As profissões mais promissoras nos EUA

Conheça as carreiras com mais futuro nos Estados Unidos e veja as vantagens que fazer faculdade por lá oferecem na corrida por uma vaga no mercado.

Saber quais são as profissões mais promissoras dos EUA pode ajudar na hora de escolher qual curso fazer e qual carreira seguir no futuro. Mas nem sempre é fácil tomar essa decisão. 

Para quem vai estudar nos Estados Unidos, em busca de ensino de excelência e crescimento pessoal, vale a pena prestar atenção nas profissões que estão mais em alta por lá, principalmente porque a escolha da carreira em muitas universidades americanas não precisa ser feita antes de ingressar na faculdade. Ela pode ser feita no decorrer do curso.

As áreas da gestão, tecnologia e marketing estão em todas as conversas quando o assunto é profissões em alta nos EUA. A demanda por este tipo de trabalho sempre foi grande e só vem aumentando nos últimos tempos. 

Dentro e fora destas grandes áreas, hoje há profissões ou carreiras das quais nem se ouvia falar 20 ou mesmo 10 anos atrás. E nos Estados Unidos há uma imensa variedade de cursos que abastecem constantemente este novo mercado com novos profissionais.

Você conhece, por exemplo, o trabalho do arquiteto corporativo? Spoiler, ele não ajuda a construir os escritórios e as instalações de uma empresa.

A seguir você vai conhecer esta e outras profissões, emergentes ou não, e saber ainda quais terão os melhores mercados nos Estados Unidos num futuro próximo.

As profissões mais promissoras dos EUA

Algumas carreiras demonstram aos analistas que nos próximos anos serão cada vez mais essenciais no mercado americano. Uma das principais delas é a de especialista em marketing ou analista de mercado, essencial para qualquer tipo de negócio.

Estima-se que até 2026 serão abertas cerca de 130.000 vagas nos Estados Unidos nesta área, e que haja um crescimento de 23% de 2016 a 2026. Quem trabalha como analista de mercado nos EUA ganha em média U$ 5.200,00 por mês

A contabilidade, também presente e necessária em todos os tipos de empresas, prevê uma demanda de profissionais bastante grande também, com uma estimativa de 140.000 vagas nos próximos 4 anos. O salário médio mensal nesta área é de aproximadamente U$ 5.700,00. 

Outra área com espaço garantido no mercado é a de analista de gestão, bastante procurada por quem cursa business. É esperado que se abram 95.000 vagas até 2026 nos EUA para estes profissionais, que recebem um salário médio de U$ 6.700,00 por mês.

Também na área de business, o gerente de operações será bastante requisitado. Estima-se que se abrirão cerca de 200.000 vagas neste mesmo período para esta função, que tem um salário médio mensal de U$ 8.275,00 nos EUA.

Na área de tecnologia, cada vez mais importante, o engenheiro de software deve ser um dos mais procurados nos próximos anos. Mais de 250.000 vagas no mercado americano devem ser abertas até 2026 para engenheiros de software, que ganham em média U$ 8.340,00 por mês.

De olho na inovação

Entre algumas das mais bem pagas carreiras nos Estados Unidos há algumas profissões não tão comuns ou não tão difundidas por aqui. Uma delas é o arquiteto corporativo. Com uma média salarial de U$ 122 mil por ano, este profissional da área de tecnologia (não da arquitetura) é responsável por garantir que a empresa use a arquitetura ideal nos sistemas de tecnologia.

O objetivo é reduzir custos, aumentar a flexibilidade e regular os ambientes de tecnologia. Tudo no sentido de buscar os melhores resultados para a empresa e aumentar a vantagem competitiva por meio da TI.

Nos Estados Unidos, o advogado corporativo também é muito valorizado. Este advogado trabalha só para uma empresa, contratado por ela, e não para um escritório que atende várias empresas. O salário médio anual do advogado corporativo por lá é de U$ 117,5 mil.

Algumas novas áreas também têm excelente demanda, são bastante valorizadas nos Estados Unidos e consideradas fortes dentro de um futuro próximo. Entre elas estão inteligência artificial, nanotecnologia, biotecnologia e segurança cibernética.

Para trabalhar nessas áreas, o ideal é procurar nas universidades cursos que se relacionam direta ou indiretamente com elas. Para trabalhar com IA, por exemplo, o diploma de bacharel em ciência da computação ou engenharia da computação deve ser o caminho. Uma pós em inteligência artificial com certeza pode ajudar na inserção no mercado. 

Para atuar com nanotecnologia, os cursos de bioengenharia, engenharia química, engenharia elétrica ou ciência dos materiais são recomendados. Mais uma vez, uma pós na área é aconselhável.

Os cursos de ciências biológicas, ciências químicas, engenharia biomédica, microbiologia ou algum similar se alinham com a biotecnologia.

Para quem se interessa por segurança cibernética, há várias opções de cursos também. Entre eles estão ciência da computação, engenharia da computação e ciência da informação.

Vantagens de estudar nos Estados Unidos

Quando se fala em carreira ou profissão, uma das principais vantagens de fazer a faculdade nos Estados Unidos é não ter que escolher o curso que você vai fazer antes de ingressar. Na maioria das universidades o aluno pode definir o curso, seu major, até o final do segundo ano.

E ainda pode fazer double major ou um minor, saindo com dois diplomas. Mesmo quem decide logo no início tem bastante facilidade para trocar, caso queira, sem ter que recomeçar ou tentar ingressar novamente. Este processo por lá é geralmente muito simples.

Outra grande vantagem é que as faculdades oferecem grades curriculares bastante flexíveis, com muitas opções de disciplinas, e você pode montar seu curso focando nos seus principais interesses.

Então, se você está fazendo faculdade de business e quer focar em marketing ou em contabilidade, por exemplo, você pode direcionar suas disciplinas para estes campos específicos.

Além disso, quem estuda nas universidades americanas já larga na corrida para o mercado com uma grande vantagem, que é o desenvolvimento da soft skills.

Seja qual for a instituição, grande ou pequena, em grande metrópole ou no interior, todas têm a preocupação de, além de ensinar o conteúdo da melhor forma, desenvolver soft skills em seus alunos.

A prova disso é a imensa variedade de disciplinas que os alunos podem optar por fazer, especialmente nos dois primeiros anos de curso. Muitas delas focam no desenvolvimento de soft skills, como pensamento crítico, trabalho em equipe, oratória, solução de conflitos, resolução de problemas, tolerância, abertura para feedback e capacidade de ouvir.

Nas universidades americanas, não só as disciplinas eletivas ou básicas trabalham estes conceitos. Durante todo o curso estas habilidades são enfatizadas e bem trabalhadas.

Mas para quem é um estudante internacional, tudo isso se potencializa fora da sala de aula. Sem perceber, o aluno já trabalha todos estes conceitos no seu próprio dia a dia, ao ter que lidar com tantas novidades, diferenças e aprendendo a fazer coisas que não fazia antes. A participação nas inúmeras opções de atividades extracurriculares também reforça estas habilidades. 

Além disso, a multiculturalidade com a qual todos se deparam nas universidades americanas, convivendo diariamente com pessoas de backgrounds tão diferentes, gera um aprendizado gigantesco e traz muita flexibilidade e tolerância. E, claro, ajuda a construir uma networking internacional super potente.

Se você quer se preparar para estudar nos Estados Unidos e aproveitar uma dessas profissões promissoras, venha conversar com a gente e entender como podemos ajudar.

Soft Skills e o recrutamento das empresas

Você cursou uma das melhores faculdades, no Brasil ou no exterior, foi um estudante comprometido, sempre tirou ótimas notas, e agora chegou a hora de encarar as entrevistas de emprego. Nada de insegurança, afinal, você fez tudo certo, como manda a cartilha do bom universitário.

Mas será que está tudo certo mesmo? Boas notas em uma universidade conceituada é o que as empresas mais valorizam na hora de recrutar jovens colaboradores?

Dessa forma, conversamos sobre isso com Marcelo Nóbrega, Top RH influencer da América Latina no ambiente do LinkedIn, um dos mais respeitados profissionais de RH no Brasil, autor do livro “Você está contratado!”, um verdadeiro guia para alcançar o emprego dos sonhos.

Nesta conversa, Marcelo destacou o olhar do recrutador para as soft skills, ou habilidades comportamentais do candidato. Sendo assim, ele explicou a importância de adquirir essas habilidades durante a vida universitária e como o sistema de ensino e a estrutura das universidades americanas favorecem esse desenvolvimento.

Soft skills x Habilidades técnicas

“A parte técnica é a primeira função do curso universitário. A empresa também tem o lado técnico muito forte. Afinal é por meio dele que ela consegue vender seus produtos e serviços. Uma vez dentro de uma empresa, você vai aprender muito mais do aspecto técnico com os profissionais com quem vai conviver lá. Então, as habilidades técnicas são importantes porque colocam o candidato no campo de jogo. Mas para ganhar a partida ele precisa do comportamental.

Me perguntam muito se eu olho as notas do candidato. Não, praticamente não me interessam. Se você fechou o curso, foi aprovado, você cumpriu com os requisitos básicos da parte técnica e isso é o que importa. Eu vou olhar outras coisas. Meu foco é o que você viveu naquela experiência de 4 anos durante a universidade. Isso vale  tanto para um aluno que estudou no exterior quanto para alguém que estudou no Brasil.

No mundo corporativo hoje, versatilidade, flexibilidade e adaptabilidade são fundamentais. É o que eu procuro. E isso está diretamente relacionado às experiências vividas. Há inúmeras possibilidades de enriquecer essas experiências na universidade. Pra mim, é fundamental o estudante buscar se tornar um profissional mais versátil, capaz de se adaptar à realidade que muda todos os dias no nosso ambiente de negócio atual. Tem muita novidade acontecendo.

A gente hoje lida no dia a dia com o mundo inteiro, pessoas que trabalham e vivem em países muito diferentes do nosso. Então, como a gente se prepara para essa mudança permanente? É se expondo às mudanças, buscando ambientes novos enquanto você está na universidade.”

As vantagens das universidades americanas

“O que eu valorizo na hora de selecionar é a riqueza de experiências do candidato, especialmente ao longo dos 4 anos do curso universitário. Fez esporte, participou do grêmio estudantil, trabalhou voluntariamente em ações na universidade, atuou na comunidade, fez estágios, trabalhou? Eu vejo esse todo. E o ambiente universitário nos Estados Unidos dá mais espaço para essas coisas acontecerem.

A carga horária curricular na universidade americana é menor e isso possibilita que os alunos dediquem mais tempo a atividades fora da sala de aula, que podem ser projetos acadêmicos ou atividades como o grêmio, esporte, organizações estudantis, estágio, até empreender.

As universidades americanas têm inúmeros grupos de afinidades, também conhecidos como clubs. Há os de etnias, como os hispânicos, por exemplo, ou os de interesse, que pode ser futebol, xadrez, moda, cinema… tem grupo de debate, de política, de todos os tipos. E você pode criar um novo, o que mostra um diferencial de liderança.

Em qualquer um desses grupos, o aluno vai se expor a pessoas diferentes, com ideias e culturas diversas, vai conversar, vai aprender, vai entender a perspectiva de vida deles e ainda vai se aprofundar naquele tema.

Participar de equipes esportivas (na universidade ou na comunidade) também é interessante. Desenvolve habilidades importantes como disciplina, liderança, tolerância e trabalho em equipe.

 

Cursos no Brasil x nos EUA

Comparando os cursos, no Brasil eles são mais técnicos, mais aprofundados. Nos Estados Unidos ele é mais amplo e mais variado. Lá é possível abrir novas possibilidades inclusive dentro da sala de aula. Em uma universidade americana, quem estuda engenharia, por exemplo, pode fazer cursos de arte, de literatura e muitos outros. Faça isso, se exponha, saia da sua zona de conforto! Isso vai abrir a sua cabeça, ajudar você a pensar de uma maneira diferente.

Independentemente do sistema de ensino, mudar de país para estudar já é um diferencial porque o aluno tem que resolver seus próprios problemas no dia a dia e naturalmente está inserido em outra cultura, convive com uma diversidade maior de pessoas, o que ajuda muito a torná-lo uma pessoa mais flexível e adaptável.

Mas dá para ir além de tudo isso e apresentar um diferencial ainda mais atraente: faça um intercâmbio (study abroad program) em um lugar onde a cultura seja realmente diferente de Estados Unidos e Brasil. Fuja dos destinos mais tradicionais. Vá para a Ásia, para a África, para lugares onde você realmente desconheça os costumes, a língua, o alfabeto. Quanto mais você se afastar da sua realidade, mais adaptações você vai ter que fazer, mais aprendizado vai haver e mais versátil você vai se tornar. Este tipo de experiência é cada vez mais valorizada.”

Carreira no exterior: como é fazer estágio nos EUA

Uma das principais vantagens de fazer faculdade nos Estados Unidos é ter a possibilidade concreta de fazer estágio em um dos principais mercados do mundo e, assim, impulsionar desde cedo a carreira profissional.

Estando inseridos em um ambiente de excelência acadêmica e expostos constantemente a ofertas de estágio, alunos das universidades americanas têm a oportunidade de viver a experiência profissional nos Estados Unidos em ótimas empresas ou mesmo no próprio campus.

As possibilidades variam de universidade para universidade. Algumas instituições não permitem estágio durante o ano letivo, outras restringem o número de horas, em função da demanda acadêmica, outras permitem apenas estágios no campus e há as que liberam 100%. Por isso, sempre é bom checar como é a política de estágios na sua universidade.

Independentemente da política da universidade, muita gente procura largar na frente e busca fazer estágio nas férias de verão, que são longas e permitem um bom tempo para o aprendizado. São os Summer Jobs, muito comum nas universidades no exterior.

Foi o que fez o Caio Oliveira. Hoje aluno do último semestre na Cornell University, com double major em Economia e Matemática, Caio buscou fazer estágio logo no primeiro ano de faculdade e conseguiu. Depois não parou mais.

Como é fazer estágio nos EUA?

A gente conversou com ele sobre essas experiências. Nessa entrevista, ele nos conta tudo sobre como foi estagiar nos Estados Unidos e fala ainda como esta experiência vem o ajudando no início da carreira.

Daqui pra Fora – Quando você decidiu procurar estágio e por quê?

Caio– Eu sempre quis adquirir experiência profissional e tentar aprender o máximo da área que eu quero seguir desde o começo, ao invés de apenas aproveitar as aulas. Então decidi ir atrás disso logo no primeiro ano.

DpF – Quantos estágios você fez? Onde foram?

Caio – O primeiro estágio não foi nos Estados Unidos, foi em São Paulo, na maior butique de M&A da América Latina. Lá eles dão advisory para clientes fazerem fusão e aquisição de empresas. Nos 3 meses que estive trabalhando lá aprendi muito, foi maravilhoso, mantenho contato com as pessoas de lá até hoje.

Os outros dois estágios que fiz foram nos Estados Unidos, sempre no verão, de maio a agosto. Ambos em Nova York, no mesmo banco, um dos mais importantes dos Estados Unidos.

Trabalhei na divisão de Investment Banking, que é  exatamente o que eu fazia na butique de fusões e aquisições. Mas como é um banco maior, eles também oferecem outros produtos, então trabalhei desde oferta de ações até emissão de dívida e M&A também.

Acabei fazendo de tudo um pouco, com mais foco na indústria de químicos, materiais de construção, mineração etc.

DpF – Como você conseguiu estagiar duas vezes no mesmo banco?

Caio– Lá eles te dão um estágio de 10 ou 12 semanas e no meio deste período eles te dão um feedback sobre como você está indo. No final do verão eles falam se querem que você volte ou não.

No primeiro estágio neste banco, eu estava no segundo ano da faculdade, e tive a sorte de ser chamado para outro estágio, no terceiro ano. Agora, no final do verão de 2019, eles me chamaram para trabalhar lá full time assim que eu me formar.

DpF – Como foi a experiência de trabalhar em outro país, especialmente nos Estados Unidos?

Caio– Foi bem desafiador, porque além de lidar com as questões específicas do trabalho, tem as questões do relacionamento com as pessoas e com uma cultura diferente.

O relacionamento que eu tenho com meus amigos americanos é bem diferente do que eu tenho com os profissionais americanos. Isso significa um aumento na dificuldade.

Foi bastante importante manter a cabeça aberta, observar bastante como as pessoas se comportam, olhar como elas se organizam, como as coisas são feitas, para copiar o que dá certo e evitar o que dá errado.

DpF – O que você mais aprendeu trabalhando nos Estados Unidos? Alguma coisa te surpreendeu?

Caio– O aprendizado foi grande, forte, forte como provavelmente seria em outros estágios também. Mas como lá soma-se essa barreira cultural, acho que teve bastante um componente de eu provar pra mim mesmo que, mesmo sendo estrangeiro eu consigo fazer o trabalho da mesma forma, com a mesma qualidade ou até melhor que um americano.

Acho que teve esse lado que eu sempre quis me provar e me surpreendeu um pouco que as pessoas conseguiram ver isso.

DpF – Como essas experiências te abriram portas e te ajudaram a crescer profissionalmente?

Caio– Estou indo para uma das melhores instituições na minha área profissional, e acredito que o melhor escritório de Nova York. Então isso tem um peso para futuras oportunidades.

Até porque o processo de estágio é bem seletivo, tanto dentro do estágio quanto para chegar lá. Por isso, acredito que isso seja importante para mim no futuro.

A própria experiência de trabalhar longe da família, de já criar meu círculo profissional em outro país, acho que isso tudo é importante porque é bem valorizado caso um dia eu volte para o Brasil.

DpF – Por que você recomenda para os brasileiros fazerem estágio durante o curso nos Estados Unidos?

Caio– Acho importante para aprenderem a lidar com pressão. Tem a própria pressão do trabalho em si e tem a pressão da parte cultural. É bom ainda para fazer um círculo profissional nos Estados Unidos.

É um dos países mais produtivos do mundo, então as pessoas que você vai conhecer são muito boas, assim como vários brasileiros que eu conheci aqui também o são. Mas com os brasileiros a gente já está acostumado, tem mais facilidade de conversar e de se relacionar.

Só o fato de experienciar uma coisa diferente já é muito bom. Numa entrevista, o candidato que já teve uma experiência de trabalho no exterior pode levar vantagem.

DpF – Como você conseguiu os seus estágios?

Caio– O primeiro estágio em São Paulo foi por intermédio da Daqui pra Fora. E foi muito importante. Essa experiência na butique M&A que tive no Brasil me ajudou bastante nos Estados Unidos.

É bem raro alunos de primeiro ano terem experiência em M&A. Quando apliquei para os programas dos bancos, isso chamou bastante atenção. Eu tinha boas notas e uma faculdade muito boa por trás, com os cursos que eles procuram.

Acho que eu tinha os ingredientes certos no meu currículo para ser chamado para as entrevistas. Sempre busquei construir esse perfil, que eu sei que eles olham.

DpF – Quais dicas você daria para quem quer procurar estágio nos Estados Unidos?

Caio– No processo de aplicar para estágio, é fundamental ter muita organização. Organizar o currículo, ir no career office da faculdade, eles ajudam com isso. Outra dica importante é sempre procurar fazer networking com os alunos antigos da escola, que já estão trabalhando em algum campo que você goste.

Isso pra mim foi muito importante. No meu caso, como Cornell é uma universidade que tem muito peso, os meus entrevistadores eram de lá, e isso fez o processo ser mais confortável. Além de ter organização, abra a cabeça para fazer coisas diferentes.

Mesmo que você esteja cursando ciência da computação, por exemplo, veja coisas em business, em marketing, em design. Porque no final das contas, tudo são experiências, é como você constrói a sua história, e é isso que isso conta na hora da entrevista.

Quer saber mais sobre esse assunto? Entenda como funciona o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Como ter sucesso em uma carreira de empreendedor 

Rafael Soares conta como foi fundar a Oven.

Fazer universidade no exterior proporciona experiências e aprendizados que com certeza vão além da excelência acadêmica. O ambiente internacional e multicultural aliado às muitas oportunidades de colocar em prática tudo que se aprende em sala de aula e fora dela tornam as universidades no exterior verdadeiras usinas de ideias e de possibilidades.

Quem termina uma faculdade no exterior traz de volta na bagagem, além das memórias e das amizades, muito conhecimento, inúmeras ferramentas, ideias, um forte networking, muita coragem, resiliência e vontade de fazer tudo dar certo. Dessa forma, as chances de construir uma carreira de sucesso como empreendedor ficam bem maiores.

Foi o que aconteceu com Rafael Luis Alonso Soares, ex-aluno Daqui pra Fora, de Curitiba (PR). Rafael estudou Business Administration na Carson-Newman University, no Tennessee, e de volta ao Brasil, fundou sua própria empresa, a Oven Pizza Customizada, que já conta com lojas em 9 Estados pelo Brasil.

Universidade no exterior e carreira de sucesso

Conversamos com o Rafael e ele nos falou sobre sua trajetória de sucesso como empreendedor, que teve início lá na faculdade, no Tennessee. Confira abaixo:

Daqui pra Fora – O que levou você a optar por fazer faculdade no exterior? O que você buscou lá fora?

Rafael Soares– Eu buscava uma oportunidade de conhecer e viver uma nova cultura e também me desenvolver melhor profissionalmente, já pensando no futuro.

DpF Você já pensava em fazer carreira como empreendedor antes de entrar na faculdade? Como surgiu a ideia?

Rafael – Sim, sempre sonhei em empreender, mas sabia que antes de empreender precisava aprender mais em alguma empresa. Por isso, logo depois de me formar trabalhei durante três anos em uma empresa americana. Depois desse período, o sangue empreendedor bateu mais forte, eu quis realizar meu sonho e seguir meu rumo como empreendedor.

 

DpF – Como você acredita que ter estudado no exterior contribuiu para o sucesso do seu negócio?

Rafael– A experiência de estudar nos Estados Unidos foi importante porque abriu minha visão para o mundo e me trouxe a oportunidade de estar no país líder em inovação. Isso nos faz apreender e ver as novidades de forma muito mais rápida e natural.

 

DpF – No dia a dia na universidade, quais atividades você acha que foram mais importantes na sua formação?

Rafael– As aulas eram boas e foram importantes, claro, mas acredito que a experiência de morar sozinho em outro país e de viver acompanhando o mercado local no dia a dia foram fundamentais. Na minha área isso faz uma enorme diferença.

 

DpF – Quando você fundou sua empresa?

Rafael– Eu comecei minha empresa em 2009, eu tinha 24 anos na época.

 

DpF – Como é a vida de empreendedor?

Rafael– É uma vida de sentimento duplo. Tem o prazer, a realização, as conquistas, mas nas dificuldades é preciso ter muito controle emocional, pois empreender também é assumir riscos. Não existe estabilidade, sossego,  nunca, ou seja, você nunca pode parar de inovar. Se parar, a concorrência te engole.

 

DpF – Como a universidade te preparou para essa vida de empreendedor?

Rafael– Me preparou de várias formas. Estudar nos Estados Unidos me fez aprender a me virar sozinho, me deu autonomia, confiança, me fez dominar uma nova língua, me fez aprender a me relacionar com pessoas do mundo inteiro, a ser resiliente e viver longe de amigos e familiares. Ainda teve o próprio conteúdo de Business, claro, que foi de altíssimo nível! Isso tudo somado te faz mais forte e pronto para a jornada empreendedora.

 

DpF – Que dicas você daria para quem gostaria de abrir o próprio negócio e está indo para a universidade no exterior?

Rafael– Lá fora, siga lendo e buscando tendências do mercado local, seja muito resiliente vivendo nas dificuldades e se dedique ao máximo em todas as aulas da sua matéria escolhida. Esse é o caminho.

 

Ficou interessado em fazer uma Faculdade de Business no exterior? Saiba mais sobre esse curso aqui.

Conheça 4 startups de sucesso que surgiram durante a universidade

Fazer faculdade no exterior tem alguns diferenciais que dão um grande impulso no desenvolvimento pessoal e profissional do aluno. Você ganha autonomia e vive intensamente um ambiente multicultural, com excelência acadêmica e infraestrutura de ponta. Mas os benefícios vão além disso.

As universidades no exterior têm uma cultura muito forte voltada ao empreendedorismo. O ambiente dentro e fora da sala de aula, principalmente com as organizações estudantis, estimula constantemente os alunos a colocarem em prática o que aprendem e a buscarem soluções para problemas nas mais diferentes áreas.
A prova disso é que nesse ambiente, bastante provocador, surgiram algumas das mais bem sucedidas startups do mundo.

Startups que nasceram no college

Confira a história de 4 startups que surgiram quando seus fundadores ainda estavam na universidade.

Dropbox

Em 2007, Arash Ferdowski e Drew Houston, alunos do MIT, em Boston, estavam cansados de lidar com a incapacidade dos emails de enviar e receber arquivos grandes. Resolveram, então, criar uma solução e fundaram o Dropbox, um serviço de compartilhamento de arquivos, que permite aos usuários armazenar e enviar arquivos grandes.

A empresa cresceu rapidamente e se tornou a líder em compartilhamento de arquivos. O que começou como uma ideia simples cresceu de forma rápida e significativa e hoje milhões de pessoas usam o Dropbox em todo o mundo para enviar e compartilhar arquivos ou simplesmente para armazenar documentos com segurança.

Google

Larry Page, recém-formado em ciências da computação aos 22 anos pela Universidade de Michigan, foi conhecer o campus de Stanford, onde pretendia fazer seu doutorado. Lá, foi recebido e guiado no seu primeiro tour pelo campus por Sergey Brin, então com 21 anos e aluno da graduação em Stanford.

Os dois eram da mesma área e logo ficaram amigos. Juntos desenvolveram a ideia do mecanismo de busca mais poderoso e eficaz do mundo, enquanto faziam doutorado trabalhando juntos no Stanford Digital Library Project. Em 1998 a empresa Google foi oficialmente criada.

O sucesso do Google aconteceu em pouco tempo, assim que os usuários começaram a descobrir que os resultados da pesquisa eram extremamente rápidos e relevantes. Hoje é considerada uma das empresas mais valiosas do mundo, com inúmeros produtos, parcerias e aquisições.

Snapchat

A história começou com uma má decisão de enviar uma foto. Quando Robert Murphy, um irmão de fraternidade em Stanford, entrou no quarto de Evan Spiegel para conversar sobre uma foto que ele se arrependeu de ter enviado. Os dois discutiram como seria mais fácil se a foto desaparecesse magicamente quando o destinatário a visse.

Assim surgiu em 2011 o Snapchat, rede social de compartilhamento de fotos e vídeos temporários. Inicialmente intitulado “Picaboo”, o aplicativo foi lançado para números de download não muito ambiciosos. Tinha 127 usuários. Mais tarde, mudou para Snapchat e decolou. Em 2014, os usuários do aplicativo já estavam enviando 700 milhões de fotos e vídeos por dia, enquanto o conteúdo do Snapchat Stories era visualizado 500 milhões de vezes por dia.

WordPress

O WordPress também começa a partir da idéia de um cara comum, Matt Mullenwegg, um estudante da Universidade de Houston, procurando resolver um problema que ele tinha na época.

O ano era 2002. Matt precisou usar um antigo sistema de blog (b2) que não vinha sendo mais atualizado pelo seu criador. Ele queria compartilhar fotos de um evento com seus amigos. Mas não conseguiu e fez um post criticando o fato de o sistema não ter sido mais atualizado. O post chamou a atenção de Mike Little, que sugeriu que eles começassem algo novo a partir dali, do b2. Uma amiga de Matt, Christine Tremoulet, sugeriu o nome WordPress e eles aceitaram.

A ideia revolucionou a forma de se criar websites, tornando a criação acessível a todos. Hoje o WordPress é o CMS (Content Management System ou Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) mais popular do mundo.

O lugar certo para quem tem espírito empreendedor

Os exemplos acima e vários outros mostram o quanto é importante estar e estudar no lugar certo, onde as mudanças acontecem. As universidades no exterior impõem desafios constantes aos seus alunos. Professores altamente capacitados e estudantes do mundo todo trocam ideias, colocam em prática diariamente o conteúdo que aprendem em sala de aula e buscam soluções em todas as áreas.

Por isso, alunos com perfil empreendedor têm enormes chances de ter sucesso nessas universidades e, posteriormente, na carreira.

É o que aconteceu com vários brasileiros que tiveram a orientação da Daqui pra Fora e foram estudar no exterior. Eles usaram a experiência e todo aprendizado que obtiveram lá para criar suas próprias empresas. Assim nasceram a Mundo Pet, a Oven Pizza Customizada, a Fortezza (análises financeiras) e a NeuraStream (sistema de recrutamento automatizado/digital).

Seguir este caminho de sucesso é perfeitamente possível. Entenda aqui como a Daqui pra Fora pode orientar você nesse projeto.

Engenharia da Computação: principais faculdades no exterior

O mercado profissional das áreas relacionadas à tecnologia, como a Engenharia da Computação, está em franca ascensão ao redor do mundo. Ligados às constantes mudanças do mercado e à necessidade de profissionais especializados e capazes de inovar constantemente, empresas e países têm facilitado a entrada de estudantes ou graduados que desejam fazer suas carreiras no segmento.

Em pesquisa divulgada pela Computer World, a migração dos chamados experts digitais (profissionais das áreas de programação, desenvolvimento web, criação de aplicativos e softwares e inteligência artificial) acontece, em especial, para Estados Unidos, Canadá, Portugal, Alemanha e Austrália.

Se você pensa em estudar Engenharia da Computação e fazer parte da estatística dos experts digitais que se especializam e trabalham fora do país, este artigo é para você! Saiba mais sobre o curso e as melhores instituições de ensino da área.

Engenharia da Computação e os avanços tecnológicos

Para qualquer lado que olhemos, podemos enxergar o avanço tecnológico pelo qual nossa sociedade vem passando. E a tendência, segundo especialistas, é de que o cenário se digitalize e se automatize ainda mais.

O mercado atual tem objetivos muito claros, e a tecnologia vem se mostrando uma aliada extremamente assertiva na busca pelo cumprimento deles.

Experiência do usuário, usabilidade de aplicativos, programas e softwares e a autonomia para realizar tarefas são características que devem ser incorporadas em todo tipo de aparelho.

Essas são áreas que dependem intimamente do trabalho do engenheiro da computação, que, entre suas possíveis saídas profissionais, pode investir no estudo da tecnologia de última geração.

Conheça o curso de Engenharia da Computação

O portal Unigranrio divulgou, recentemente, uma lista publicada pelo Bureau Labor Statistics (BLS), dos Estados Unidos, apresentando as 10 profissões mais promissoras no país até 2026.

E adivinhe só? A profissão de desenvolvedor de software, uma das possibilidades para quem estuda Engenharia da Computação, ocupava o segundo lugar, perdendo apenas para a profissão de enfermeiro.

Inspirador, não é? Mas ainda tem mais! A seguir, explicamos detalhadamente sobre a profissão de engenheiro da computação e damos algumas dicas para encontrar a melhor universidade no exterior!

O que é Engenharia da Computação?

Engenharia da Computação é um ramo da engenharia que soma vertentes das áreas de Ciência da Computação e Engenharia Eletrônica para formar profissionais preparados para atuar com desenvolvimento de hardware.

Isso significa que um engenheiro da computação não fica focado exclusivamente nos sistemas operacionais, mas vai além, pensando principalmente nas formas de integrá-los aos sistemas, tornando-os automatizados e com melhor usabilidade.

Qual a estrutura geral do curso?

Sabemos que cada instituição trabalha com uma estrutura diferente para os cursos de engenharia. Há aquelas que iniciam com uma base comum (com disciplinas voltadas para o ensino de Matemática, Física, Química e Computação) e, ao longo do curso, vão se desmembrando em especialidades, e aquelas que já começam com grades específicas para cada vertente da área.

De uma forma geral, podemos dizer que o aluno de Engenharia da Computação vai adquirir conhecimentos sobre técnicas computacionais, automatização de processos, desenvolvimento de soluções digitais, processamento de dados e redes, processamento e armazenamento de informações e muito mais.

Algumas das matérias lecionadas no curso de Engenharia da Computação da Universidade de Stanford, por exemplo, são:

  • Estruturas de Dados e Algoritmos;
  • Introdução à Probabilidade para Cientistas da Computação;
  • Fundamentos de Matemática para Computação;
  • Princípios de Sistemas Computacionais;
  • Organização e Sistemas Computacionais.

Como trabalha um Engenheiro da Computação?

Um dos aspectos importantes a considerar antes de escolher a melhor graduação é o mercado de trabalho. Compreender as principais opções e definir a linha de atuação na qual deseja exercer a profissão pode tornar os estudos mais proveitosos e focados.

Para os profissionais de Engenharia da Computação, as opções são inúmeras. Por se tratar de uma área em crescimento, as oportunidades de trabalho não param de surgir.

Algumas das opções de áreas de atuação para quem faz faculdade de Engenharia da Computação são:

  • Planejamento e coordenação de atividades voltadas ao comércio de equipamentos e estruturas em informática;
  • Gerenciamento de redes e suporte técnico de computadores;
  • Desenvolvimento de projetos e implementação de sistemas digitais, robôs, sensores e demais itens voltados ao controle e automação das indústrias;
  • Criação e fabricação de hardwares;
  • Desenvolvimento de softwares e aplicativos;
  • Automação industrial e robótica;
  • Pesquisa científica e acadêmica.

É importante ressaltar que, caso haja a intenção de cursar a graduação no exterior e retornar para o Brasil, o exercício da profissão de Engenheiro da Computação só deve acontecer mediante emissão do registro no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – e para isso será necessário validar seu diploma aqui. Esse procedimento costuma ser simples.

Principais faculdades de Engenharia da Computação fora do país

Os Estados Unidos lideram os rankings das melhores faculdades de Engenharia do mundo. No ranking divulgado pela QS, referente ao ano de 2018, as duas primeiras posições foram ocupadas por instituições norte-americanas.

A grande vantagem dessas universidades é que elas oferecem um completo programa de bolsas de estudos e auxílios a seus estudantes, estimulando o bom desempenho acadêmico e o desenvolvimento de pesquisas relevantes para a sociedade.

Confira, a seguir, as 3 primeiras posições do ranking de melhores faculdades de Engenharia e Tecnologia do mundo:

  • Massachussets Institute of Technology (MIT) – Estados Unidos
  • Stanford University – Estados Unidos
  • University of Cambridge – Reino Unido

Descubra quando começar a se preparar

Se já decidiu e deseja fazer sua graduação fora do país, é preciso saber também quando começar a se preparar para fazer faculdade no exterior.

Com um planejamento bem-feito e com a orientação e o apoio de quem entende do assunto, a experiência de estudar Engenharia da Computação fora do país tem tudo para dar certo!

Agora que você já sabe tudo sobre o curso de Engenharia da Computação, que tal assinar nossa newsletter? Assim, você fica por dentro de todos os conteúdos da Daqui pra Fora!

Mercado de Trabalho do Futuro e as Soft Skills

Os estudantes que chegam hoje às universidades do mundo todo têm um perfil bem diferente daqueles de alguns anos atrás. Os novos universitários são jovens hiperconectados, que não sabem o que é a vida sem internet e andam literalmente ligados em tempo integral aos seus smartphones. Sim, é a Geração Z invadindo as universidades.

A Geração Z e o mercado de trabalho

Agilidade, rapidez e muita energia são algumas habilidades comportamentais comuns entre estes universitários. Por causa da enorme intimidade com a tecnologia, eles são aprendizes velozes e multicanais.

É uma geração que, com tanta conectividade, não gosta de trabalhar sozinha. E o mercado de trabalho, nas mais diferentes áreas de atuação, acompanha esta tendência. Hoje, praticamente todas as funções em qualquer organização exigem trocas e engajamento com outras pessoas. Por isso, as empresas buscam mais do que nunca candidatos com boas habilidades interpessoais e inteligência emocional, além dos conhecimentos técnicos.

Portanto, saber se relacionar, ter empatia, saber se comunicar (falar e ouvir), tomar decisões, ser flexível, positivo, gostar e ter habilidade de trabalhar em equipe são algumas competências conhecidas como soft skills, que hoje são decisivas não só para o ingresso no mercado de trabalho, mas também para o sucesso na carreira profissional.

Claro que as hard skills (competências técnicas) também são importantes e tanto as universidades quanto os estudantes precisam manter forte atenção em relação a isso. Mas nesse novo contexto, onde a força de trabalho é cada vez mais diversificada e a tecnologia muda tudo em tão pouco tempo, as soft skills têm sido determinantes para o sucesso profissional.

Algumas empresas no Brasil e no exterior, inclusive, oferecem treinamento no ambiente de trabalho para desenvolver ou aprimorar as soft skills em seus funcionários, mas valorizam muito quando os candidatos já chegam mais preparados.

Nos Estados Unidos, a maioria dos anúncios de emprego relacionam ao menos 5 soft skills como requerimentos desejáveis para uma determinada vaga. Chegar ao mercado de trabalho com estas competências trabalhadas e desenvolvidas é, portanto, estar um passo à frente, com certeza.

Sabe-se também que as soft skills são mais difíceis de serem aprendidas que as hard skills, ao menos em aulas e instituições com metodologias mais tradicionais.

Desenvolvendo soft skills nas universidades americanas

As universidades americanas têm um ambiente ideal para o desenvolvimento dessas competências. Nelas, as soft skills são muito valorizadas e trabalhadas, dentro e fora das salas de aula.

Os alunos são diariamente incentivados a colocar seu aprendizado em prática nas mais diferentes situações. São constantemente estimulados a sair da sua zona de conforto e superar desafios na prática.

Tarefas que envolvem trabalho em equipe, tomadas de decisão, discurso em público, pensamento crítico, atitude positiva e liderança são parte do dia a dia na metodologia de ensino das universidades americanas, seja nas disciplinas regulares ou nas eletivas.

Sabendo da importância das soft skills, é extremamente comum as universidades nos Estados Unidos oferecerem ainda aulas específicas de Comunicação e de Public Speaking (falar em público) ou similares para aqueles que querem reforçar estas competências.

Experiências fora das salas de aula, como voluntariado, participação nas organizações estudantis, estágios, trabalho no campus, envolvimento nos intramurals (competições esportivas internas), bem como a própria vida nos dorms, são vistas por especialistas como muito importantes no desenvolvimento das soft skills.

Essas vivências expõem os alunos a diferentes pessoas e culturas, preparam os jovens para um local de trabalho diversificado, onde eles vão precisar conviver e se comunicar com colegas de trabalho de diferentes características e origens.

Estar envolvido nessas atividades também ajuda a desenvolver a capacidade de gerenciar o tempo e concentração.

Os estudantes das universidades americanas têm ainda o privilégio de contar com uma excelência acadêmica indiscutível. Vale lembrar que entre as 300 melhores universidades do mundo, 98 estão nos Estados Unidos – sendo 7 entre as 10 melhores – segundo o conceituado ranking da Times Higher Education 2020.

Essa excelência aliada ao desenvolvimento de inúmeras competências comportamentais e emocionais é perfeita para quem quer chegar com força no mercado de trabalho.

Orientação para alcançar o objetivo de estudar no exterior

A Daqui pra Fora é uma consultoria educacional que já orientou mais de 3.000 estudantes brasileiros a serem aprovados em universidade no exterior, principalmente nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra.

Uma equipe multidisciplinar, com especialistas em diferentes áreas, orienta individualmente o aluno durante todo o processo de candidatura, maximizando as chances de ele ser aceito em instituições no exterior escolhidas de acordo com o seu perfil.

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Profissões do Futuro: como escolher uma carreira

O mercado de trabalho é um ambiente cíclico. É possível que profissões hoje consideradas essenciais para a sociedade tornem-se defasadas e sejam extintas com o tempo.

Por sua vez, também podem surgir novos setores com uma nova geração de profissionais que vão passar a ocupar cargos e funções que sequer existiam.

De acordo com uma pesquisa da Institute for The Future, 85% dos empregos que teremos em 2030 ainda não foram inventados.

As inovações tecnológicas e suas novas possibilidades estão fomentando o desenvolvimento de novos setores do mercado. Esse movimento inovador estimula o surgimento das chamadas profissões do futuro. Afinal, quais áreas serão tendência para os próximos anos?

Este artigo te ajudará a conhecer melhor sobre as carreiras mais promissoras que vêm prometendo se destacar no mercado em breve. Acompanhe a leitura!

O que são as profissões do futuro?

As profissões do futuro são aquelas funções que prometem se destacar no mercado de trabalho nos próximos anos. A estimativa é que elas sofram grande valorização em um horizonte bem próximo.

As profissões do futuro ganham destaque diante da necessidade de acompanhamento das novas tendências da sociedade e do aparecimento de novas tecnologias, além de surgirem em decorrência de uma necessidade crescente do mercado.

Assim, os profissionais que concluírem a graduação e reunirem as habilidades e especializações necessárias para o devido cumprimento das atividades serão cada vez mais requisitados para trabalhar nessas novas funções.

Diante desse cenário, quanto mais você ler sobre o assunto, maiores são as chances de orientar adequadamente seu filho para que ele possa fazer uma boa escolha com relação à carreira profissional que exercerá lá na frente a partir de uma escolha feita agora.

Como escolher a profissão do futuro ideal?

De fato, é necessário pesquisar com cautela antes de escolher o curso de graduação para o qual um jovem vai prestar o vestibular. Afinal, essa decisão tem o poder de definir o começo da vida profissional do indivíduo — e também a vida pessoal.

Não é muita vantagem escolher um curso de graduação, ter que estudar por vários anos e depois se deparar com um mercado de trabalho defasado. Afinal, investir em carreiras que estão se tornando obsoletas não é uma ideia muito vantajosa. Trata-se de um grande risco, não é mesmo?

Nesse sentido, um dos primeiros elementos a serem observados antes de fazer a escolha é a chance real de a profissão ser valorizada no mercado de trabalho daqui a alguns anos.

Além disso, é importante estar atento a novidades e inovações do mercado, como o surgimento de novos hábitos de consumo e tecnologias. Assim, caso essa tendência seja confirmada, haverá procura por profissionais que se encaixam nos requisitos exigidos para a função.

Essa análise é importante, pois a sociedade vem se transformando e se reinventando em grande velocidade. Desse modo, as funções que hoje são consideradas essenciais podem se tornar ultrapassadas antes mesmo de o estudante concluir o curso.

Seria um grande prejuízo descobrir isso no meio do caminho, não é verdade? Uma das formas de aumentar as chances de sucesso é procurar por universidades que hoje já investem em cursos de profissões que estão ganhando espaço.

As universidades no exterior têm uma grande diversidade de cursos que as instituições brasileiras ainda não oferecem e preparam a próxima geração de profissionais com qualidade internacional.

Em que ambientes o profissional do futuro poderá trabalhar?

O profissional do futuro vai trabalhar em empresas de todos os portes: pequenas, médias ou grandes. Ainda assim, a aposta é que as startups e as multinacionais atraiam boa parte desses indivíduos qualificados e capacitados, em decorrência do caráter de inovação, proatividade e inventividade, inerentes a esses empreendimentos.

Além disso, o profissional do futuro também poderá atuar como empreendedor e criar a própria empresa, sempre sustentado pelo embasamento teórico que ele adquiriu ao longo da vida acadêmica. A aposta também envolve o trabalho de casa, o conhecido home office.

As opções são muitas e nada impede que novos setores surjam com o decorrer dos anos e a implementação de novas metodologias e tecnologias. As áreas mais promissoras são:

  • Marketing;
  • Biotecnologia;
  • Automação;
  • Segurança da informação;
  • Big Data;
  • Engenharia de software;
  • Entre outras.

As opções são muitas, principalmente pelo fato de o mercado de trabalho estar em constante mudança e evolução.

O que o mercado exige dos profissionais do futuro?

A dinâmica do mercado de trabalho envolve a necessidade por novos profissionais atualizados e cada vez mais capacitados que buscam informações além do conteúdo teórico.

De fato, as informações vivem um processo de mudanças constantes. Aquilo que você aprendeu hoje pode se tornar desatualizado amanhã, com muita facilidade.

Essa teoria é comprovada por meio da observação do comportamento da geração Y — indivíduos que nasceram nas décadas de 80 e 90. Eles têm vontade de se desenvolver e procurar sempre as oportunidades mais promissoras.

Assim, o profissional do futuro precisará saber se adaptar a diversos cenários. Para isso, ele deve desenvolver competências específicas também fora da sala de aula e buscar universidades que estimulem isso.

De fato, adquirir experiência é a chave para entender como lidar com as situações e com o crescimento na carreira. A vivência prática durante a vida universitária incentiva o desenvolvimento do pensamento crítico, da inteligência emocional e da flexibilidade cognitiva entre os indivíduos, competências que vêem sendo requisitadas muitas vezes mais do que conhecimentos técnicos.

A grande sacada para escolher uma profissão do futuro é analisar as carreiras que exigem habilidades que envolvem o uso da criatividade, criação e relacionamentos. Isso ocorre porque existem determinadas funções que a inteligência artificial não é capaz de substituir nem reproduzir com a máxima precisão.

Confira algumas habilidades que são esperadas dos profissionais do futuro:

  • Ter uma comunicação múltipla e fluência em vários idiomas;
  • Saber como negociar com clientes, chefe e colegas;
  • Ter capacidade de autoadaptação a diversos cenários;
  • Manter-se atualizado nos estudos;
  • Dominar as principais questões relacionadas à tecnologia;
  • Focar no cumprimento de metas e no alcance de resultados;
  • Ter facilidade em resolver imprevistos;
  • Ter proatividade e demonstrar interesse nas operações;
  • Antecipar-se a eventuais crises;
  • Ter criatividade para propor novas ideias;
  • Ter flexibilidade cognitiva;
  • Manter habilidades para negociação;
  • Desenvolver inteligência emocional;
  • Saber como efetuar a gestão de pessoas.

Quais são as principais profissões do futuro?

Quer saber mais sobre as profissões do futuro? Que tal descobrir os ramos que estarão em alta e começar a se preparar para as novidades? A maioria das ocupações que vamos mencionar apresenta fortes tendências para se tornarem as profissões do futuro. Depois de conhecer melhor quais são, vai ficar mais fácil para que seu filho faça a escolha dele. Acompanhe!

Profissionais de Big Data

Antes de tudo, vamos esclarecer que a expressão Big Data se refere a um grande conjunto de dados que são processados e armazenados por um determinado sistema. Trata-se de uma área do conhecimento que abrange o estudo sobre coleta, tratamento e análise de um grande volume de informações.

A realidade é que as empresas produzem muitas informações todos os dias. Esses arquivos precisam ser coletados e tratados, até se transformarem em um conteúdo estratégico que tenha alguma finalidade e por meio do qual seja possível extrair conclusões valiosas.

A verdade é que o meio digital vem dependendo cada vez mais da extração e verificação de dados como forma de otimizar os processos.

Nesse sentido, os profissionais especializados em Big Data vêm se destacando e sendo bastante exigidos no mercado. Eles têm a incumbência de verificar as informações provenientes de um sistema que está circulando na internet e que têm potencial de causar impactos em uma empresa, por meio do domínio de Data Science.

Esses profissionais especialistas em Big Data dominam os princípios e técnicas de várias áreas da Tecnologia, Ciências Exatas e Humanas — Análise de Sistemas, Engenharia, Matemática, Estatística, Marketing, Psicologia, Direito, entre outras.

Além disso, eles têm o conhecimento necessário para organizar, tratar e analisar os dados, bem como fornecer o embasamento necessário para a tomada de decisões estratégicas e trazer um melhor posicionamento para as empresas.

Profissional de Marketing Digital

O Marketing é uma carreira tradicional dentro do mercado. Por sua vez, a internet se tornou um ótimo ambiente para que as empresas consigam atrair com mais eficiência seu público-alvo, além de ser uma ótima ferramenta para fortalecer a marca e fechar mais vendas.

E foi assim que surgiu o Marketing Digital, como uma espécie de publicidade aplicada no meio online e voltada para a internet.

Assim, o Marketing Digital pode ser considerado como um ótimo gerador de oportunidades. Mas, para isso acontecer, torna-se necessário saber como efetuar uma comunicação da maneira mais estratégica e atraente possível.

O Marketing Digital se refere às ações de publicidade e relacionamentos que são utilizadas no meio digital, como:

  • Inbound Marketing;
  • Marketing de conteúdo;
  • E-mail marketing;
  • Redes sociais;
  • Publicidade digital;
  • CRO — Otimização de Conversão ou Convert Rate Optimization;
  • SEM — Marketing de Busca.

O Marketing Digital apresenta diversas etapas, que vão desde a captação do contato do cliente, passando pelas variadas interações, chegando à conversão, até finalizar com a fidelização por completo do consumidor.

Desse modo, o profissional que atua como consultor estratégico de Marketing Digital tem o dever de utilizar essas ferramentas online para potencializar as interações e criar uma rede sólida e bem estruturada.

Especialista em Segurança da Informação

A possibilidade de acesso ao ambiente virtual trouxe mais agilidade, eficiência e praticidade para a rotina das pessoas. No entanto, essa tecnologia também apresenta um lado negativo — ela potencializou o aumento dos riscos de ameaças externas provocadas por terceiros mal intencionados cujo objetivo é unicamente encontrar brechas no sistema e atacar os arquivos.

Diante dessa situação preocupante, a Segurança da Informação serve justamente para trazer proteção para os dados que são manuseados no ambiente virtual e para evitar que cibercriminosos causem danos efetivos no sistema.

Desse modo, o profissional que atua como especialista em segurança da informação tem o principal dever de assegurar que os arquivos digitais permaneçam seguros e livres de qualquer risco externo promovido por criminosos. Essa proteção é feita por meio de diversas estratégias, como o uso de mecanismos de criptografia e a instalação de firewall e antivírus.

Especialista em Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial é um campo da ciência de computação que tem como base o estudo e a criação de softwares com a habilidade de simular a capacidade de raciocínio humano, ou seja, o objetivo é ir além dos critérios lógicos utilizados pelas máquinas.

Essa é uma das grandes apostas para o futuro. Nesse sentido, o profissional especialista nesse campo tem o dever de programar o sistema da máquina para que ele atue de uma maneira similar ao comportamento e ao pensamento humano. Os principais exemplos nesse sentido são as tecnologias que permitem o reconhecimento facial e os chatbots.

Especialista em Cloud Computing

Cloud Computing, também conhecido como Computação em Nuvem, é uma ferramenta digital que permite o armazenamento de arquivos importantes em servidores online.

Além disso, essa tecnologia possibilita o acesso e o uso remoto de recursos da computação. Mas, para isso, é necessário que o usuário tenha a devida autorização para acessar o sistema, por meio de um login e senha.

O profissional do futuro especializado em Cloud Computing poderá manter a operabilidade desse sistema online e evitar a ocorrência de falhas nos servidores que possam, porventura, causar prejuízos maiores para os usuários.

Gestor de User Experience

O gestor de User Experience é também conhecido como Analista UX — uma espécie de gerente de sucesso do cliente. Esse profissional é contratado por uma determinada empresa e tem a função de assessorar e atuar oferecendo o melhor atendimento de vendas para os consumidores.

Esses agentes são úteis principalmente no segmento de vendas de e-commerce. De fato, oferecer uma experiência positiva para o cliente faz com que ele se sinta valorizado e se torna um fator impulsionador que permite ganhos cada vez maiores para a empresa.

Mas, para isso, os profissionais devem dominar alguns assuntos, como:

  • Benchmark;
  • Análise heurística;
  • Testes A/B;
  • Testes de usabilidade com usuários;
  • Conceitos básicos de TI;
  • Protótipos de projetos.

Engenheiro front-end

O engenheiro front-end é chamado popularmente de desenvolvedor de internet. A sua atuação está focada principalmente na camada frontal de uma página online: conteúdo, design e funcionalidade. Por sua vez, esse profissional não trabalha com os elementos back-end (código e programação).

A função dele é desenvolver qualquer coisa que vai interagir com o usuário. Para isso, o profissional deverá adquirir conhecimentos específicos em linguagens de programação, como HTML, CSS e JavaScript. Além disso, ele precisa desenvolver habilidades como raciocínio lógico e pensamento crítico.

Desenvolvedor de softwares

O desenvolvedor de software é conhecido como programador. Esse profissional é incumbido de um trabalho multidisciplinar. Nesse sentido, ele pode atuar na profissão e ter formação em cursos diversos, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas da Informação, Engenharia da Computação ou Ciências da Computação.

Esse agente é responsável por desenvolver sistemas e lidar com grande parte dos procedimentos tecnológicos de uma empresa. Esses profissionais identificam problemas, testam e efetuam manutenções em plataformas.

Além disso, eles precisam ter o domínio sobre linguagens de programação e sistemas de controle de versão — VIM, Sublime e GIT, por exemplo.

Arquiteto e engenheiro 3D

A tecnologia 3D consiste no uso de softwares modernos do tipo CAD (Autodesk Homestyler e pCon.planner) para criar protótipos, plantas baixas, croquis e modelos tridimensionais sobre um determinado objeto, móveis ou ambientes. Essas criações trazem detalhes minuciosos, como metragem, disposição e modelo.

Por sua vez, o arquiteto e o engenheiro têm a função de elaborar esses projetos em ambientes 3D, bem como projetar, gerenciar e executar obras nesse modelo.

A proposta é criar e entregar um projeto o mais realístico possível. Para isso, eles devem fazer uma especialização nessa área, uma vez que o curso de graduação tradicional ainda não costuma disponibilizar disciplinas nesse sentido para seus alunos no Brasil.

Desenvolvedor de dispositivos wearables

Os wearables são equipamentos que podem ser “vestidos”, ou seja, são acessórios que comportam algum tipo de tecnologia, em si, cuja função é facilitar e otimizar a rotina das pessoas. Os principais exemplos nesse sentido são óculos, lentes, relógios e jaquetas inteligentes.

Além disso, os wearables não são meras peças digitais que podem ser utilizadas como acessórios. Eles também se conectam a outros dispositivos ou à internet a fim de incrementar as funções, como smartbands e smartwatches.

As últimas gerações de gadgets já vêm equipadas com uma tecnologia de sensores responsáveis por trazer mais organização, acompanhar o cumprimento de determinadas tarefas, estimular a prática de exercícios, entre outras funções.

Geneticista

O geneticista atua na manipulação e identificação de material de DNA para diversos fins, como colaborar para o desenvolvimento de novos medicamentos, o estudo das estruturas que provocam síndromes, a criação de alimentos modificados, o aperfeiçoamento e interação entre o gene de raças animais, entre outros exemplos.

Além disso, esse profissional pode atuar na medicina personalizada, uma área que vem ganhando cada vez mais espaço. Ela se baseia na realização de tratamentos levando em conta as características genéticas do paciente.

A pesquisa e o aconselhamento genéticos serão temas que estarão em destaque no futuro próximo. Contudo, esse setor ainda enfrenta alguns desafios, como questões de caráter regulatório, a capacitação dos médicos geneticistas e o amplo acesso à população.

Quais são as principais áreas que estarão em alta no mercado de trabalho do futuro?

Confira as áreas em que mais vale a pena investir profissionalmente.

Robótica

A robótica engloba sistemas que são formados por partes mecânicas automáticas que são controladas por circuitos integrados. Desse modo, é possível criar sistemas mecânicos motorizados controlados de forma automática por circuitos elétricos.

Essa área vem crescendo em decorrência do uso de robôs para auxiliar no desempenho das tarefas em fábricas e indústrias. Como consequência, há redução de custos, aumento de produtividade e melhores resultados.

Tecnologia médica

Tecnologia médica é uma área da tecnologia cujo foco é a criação e o aperfeiçoamento de equipamentos e técnicas do setor da saúde, funcionando como agente catalisador para o progresso médico-cirúrgico.

A tecnologia médica envolve áreas como a computação cognitiva e o Big Data. Além disso, a realidade virtual e aumentada vem ganhando destaque no setor da tecnologia médica.

Tecnologia da Informação (TI)

O consumo de tecnologia só tende a aumentar nos próximos anos. Nesse sentido, é necessário formar profissionais que sejam capazes de atuar nesse setor, implementar e gerenciar sistemas, criar programas, desenvolver hardwares e softwares e assim por diante.

Contudo, a atualidade demonstra que esse setor não apresenta uma quantidade suficiente de profissionais. O número de estudantes que se formam não atende à grande demanda do mercado.

É comum encontramos muitas vagas disponíveis na área de TI nas empresas. Como consequência, a concorrência ainda não é tão acirrada e há altas chances de obter ótimos cargos.

Sustentabilidade

A crescente preocupação das empresas em fazer uso de seus recursos naturais de forma correta dentro dos padrões conscientes e sustentáveis tem feito com que a área da sustentabilidade esteja em alta.

O motivo é claro. Caso essas organizações não se adéquem aos parâmetros pré-determinados, sofrerão retaliação dos consumidores e poderão ser punidas legalmente.

Quais os principais centros para formação tecnológica no mundo?

Muitas empresas que hoje estão em alta nasceram muito antes nos Estados Unidos e demoraram até chegar ao Brasil, como Uber, Airbnb e Netflix.

Esse movimento é natural, uma vez que as mudanças tecnológicas costumam acontecer muito mais rapidamente em países mais desenvolvidos — superiores do ponto de vista acadêmico, econômico, social e tecnológico.

Diante desse cenário, os profissionais que trabalham em empresas estrangeiras acabam acompanhando de perto as mudanças e novidades, bem como aproveitando as melhores oportunidades de mercado.

Da mesma forma, alunos matriculados em universidades no exterior presenciam as evoluções tecnológicas de perto e se preparam para exercer as profissões do futuro com mais conhecimento de causa.

Os principais exemplos de universidades nesse sentido são:

Por falar nisso, que tal investir em uma graduação internacional no currículo? Muitas universidades renomadas estão localizadas fora do Brasil.

Já pensou em estudar e trabalhar no Canadá, nos Estados Unidos ou no Reino Unido?

As profissões do futuro vêm surgindo como uma forma de acompanhar as revoluções tecnológicas pelas quais a sociedade tem passado nos últimos tempos e ainda vai experimentar nos próximos anos.

Contudo, por um lado, essa transformação está marcada por incertezas. Quais funções vão se tornar obsoletas? Diante de tantas probabilidades, é normal ficar confuso.

Nesses casos, o ideal é orientar seu filho a pesquisar com calma as características de cada profissão antes de tomar a decisão final sobre qual curso escolher.

Deseja cursar uma graduação que trará muitas chances de sucesso? Então, continue consultando os nossos materiais! Assine a nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos com materiais de seu interesse!

É possível um brasileiro estudar e trabalhar no Canadá?

Muitas pessoas buscam por uma oportunidade de estudar e trabalhar no Canadá, uma vez que morar no exterior é uma experiência que não só proporciona benefícios profissionais, mas também pessoais, especialmente em um país que é considerado um dos locais com maior qualidade de vida do mundo.

Morar em outra localidade possibilita o convívio com outras línguas e imersão em uma nova cultura, com diferentes hábitos e costumes, além de permitir o contato com empresas e instituições de ensino estrangeiras, itens muito úteis para a construção de uma carreira profissional de sucesso.

Se você deseja conhecer mais sobre o tema, acompanhe o post para descobrir tudo sobre o Canadá, vamos mostrar para você todos os detalhes. Confira!

Quais são os benefícios de morar no Canadá?

O Canadá é o segundo maior país em extensão territorial, um dos mais seguros do mundo e repleto por uma diversidade cultural incrível.

Por ser um local tão grande, há a possibilidade de morar em grandes centros como Toronto e Vancouver, em cidades mais pacatas e interioranas como a moderna Calgary ou até mesmo em locais que remetem a cultura europeia, como Montreal. Assim, existem opções para todos os gostos!

O local que proporciona uma excelente qualidade de vida aos moradores do país, é também um dos mais receptivos a jovens imigrantes, o que faz com que diversas pessoas o escolham como destino.

Não faltam motivos para que tantas pessoas queiram morar, estudar e trabalhar no Canadá, pois além das questões já mencionadas, o país ainda conta com transporte público acessível, infraestrutura de primeiro mundo, belezas naturais estonteantes, inúmeras opções de lazer e diversas oportunidades de trabalho.

No quesito clima, as estações do ano são bem definidas, com muito frio no inverno e temperaturas que podem chegar a números negativos. Já no verão é possível atingir facilmente os 33 ºC.

No Canadá ainda há a possibilidade de aprender dois idiomas, pois o país conta com mais de uma língua oficial — o inglês e o francês.

Por fim, o custo de vida costuma ser mais em conta do que em outras localidades, o que possibilita viajar por todo o país durante os estudos ou permanência no país.

Como um brasileiro pode estudar e trabalhar no Canadá?

Há algumas possibilidades para os estudantes brasileiros que desejam estudar e trabalhar no país. Confira!

Sistema de ensino

Inicialmente é preciso entender o sistema educacional canadense, que é diferente do que estamos acostumados no Brasil.

Para cursos com menos de 6 meses de duração não é preciso ter o visto de estudante. Nesse caso, é possível contar somente com o visto de visitante, contudo, não há a permissão para trabalhar.

Para poder estudar e trabalhar no país o estudante deve escolher um curso em período integral, com duração de no mínimo 6 meses (não pode ser um programa de aprendizado de idiomas) e a instituição de ensino escolhida deve estar na lista de Designated Learning Institutions.,

Ou seja, a escola precisa ter autorização do governo para oferecer cursos que exigem o visto de estudo (requisito obrigatório para os cursos com mais de 6 meses de duração).

Existem dois tipos de instituições que oferecem os programas: Colleges e Universities. Os Colleges oferecem cursos mais técnicos voltados para uma preparação para o mercado de trabalhocom menor duração (em geral, de 6 meses a 2 anos) e não oferecem diploma de bacharel.

Já a University oferece cursos de maior duração, como bacharelados, mestrados e doutorados, oferecendo diploma de graduação ao final dos, em média, 4 anos de curso.

As universidades canadenses estão no ranking das melhores do mundo e são conhecidas como instituições de prestígio em todos os locais.

Em ambas as instituições (Colleges Universities), as aulas, em geral, se iniciam em janeiro ou setembro, sendo que em algumas escolas ainda há a opção de ingresso no mês de maio.

Mercado de trabalho

Após ser aprovado no processo seletivo e ingressar em uma instituição de ensino o aluno deve solicitar uma Letter of Acceptance (LOA) — carta fornecida pela escola para os alunos que estão matriculados em um curso — para dar início ao processo do visto de estudos com permissão de trabalho.

Com o visto em mãos, os alunos brasileiros (tanto de Colleges, quanto de Universidades) podem trabalhar 20 horas semanais — os estudantes que têm o direito à permissão de trabalho devem respeitar rigorosamente o período máximo de trabalho semanal.

A única exceção é durante o período em que as instituições de ensino entram de férias e os alunos podem trabalhar até 40 horas por semana, enquanto as aulas não retornam.

Os estudantes internacionais que concluem o seu curso em uma instituição de ensino canadense credenciada pelo governo podem permanecer e trabalhar no país com o Post Graduation Work Permit (PGWP) — um visto de trabalho em tempo integral que tem validade de 1 a 3 anos.

Para obter a aprovação do PGWP é preciso solicitá-lo em até 90 dias após a conclusão dos estudos, ainda com o visto de estudante válido. Caso contrário, se perde o benefício e não há mais a possibilidade de requisitá-lo.

No Canadá, o estudante é responsável por buscar por um emprego nos programas de estudo e trabalho.

É comum encontrar emprego na área de serviços, hotelaria e atendimento ao público, e o salário-mínimo no país é por volta de 10,85 dólares canadenses por hora.

Também é possível que o estudante realize estágios em sua área de estudo — o que possibilita que ele arrume um emprego após a formatura de maneira mais fácil.

Como vimos, os brasileiros podem estudar e trabalhar no Canadá de maneira simples, uma vez que o país facilita esse processo. Além disso, o país conta com diversos benefícios, como qualidade de vida, oportunidades no mercado de trabalho e sistema de ensino com excelência.

Assim, o destino se torna uma excelente opção para as pessoas que desejam morar no exterior!

Se você se interessou sobre o tema, continue a visita no blog e descubra como é a vida de um estudante em uma universidade do Canadá!

Como funciona o mercado de trabalho nos Estados Unidos?

Estudar e morar nos Estados Unidos tem diversas vantagens, afinal, não é à toa que esse é o desejo de muitos brasileiros. O país proporciona segurança, qualidade de ensino, de vida e ainda conta com um avançado desenvolvimento tecnológico.

No entanto, é comum surgir a seguinte dúvida quando se pensa em mudar de país: como é o mercado de trabalho nos Estados Unidos? É possível continuar no país após a graduação?

Assim, se você quer saber mais sobre o tema, acompanhe o post que explicaremos as possibilidades de trabalhos para brasileiros nos Estados Unidos. Confira!

Quais são as principais áreas de trabalho nos Estados Unidos?

Os ramos mais atrativos no mercado de trabalho nos Estados Unidos e que precisam de profissionais qualificados são aqueles ligados à tecnologia da informação, desenvolvimento de software, ciência de dados, engenharia de operação de sistemas, redes de computadores, entre outros.

Mas fora da área tecnológica, também há muitas outras que empregam brasileiros, como marketing, recursos humanos, turismo, gestão de tributos, engenharia, contabilidade,  terapia ocupacional, auditoria, automação e mercado financeiro.

Além disso, fazer um curso no país aumenta as chances de conseguir um trabalho. Por isso, se o seu objetivo é morar nos Estados Unidos, é interessante cursar uma graduação em território norte-americano.

Com um diploma local em mãos, o processo é menos complexo, uma vez que dessa maneira você tem o mesmo preparo e mesma qualificação acadêmica que os americanos.

Há a possibilidade de trabalhar durante a graduação?

Durante os estudos há a possibilidade de realizar um estágio — o que posteriormente auxilia o estudante a entrar no mercado de trabalho —, e para tanto é preciso ter o visto F-1 ou J-1 e verificar as regras de sua universidade.

Dessa maneira, é possível trabalhar como voluntário por até 20 horas semanais durante o período de aulas ou aceitar estágios não remunerados em algumas ocasiões, como:

  • O estágio deve ser como um treinamento e realizado dentro de um ambiente educacional (como na universidade);
  • O foco deve ser a formação e a educação do estudante, portanto, não pode beneficiar apenas o empregador;
  • O estagiário não pode substituir a vaga de um funcionário assalariado;
  • Não há a obrigatoriedade de efetivar o estagiário ao final da experiência;
  • O estágio não pode ser remunerado (exceto se o aluno tiver visto com autorização especial, como os vistos F-1 com CPT ou OPT ou estudante J-1 com Academic Training).

Assim, a maioria dos vistos americanos exige que os alunos aceitem apenas trabalhos dentro da universidade ou relacionados ao seu curso. Portanto, a melhor forma de encontrar um trabalho é consultando diretamente a sua instituição de ensino superior.

Cada universidade americana tem departamentos distintos com sites e serviços de carreiras próprios, que os alunos devem aproveitar. Os serviços estudantis costumam auxiliar os jovens a se inscreverem em programas de treinamento conforme as limitações do seu visto.

Até mesmo para realizar trabalhos voluntários e estágios externamente (desde que dentro da sua área de estudos), é preciso ter a autorização da sua universidade.

Por fim, os estudantes com visto F-1 que concluírem o primeiro ano da graduação em uma faculdade americana podem buscar por vagas utilizando agências de emprego ou bancos de dados externos.

Como entrar no mercado de trabalho nos Estados Unidos após concluir a universidade?

Após o término da faculdade é comum que os estudantes brasileiros queiram continuar morando nos Estados Unidos e, nesse momento, eles têm o objetivo de ingressar de fato no mercado de trabalho.

Por isso, é importante saber que, após o término da universidade, o aluno pode permanecer no país pelo prazo de carência para trocar o seu visto ou programar o seu retorno ao Brasil.

A duração do período varia conforme o visto do estudante, aqueles que têm o F-1 podem ficar até 60 dias, já os que têm o visto M-1 ou J-1 contam com um prazo de 30 dias.

Durante essa etapa, o estudante deve procurar por um trabalho em sua área de formação, caso não tenha saído empregado da faculdade.

Após estar empregado (tanto para os estudantes que já saem da graduação empregados quanto para os que encontram um trabalho durante o prazo de carência), o visto de estudante F1 por meio do programa OPT (Optional Practical Training) pode ser estendido por até 1 ano para o profissional adquirir experiência no mercado de trabalho, sendo que o emprego deve estar diretamente relacionado à área de formação.

Para adquirir esse visto é preciso enviar para a secretaria de sua universidade uma solicitação de OPT I-20. Se o pedido for aceito, a instituição encaminha os dados do estudante para o Student and Exchange Visitor System (SEVIS), que recebe os documentos de imigração necessários para completar a sua inscrição no OPT e que devem ser enviados ao Departamento de Imigração dos EUA.

Como trabalhar nos Estados Unidos após a conclusão da faculdade?

Passado o período de 1 ano concedido para os estudantes, aqueles que estiverem empregados devem solicitar um visto de trabalho americano.

Existem diversos tipos de vistos de trabalho, mas os estudantes internacionais recém-formados no país, em geral, recebem o visto temporário de trabalho (H-1B). Com ele é possível permanecer no país por 3 anos, com possibilidade de estender o período para 6 anos.

No entanto, é válido ressaltar que os graduados estrangeiros não podem fazer a solicitação do visto do trabalho por conta própria, quem deve preencher o requerimento em seu nome é o próprio empregador.

Para realizar a troca do visto de estudante para o de trabalho, é preciso ter uma qualificação acadêmica, como um bacharelado ou outro diploma.

Por fim, para ficar permanentemente nos Estados Unidos é preciso de um Green Card. Para requerê-lo é preciso estar no país com um visto de trabalho temporário e, assim como no caso anterior, é o empregador que preenche os formulários em seu nome.

Fazer uma faculdade no exterior proporciona inúmeras vantagens, pois além da vivência em outro local e os benefícios citados, o mercado de trabalho nos Estados Unidos conta com diversas oportunidades —especialmente para os profissionais que concluem uma graduação no país.

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