oporto-de-BH-até-o-MIT.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-07-30 12:00:172021-07-27 15:09:46Conheça a trajetória de Pedro Oporto de BH até o MIT

Como é estudar na Columbia University

2 de abril de 2021/em Estados Unidos /por Daqui pra Fora

Conheça a trajetória e o dia a dia de uma brasileira na Columbia University, universidade Ivy League, uma das mais renomadas dos Estados Unidos e do mundo.

Estudar na Columbia University, em Nova York, é o objetivo de milhares de estudantes do mundo inteiro, todos os anos. Não é à toa. Além de estar muito bem localizada, no coração de Manhattan, Columbia integra a Ivy League, grupo composto por 8 das mais prestigiadas universidades americanas, academicamente falando. São elas: Brown, Harvard, Cornell, Princeton, Dartmouth, Yale, Columbia e UPenn.

A origem do grupo é esportiva, por isso o nome Liga, que é a forma como é organizado o esporte universitário nos EUA. Esta liga, especificamente, reúne apenas universidades de ponta em termos acadêmicos.

Um diploma de uma Ivy League é muito significativo, sem dúvida. A experiência de viver e estudar em uma universidade com este nível de reputação garante um olhar diferenciado sobre seus ex-alunos. Por isso, são universidades muito competitivas, com acesso mais difícil, mas não impossíveis de serem alcançadas.

Por dentro da Columbia University

A Columbia University, 17a  melhor universidade do mundo, segundo o ranking Times Higher Education, é dividida em 20 escolas. Três são voltadas para a graduação: Columbia College, a Fu Foundation School of Engineering and Applied Science e a School of General Studies.

Com um rate de 5,7 estudantes por membro do staff, Columbia carrega muito prestígio em seus mais de 250 anos de história. Mais de 90 professores, funcionários e ex-alunos já foram laureados com o Prêmio Nobel. Entre eles estão Joseph Stiglitz, ganhador do Nobel de Economia em 2001 e o ex-presidente Barack Obama, que recebeu o Nobel da Paz em 2009.

Até o final do ano passado, Columbia incluía entre seus ex-alunos, staff e professores 3 ex-presidentes americanos e 29 chefes de Estado estrangeiros. Além deles, há 10 membros da Suprema Corte americana, 122 membros da Academia Nacional de Ciências, além de 11 medalhistas olímpicos e 33 vencedores do Oscar.

O campus principal ocupa 6 quarteirões no Upper East Side de Manhattan, região muito cobiçada por moradores e turistas. É composto por 71 prédios, com laboratórios de primeira linha, auditórios, salas de estudo, refeitórios, 23 bibliotecas e 7.800 apartamentos para moradia.

Mais de 11 mil dos 31 mil estudantes de Columbia são internacionais. A carioca Amanda Beck, ex-aluna Daqui pra Fora, é uma delas. Amanda cursa Astrofísica na Columbia College e há dois anos vive essa experiência multicultural nas salas de aula, gramados, refeitórios, salas de estudos e bibliotecas espalhados pelo campus.

A seguir você vai poder conhecer o caminho que ela percorreu e como tem sido a experiência dela por lá. Aproveite para se inspirar, porque, sim, é possível.

A preparação e o processo seletivo

Amanda estudou em uma escola brasileira regular. Lá, antes dela ninguém havia aplicado para universidade no exterior. “A orientação da Daqui pra Fora foi fundamental porque minha escola, que com certeza foi muito boa para mim, não tinha experiência em enviar alunos para fora”, conta.

O processo seletivo para universidades americanas engloba várias etapas. Uma delas é o histórico escolar, que inclui as notas dos últimos 4 anos do colégio. “Preste muita atenção nisso”, aconselha Amanda. “Valorize suas notas, é o primeiro ponto que eles olham”.

Amanda recomenda começar a se preparar o quanto antes para o SAT. “Minha dica é conhecer a prova, começar a estudar cedo, fazer no segundo ano e se precisar, no terceiro também.” Como existe o Superscore, é sempre bom fazer a prova mais de uma vez.

Com o Superscore as universidades levam em conta a melhor nota do candidato em cada parte da prova, Matemática e Inglês. Foi o que aconteceu com a Amanda. Mas ela lembra que não é bom fazer a prova despreparado, “Algumas universidades, como Yale, olham todas as notas do candidato no SAT”, diz.

As atividades extracurriculares também contam muito, porque por meio delas a universidade conhece melhor o perfil do candidato. “A sua escola com certeza vai ter algum tipo de oportunidade”, afirma. Amanda participou de atividades dentro e fora da escola, algumas mais ligadas às suas preferências, outras nem tanto.

“O ideal é que seja algo que tem a ver com você, para que no seu relato a universidade possa ver que é algo genuíno e que você possa mostrar quem você realmente é”, ela fala. E o principal, segundo Amanda, é que não basta participar. “O papel do aluno no projeto é fundamental. Ter um papel importante, proativo, de liderança, faz toda diferença. Eles olham muito isso”.

Seleção das universidades e redação para Columbia University

Uma parte importante no processo seletivo é a seleção das universidades. “Saber onde aplicar é fundamental, aumenta as chances de aprovação. Apliquei para 8 universidades. A DPF me ajudou muito na hora de escolher as universidades”, conta Amanda.

“Foram 3 rich, as mais difíceis (Yale, Columbia e Brown), 3 mais ou menos difíceis, target (Georgia Tech, University of Michigan e NYU) e 2 safe (University of Colorado Boulder e University of Lehigh, na Pennsylvania)”, diz. Das 8, Amanda foi aceita em 4: Georgia Tech, Columbia e as 2 safes.

Amanda acabou escolhendo Columbia, pois havia feito um tour pela universidade e viu que era o que ela realmente queria. “Você não precisa ir para lá para fazer o tour. Eu fui porque havia feito um programa em Yale e aproveitei a viagem. Só visitei essas duas. Têm virtual tours também, que são bem legais. Vi que Columbia aplicava 1 bilhão de dólares em pesquisa e isso me atraiu muito, porque quero ser pesquisadora”, explica.

A partir da lista feita com a Daqui pra Fora, Amanda começou a olhar o que cada uma pedia na application, fazer todas as redações. “A DpF me ajudou muito. Eu fazia draft das redações, enviava, corrigia algumas coisas, outras eu deixava do meu jeito”, conta.

“Em uma as redações falei sobre a minha jornada no Ensino Médio narrando como a Astrofísica começou a entrar na minha vida de jeitos diferentes. Tem também as redações clássicas, como a Why this university?, algum grande desafio que vc já teve que passar na sua vida e superou, narre um dia perfeito… É importante você conhecer a universidade e adequar o seu essay ao perfil dela, mas sem nunca fugir da sua realidade. Por isso é fundamental escolher faculdades que tem a ver com o seu perfil,” recomenda.

O dia a dia dentro e fora da sala de aula

Amanda conta que a Columbia College é uma espécie de Liberal Arts da Columbia University. Neste tipo de college, os alunos têm um core (matérias exigidas nos dois primeiros anos) e espaço no horário para matérias específicas voltadas ao seu curso. O estudante só declara efetivamente o curso que quer fazer no final do segundo ano.

Amanda, que queria Astrofísica, fez algumas matérias específicas, como Física I e II, já no primeiro ano. “Meu curso é como se fosse um double major de Astronomia e Física, tem muita disciplina, muitos créditos. Eu puxei alguns para adiantar. Mesmo assim, se eu quisesse, poderia ter mudado minha opção de curso no final do segundo ano”, explica.

Columbia é muito exigente. Por isso, a universidade impõe um limite de créditos por semestre aos alunos (18). “Tem que trabalhar duro, mas as notas de cada disciplina são compostas por vários elementos, como dever de casa, finals, projeto, testes… e isso ajuda”, conta.

Um ponto que chamou a atenção de Amanda desde o início foi a estrutura da universidade. “Os prédios, antigos ou modernos, são ótimos, têm tudo”, conta. “Os dorms são individuais e isso eu nem sabia. Gostei muito”, diz.

“Os buidings em Columbia são divididos por áreas de conhecimento, mas a interação com pessoas de outros cursos é enorme. Todo mundo usa as bibliotecas, salas de estudo, todos comem juntos nos dining rooms, e no verão todo mundo estuda no gramado, como nos filmes mesmo”, ela diz.

Além disso, há mais de 500 clubs, organizações estudantis que integram alunos de todas as áreas de acordo com seus interesses: esporte, política, religião, artes, nacionalidade, entre outros. Amanda já fez parte do CSI, onde ajudou a construir um foguete, e hoje preside o Blue Chip, club de astronomia e astrofísica aberto a todos os estudantes.

 

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Como-é-estudar-na-Columbia-University.jpg 1332 2048 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-04-02 12:00:392021-03-30 15:08:10Como é estudar na Columbia University

TOEFL

14 de fevereiro de 2021/em Austrália, Canadá, Estados Unidos, Holanda, Processo Seletivo /por Daqui pra Fora

Entenda como funciona o TOEFL, prova de proficiência em inglês para alunos internacionais que é exigida por universidades de diversos países como EUA, Canadá, Austrália e Holanda.

Para ser admitido em uma universidade americana, o estudante brasileiro precisa mostrar que o seu nível de inglês é suficiente para acompanhar as aulas. O mesmo acontece em qualquer universidade no mundo onde a língua adotada é o inglês.

A principal ferramenta utilizada pelas universidades nos Estados Unidos para medir o nível de proficiência dos candidatos é o TOEFL (Test of English as Foreign Language – Teste de Inglês como língua Estrangeira).

Confira as dicas da nossa especialista, Letícia Cunha, que trabalha na Daqui pra Fora há mais 10 anos com jovens que pretendem cursar uma graduação no exterior:

Entendendo o contexto do TOEFL

Diferentemente do que acontece aqui no Brasil, as universidades americanas adotam um método holístico para selecionar quem serão os aprovados em seus processos seletivos. Nele, vários aspectos da trajetória acadêmica e da vida pessoal do candidato são avaliados.

A application, ou candidatura, que o aluno envia às universidades é composta, portanto, por diferentes etapas. Todas elas são importantes. São solicitados, basicamente, o histórico escolar, cartas de recomendação, atividades extracurriculares, uma redação de caráter pessoal, além do SAT ou o ACT (prova padronizada). O TOEFL é mais um elemento fundamental da application.

Por dentro da estrutura da prova

Existem várias modalidades diferentes de TOEFL, prova administrada pela ETS (Educational Testing Service). Entre elas, a prova desenvolvida para o ingresso no ensino superior é o TOEFL IBT (Internet Based Test). Ele é adotado em todo território americano e por inúmeras outras instituições em diversos países.

O TOEFL IBT é a ferramenta que permite à universidade avaliar se o aluno domina o inglês a ponto de estar apto a acompanhar o curso.

O exame é dividido em 4 sessões que focam diretamente nas habilidades que o estudante vai precisar utilizar durante toda sua vida acadêmica. As sessões são Reading, Writing, Listening e Speaking.

Na sessão de Reading o aluno deve mostrar sua capacidade de interpretar o conteúdo lido. São apresentados 3 ou 4 trechos, cada um com aproximadamente 700 palavras e 10 questões.

A sessão Listening mede quanto o candidato consegue entender conversas e palestras. Os áudios contêm a linguagem utilizada nos campus das universidades. São 3 ou 4 áudios do tipo palestra (lecture), que duram de 3 a 5 minutos, com 6 perguntas para cada um. As conversas (2 ou 3 áudios) têm 3 minutos e 5 perguntas cada uma.

Na parte de Speaking, o candidato deve mostrar que sabe se expressar oralmente dentro de um contexto acadêmico. São 4 tarefas. O aluno tem de 15 a 30 segundos para se preparar para cada uma delas e 45 a 60 segundos para responder.

Em Writing, o exame avalia a habilidade do aluno em escrever em nível acadêmico. Espera-se nesta sessão que ele consiga expressar suas ideias de forma clara e organizada.

Outra modalidade do TOEFL voltada para os jovens é o ITP (Institutional Testing Program). Porém esta prova é mais direcionada para avaliação final de cursos de idiomas e para cursos de curta duração, não para graduação.

Sobre a nota do TOEFL IBT

Cada sessão do TOEFL IBT vale 30 pontos. Portanto, o aluno pode ter uma nota final de 0 a 120 pontos.

Você pode estar se perguntando: mas qual a nota mínima que eu preciso atingir para ser aprovado? A resposta é: este número não existe. Cada universidade tem o seu critério de exigência em relação ao TOEFL e estabelece sua própria nota de corte.

Algumas universidades exigem 70 ou 80 pontos e as mais competitivas podem exigir acima de 100 (dos 120 possíveis). Portanto, uma nota mais alta abre um leque maior de opções para aplicar. Quando estiver pesquisando as universidades do seu interesse, vale a pena aproveitar para checar o mínimo que cada uma requer no TOEFL.

Algumas universidades podem exigir uma nota mínima em alguma sessão específica, especialmente em Reading e Writing. Por isso, quando pesquisar a nota de corte no site da universidade, verifique também se há alguma exigência nesse sentido, para não ser surpreendido.

Sua nota no TOEFL IBT fica disponível por 2 anos. Você pode fazer a prova quantas vezes quiser em busca do seu melhor desempenho.

Colocando o TOEFL em prática

O TOEFL é oferecido no Brasil em diversas datas ao longo do ano. Para se inscrever, basta acessar o site oficial da prova, o site da ETS . Lá você encontrará as datas e locais disponíveis. Mesmo sendo um exame online, ele é feito em centros de aplicação. Há muitos espalhados pelo Brasil. O preço da inscrição é U$ 215,00.

Durante a pandemia do novo Coronavírus, a ETS está disponibilizando a Home Edition. Quem preferir, pode fazer a prova em casa. Mas para isso, o aluno precisa cumprir uma série de exigências.

O candidato utiliza seu próprio computador e vários procedimentos de segurança são aplicados para garantir que o aluno não “trapaceie”. Além da instalação de programas no computador e de várias exigências para que o ambiente esteja adequado às regras de segurança, um profissional fiscaliza virtualmente o aluno durante toda a prova.

O conteúdo e o formato do exame são idênticos aos que são aplicados regularmente nos centros de aplicação (test centers).

Para buscar o seu melhor desempenho no TOEFL, o ideal é fazer ao menos um simulado da prova. Esta experiência é fundamental para entender como funciona cada sessão da prova e para se familiarizar com o formato e com o conteúdo dela. Ainda é uma ótima oportunidade para treinar a administração do tempo. Você pode fazer quantos simulados quiser. Caso tenha interesse em fazer um simulado, entre em contato com a nossa equipe.

 

 

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Imagem_FEED.jpg 1114 1114 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-02-14 12:44:442021-02-14 13:08:40TOEFL

Brasileiros que fizeram faculdade nos Estados Unidos

27 de novembro de 2020/em Estados Unidos /por Daqui pra Fora

Fazer faculdade nos Estados Unidos tem sido o caminho cada vez mais escolhido por jovens brasileiros ao final do Ensino Médio. Afinal, A experiência de morar sozinho, de viver em outro país, a vivência nos campus sempre muito multiculturais, a possibilidade de criar uma networking internacional super potente e, claro, a excelência do ensino são fatores que motivam os estudantes a saírem do Brasil.

Vários exemplos confirmam que a experiência realmente ajuda a impulsionar a carreira, nas mais diversas áreas, de Business a política ou jornalismo. Então, fizemos uma lista de alguns profissionais brasileiros que hoje são inspiração para muitos que querem percorrer o mesmo caminho.

Quem são os brasileiros que estudaram nos Estados Unidos e onde se formaram

 

Tiago Leifert (jornalista e apresentador de TV) – University of Miami

Todo mundo conhece o Tiago Leifert da televisão, talvez desde os tempos em que ele apresentava os programas esportivos da Rede Globo. Entretanto, pouca gente sabe que Tiago fez faculdade nos Estados Unidos, na University of Miami, onde se formou em Psicologia e Jornalismo, com ênfase em Telejornalismo. Sendo assim, depois da faculdade, ainda teve a oportunidade de ser trainee na rede de TV NBC.

“Fazer faculdade fora foi a melhor decisão que tomei na vida”, declarou algum tempo atrás. E para quem pensa que ele só se beneficiou do que aprendeu no Jornalismo, não é bem assim. Tiago garante que hoje, no entretenimento, a Psicologia tem sido uma grande aliada.

Segundo ele, é muito importante entender rápido a personalidade dos participantes dos reality shows que comanda. E, igualmente, essa percepção também o ajudava na hora de fazer perguntas aos seus entrevistados quando trabalhava como repórter.

Fazer dois cursos ao mesmo tempo, double major, é um dos privilégios de quem faz faculdade nos Estados Unidos; e Tiago soube se beneficiar muito bem disso.

A University of Miami (UM) é uma das 50 melhores universidades dos Estados Unidos, de acordo com o ranking US News. Seu principal campus fica na linda Coral Gables, a 10 km do aeroporto internacional e a 15 minutos do centro de Miami.

Mais de 15.000 alunos, entre eles quase 2.000 internacionais, se dividem em 12 escolas  e mais de 100 cursos de graduação e pós-graduação. Além disso, eles ainda podem participar de 30 fraternidades ou sororidades e de mais de 290 clubs e organizações estudantis. Sobretudo, a localização privilegiada torna os estágios bem mais acessíveis para os estudantes de UM.

 

David Neeleman (empresário) – University of Utah

David Neeleman é empresário, fundador da Azul Linhas Aéreas, da Jet Blue (EUA) e da West Jet (Canadá). Semelhantemente, tem também participação na TAP Air Portugal, na Aigle  Azur (França) e em outras empresas,

Neeleman nasceu em São Paulo, em 1959, e cresceu nos Estados Unidos. Primeiramente, estudou Contabilidade na University of Utah. Aos 19 anos, voltou ao Brasil como missionário mórmon e refez suas ligações com o país. Desta ligação surgiu o interesse pela fundação da Azul, muito tempo depois.

A University of Utah é uma das 100 melhores dos Estados Unidos e a 10a melhor em Empreendedorismo do país, segundo o US News. Localizada em Salt Lake City, onde os pais de David moravam, U of U é uma grande universidade, com aproximadamente 25 mil estudantes na graduação, perto de 15% deles internacionais.

U of U possui 17 faculdades, com cerca de 100 departamentos e 160 cursos de graduação. Assim, os alunos podem participar de mais de 550 clubs e organizações estudantis, nas mais diversas áreas de interesse, como artes, cultura, engenharia, negócios, saúde, religião, esporte, entre outras.

 

Tabata Amaral (cientista política e deputada federal) e Jorge Paulo Lemann (empresário) – Harvard University

Tabata Amaral completou recentemente 27 anos e vem da periferia de São Paulo. Estudou em escola pública até ganhar uma bolsa de estudos em um colégio particular, como resultado do seu bom desempenho em Olimpíadas de Matemática.

Em seguida, lá ela vislumbrou a possibilidade concreta de fazer faculdade fora do país. Então, aplicou para bolsas de estudos e foi aceita em 6 das principais universidades do país e do mundo. Logo após, Tabata optou por estudar Astrofísica e Ciências Políticas em Harvard University.

Formada, voltou para o Brasil, onde fundou o Movimento Mapa Educação, e em 2018 foi eleita deputada federal. Sua principal pauta no Congresso e fora dele é a Educação.

O empresário Jorge Paulo Lemann percorreu um caminho diferente até Harvard . Depois de terminar o Ensino Médio na Escola Americana do Rio de Janeiro, em 1959, ele foi para Harvard, onde se formou em Economia. Foi também jogador profissional de tênis.

Após a faculdade, JP Lemann fez estágio em um banco na Suíça e voltou ao Brasil, onde trabalhou em diversas empresas do mercado financeiro. Se tornou banqueiro, depois empresário e hoje, aos 81 anos, é bilionário, dono da segunda maior fortuna do país.

Além de ser proprietário de grandes empresas como a AB Inbev, maior cervejaria do mundo, JP Lemann também investe em Educação, por meio da Fundação Estudar e da Fundação Lemann, e no Esporte, com a Fundação Tênis.

Em épocas e com trajetórias distintas, Tabata Amaral e JP Lemann viveram a experiência de estudar e se formar em Harvard. Sempre entre as universidades mais bem conceituadas do mundo, Harvard ocupa hoje o 3o lugar no ranking 2021 da Times Higher Education.

Fundada em 1636, a mais antiga universidade americana fica em Cambridge, próximo a Boston, Massachusetts, e é composta por 13 escolas e institutos que se destacam nos principais rankings nas suas respectivas áreas.

Entre eles estão a Business School, onde Lemann estudou, a Graduate Education School, a faculdade de Direito, de Medicina, de Engenharia e o J.F. Kennedy School of Government, onde Tabata se formou. Por Harvard já passaram 45 laureados pelo prêmio Nobel, mais de 30 chefes de Estado e 48 vencedores do Prêmio Pulitzer.

 

 

 

 

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/11/BLOG-3.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-11-27 15:54:502021-03-19 18:06:08Brasileiros que fizeram faculdade nos Estados Unidos

As 5 Melhores faculdades de Empreendedorismo nos Estados Unidos

13 de novembro de 2020/em Estados Unidos /por Daqui pra Fora

O diploma de uma faculdade conceituada certamente ajuda no momento de buscar uma boa vaga no mercado de trabalho. Estudar em uma universidade reconhecida garante um bom conteúdo técnico e uma vivência rica que contribuirão para aumentar as chances de sucesso em um processo seletivo, assim como depois, durante a carreira corporativa.

Todavia, tem sido cada vez mais comum estudantes do mundo todo olharem para além do bom emprego em uma grande empresa. A ideia de ter seu próprio negócio vem incentivando jovens de diversas áreas a procurarem conhecimento e ferramentas para começarem suas carreiras.

Dessa maneira, cursar uma faculdade de Empreendedorismo é uma ideia que tem atraído cada vez mais a atenção de estudantes mundo afora, principalmente nos Estados Unidos. Seja qual for a área de interesse, Arquitetura, Educação Física, Engenharia, Gastronomia, Comunicação, Economia, Design, conhecimento em empreendedorismo é fundamental.

Neste curso, o aluno aprende tudo o que um empreendedor precisa para começar um negócio do zero. Por exemplo: identificar objetivos, desenvolver técnicas de marketing, criar estratégias de sucesso e muito mais. São conteúdos mais específicos, que vão além do que se aprende em um curso de Business.

Segundo o ranking Princeton Review, entre as 50 melhores faculdades de Empreendedorismo do mundo, 49 estão em universidades americanas. Vamos conhecer os Top 5 dos Estados Unidos nessa área.

As melhores faculdades de Empreendedorismo nos EUA (segundo o ranking US News)

 

Babson College (# 1)

Localizada em Wellesley, bem próximo a Boston, Massachussetts, Babson College é uma universidade pequena, com menos de 4.000 estudantes, privada, focada em Business, que há décadas se destaca em todos os principais rankings na área de empreendedorismo. Cerca de 30% dos seus alunos de graduação são internacionais, vindos de 77 países.

Desde quando foi criada, em 1919, Babson sempre buscou se diferenciar das outras escolas de negócios dos Estados Unidos. Sendo assim, se orgulha de ter sido a primeira a acreditar que é possível ensinar e aprender a empreender. Hoje é conhecida mundialmente por sua excelência nessa área e por preparar os alunos não apenas para ter sucesso nos negócios, mas também para usar o seu negócio para transformar o mundo.

Babson oferece 120 oportunidades de estudos em 41 países. De fato, metade dos alunos optam por fazer um semestre fora dos Estados Unidos.

O lindo campus, de 1.400 m2, comporta excelente biblioteca, cafeteria, vários dormitórios (onde moram 76% dos estudantes), inúmeras instalações esportivas, centro de artes, um enorme parque e os alunos ainda podem participar de dezenas de clubs, vários deles voltados para assuntos ligados a Business.

 

Massachusetts Institute of Technology – MIT (#2)

Uma das principais universidades do mundo (5a colocada no ranking mundial 2021 da Times Higher Education), o MIT é a segunda melhor entre as faculdades de empreendedorismo dos Estados Unidos.

Localizado em Cambridge, Massachusetts, o MIT já formou mais de 120 mil alunos. Entre seus ex-alunos e professores, estão 86 ganhadores do prêmio Nobel, em diversas áreas. Assim sendo, é tradicionalmente um dos lugares mais almejados por jovens que gostam de inovação e tecnologia.

O MIT admite estudantes do mundo todo pelo sistema need-blind (onde as necessidades financeiras dos estudantes admitidos são atendidas), o que, segundo a própria universidade define, ajuda a proporcionar um ambiente diverso, multicultural e organicamente colaborativo.

A metodologia que prioriza “aprender fazendo” se aplica também na área de Empreendedorismo. Igualmente, vários departamentos, laboratórios e centros de pesquisa da universidade estão voltados para empreendedorismo e inovação. O MIT tem mais de 35 clubs e iniciativas que envolvem diretamente empreendedorismo e inovação, entre elas o $110K Entrepreneurship Competition e o MIT Cleaning Energy Price.

Fora da sala de aula, os 4.531 alunos da graduação ainda têm a oportunidade de participar de cerca de 450 clubs e mais de 50 grupos de música, teatro, artes visuais, dança e escrita. Além disso, em uma curta caminhada chegam a Boston, onde podem curtir os restaurantes e toda a vida cultural da cidade.

 

University of California – Berkeley (#3)

A University of California – Berkeley fica na Baía de São Francisco e é a 7a melhor universidade do mundo, segundo o ranking 2021 da Times Higher Education e, também, a terceira melhor faculdade de Empreendedorismo nos Estados Unidos, de acordo com o US News.

UC Berkeley é referência em projetos de inovação social e economia. Ao mesmo tempo, tem 14 escolas e faculdades e oferece mais de 300 cursos diferentes. Os 31.780 alunos de graduação podem integrar de mais de 1.000 organizações estudantis, que englobam assuntos que vão desde política e economia até xadrez e asa delta, além de dezenas de sororidades e fraternidades.

Muito respeitada internacionalmente pela excelência no ensino e na pesquisa, Berkeley tem 19 professores laureados com o Prêmio Nobel, a maioria deles em Física, Química e Economia.

 

Indiana University – Bloomington (#4)

IU Bloomington completa este ano 200 anos e se orgulha de ter um dos campus mais bonitos dos Estados Unidos. Segundo o US News, possui o 4º lugar entre as melhores faculdades de Empreendedorismo do país.

Mais de 200 cursos de graduação são oferecidos e, fora das aulas, os 33.084 alunos podem participar de mais de 750 clubs e organizações estudantis. Além disso, também existem eventos culturais ou profissionais que acontecem durante o ano todo.

IU tem cerca de 8.100 estudantes internacionais, professores de 120 países, e oferece a todos os seus estudantes mais de 380 programas fora dos Estados Unidos. Como resultado, a universidade possui uma vice-presidência exclusiva para Diversidade, Equidade e Assuntos Multiculturais.

IU Bloomington hoje tem aproximadamente 690.000 ex-alunos vivendo no mundo todo. Muitos assumiram papéis de liderança em seus campos de trabalho. Entre eles estão Jimmy Wales, cofundador da Wikipedia, e Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks, (NBA).

 

University of Pennsylvania (#5)

Fundada em 1740 por Benjamin Franklin, UPenn é tradicionalmente reconhecida como uma das principais universidades do mundo. É a 13a colocada no ranking mundial 2021 da Times Higher Education e é, segundo o US News, a 5ª melhor dentre as faculdades de Empreendedorismo dos Estados Unidos.

Localizada na Philadelphia, UPenn tem 12 faculdades distribuídas em um campus de 113 hectares que comporta cerca de 200 prédios. EM UPenn foi criado o primeiro grêmio estudantil dos Estados Unidos e, posteriormente, a primeira escola de negócios, a renomada Wharton School.

Do total de 20.300 alunos, cerca de 20% dos alunos de UPenn são internacionais. Ainda mais, universidade conta com 4.700 professores, o que faz com que haja a proporção de um professor para cada 6 estudantes.

Os 10.009 alunos da graduação estão divididos em mais de 90 cursos. Dessa forma, fora do período de aulas, cerca de 1/4 deles integram 47 fraternidades ou sororidades. A universidade oferece 677 clubs, com atividades multiculturais nas mais diversas áreas, como política, artes, esporte, economia, para os alunos colocarem o conhecimento em prática.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/11/BLOG-1.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-11-13 16:16:172021-03-25 18:22:11As 5 Melhores faculdades de Empreendedorismo nos Estados Unidos

Melhores universidades dos EUA para estudar Ciência da Computação

9 de novembro de 2020/em Estados Unidos /por Daqui pra Fora

Um dos cursos que mais teve aumento de procura nas universidades nos últimos anos é o de Ciência da Computação. E não é à toa. De fato, já se foi o tempo em que trabalhar nesta área se limitava a programar computadores. Em outras palavras, hoje praticamente tudo o que vivemos tem o toque de um profissional de Ciência da Computação.

Deles dependem a sofisticada extração de dados na área da saúde, a criação de ferramentas de educação de ponta, o desenvolvimento de veículos sem motorista, avanços na segurança, inteligência artificial, algoritmos, enfim, nosso presente e  futuro estão nas mãos destes profissionais.

Quem pensa em estudar Ciência da Computação no exterior tem as melhores opções, especialmente nos Estados Unidos. De acordo com o ranking da Times Higher Education (2021), 22 dos 50 melhores cursos de Computer Science do mundo estão nos Estados Unidos, e algumas são as universidades mais competitivas do país. Assim sendo, 6 das top 10 universidades estão por lá.

As 6 melhores dos Estados Unidos em Ciência da Computação

 

Stanford University

Considerada a 4a melhor universidade do mundo pelo ranking 2021 da THE, Stanford tem o 2º melhor curso em Ciência da Computação e o 1º nos Estados Unidos, de acordo com o mesmo ranking.

Localizada no coração do Vale do Silício, Stanford tem um dos maiores campus dos Estados Unidos, com 18 institutos de pesquisa interdisciplinares e 7 faculdades. Da mesma forma, cerca de 23% dos seus 16.300 alunos são internacionais, vindos de mais de 90 países, incluindo claro o Brasil.

O Departamento de Ciência da Computação de Stanford fica no Gates Computer Science Building. Assim sendo, o prédio construído em 1996 ganhou o nome em homenagem a Bill Gates, que doou 6 milhões dos 38 milhões de dólares investidos na obra.

Brian Acton, cofundador do WhatsApp, é graduado em Computer Science em Stanford. Reed Hastings, cofundador, co-CEO e chairman da Netflix, também se formou em Ciência da Computação em Stanford. Sergey Brin fez seu PhD em Computer Science lá, onde conheceu Larry Page, que fazia seu masters, e juntos criaram o Google.

 

Massachusetts Institute of Technology (MIT)

Reconhecido como a 5a melhor universidade do mundo e 4a melhor em Ciência da Computação pela THE, o MIT é uma das principais referências acadêmicas do mundo em tecnologia, inovação e empreendedorismo. Localizado em Cambridge, região metropolitana de Boston, seu campus recebe diariamente cerca de 1.000 professores e 11.000 alunos, 35% deles estrangeiros.

Algumas das principais descobertas da ciência que se deram no MIT incluem, entre outras, a primeira síntese química da penicilina e a invenção da memória de núcleo magnético, que permitiu o desenvolvimento de computadores digitais.

O MIT estima que cerca de 30.000 empresas ativas nos Estados Unidos foram lançadas por seus ex-alunos, que, por consequência, criaram 4,6 milhões de empregos e geram US$ 1,9 trilhão de receita anual.

Drew Houston e Arash Ferdowsi, fundadores do Dropbox, e Salman Khan, criador da Khan Academy, se formaram em Computer Science no MIT.

 

Carnegie Mellon University (CMU)

Carnegie Mellon tem a sexta melhor faculdade de Ciência da Computação do mundo e a terceira melhor dos Estados Unidos. É a 28a colocada entre as melhores universidades do mundo, sempre de acordo com o ranking da THE. Seus cerca de 13.000 alunos e mais de 1.400 professores vieram de aproximadamente 114 países.

Localizada em Pittsburgh, na Pensilvânia, onde fica o moderno Gates Center of Computer Science, CMU tem também desde 2002 um campus no Vale do Silício, dedicado a formar líderes globais em inovação tecnológica e a desenvolver pesquisas inovadoras para contribuir com empresas high-tech locais, nacionais e internacionais.

Diferentemente de várias outras instituições, os alunos da School of Computer Science da CMU geralmente trabalham na área de pesquisa (meio período ou summer jobs) durante a própria graduação.

 

Harvard University

Terceira melhor universidade do mundo, segundo o ranking 2021 da THE, a mais antiga universidade dos Estados Unidos tem não apenas o 4º melhor curso de Ciência da Computação do país, mas também o 8º do mundo.

Mais de 45 laureados com o Prêmio Nobel e 48 vencedores do Pulitzer têm conexões com Harvard. É no seu campus, em Cambridge, Massachusetts, que fica a maior biblioteca acadêmica do planeta, com mais de 20 milhões de volumes, 400 milhões de itens manuscritos, 10 milhões de fotografias, 124 milhões de páginas da web arquivadas e 5,4 terabytes de arquivos e manuscritos digitais.

Um quarto dos quase 23.000 estudantes de Harvard  são internacionais. Atualmente, entre os seus 323.000 ex-alunos hoje, 52.000 são internacionais, de 201 nacionalidades diferentes.

O curso de Ciência da Computação em Harvard faz parte da Harvard School of Engeneering. Nele, alunos e pesquisadores se envolvem em várias iniciativas interdisciplinares em diferentes setores da universidade. Alguns exemplos são o Centro de Pesquisa em Computação e Sociedade, Instituto de Ciência Computacional Aplicada e o Berknan Klein Center of Internet and Society.

 

Princeton University

Princeton é a 9a colocada no ranking mundial 2021 da THE e também tem o 9º melhor curso de Ciência da Computação. Reconhecida há séculos como uma das maiores instituições de pesquisa do mundo, Princeton é uma das universidades com mais conexões com laureados com o Nobel. Em outras palavras, são mais de 40.

A universidade também é famosa pela beleza do seu campus e arquitetura dos seus 180 prédios, que recebem anualmente a visita de aproximadamente 800.000 pessoas. Sobretudo, Princeton tem moradia para todos os estudantes de graduação, durante os 4 anos, e 98% dos estudantes moram nos dorms.

Cerca de 23% dos alunos de Princeton são internacionais e a universidade tem um total de menos de 10.000 alunos, entre graduação e pós.

Na faculdade de Ciência da Computação são desenvolvidas pesquisas nas áreas de Segurança & Privacidade, Biologia Computacional, Arquitetura, Interação Homem-Computador, Política, Economia, entre outras. Assim sendo, uma das pesquisas em curso atualmente aborda a redução de vieses em inteligência artificial.

Jeff Bezoz, fundador e CEO da Amazon, graduou em Princeton nas áreas de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação.

 

California Institute of Technology (Caltech)

4ª colocada no ranking mundial da Times Higher Education, Caltech tem não somente o 10º melhor curso de Ciência da Computação do mundo, mas também o 6º melhor dos Estados Unidos.

Localizada em Pasadena, 11 km de Los Angeles, Caltech é mundialmente conhecida pela excelência em pesquisa e ensino em ciências e engenharia. Portanto, nos seus laboratórios de altíssima tecnologia, pesquisadores buscam respostas para perguntas complexas, produção novos conhecimentos, inovação e transformação do futuro.

Caltech tem aproximadamente 2.000 estudantes, entre graduação e pós, uma boa parte, 33%, estrangeiros. Focados em tecnologia e referências mundiais na área, como resultado, Caltech rivaliza em vários aspectos com o MIT.

Focada em tecnologia, Caltech inegavelmente recebe alguns dos principais nomes da ciência no mundo para seminários, palestras e congressos.

Outras universidades que se destacam

De acordo com o ranking mundial da Times Higher Education, há 1 universidade suíça entre as Top 10 em Ciência da Computação (ETH Zurich – 3º lugar) e 3 do Reino Unido: University of Oxford (1º), University of Cambridge (5º) e Imperial College London (7º).

Nos Estados Unidos, também se destacam UCLA (12º), Cornell (14º), Georgia Institute of Technology (16º), Columbia University (21º), University of  Michigan Ann Arbor (22º) e University of Texas at Austin (25º).

No Canadá, as melhores universidades em Computer Science são University of Toronto (23º) e University of Montreal (31º).

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/11/BLOG.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-11-09 13:45:382021-05-04 11:49:41Melhores universidades dos EUA para estudar Ciência da Computação

Early Decision e Early Action – conheça essas duas opções do processo de candidatura das universidades dos Estados Unidos

11 de agosto de 2020/1.079 Comentários/em Estados Unidos, Processo Seletivo /por Daqui pra Fora

Algumas universidades dos Estados Unidos analisam a candidatura de seus aplicantes antecipadamente ao período regular do admission process (o chamado Regular Decision). Dessa forma, essas instituições facilitam a análise de estudantes que estão muito seguros de quais universidades querem estudar. Essas opções de admissão são conhecidas como Early Decision (ED) e Early Action (EA).

Existem aproximadamente 450 universidades que possuem Early Decision ou Early Action, e algumas delas possuem ambas opções. Se você deseja fazer faculdade no exterior, é muito importante entender como cada uma dessas opções funciona, pois existem particularidades que precisam ser levadas em consideração pelos estudantes ao decidirem aplicar através delas.

Early Decision

Os alunos que se candidatam através do Early Decision estarão assumindo um compromisso com aquela universidade: se forem aceitos, terão de obrigatoriamente estudar naquela instituição. Então, os estudantes só podem escolher uma universidade para aplicar através do Early Decision. Os estudantes aceitos pelas universidades geralmente têm suas situações financeiras avaliadas e cobertas em grande parte pelas universidades. Entretanto, as demais applications para outras universidades devem ser canceladas se o estudante é aceito através do Early Decision. Como resultado, o estudante fica preso à proposta da universidade, perdendo a opção de analisar e comparar eventuais ofertas que poderia receber de outras universidades.

Veja abaixo como funciona o Early Decision:

  • A candidatura é realizada mais cedo (geralmente em novembro), como primeira escolha de universidade;
  • O estudante recebe os resultados da universidade antecipadamente, geralmente em dezembro;
  • O aluno concorda em estudar naquela universidade se aceito e se for oferecida uma bolsa de estudos que é considerada adequada pela família;
  • Pode-se somente aplicar para uma universidade;
  • Todas as demais candidaturas para outras universidades são canceladas se o aluno é aceito através do Early Decision.

Early Action

Na opção Early Action, o estudante também aplica antecipadamente, mas não é obrigado a se matricular naquela universidade se for aceito e tampouco é obrigado a desistir de suas outras candidaturas. Veja abaixo mais detalhes sobre o Early Action:

  • A candidatura é feita antecipadamente ao período regular.
  • O aluno também recebe a resposta da universidade mais cedo (geralmente em dezembro);
  • A aceitação passa a ser uma opção; o estudante não é obrigado a se matricular na universidade;
  • O estudante pode aplicar e/ou manter sua candidatura para outras universidades no processo regular;
  • A resposta para a universidade precisa ser dada antes do dia 1 de maio.

Tanto o Early Action e principalmente o Early Decision são opções que exigem que o candidato tenha muita certeza de que aquela universidade é sua primeira escolha, ou seja, que tenha feito uma grande pesquisa sobre diversas universidades; que tenha uma grande identificação com aquela universidade acadêmico, social e geograficamente; e que seu perfil esteja de acordo com os alunos aprovados por aquela instituição para que ele tenha chances reais. Ou seja: apesar de antecipar a análise da candidatura, as opções Early Decision e Early Action são muito boas para quem tem reais chances de ser admitido nas universidades escolhidas. Dentre algumas das universidades que possuem Early Action e Early Decision estão Duke University, Rice University, Brown University, University of Pennsylvannia, Columbia University, e outras instituições altamente competitivas.

Algumas universidades não aprovam os candidatos através do Early Decision e Early Action, mas tampouco os rejeitam. As candidaturas desses estudantes são marcadas como “deferred” ou “deferral”, ou seja, a universidade irá avaliar novamente a application do aluno, só que no processo regular. Isso significa que o aluno não foi aprovado na avaliação antecipada, mas instituição considera que aquele aluno tem o perfil adequado para se manter dentro do processo seletivo, e tendo assim uma nova chance de ser reavaliado no processo regular.

Se você tem dúvidas sobre o processo seletivo para universidades dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, entre em contato com a Daquiprafora, a consultoria mais experiente do mercado, tendo desde 2001 assessorado mais de 3500 estudantes.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2016/07/Imagem-geral-blog-02.png 667 1000 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-08-11 14:40:002021-04-27 11:49:15Early Decision e Early Action - conheça essas duas opções do processo de candidatura das universidades dos Estados Unidos

E agora, qual faculdade devo fazer?

31 de julho de 2020/em Estados Unidos /por Daqui pra Fora

Você conhece o modelo de ensino superior das faculdades dos Estados Unidos e as vantagens na escolha do curso e carreira?

Dúvidas não faltam para os alunos do Ensino Médio na hora de definir o que vão estudar na faculdade. Qual faculdade devo fazer? Quais carreiras estão em alta? Quais “dão” mais dinheiro? As respostas a essas perguntas que inevitavelmente aparecem nesse momento variam, mas uma coisa é certa: a definição final é sempre difícil e muito pessoal. Quem opta por fazer faculdade nos Estados Unidos tem mais flexibilidade nesse momento porque vai tomar esta decisão tão importante um pouco mais para frente, com mais experiência, conhecimento e maturidade.

Mais tempo para decidir

Diferentemente do que no Brasil, quando aplica para uma universidade americana, o candidato concorre a uma vaga na instituição e não em uma carreira específica. Ele só precisa definir qual curso vai querer fazer no final do segundo ano.

Quando ingressa na universidade americana, o estudante não recebe um currículo pronto. Com é estabelecido pela faculdade nos Estados Unidos, o aluno constrói a sua própria grade curricular desde o início.

Nos dois primeiros anos ele faz algumas matérias consideradas básicas, como redação, inglês, história, ciências, artes e matemática. E pode escolher outras disciplinas mais relacionadas aos seus interesses pessoais. A flexibilidade é enorme e o aluno pode experimentar inúmeras aulas e assuntos diferentes.

Dessa forma, alunos de engenharia ou medicina, por exemplo, desenvolvem obrigatoriamente redação, discurso oral, e podem explorar diversas áreas, desde filosofia, psicologia, negócios, até política meio ambiente e muito mais.

O aluno escolhe as matérias que quer fazer, horário das aulas e até os professores com quem quer estudar. Sempre contando com o apoio de um conselheiro da universidade, que vai guiar o aluno de acordo com seu perfil e objetivos.

O leque de opções depende de cada universidade, mas geralmente é muito grande e pode conter disciplinas convencionais ou matérias menos comuns como Introdução aos Vinhos, por exemplo, que é oferecida na Cornell University, 19a melhor universidade do mundo, segundo o ranking da Times Higher Education.

Quem estuda, por exemplo, na Santa Clara University, na Califórnia, e se interessa por Física, pode se inscrever na disciplina Physics of Star Trek. O curso aborda entre outros assuntos da ciência o teletransporte e é recomendada para quem pensa na possibilidade de um dia trabalhar na NASA.

Em UPenn, uma das principais universidades dos Estados Unidos e 11a do mundo segundo a THE, os interessados em inglês e literatura podem escolher a disciplina Wasting Time on Internet, que estuda se é possível selecionar conteúdo literário significativo em posts das redes sociais.

Com tantas possibilidades para explorar diferentes áreas antes de definir o curso que vai fazer, o estudante acaba tendo tempo para se conhecer melhor, para ver com o que realmente tem mais afinidade e vai poder tomar a decisão com muito mais tranquilidade, conhecimento de si próprio e do mundo.

A definição da carreira sendo feita em um momento de mais maturidade e autoconhecimento certamente traz mais assertividade e precisão. As chances de acerto são bem maiores e a probabilidade de insatisfação com o curso passa a ser mínima.

Faculdade nos Estados Unidos e Double major – Dupla Graduação

Outra vantagem de fazer faculdade nos Estados Unidos é que quando, no final do segundo ano, o aluno decide o curso que quer fazer, ele está definindo o seu major. Porém, se depois de explorar diferentes áreas ele se interessar por mais de uma e quiser graduar em dois cursos diferentes, ele pode. É o double major ou dupla graduação.

Neste caso, o aluno faz os dois cursos ao mesmo tempo e um não precisa estar necessariamente relacionado com o outro. Quem opta pelo double major pode ter um dia a dia um pouco mais puxado, já que tem que cumprir os créditos para as duas áreas, mas esta opção é possível e não é nada incomum.

Alguém que faz jornalismo, por exemplo, e quer trabalhar como correspondente internacional, tem a oportunidade de fazer também o curso de Relações Internacionais. As possibilidades depois de formado inegavelmente aumentam.

Para quem quer empreender este modelo também é muito vantajoso. Quem quer fazer arquitetura ou engenharia pode se formar também Business e no futuro vai estar totalmente preparado para abrir e cuidar do seu próprio escritório ou empresa.

No sistema curricular americano o aluno tem, portanto, mais tempo e conhecimento para se desenvolver e escolher com tranquilidade e maturidade a carreira (ou as carreiras) que vai seguir.

Quer saber mais sobre as possibilidades de ensino superior nos EUA? Fale com nossos especialistas!

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/07/BLOG-1.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-07-31 13:28:292021-04-30 18:27:46E agora, qual faculdade devo fazer?

Carreira no exterior: Como é fazer estágio nos EUA

18 de março de 2020/108 Comentários/em Carreira, Estados Unidos /por Daqui pra Fora

Uma das principais vantagens de fazer faculdade nos Estados Unidos é ter a possibilidade concreta de fazer estágio em um dos principais mercados do mundo e, assim, impulsionar desde cedo a carreira profissional.

Estando inseridos em um ambiente de excelência acadêmica e expostos constantemente a ofertas de estágio, alunos das universidades americanas têm a oportunidade de viver a experiência profissional nos Estados Unidos em ótimas empresas ou mesmo no próprio campus.

As possibilidades variam de universidade para universidade. Algumas instituições não permitem estágio durante o ano letivo, outras restringem o número de horas, em função da demanda acadêmica, outras permitem apenas estágios no campus e há as que liberam 100%. Por isso, sempre é bom checar como é a política de estágios na sua universidade.

Independentemente da política da universidade, muita gente procura largar na frente e busca fazer estágio nas férias de verão, que são longas e permitem um bom tempo para o aprendizado. São os Summer Jobs, muito comum nas universidades no exterior.

Foi o que fez o Caio Oliveira. Hoje aluno do último semestre na Cornell University, com double major em Economia e Matemática, Caio buscou fazer estágio logo no primeiro ano de faculdade e conseguiu. Depois não parou mais.

Como é fazer estágio nos EUA?

A gente conversou com ele sobre essas experiências. Nessa entrevista, ele nos conta tudo sobre como foi estagiar nos Estados Unidos e falou ainda como esta experiência vem o ajudando no início da carreira.

Daqui pra Fora – Quando você decidiu procurar estágio e por quê?

Caio– Eu sempre quis adquirir experiência profissional e tentar aprender ao máximo da área que eu quero seguir desde o começo, ao invés de apenas aproveitar as aulas. Então decidi ir atrás disso logo no primeiro ano.

DpF – Quantos estágios você fez? Onde foram?

Caio – O primeiro estágio não foi nos Estados Unidos, foi em São Paulo, na maior butique de M&A da América Latina. Lá eles dão advisory para clientes fazerem fusão e aquisição de empresas. Nos 3 meses que estive trabalhando lá aprendi muito, foi maravilhoso, mantenho contato com as pessoas de lá até hoje.

Os outros dois estágios que fiz foram nos Estados Unidos, sempre no verão, de maio a agosto. Ambos em Nova York, no mesmo banco, um dos mais importantes dos Estados Unidos. Trabalhei na divisão de Investment Banking, que é  exatamente o que eu fazia na butique de fusões e aquisições. Mas como é um banco maior, eles também oferecem outros produtos, então trabalhei também desde oferta de ações até emissão de dívida e M&A também. Acabei fazendo de tudo um pouco, com mais foco na indústria de químicos, materiais de construção, mineração, etc.

DpF – Como você conseguiu estagiar duas vezes no mesmo banco?

Caio– Lá eles te dão um estágio de 10 ou 12 semanas e no meio deste período eles te dão um feedback sobre como você está indo. No final do verão eles falam se querem que você volte ou não. No primeiro estágio neste banco, eu estava no segundo ano da faculdade, e tive a sorte de ser chamado para outro estágio, no terceiro ano. Agora, no final do verão de 2019, eles me chamaram para trabalhar lá full time assim que eu me formar.

DpF – Como foi a experiência de trabalhar em outro país, especialmente nos Estados Unidos?

Caio– Foi bem desafiador, porque além de lidar com as questões específicas do trabalho, tem as questões do relacionamento com as pessoas e com uma cultura diferente. O relacionamento que eu tenho com meus amigos americanos é bem diferente do que eu tenho com os profissionais americanos. Isso significa um aumento na dificuldade. Foi bastante importante manter a cabeça aberta, observar bastante como as pessoas se comportam, olhar como elas se organizam, como as coisas são feitas, para copiar o que dá certo e evitar o que dá errado.

DpF – O que você mais aprendeu trabalhando nos Estados Unidos? Alguma coisa te surpreendeu?

Caio– O aprendizado foi grande, forte, forte como provavelmente seria em outros estágios também. Mas como lá soma-se essa barreira cultural, acho que teve bastante um componente de eu provar pra mim mesmo que, mesmo sendo estrangeiro eu consigo fazer o trabalho da mesma forma, com a mesma qualidade ou até melhor que um americano. Acho que teve esse lado que eu sempre quis me provar e me surpreendeu um pouco que as pessoas conseguiram ver isso.

DpF – Como essas experiências te abriram portas e te ajudaram a crescer profissionalmente?

Caio– Estou indo para uma das melhores instituições na minha área profissional, e acredito que o melhor escritório de Nova York. Então isso tem um peso para futuras oportunidades. Até porque o processo de estágio é bem seletivo, tanto dentro do estágio quanto para chegar lá. Por isso, acredito que isso seja importante para mim no futuro. A própria experiência de trabalhar longe da família, de já criar meu círculo profissional em outro país, acho que isso tudo é importante porque é bem valorizado caso um dia eu volte para o Brasil.

DpF – Por que você recomenda para os brasileiros fazerem estágio durante o curso nos Estados Unidos?

Caio– Acho importante para aprenderem a lidar com pressão. Tem a própria pressão do trabalho em si e tem a pressão da parte cultural. É bom ainda para fazer um círculo profissional nos Estados Unidos. É um dos países mais produtivos do mundo, então as pessoas que você vai conhecer são muito boas, assim como vários brasileiros que eu conheci aqui também o são. Mas com os brasileiros a gente já está acostumado, tem mais facilidade de conversar e de se relacionar. Só o fato de experienciar uma coisa diferente já é muito bom. Numa entrevista, o candidato que já teve uma experiência de trabalho no exterior pode levar vantagem.

DpF – Como você conseguiu os seus estágios?

Caio– O primeiro estágio em São Paulo foi por intermédio da Daqui pra Fora. E foi muito importante. Essa experiência na butique M&A que tive no Brasil me ajudou bastante nos Estados Unidos. É bem raro alunos de primeiro ano terem experiência em M&A. Quando apliquei para os programas dos bancos, isso chamou bastante atenção. Eu tinha boas notas e uma faculdade muito boa por trás, com os cursos que eles procuram. Acho que eu tinha os ingredientes certos no meu currículo para ser chamado para as entrevistas. Sempre busquei construir esse perfil, que eu sei que eles olham.

DpF – Quais dicas você daria para quem quer procurar estágio nos Estados Unidos?

Caio– No processo de aplicar para estágio, é fundamental ter muita organização. Organizar o currículo, ir no career office da faculdade, eles ajudam com isso. Outra dica importante é sempre procurar fazer networking com os alunos antigos da escola, que já estão trabalhando em algum campo que você goste. Isso pra mim foi muito importante. No meu caso, como Cornell é uma universidade que tem muito peso, os meus entrevistadores eram de lá, e isso fez o processo ser mais confortável. Além de ter organização, abra a cabeça para fazer coisas diferentes. Mesmo que você esteja cursando ciência da computação, por exemplo, veja coisas em business, em marketing, em design. Porque no final das contas, tudo são experiências, é como você constrói a sua história, e é isso que isso conta na hora da entrevista.

Quer saber mais sobre esse assunto? Clique aqui e entenda como funciona o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

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