Summer Talents: o estágio de Mateus Fonai na Aterpa

A Daqui pra Fora é uma consultoria educacional que assessora estudantes para os processos seletivos de universidades dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido e os acompanha durante suas trajetórias universitárias, oferecendo suporte e criando oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

É através de seu Departamento de Apoio e Desenvolvimento, o DAD, que a Daqui pra Fora acompanha e orienta seus alunos durante os quatro anos de faculdade, facilitando, nesse meio tempo, a transição do aluno para o mercado de trabalho.

Como funciona o Summer Talents?

Um dos nossos programas, focado no desenvolvimento profissional de nossos alunos, é o Summer Talents. O objetivo do Summer Talents é ajudar nossos alunos a fazerem estágios no período de férias de verão da faculdade nos EUA, Canadá e Inglaterra.

Os alunos costumam ficar no Brasil entre começo de maio e final de agosto e então é uma ótima oportunidade para eles fazerem estágio e ganharem experiência.

Nosso aluno Mateus Fonai, estudante de engenharia mecânica da Lake Superior State University, foi um dos alunos que fizeram estágio com a ajuda do Summer Talents esse ano.

Mateus estagiou no Grupo Aterpa durante dois meses, período que ele classificou como “uma experiência única”!

Veja abaixo o depoimento completo de Mateus sobre sua experiência:

1. Como foi o trabalho? Houve um projeto com começo, meio e fim, ou foram trabalhos pontuais?

Desde o primeiro dia de estágio, quando estávamos conhecendo toda a estrutura da empresa na sede principal que fica em Belo Horizonte, nos foi informado que na última semana teríamos que apresentar um trabalho retratando os aspectos que poderiam ser melhorados, na nossa opinião, em relação a produtividade e redução dos custos nas duas obras em que iriamos visitar: a da Vale em São Luis – MA e a da SABESP em Igaratá-SP.

Logo, o desafio para nós começou desde o primeiro dia, o que foi muito importante, uma vez que não poderíamos ficar parados em nenhum momento, visto que tínhamos um projeto muito importante para ser entregue e estavam todos esperando um feedback positivo.

Basicamente eles queriam uma opinião de alguém que está fora do pais e que não está presente no dia a dia da empresa. Por isso, na minha opinião, esse não foi um estagio comum como a maioria dos outros estágios, em que você somente é contratado para aprender com a empresa.

Pelo contrário, nesse estágio a empresa queria aprender com a gente também, e isso nos motivou a todo momento estar pesquisando e observando tudo que acontecia nas obras. Na primeira semana, conhecemos praticamente todos os funcionários que trabalham na sede, da recepção ao presidente.

Tivemos reuniões em todos os setores da empresa pra entendermos como tudo funciona. Em seguida, fomos para a obra em São Luis, da Vale, que é basicamente a duplicação da estrada de ferro de Carajás que tem cerca de 950 km, uma obra de muita importância no Brasil.

Ficamos por lá três semanas, tentando absorver ao máximo tanto os aspectos positivos quanto os negativos, porque querendo ou não, tínhamos que ter um olhar crítico para encontrarmos algo a ser melhorado e ser apresentado para todo o staff da empresa.

Depois do Maranhão, ficamos mais três semanas em Igaratá-SP que atualmente é a maior obra do Brasil. Tal obra se baseia na interligação das represas Jaguari (Bacia do Paraíba do Sul) e Atibainha (Bacia do Sistema Cantareira), para o abastecimento de água tanto de São Paulo quando do Rio de Janeiro.

Para finalizar, retornamos na última semana a Belo Horizonte para finalizarmos o nosso projeto e finalmente apresenta-lo aos diretores e vice presidente da empresa.

2. Você sentiu uma evolução, seja ela comportamental ou técnica, durante o programa?

Sem dúvida nenhuma, durante e após o estágio tive uma evolução incrível, tanto comportamental quanto técnica. Isso porque, durante o estágio, você acaba aprendendo como se comportar em um ambiente de trabalho.

Como as obras estavam a todo o vapor, todos estavam dando 100% de si, por isso foi possível visualizar como uma grande empresa realmente funciona. Isso me agregou uma experiência inexplicável que vou levar por toda minha vida profissional e em todos os lugares que eu passar.

Posso dizer que depois desse estágio estou realmente mais preparado para qualquer coisa que vier, e creio que não terei um “baque” muito grande ao chegar no ambiente de trabalho. Tenho certeza que em nenhum lugar do mundo eu teria a oportunidade de ter tanto aprendizado em um curto período de tempo como foi nesse estágio.

Foram visitadas duas obras extremamente grandes, que passam um conhecimento único e muito avançado em todos os aspectos, comportamentais, teóricos e técnicos.

3. Houve um projeto de conclusão? Como foi o resultado final?

Houve um projeto de conclusão, como já foi citado. O resultado final foi bastante positivo, creio que tanto para empresa quanto para nós estagiários. Devido a esse trabalho final, foi possível aprender sobre pontos negativos que podem dificultar o desenvolvimento da empresa.

Se tal tarefa não tivesse sido proposta, muita coisa teria passado batido por mim, uma vez que estaria com um olhar completamente diferente. Além disso, aprendemos bastante sobre maquinários de alta tecnologia que poderiam ser utilizados e mais aproveitados pela empresa nas obras.

Agradecimento ao Summer Talents

Tive a oportunidade de vivenciar uma experiência única nas férias de verão ao estagiar no Grupo Aterpa! Foram 2 meses de grande aprendizado, conhecendo a empresa em Belo Horizonte e suas obras no Maranhão e em São Paulo.

Sem dúvidas, ver de perto toda a estrutura da empresa e o trabalho realizado por todos os funcionários, me motivou a continuar me dedicando cada vez mais no meu curso de Engenharia Mecânica na Lake Superior State University.

E isso tudo não teria sido possível sem a ajuda da Daqui pra Fora, que desde o início vem me ajudando a realizar meu sonho. Um muito obrigado ao Grupo Aterpa e a Daqui pra Fora por me proporcionarem esse verão inesquecível.

Quer ter uma experiência parecida com essa do Mateus? Fazer faculdade no exterior e estagiar em uma grande empresa no Brasil? A Daqui pra Fora pode ajudar. Converse com um dos nossos especialistas preenchendo o formulário abaixo.

Summer Talents – o programa da Daqui pra Fora que ajuda os seus alunos a conseguirem estágios de verão

A Daquiprafora é uma consultoria educacional que assessora estudantes para os processos seletivos de universidades dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido e os acompanha durante suas trajetórias universitárias, oferecendo suporte e criando oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

É através de seu Departamento de Apoio e Desenvolvimento, o DAD, que a Daquiprafora acompanha e orienta seus alunos durante os quatro anos de faculdade, facilitando, nesse meio tempo, a transição do aluno para o mercado de trabalho.

Um dos nossos programas, focado no desenvolvimento profissional de nossos alunos, é o Summer Talents. O objetivo do Summer Talents é ajudar nossos alunos a fazerem estágios no período de férias de verão da faculdade nos EUA e Canadá e Inglaterra. Os alunos costumam ficar no Brasil entre começo de maio e final de agosto e então é uma ótima oportunidade para eles fazerem estágio e ganharem experiência.

Paralelamente, para as empresas, também é uma ótima oportunidade de ter esses jovens trabalhando em alguns projetos durante esse período e de conhecer o potencial dos alunos para pensar em futuras contratações.

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 O depoimento abaixo é de um dos estudantes que participaram do Summer Talents nesse ano. Gabriel Sellmer, aluno de terceiro ano da Nebraska Wesleyan University, que realizou estágio de junho a agosto no Instituto Tênis. Gabriel contou como foi a sua rotina como estagiário, as habilidades que aprendeu e desenvolveu no período e avaliou a sua evolução como profissional. Confira abaixo!

 


1. Como foi o trabalho? Houve um projeto com começo, meio e fim, ou foram trabalhos pontuais?

Durante os dois meses que trabalhei no Instituto a grande maioria dos meus projetos e trabalhos foram focados nas áreas de finanças e processos pois estão diretamente relacionados com meu Major e Minors. Fiquei responsável pela atualização das planilhas de custo de atletas do IT, alguns custos internos da equipe no CT e o projeto que ocupou a maior parte da minha experiência de summer foi a criação de um mapa de processos internos do Instituto Tênis, o qual incluía cerca de 20 processos de diversos setores, incluindo gestão comercial, gestão financeira, gestão operacional, governança corporativa e gestão de atletas.

2. Você sentiu uma evolução, seja ela comportamental ou técnica, durante o programa?

A oportunidade de passar as férias de verão trabalhando junto a equipe que comanda o Instituto Tênis foi sem dúvida uma grande experiência. É fundamental para qualquer estudante universitário que busca uma carreira de sucesso no mercado profissional que ele (a) tenha o máximo de ‘hands on experience’ durante o período que está na faculdade. O fato de estar num ambiente de trabalho dinâmico, assumir responsabilidades dentro de uma empresa e encarar situações do mundo real faz com que possamos por em prática toda a teoria aprendida na universidade. A experiência adquirida durante um programa de summer é de extremo valor, pois somente assim é possível ter uma ideia do quão se está preparado para iniciar sua carreira profissional.

Pessoalmente notei um crescimento e desenvolvimentos profissional muito grande durante os dois meses de estágio. O fato do meu tempo na empresa ser limitado me motivou a fazer e buscar sempre mais, absorvendo todo o conhecimento e conteúdo que podia durante o período que estava trabalhando no Instituto. Antes dessa experiência, eu não havia trabalhado em nenhuma outra empresa, então não tinha a menor ideia do que estava por vir. Uma das coisas mais importantes que eu aprendi durante esse tempo foi a necessidade de me adaptar ao novo, e estar constantemente fora da minha zona de conforto, o que me trouxe muitos benefícios e me fez desenvolver uma autoconfiança muito grande naquilo que sou capaz de fazer. Outro aspecto muito positivo de qualquer job é a oportunidade de conhecer e interagir com novas pessoas e ampliar seu círculo de amizades e principalmente network. No instituto tive a oportunidade de trabalhar ao lado de pessoas que me passaram grandes ensinamentos e me proporcionaram momentos que jamais imaginei na minha vida. Eu considero isso de imenso valor, pois amadureci, me desenvolvi profissionalmente, tive a oportunidade de trabalhar no meio do esporte que amo e ao final da experiência tive a sensação de dever cumprido.

O Instituto Tênis tem a missão de democratizar o tênis no nosso país e torna-lo mais acessível para qualquer jovem que tem o sonho de ser um atleta profissional. O tênis sempre teve grande importância na minha vida, comecei a jogar com 7 anos por vontade própria, meus pais sempre me incentivaram e proporcionaram tudo que precisei para seguir meu caminho. Através do tênis estou tendo a oportunidade de estudar numa universidade americana e buscar uma boa carreira profissional. Ao fazer parte da equipe do Instituto Tênis durante dois meses colaborando com esse fantástico projeto é algo muito gratificante, contribuir na formação de uma nova geração de tenistas e fazer com que o tênis proporcione grandes momentos na vida deles assim como me proporcionou, é algo de valor incalculável.

3. Houve um projeto de conclusão? Como foi o resultado final?

Como mencionei anteriormente eu tive a oportunidade de trabalhar em diversos projetos dentro do Instituto, porém o projeto que eu atribuo maior valor foi ter desenvolvido o mapa de processos internos do IT. O que faz esse projeto ter um valor especial para mim foi o tempo que dediquei trabalhando nele, o fato de ser algo que eu comecei do zero, tive participação de pessoas de todos os setores do Instituto Tênis me ajudando para que ele se tornasse realidade. Ao final tive a oportunidade de apresenta-lo para a equipe, ouvir o feedback deles e deixa-lo como fruto da minha experiência de summer job no IT.

4. Faltou algum detalhe que gostaria de dividir conosco? Dê seus comentários gerais.

Entre diversas oportunidade que tive no IT, uma das que mais aproveitei foi ter participado em eventos com a empresa. Durante o meu primeiro mês de estágio eu tive a oportunidade de participar de um evento chamado Google Grants no escritório da Google em São Paulo, que contou com a participação de diversas instituições e ONGs. Também tive a oportunidade nesse evento de conhecer dois representantes da empresa parceira do Instituto que é responsável por todo o desenvolvimento e gerenciamento de mídia sociais entre outras plataformas do Instituto Tênis. Umas das reuniões que participei enquanto estava na IT foi com uma startup chamada Fits, que estava interessada em fechar uma parceria com o Instituto, e foi bem bacana para mim participar da reunião, fazer parte daquele momento representando o IT e sentir como são tais experiências na vida real.

Um pouco antes do final do summer também participei de um evento da Fundação Lemann com a Daquiprafora, que reuniu diversos alunos da Daquiprafora, importantes ex-alunos que participaram do programa de bolsas da Fundação Lemann, representantes de grandes empresas, contou com a presença do próprio Jorge Paulo Lemann, o técnico da seleção Brasileira de vôlei José Roberto Guimarães e o tenista André Sá.

Trabalhar no centro de treinamento em Barueri também foi uma ótima experiência, pois o ambiente é excelente, a estrutura do local é fantástica, tive a oportunidade de interagir com atletas e técnicos do Instituto, conhecer um técnico Americano que estava visitando o CT e trabalha na USTA como diretor de desenvolvimento de atletas, além de assistir alguns treinos da seleção de voleibol feminina antes do embarque para o Grand Prix na China o qual elas vieram a ser campeãs.

Ao final do summer também ganhei um uniforme de jogo do IT, o que foi muito bacana pois não estava esperando o ‘presente’.

5. Em relação a Daquiprafora, quais foram os prontos positivos e negativos do programa de Summer Talents?

O principal ponto positivo de programa summer talents é proporcionar aos alunos a experiência de estar dentro e entender o funcionamento de uma empresa. Como todos os estudantes estão fora do país é muito difícil manter contato com empresas e instituições nacionais que podem oferecer oportunidades de estágio ou emprego. O programa de summer é fundamental para aproximar essa conexão e abrir portas aos alunos, além de incentivar as empresas nacionais a darem oportunidades aos mesmos, pois a cultura brasileira não compreende e valoriza a ideia de ter um jovem talento na empresa durante um curto período de tempo como nas férias de verão.

Agradecimento

Ao final dessa grande experiência que tive durante o meu summer eu só tenho a agradecer o Instituto Tênis e a Daquiprafora pela oportunidade que foi sem dúvida fantástica e me deu uma nova perspectiva sobre a minha futura carreira profissional. O que aprendi durante os dois meses de estágio e a sensação de dever cumprido ao final do programa é muito positiva e gratificante.

Luísa Luciano: estágio na ONU e mestrado em Georgetown

Durante o processo de admissão em uma universidade americana ou canadense, a Daqui pra Fora sempre orienta seus alunos para que aproveitem ao máximo sua experiência acadêmica. No post de hoje, trazemos uma matéria especial sobre nossa aluna Luísa Luciano.

Formada em Ciências Políticas pela Indiana University–Purdue University Fort Wayne (IPFW), Luísa é um exemplo perfeito de como alinhar os estudos com ótimos projetos extracurriculares, que lhe renderam uma experiência de estágio na ONU e uma oportunidade de mestrado em Georgetown University.

 

DpF: Como foi sua experiência durante os anos de faculdade? Quais foram suas principais dificuldades, desafios, frustrações, descobertas, sucessos etc.? O que você fez para superar os momentos de dificuldade, saudades, duvidas etc.?

Minha experiência na faculdade foi ótima. Eu dei muita sorte e, logo nos primeiros dias, fiz muitas amizades e pude desenvolver uma relação boa com os meus professores.

Eu participei de muitos eventos e atividades na faculdade, e assim consegui conhecer melhor outros alunos e aprender sobre a vida no campus. Saudade do Brasil eu sempre tenho, mesmo morando longe há cinco anos, e durante a faculdade não foi diferente.

Mas acho que o melhor jeito de lidar com isso é se manter ocupado e aproveitar 100% as experiências que o novo ambiente tem a te oferecer. Não tem nada pior do que ficar trancado no quarto o dia inteiro e não aproveitar a experiência da faculdade.

DpF: Durante os anos de faculdade, você se engajou em atividades extracurriculares? Caso positivo, quais? Como essas atividades te ajudaram no crescimento pessoal/profissional? E com relação à formação de um networking nos EUA?

Durante a faculdade eu participei de varias atividades extracurriculares, mas a mais importante e divertida foi o grupo de Modelo da ONU. Eu fui a presidente por três anos e durante o ano acadêmico o grupo treinava para participar em uma conferencia em Chicago, com varias escolas dos EUA, cada uma representando um país da ONU diferente.

As conferências eram uma oportunidade muito boa para conhecer outros alunos com os mesmos interesses e também professores de outras universidades e foi lá onde eu conheci uma representante da Georgetown University, que me contou sobre mestrado em Resolução de Conflitos que faço hoje nessa instituição.

Saiba mais sobre a Georgetown University neste vídeo:

DpF: Como foi o processo de conseguir um estágio na ONU? Por onde você começou os contatos? Foi via OPT? Como foi o processo de entrevista e como você se preparou?

 Um dos meus professores, que sabia do meu interesse pela ONU por acompanhar meu trabalho no grupo da faculdade, me falou da possibilidade de um estagio de verão em Nova York.

Através dele eu consegui um contato e pude mandar meu currículo e ser entrevistada. Tive varias reuniões com meus professores que me ajudaram com tudo, desde preparar meu currículo até treinar para a entrevista.

Meu departamento da faculdade também me ajudou com uma bolsa para cobrir os meus gastos durante o estágio.

 

DpF: O que te fez querer o Mestrado? Conseguiu bolsa? Como foi o processo de admissão?

Quando eu comecei a faculdade, fazer mestrado não era parte dos meus planos. Mas depois de aprender mais e achar uma área que eu gosto, eu percebi que é muito difícil ir mais longe sem o mestrado.

Por exemplo, se eu quiser trabalhar na ONU algum dia, é essencial que eu tenha feito pós-graduação. Então novamente eu conversei com os meus professores e eles me explicaram o processo de admissão e como me preparar.

Tive que fazer uma prova chamada GRE, que é como um SAT para entrar no mestrado. Também tive que mandar cartas de recomendação, minhas notas, redações que escrevi durante a faculdade e meu currículo.

Foi um processo difícil mas que valeu a pena. Entrei nas três faculdades que apliquei: University of Denver, American University, e Georgetown University. No final, escolhi Georgetown em Washington, DC.

As duas outras faculdades me ofereceram bolsa, mas Georgetown não. Apesar de ser caro, é uma das melhores universidades do país e vejo como um investimento na minha carreira. Não foi fácil recusar uma bolsa, mas esse é o tipo de decisão que alguém tem que tomar no processo de admissão do mestrado.

DpF: Quais são seus planos para após o Mestrado?

Depois do mestrado planejo ficar nos Estados Unidos e gostaria de trabalhar para alguma organização que tenha projetos envolvidos em assistência a refugiados e resolução de conflitos internacionais.

 

DpF: Você teria alguma dica ou sugestão que acha importante passar para os alunos que estão na faculdade ou pensando em fazer faculdade nos EUA?

Acho que qualquer pessoa lendo minhas respostas pode imediatamente reparar o quão importante meus professores foram durante a minha carreira acadêmica.

Então a primeira coisa que algum aluno novo nos EUA deve fazer é desenvolver uma relação boa com seus professores. Eles são as pessoas que tem contatos, que vão te explicar como entrar em um mestrado e que vão escrever suas cartas de recomendação.

E no meu caso, eles se tornaram como uma segunda família. Mesmo não estando mais na faculdade, ainda converso com os meus professores e planejo manter essa relação para o resto da vida.

Se você sonha em ter uma experiência parecida, a Daqui pra Fora pode oferecer toda a assistência especializada que você precisa. Preencha o formulário abaixo e comece uma conversa com um dos nossos especialistas.

Estágio nas férias de verão – experiência que faz a diferença

Conheça as histórias de oito estudantes brasileiros que aproveitaram as férias de verão de suas faculdades nos EUA para ganhar experiência profissional e enriquecer o currículo com estágios em empresas no Brasil

Graduar em uma boa universidade, com boas notas e algumas recomendações são elementos que certamente ajudam na hora de conquistar a vaga desejada no mercado de trabalho. Mas apenas estudar e ter um bom currículo acadêmico pode não ser suficiente, principalmente se as aspirações forem altas.

Por isso, muitos estudantes que fazem graduação no exterior aproveitam as férias de verão, que são longas, para fazer estágio em empresas brasileiras.

Sabendo o quanto uma oportunidade como essa pode contribuir para a carreira de um estudante, a Daqui pra Fora facilita esse processo, fazendo contato com empresas e encaminhando os alunos para as entrevistas, através do programa Summer Talents.

“É bom estagiar nas férias de verão, pois já começamos a ver como é o mercado, como é a rotina de um trabalho. Além disso, quando eu me formar já vou ter alguns estágios no currículo e um network maior do que a maioria dos recém-formados”, diz Marina Rodrigues, que cursa o 3º semestre de Comunicação na University of North Florida, em Jacksonville.

Marina estagiou recentemente na área de Serviços ao Empreendedor da Endeavor, uma organização que ajuda a desenvolver a economia de países emergentes por meio do apoio ao empreendedorismo de alto impacto.

Espaço para aprender e contribuir

“Fiquei meu primeiro verão inteiro no Brasil sem fazer nada, entediado, meus amigos e familiares só tinham um mês de férias. Decidi, então, que dali em diante eu sempre iria achar algo para fazer nesse período. Por isso, resolvi estagiar no verão, para adquirir experiência e aprender aquilo que não se ensina em sala de aula”, conta Daniel Gildin, aluno do quinto semestre de Engenharia Mecânica na University of Michigan, que estagiou na Ambev, na área de Logística.

O estágio de dois meses ultrapassou as expectativas de Daniel. “Estagiei na área de Logística da Ambev e minha função, nos primeiros 20 dias, foi acompanhar algumas reuniões com meu gestor e começar a entender melhor a cultura da companhia e o papel da logística no andamento da Ambev. Depois, fui enviado a seis fábricas da Ambev pelo Brasil para analisar o processo de carregamento de produto acabado nas fábricas e com essa análise, achar pontos falhos no processo e pensar em melhorias”, explica o estudante.

Daniel conta que além de aprender aspectos específicos da logística em uma companhia, aprendeu como deve se comportar em uma reunião e em um ambiente de trabalho, assim como a própria cultura da empresa.

“Meu estágio não teve relação direta com meu curso. Mesmo assim, levarei dele vários aspectos como: trabalho em equipe, postura em ambiente de trabalho, em reuniões e algumas técnicas de análise de problemas e ações a serem tomadas”.

Mas o tempo na empresa não serviu apenas para aprender, ele também contribuiu. “O projeto que eu toquei me levou a encontrar algumas soluções para que o carregamento de cada caminhão fosse mais rápido e efetivo. Algumas dessas soluções/melhorias já estão sendo implementadas ou estão no processo de autorização”, conta, orgulhoso.

Estágio que vale por um MBA no varejo

Henrique Freitas também estagiou na Ambev, na área de Novos Negócios, na divisão Nosso Bar, uma rede de franquias popular. Ele está no terceiro semestre de Engenharia Financeira na Princeton University, uma das principais universidades do mundo.

“Decidi fazer estágio pois uma experiência de trabalho bem escolhida pode fazer mais que abrir portas numa empresa, ajuda a definir com o que de fato quero trabalhar”, falou. E valeu a pena: “Meu projeto foi elaborar um modelo estratégico e operacional da expansão da rede. Basicamente é um manual auto-implementável (não precisamos deslocar pessoas para novas regiões para fazer a expansão). Meu chefe disse que tirei um MBA de varejo desta experiência. Concordo plenamente, aprendi muito sobre o business de franquia. Acho que, em geral, aprendi a trabalhar com a intensidade da Ambev e como avaliar meu trabalho frequentemente com metas e resultados”, disse Henrique.

Henrique já havia feito outros estágios e, segundo ele, a experiência é fundamental. “Ajuda a definir melhor o foco, tanto para outros estágios e programas nas férias, quanto para as aulas que vou querer fazer na faculdade”, concluiu.

Aprendizado em áreas diversas

Carol Yumi é mais uma brasileira “estrangeira” que passou as férias de verão estagiando na Ambev. “O estágio foi maravilhoso. Funcionou como um mini-trainee com duração de 3 meses. Passei o tempo aprendendo sobre os processos, indicadores, funcionamento e posições dentro do departamento de vendas do auto-serviço”, conta Carol.

“Aprendi e desenvolvi habilidades de marketing, administração, finanças, relacionamento, networking, postura corporativa e comprometimento. Tudo isso em um nível intenso e muito além do que se aprende em sala de aula. Coloquei em prática todos os conceitos aprendidos na universidade, o que me deu muito mais vontade de continuar aprendendo, pois percebo um real uso para isso”, disse a aluna do 3º ano de International Business e Economia da University of South Carolina.

“Foi um aprendizado incrível, poderia até contar como 3 ou 4 matérias do meu curso! Ter essa experiência me coloca um passo à frente dos outros alunos com quem eu irei competir no mercado de trabalho no futuro”, avalia Carol.

Maturidade e visão de mercado

Ênio Borges já havia estagiado no segundo ano da faculdade em uma startup nos EUA e agora aproveitou a chance para fazer o último estágio antes de se formar em Arts in Business e General Business na St. Thomas University, em Miami.

Ele estagiou no setor de Marketing e Relações Institucionais da Endeavor, como assistente no Programa Locaweb Startup, uma parceria com a Locaweb para acelerar startups.

Foi tão bem recebido que ele se sentiu parte do time. “Fui tratado como membro da equipe desde o primeiro dia, inclusive com responsabilidades acima da minha expectativa, o que foi muito bom. Um exemplo disso foi o meu papel no desenvolvimento do hotsite de divulgação do programa, no qual eu era responsável por coordenar todo o desenvolvimento e cronograma junto aos programadores”, conta.

Segundo Ênio, a experiência foi determinante na sua trajetória. ”Foi muito motivador trabalhar em um ambiente como o da Endeavor, onde as pessoas estão sempre muito próximas e a troca de informação entre profissionais é intensa. Percebi também a importância da inovação no mercado de trabalho e como pessoas competentes são o principal componente de uma empresa de sucesso. Um mês na Endeavor me fez repensar minha visão de mercado de trabalho.”

E ele ainda ensina o que aprendeu: “Ao ver como empreendedores de sucesso chegaram lá, percebe-se que muito mais do que procurar emprego, o importante é trazer novas ideias e soluções pro mercado.”

Melhorando a tomada de decisões

O aprendizado em um estágio varia muito, de acordo com a experiência de cada um. Na própria Endeavor, Luiz Akio Mariano, aluno do sétimo semestre de Ciências Contábeis da Mount Olive College, na Carolina do Norte, aproveitou sua passagem na área de Relações Institucionais da empresa para aprimorar sua capacidade de tomar decisões.

“Como na Endeavor o clima é mais descontraído, não há bem um boss atrás dizendo o que você deve fazer. Isso me fez desenvolver minhas tomadas de decisões, não só dentro como fora da corporação”, conta Luiz.

”Percebi que amadureci bastante nesse período e isso já está me favorecendo no meu curso e vai me favorecer, com certeza, na minha carreira”, completou.

Desenvolvendo a autonomia

Aline Mariano, que estuda Administração Internacional e Economia na Ohio Dominican University, teve uma percepção parecida do clima na Endeavor durante as cinco semanas em que estagiou na área de Serviços e Empreendedores da Endeavor.

“A falta de um chefe que diga o que fazer e quando fazer fez com que eu tivesse que aprender a me organizar bem para não perder o foco. Afinal, apesar da autonomia que tínhamos, há prazos para tudo e era preciso cumpri-los”, disse Aline.

Para quem é atleta, as férias são o momento ideal para enriquecer o currículo com um estágio. Por isso, Edward Timponi, aluno do quinto semestre de Business na University of Texas at Tyler, aproveitou esse período este ano para ganhar experiência profissional.

“Sou tenista universitário e fica complicado conciliar um estágio com o esporte. O jeito mais fácil de compensar isso é estagiar durante as férias”, explica.

Foi selecionado pela Ambev e trabalhou na área de planejamento e controle de insumos que faz parte do setor de logística. “É diferente escutar em sala de aula como é uma empresa e vê-la na vida real, o estágio é um bom jeito de conectar o lado acadêmico com o do mercado de trabalho”, conclui.

*Daniel Gildin hoje é Analista de M&a na IGC Partners

*Carol Yumi é Business Architect na Nubank

*Henrique Freitas é Associate Director – Head of Global Budget and Business Planning na Kraft Heinz

*Ênio Borges é Fundador do Três Colinas – Cozinha Contemporânea

*Luiz Akio Mariano é Contador da Enterprise Holdings

*Aline Mariano é Branch Manager na Enterprise Rent-A-Car

*Edward Timponi é Financial Manager na GE

Quer ter a experiência de fazer faculdade no exterior e poder fazer estágios de verão? Conte com a nossa assistência especializada durante todo o processo e viva esse momento inesquecível para você.

A revalidação do diploma internacional no Brasil

Muitos alunos que pensam em fazer uma faculdade nos Estados Unidos, Canadá ou Reino Unido ou atualmente estão estudando lá têm dúvidas de como revalidar seu diploma ao retornar para o Brasil.

Essa é uma dúvida que já faz parte da vida do estudante que decide ir estudar fora e tem a vontade de voltar para o Brasil ao concluir o curso.

Por isso, é importante saber como esse processo funciona na hora de escolher a graduação e a instituição de destino no exterior. Dependendo da escolha, o processo pode ser mais simples.

Saiba tudo sobre a revalidação do seu diploma internacional e prepare-se para a sua viagem!

O que é revalidação do diploma internacional

A revalidação de diploma é um processo que avalia o seu diploma obtido no exterior, para saber se ele possui a equivalência necessária com o mesmo curso oferecido no Brasil.

A partir da aprovação no processo de revalidação ou reconhecimento, o diploma poderá ser declarado equivalente aos concedidos no Brasil e terá validade nacional.

Como fazer a revalidação do diploma internacional

Para isso, o recém-formado deverá procurar uma universidade pública (federal, estadual ou municipal) e dar entrada no procedimento. Será necessário que no mínimo 70% da grade de aulas que o aluno fez na faculdade internacional seja equivalente às aulas da instituição brasileira escolhida pelo aluno.

Em caso do aluno não ter o mínimo de 70% de equivalência, será pedido que o mesmo curse algumas matérias em alguma instituição brasileira, para que essa porcentagem seja atingida.

Algumas áreas, como administração e marketing, são mais flexíveis com relação a validação de diploma (principalmente empresas multinacionais), mas áreas como medicina, educação física e engenharia, o diplomado não poderá exercer sua profissão no Brasil enquanto não tiver seu diploma revalidado.

Veja informações importantes sobre a revalidação do diploma internacional no Brasil:

Qual o prazo para a revalidação do diploma internacional?

Felizmente, novas políticas passaram a entrar em vigor desde agosto de 2016, agilizando o processo de revalidação. O prazo para a validação e o reconhecimento dos diplomas será de, no máximo, 180 dias. Antes, havia casos de o trâmite se estender por até três anos.

Para mais informações sobre o processo de revalidação de diploma, o MEC criou um portal especial sobre o assunto.

Estágios no 1º e 2º ano de faculdade – #FicaADica

Veja as dicas da Fernanda Luiz, coordenadora do Departamento de Apoio e Desenvolvimento, sobre estágios de verão para alunos internacionais que estão no primeiro e segundo ano da faculdade no exterior.

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Conheça 11 importantes habilidades exigidas pelo mercado

Para alcançar uma boa colocação profissional em um mercado cada vez mais competitivo como o nosso, ter um diploma de uma reconhecida universidade brasileira ajuda, mas muitas vezes não é o suficiente. Isso porque há certas habilidades exigidas por grandes empresas que as universidades daqui, seja por uma questão estrutural ou cultural, ainda penam para desenvolver junto a seus alunos.

É aí que entram as universidades americanas. Com grades curriculares inteligentes, um ambiente rico em diversidade, uma política de forte estímulo a atividades extracurriculares, além de uma cultura profissional que permeia toda a graduação.

Com isso, as universidades dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido conseguem oferecer aos seus alunos um terreno fértil para que possam desenvolver diversas competências que depois farão a diferença durante a carreira profissional.

Revista Alfa enumerou 11 delas, e a Daqui pra Fora mostra como as universidades no exterior podem ensinar tais competências. Veja-as a seguir.

As 11 principais habilidades que o mercado exige

Ser multicultural

Em um mundo cada vez mais globalizado, fatalmente você terá que conviver com chefes e colegas de trabalho de outras nacionalidades. Pode parecer que não, mas saber se relacionar com pessoas que possuem diferentes costumes é algo a ser aprendido.

Nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, você adquire essa habilidade desde a graduação. Isso porque cerca de 5% dos alunos nas universidades americanas são estrangeiros, oriundos de países dos cinco continentes.

Enquanto nas universidades brasileiras a presença de um estudante ou professor de outro país é vista como algo exótico, nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido trata-se da coisa mais comum do mundo.

Lá, você assiste a aulas com um professor coreano, joga futebol com um amigo espanhol e divide quarto com um colega indiano. Assim, quando chegar ao mercado de trabalho, se relacionar com gente de outras nacionalidades não será uma dificuldade.

Trabalhar em equipe

A realidade é cruel: na vida profissional você terá que se envolver em projetos com gente que pensa diferente de você e isso exigirá habilidade. Uma boa oportunidade de se preparar para essa situação durante a graduação seriam os trabalhos em grupo.

O problema é que no Brasil a cultura da “panelinha” ainda prevalece – você sempre vai se juntar aos seus melhores amigos, que naturalmente pensam parecido com você.

Já nos EUA não é assim. Isso porque nos dois primeiros anos, não há divisões por cursos como no Brasil, e todo mundo passa pelas mesmas aulas – o aluno só poderá escolher sua especialização, seja ela administração, história ou engenharia, mais tarde.

Dessa forma, você terá que necessariamente conviver com estudantes de perfis diferentes do seu. Há ainda o fato de que as turmas no início da universidade variam bastante, o que inibe a cultura da “panelinha”.

Com todas essas condições, o aluno de uma universidade americana é praticamente obrigado a aprender a negociar o trabalho em equipe.

Networking

No Brasil, existe ainda certo pudor na atitude de se aproximar de outra pessoa com uma “segunda intenção”, isto é, com o objetivo de expandir sua rede de contatos profissionais. E as universidades daqui pouco fazem para desmistificar essa prática.

Já nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido trata-se de algo completamente cultural. Sempre que há a oportunidade, as pessoas são incentivadas a se apresentar umas às outras e trocar cartões.

Além disso, as universidades americanas vivem em meio a um turbilhão de eventos, como debates e palestras, que surgem como ótimas oportunidades para se conhecer novas pessoas.

Há ainda por lá a forte cultura dos student clubs, que força o aluno envolvido a estar o tempo todo se relacionando com pessoas de diferentes áreas, em uma prática constante de networking.

Ser interdisciplinar

Não basta a um bom profissional de hoje em dia possuir somente o conhecimento de sua área específica de atuação. Ele precisa demonstrar um mínimo de domínio de habilidades também em outras áreas.

Um engenheiro que constrói pontes, por exemplo, precisa ainda dispor de certo conhecimento em economia para saber das consequências econômicas que a obra trará para a região.

Ou ainda conhecer minimamente de política para poder prever os impactos sociais causados junto às comunidades do entorno.

A preocupação com a interdisciplinaridade é a essência das universidades americanas, canadenses e britânicas. As grades curriculares são projetadas justamente para conferir aos alunos um mínimo de conhecimento nas áreas consideradas mais importantes.

Nos dois primeiros anos de faculdade, todos os alunos seguem o ciclo básico, em que farão matérias como inglês, escrita, psicologia, sociologia, história, entre outras. Dessa forma, quando estiverem no mercado de trabalho, serão profissionais bem mais completos.

Falar em público

Cargos de destaque vão exigir que o profissional saiba se expressar bem em público. Seja em uma apresentação para possíveis clientes, seja em uma reunião apenas para os chefes, os momentos em que você será submetido a essa situação são vários e freqüentes.

As universidades americanas, canadenses e britânicas sabem disso. E por essa razão fizeram da disciplina public speaking obrigatória na grade curricular.

Para além dessa aula, durante a graduação o aluno ainda é bastante estimulado a passar por situações em que precisa falar em público, como em seus student clubs, na organização de eventos da faculdade, em palestras e seminários. Dessa forma, ele não sentirá dificuldades com essa habilidade quando ingressar no mercado de trabalho.

Como escolher a carreira

Recebido o diploma, surge uma nova interrogação: como direcionar sua carreira? No Brasil, as universidades não costumam se preocupar em fornecer ao aluno uma orientação profissional para essa nova fase da vida. Já nos Estados Unidos e Canadá, isso é estrutural.

Toda faculdade americana possui um Career Center, que é onde os alunos vão não só para tirar dúvidas sobre o início da carreira profissional, mas também para participar de feiras de profissões, revisar currículos e até fazer simulação de entrevista.

Além disso, é bastante tradicional os professores receberem alunos fora do horário de aulas apenas para conversarem sobre a vida pós-universidade.

Liderar e gerir pessoas

Por ser uma prática absolutamente arraigada nos EUA e Canadá, é quase que certo que durante a graduação você se envolverá com algum dos inúmeros student clubs ou grêmios estudantis que existem nas universidades americanas. Para se ter uma ideia, algumas delas chegam a ostentar mais de 200 desses clubs.

Dessa forma, não faltam oportunidades para que você se engaje em projetos em grupo, e assim desenvolver habilidades como inteligência emocional, capacidade para delegar tarefas e motivação de pessoas. Trata-se de atributos que hoje são extremamente exigidos no mundo corporativo.

Contratar

Em sua trajetória profissional, provavelmente chegará o momento em que precisará recrutar um profissional. Para desempenhar bem essa tarefa, você deverá saber minimamente avaliar características alheias, tarefa não lá muito simples.

Enquanto estudante estrangeiro em uma universidade americana, canadense ou britânica, uma das características que você mais deve desenvolver é justamente a capacidade de observação.

Afinal, tudo lhe será muito novo, e é natural que você passe a ser muito mais observador do que o era em seu próprio país. O estudante brasileiro, quase certamente, passará por gafes como dar beijo no rosto ao invés de estender o braço para um aperto de mão na hora de cumprimentar, ou até ir para um churrasco levando bife quando na verdade os americanos comem hambúrguer e salsicha.

Tendo passado por experiências do tipo, o aluno internacional começa a observar o comportamento dos outros. Além de perceber comportamentos, você começará a perceber perfis: você começará a ver quem é planejador, quem é criativo, quem é executor.

No futuro, você terá bem menos dificuldade quando precisar analisar o perfil de candidatos durante um recrutamento.

Negociar

O estudante internacional já pisa nos Estados Unidos, Canadá ou Reino Unido tendo que negociar: desde convencer o oficial da imigração de que a intenção dele é só estudar  e depois voltar ao Brasil, até lidar com o colega de quarto que, provavelmente, será de um outro país. Não é à toa que dizem que uma experiência no exterior ajuda muito alguém a se amadurecer.

Além disso, como já dito anteriormente, não há a cultura da “panelinha”. Constantemente o aluno será impelido a trabalhar com pessoas com perfis muitas vezes opostos aos seus, fato que lhe oferecerá ocasiões propícias para desenvolver suas habilidades como negociador. E o mercado deseja avidamente profissionais assim.

Ler ambientes

Para uma boa adaptação a uma empresa, é preciso estudar muito bem sua cultura organizacional, sentir o clima, perceber o funcionamento das regras não-escritas, para só então conseguir dar o melhor de si. Isso leva tempo e requer habilidade.

Ao viver em um país estrangeiro, você necessariamente precisará passar por um processo de adaptação a uma cultura diferente, tendo que muitas vezes adequar seu comportamento.

Quando ingressar no mercado de trabalho, o desafio de ser flexível e adaptável já não será mais novidade e você terá mais “jogo de cintura” para entrar e sair de situações complicadas.

Portar-se em uma reunião

Os colleges clubs, já mencionados acima, e nos quais você provavelmente irá participar ao estudar nos EUA e Canadá, são espaços bem estruturados e demandam formas de organização bastante similares a de uma empresa, como, por exemplo, as reuniões.

Nelas, há chamadas, pautas, relatoria, e todos são instigados a adotar uma postura participativa – algo que as empresas estimulam cada vez mais junto a seus novos funcionários. Tendo passado por uma universidade americana, isso não será mais um tabu para você.

Se você busca se tornar esse tipo de profissional mais completo, pense mais em fazer faculdade nos Estados Unidos, Canadá ou Reino Unido. Há um mundo de oportunidades para você.

E se essa for a sua vontade, a Daqui pra Fora pode oferecer toda a assistência que você precisa para alcançar esse sonho. Preencha o formulário abaixo e vamos conversar.

Estudar no exterior – desenvolva habilidades importantes para seu futuro!

Durante minha graduação nos EUA, fiz 3 cursos que lembro bem até hoje. Dois dos cursos eram de uma lista de disciplinas obrigatórias que apesar de não terem nada a ver com meu curso de graduação, Matemática Aplicada, serviram para me ensinar sobre culturas diferente, e mais importante, “aprender a aprender”. Esses cursos eram: Japanese History 150: Early Modern Japan e Scandinavian Studies: The Vikings and Nordic Heroic Tradition.

Meus pais me perguntaram várias vezes qual o sentido de um futuro matemático aprender sobre o Japão na virada do século passado ou sobre os Vikings e seus deuses. Claramente a universidade não esperava que eu me tornasse perito em nenhum desses dois campos. O objetivo real era me expor a um assunto fora da minha zona de conforto, que eu provavelmente não exploraria por conta própria. Dessa forma, como eu não teria nenhum conhecimento prévio, precisaria começar do zero e esta sim era a mágica. Como pegar um assunto denso e desconhecido e saber por onde começar a destrinchá-lo? Quais os tipos de fontes usar e como usá-las corretamente? Como interpretar evidências históricas e separar fatos de interpretações? Aprender estas técnicas, era o objetivo real da aula. Provavelmente não consigo citar mais de 3 nomes de divindades nórdicas, mas sei por onde começar a busca pelas informações novamente.

Outro dos cursos mais divertidos foi Math 191: Probability Theory. Nunca havia gostado muito de matemática até a faculdade pois sempre achava os conceitos muito abstratos. Porém, se há um ramo da matemática presente e tangível em nosso cotidiano, é a probabilidade. Das loterias ao mercado financeiro, passando pelos cassinos, ela está por toda parte. Nessa aula, o professor criou próximo ao final do curso uma noite James Bond, onde ganhávamos crédito num cassino montado no refeitório se encarnássemos o personagem e fôssemos vestidos de smoking. Podíamos aplicar os ensinamentos sobre como contar cartas no Blackjack, escolher as melhores combinações nos dados ou na roleta, e outros jogos de azar. Sempre aplicando os conceitos que semanas antes havíamos aprendido na sala de aula. Com este curso aprendi que é possível olhar de forma analítica para eventos que pessoas normais podem considerar aleatórios e sem explicação.

O sistema americano de ensino leva em consideração não somente as matérias que serão base para a área e/ou curso escolhido pelo aluno, mas também o faz desenvolver habilidades que serão essenciais não importa o curso escolhido. Isso, por si só, é um grande diferencial para formar um profissional mais completo no futuro.

Texto de Victor Bicalho, aluno Daquiprafora formado em Harvard

Raquel Santos e a Graduação com bolsa esportiva de tênis

O mês de maio é tradicionalmente o mês de formatura no calendário universitário dos Estados Unidos e Canadá. Após quatro anos de experiências, momentos e aprendizados inesquecíveis, chegou a hora dos estudantes universitários darem adeus a essa parte importante da vida e abrir as portas para uma nova etapa.

A Daqui pra Fora sente-se muito honrada de ter feito parte da jornada de cada um de nossos estudantes. Nos orgulha muito poder ter a chance de participar do desenvolvimento deles em cada uma das etapas: na preparação e ingresso na universidade, durante os quatro anos de graduação e após a formatura.

Nossa aluna Raquel Santos, recém formada na Goldey-Beacom College, nos Estados Unidos, contou um pouco de sua experiência de quatro anos como atleta de tênis e estudante universitária.

My College Graduation – por Raquel Santos

Minha experiência na Goldey-Beacom College foi incrível, os últimos 4 anos foram de muito aprendizado, crescimento e mudança! Posso dizer sem dúvida alguma que foram os melhores 4 anos da minha vida, que passaram muito rápido.

A formatura não pareceu real até eu ser chamada no palco para receber meu diploma. De verdade foi só aí que eu percebi o que estava acontecendo, eu consegui! Eu me formei! Foi emocionante!

Eu acho que a maior emoção pra mim foi além dessa conquista gigante ter a minha família ao meu lado nesse dia tão especial. Por questões financeiras não pude ir ao Brasil por um ano, e ver meus pais depois de tanto tempo nessa data tão especial foi emocionante.

Eu vim pros EUA com uma bolsa esportiva de tênis. E no meu terceiro ano, eu tive que passar por uma séria cirurgia no joelho (ACL) que me deixou pra fora do esporte o ano inteiro.

Com isso, eu tive a oportunidade de ser red shirt (terá mais um ano de elegibilidade no college), e poderei competir pelo time por mais um ano. Então para o próximo ano meu plano é cursar meu MBA em TI enquanto jogo meu último ano de tênis, e depois de formar planejo em fazer meu OPT.

A Daqui pra Fora deseja a todos os formandos de 2017 uma excelente formatura e um ótimo início de um novo ciclo! Se você também tem o sonho de cursar uma faculdade no exterior, venha fazer parte de nossa família!

Formandos de 2017 – Pedro Vercesi Bethlem – #GraduationWeek

O mês de maio é tradicionalmente o mês de formatura no calendário universitário dos Estados Unidos e Canadá. Após quatro anos de experiências, momentos e aprendizados inesquecíveis, chegou a hora dos estudantes universitários darem adeus a essa parte importante da vida e abrir as portas para uma nova etapa.

A Daquiprafora sente-se muito honrada de ter feito parte da jornada de cada um de nossos estudantes. Nos orgulha muito poder ter a chance de participar do desenvolvimento deles em cada uma das etapas: na preparação e ingresso na univesidade, durante os quatro anos de graduação e após a formatura.

Veja abaixo o depoimento de um de nossos récem-formados, Pedro Vercesi Bethlem, aluno da Nebraska Wesleyan University:

“Acho que não tinha caído minha ficha de que eu estava me formando até o dia em que eu coloquei a beca pela primeira vez. Eu ainda estava ocupado com estudos e atividades da faculdade na semana de provas finais, já que eu tinha que entregar vários projetos de finalização do meu Senior Year. O momento em que eu entreguei tudo o que tinha que entregar e eu vi que minha família tinha vindo do Brasil para assistir minha formatura foi quando caiu a ficha e eu senti um certo nervosismo. Fiquei emocionado por saber que estava prestes a acabar a melhor experiência da minha vida. Estar com minha família em minha formatura também foi muito importante para mim, já que nada teria acontecido sem eles e eu os amo mais que tudo. No dia da formatura, foi muito lindo ver todos os estudantes veteranos de beca! Primeiro, fizemos a última caminhada pelo campus e depois fomos para a igreja para a oração feita para nós. Só depois que fomos receber o diploma. A cerimônia foi linda, porém esperar todo mundo pegar o diploma de terno mais a beca no sol não foi muito agradável. Estavam todos morrendo de calor (risos). Porém foi tudo lindo!

Foi emocionante ver minha família lá, torcendo e orgulhosos de mim.  Eu consegui obter meu OPT (extensão para permanecer nos Estados Unidos após a formatura), então estou a procura de emprego para poder ficar nos EUA por mais um ano.  Não posso confirmar ainda onde a vida vai me levar. Um MBA também é uma opção. Só o tempo dirá!

Veja abaixo as fotos da cerimônia de formatura do Pedro:

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A Daquiprafora deseja a todos os formandos de 2017 uma excelente formatura e um ótimo início de um novo ciclo! Se você também tem o sonho de cursar uma faculdade no exterior, venha fazer parte de nossa família!