Para quantas universidades eu devo aplicar?

Uma das dúvidas mais frequentes dos estudantes que pretendem aplicar para universidades nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido é quanto ao número de instituições que eles devem se candidatar.

O senso comum diz que quanto mais aplicações o estudante enviar, mais chances terá de aprovação. Porém, é preciso pensar as aplicações de forma estratégica, para não correr o risco de enviar apenas para instituições altamente competitivas.

Por isso, pegue as dicas que separamos e prepare-se para fazer uma candidatura vencedora.

Para quantas universidades devo aplicar?

É muito comum um estudante se candidatar para no mínimo cinco universidades, já que escolher somente as “universidades dos sonhos”, que geralmente são muito competitivas, acaba tornando a candidatura do aluno e suas consequentes aprovações muito arriscada.

Vamos supor que um aluno decida aplicar somente para Harvard e Stanford, duas das mais competitivas universidades do mundo. Harvard admitiu cerca de 6% de pouco mais de 39000 alunos que se inscreveram para ela em 2016/2017.

Stanford aprovou 5% de 44,073 aplicantes. Por mais brilhante que esse aluno seja, é um grande risco escolher somente essas duas universidades quando a aprovação para instituições desse nível é tão incerta, com concorrência de estudantes tão brilhantes quanto ele, vindos de todos os cantos do mundo.

Portanto, qual seria o número ideal de candidaturas a serem realizadas? O número de universidades recomendadas para o estudante aplicar seria entre 6 e 16 instituições.

Como escolher as universidades para aplicar?

Ao escolher as universidades que irá se candidatar, o estudante deve analisar os fatores avaliados por aquelas instituições, comparando-os com uma análise racional de seu perfil.

Após essa análise, ele deverá ter em mãos um conjunto de universidades, que serão divididas em três graus de dificuldade: faculdades competitivas (com menor chance de aprovação), faculdades alvo (com chance média de aprovação) e faculdades seguras (com altas chances de aprovação).

Portanto, ao escolher um número entre 6 e 16 universidades, o estudante terá a possibilidade de se dedicar adequadamente ao processo de candidatura de cada uma delas (o que não ocorreria se o aluno se candidatasse para mais de 20 instituições, por exemplo), de modo que estaria consequentemente aumentando suas chances de admissão por estar trabalhando com um número maior, porém coerente, de universidades.

Se ao aplicar para cinco universidades, o estudante teria de escolher uma ou duas universidades competitivas, ao optar por aplicar para um grupo de 6 a 16 universidades, ele poderá escolher aumentar esse número para até seis faculdades (ou até mais, dependendo de sua decisão).

Além disso, as opções de universidades “alvo” e “seguras” também aumentam, dando ao estudante maiores possibilidades de aprovação e, consequentemente, de poder de escolha.

Empresas de consultoria, como a Daqui pra Fora, são determinantes para ajudar o aluno a montar a melhor lista de universidades possível de acordo com seu perfil.

Temos mais de 16 anos de experiência e profissionais especialistas em cada fase do processo. Caso deseje saber um pouco mais sobre nosso trabalho, preencha o formulário abaixo para conversar com um dos nossos especialistas.

Conheça o Early Guidance e saiba como pode ser útil

Para fazer algo bem feito, o melhor é fazer com calma e antecedência, usar bem o tempo e ter bastante informação. Por isso, a Daqui pra Fora criou o Early Guidance, um programa direcionado a estudantes do nono ano, 1º e 2º anos do Ensino Médio, que torna o caminho para as universidades no exterior seguro, preciso e muito bem preparado.

O programa é composto por diversas sessões, que têm como objetivo orientar e acompanhar o aluno para que ele desenvolva habilidades e atividades que o deixem melhor preparado para o processo seletivo de universidades estrangeiras e para os desafios gerais enfrentados após a conclusão do Ensino Médio. As sessões são individuais e realizadas por orientadores que concluíram seus estudos no exterior.

Durante todo o programa, é feito um acompanhamento da evolução do estudante e o trabalho é focado nas principais necessidades identificadas em cada um.

Os temas abordados nas sessões estão direta ou indiretamente ligados ao processo de admissão das universidades americanas. Veja alguns temas abordados:

  • Autoconhecimento, automotivação e apoio;
  • Cursos e universidades estrangeiras;
  • Atividades Extracurriculares;
  • Profissões e carreiras;
  • Provas Internacionais e Planejamento;
  • Processo seletivo, modelos de ensino e realidade dos candidatos.

Como funciona o Early Guidance

Tão importante quanto esses assuntos, são também a mentoria e orientações para as redações, que ajudam o aluno a se conhecer e entender melhor a si próprio e também o que é fundamental para ter sucesso em um processo como esse.

No Early Guidance, os jovens estudantes ainda conhecem programas de férias e de visita guiada oferecidos pelas universidades no exterior, e têm a possibilidade de decidir se vão participar dessas viagens, que ajudam a escolher qual tipo de universidade tem mais a ver com seu próprio perfil.

Como um dos principais fatores que as universidades estrangeira levam em conta na hora de decidir se aceitam ou não um estudante são as cartas de recomendação, o Early Guidance aproveita que os alunos do programa ainda estão nos primeiros anos do Ensino Médio e dá importantes dicas de como se comportar e agir para que seus professores e coordenadores tenham excelentes comentários para escrever em suas cartas de recomendação.

Ou seja, não só o aluno irá ser preparado sobre os passos do processo seletivo em si, mas também receberá uma mentoria comportamental que gerará resultados que melhoram seu perfil como candidato.

Neste vídeo, você encontra informações importantes sobre o Early Guidance:

O que os alunos dizem sobre o Early Guidance

Júlia Radamés, uma das alunas que integram o programa, destaca a importância do trabalho personalizado.

“Acredito que a análise individual é fundamental, já que as pessoas têm valores e interesses diferentes. O processo é longo e essa análise permite que o orientador te conheça cada vez mais. O perfil de cada aluno é uma das partes mais decisivas na escolha de uma universidade. Além disso, o fato de que todos os orientadores têm experiência pessoal, ou seja, já estudaram em universidades americanas, ajuda muito”.

“Tenho aprendido ferramentas cruciais para entrar e me adaptar à faculdade no futuro, em especial a organização do tempo e dos horários e a prática de atividades extracurriculares, fatores que aprendi serem essenciais aos estudantes americanos. Como resultado do programa, fui aceita em dois cursos de verão esse ano (um de Harvard e outro da University of Chicago), provando mais uma vez a eficiência do Early Guidance”, conta Júlia.

Para Ana Victoria de Oliveira Vasconcellos, o Early Guidance vem aumentando a certeza que ela tinha de que estudar nos EUA seria o caminho certo a seguir.

“Desde que me entendo por gente tenho o sonho de estudar fora. Especificamente nos Estados Unidos, pois sempre tive a impressão de que lá tudo era melhor. E eu estava certa. Desde que comecei a ter as reuniões do Early Guidance venho me surpreendendo cada dia mais com o sistema universitário americano”.

“Em cada reunião, além de compararmos o “lá” com o “aqui”, também aprendo coisas novas. Por exemplo, você sabia que só precisa escolher seu curso após 2 anos de faculdade? Ou que lá você tem uma carga horária menor que a daqui? Ou até mesmo que você pode fazer seu curso e sua especialização, tudo junto?”

“E que os professores se preocupam com você e que realmente querem ver o seu sucesso? E que você ainda mora e pratica esportes na faculdade, e ganha bolsa? Aposto que não pois é uma realidade totalmente diferente da nossa”.

“Então, o que eu realmente tenho a dizer do Early Guidance é que ele só me fez ter mais certeza do que eu quero. Mais certeza de que meu futuro me aguarda lá!”, diz Ana Victoria.

Do Early Guidance para Harvard

Pietro Leite é um exemplo perfeito de como a preparação correta desde o início do ensino médio, alinhada a uma boa mentoria e ao empenho do aluno, pode levar o estudante a conquistar a vaga em sua universidade dos sonhos.

“Em cada sessão, o Early Guidance me esclareceu sobre como ocorre o processo de candidatura, o funcionamento das universidades nos EUA, como elas diferem das brasileiras etc.

Além disso, fora das sessões, a equipe me oferece um suporte enorme para a parte mais burocrática dos processos seletivos. Por exemplo, no final de fevereiro, decidi que queria fazer um programa de férias nos EUA, mas já estava muito em cima da hora.

Eu nunca havia me candidatado para qualquer programa no exterior e quase desisti. No entanto, graças à Daqui pra Fora, consegui preencher e mandar toda a papelada, e acabei sendo aceito no programa de verão de Harvard.

Enfim, a equipe é extremamente diligente e responsável, tiraram todas as minhas dúvidas e nunca me deixaram na mão. Com certeza, é um investimento que vale a pena”, atesta Pietro.

A aceitação no programa de verão de Harvard era apenas o início do trabalho de orientação do Early Guidance da Daqui pra Fora. Anos mais tarde, graças a esse trabalho em conjunto, Pietro Leite foi aceito em Harvard para iniciar sua graduação em agosto de 2017.

Por que contratar uma assessoria para estudar no exterior?

Uma das principais perguntas que recebemos, que já foi inclusive tema de matéria especial aqui no Blog, é sobre a importância de contratar uma assessoria para a admissão em uma universidade dos Estados Unidos.

Para exemplificar a relevância de nosso trabalho de consultoria, hoje entrevistamos um de nossos alunos recém embarcados.

César de Oliveira, ex-aluno da St. James International School, em Londrina, tinha o sonho de estudar nos Estados Unidos, mas achava não ser possível.

Contudo, após conhecer o trabalho da Daqui pra Fora, Cesinha, como é conhecido por nós, está feliz com a nova etapa de sua vida, como freshman da University of Texas – Arlington.

A importância de contratar uma assessoria para estudar no exterior

1) Como você conheceu a Daquiprafora?

César de Oliveira: Eu conheci a Daquiprafora através de minha escola no Ensino Médio, a St. James, em uma feira chamada Career Fair WINGS St. James.

Eu sempre tive vontade de cursar uma universidade fora do Brasil, mas nunca achei que fosse possível. Quando via pela televisão, sempre achava que estudar fora era um processo quase impossível para mim, fora do meu alcance.

Porém, quando visitei o estande da Daqui pra Fora na feira, me convenci que estudar fora não só era possível, mas era exatamente o que eu queria e iria investir. Iria abrir mão de tudo para estudar nos Estados Unidos!

2) Como foi o processo de escolha das universidades junto a Daqui pra Fora?

César de Oliveira: Inicialmente, o Marcelo Peterlini, meu coordenador acadêmico, havia me sugerido uma lista com seis universidades.

Confesso que nenhuma delas me agradou à primeira vista, porque, como tenho família morando nos Estados Unidos, eu e minha mãe queríamos uma faculdade que não fosse nem muito perto nem muito longe deles.

Junto ao Marcelo, elaboramos uma segunda lista, em que ele sugeriu a universidade que eu acabaria escolhendo: a University of Texas – Arlington, que ficava próximo de Dallas, com uma estrutura e localização dentro do que eu esperava.

3) Como foi a sua preparação para o TOEFL e o SAT?

César de Oliveira: Para o TOEFL, eu fazia aula particular durante três meses, uma vez por semana, durante duas horas. As aulas eram tão boas que, após eu fazer o TOEFL e passar, eu continuei frequentando as aulas por mais quatro meses.

Quanto ao SAT, eu estudava a seção de matemática com um amigo meu formado na área e a seção de inglês com meu professor do TOEFL usando o livro oficial do SAT.

Fiz muitos simulados durante a preparação, acordando aos sábados e realizando modelos de prova, simulando também intervalos e pausas.

4) O que o levou a escolher a University of Texas – Arlington?

César de Oliveira: Escolhi a Texas Arlington porque a faculdade está ranqueada entre os 80 melhores cursos de engenharia dos Estados Unidos, além de possuir a melhor equipe de carro de corrida dos Estados Unidos e a quinta melhor do mundo.

Tenho planos de cursar engenharia mecânica e trabalhar com carros de corrida. Já estou tentando entrar na UTA Racing no meu Freshman Year. Além da University of Texas, Arlington também possui o maior Six Flags (parque de diversões) dos Estados Unidos e também é a casa dos Rangers, time de beisebol, enchendo muito a cidade aos domingos.

5) Como está sendo o processo de adaptação nesse início de semestre? Você recebeu algum tipo de suporte da Daqui pra Fora após o embarque?

César de Oliveira: Ao chegar nos Estados Unidos, fiquei meio apreensivo, com medo do que viria pela frente. Bateu uma insegurança e a saudade inevitável do Brasil de da minha família.

Contudo, na Daquiprafora, os alunos contam com o suporte do Departamento de Apoio e Desenvolvimento (DAD), que acompanham os alunos durante os anos de faculdade.

Após conversar com o Rafael Bento e a Fernanda Luiz, fiquei bem mais tranquilo e me senti preparado para o que viria pela frente. A adaptação tem sido ótima, fiz vários novos amigos, em especial o RA do meu prédio, que tem a mesma idade que eu e me ajuda bastante.

Já tenho tudo o que preciso para meu quarto e conheci alguns dos brasileiros que estudam aqui, que também estão me ajudando bastante.

Uma das coisas legais aqui da Texas Arlington é que a faculdade possui poucos brasileiros, e isso facilita para conhecermos pessoas de outras culturas, além de sermos um atrativo a mais, pois todo mundo ama conhecer os brasileiros (risos)!

6) Como você avalia o papel da Daquiprafora durante todo o processo para estudar nos Estados Unidos?

César de Oliveira: A Daqui pra Fora foi fundamental para que eu realizasse meu sonho de estudar nos Estados Unidos. Tenho certeza que, se eu tivesse tentado fazer todo o processo sozinho, eu não teria conseguido.

As etapas do processo são muito complicadas e recebi orientações sempre pontuais. Tudo o que tive que fazer foi me preocupar em estudar para as provas.

Além do processo de embarque, fico muito tranquilo em saber que também posso contar com a Daqui pra Fora agora que estou aqui, e com certeza esse é um dos diferenciais que me deixa bastante satisfeito!

Se você tem o sonho de fazer faculdade no exterior e quer contar com a assistência especializada da Daqui pra Fora, preencha o formulário abaixo e comece uma conversa com nossos especialistas.

“Pelo Olhar de Quem Fica” #3 – Exportando filhos e sonhos

O processo para estudar nos Estados Unidos ou Canadá, em todos os casos, não é exclusividade somente do aluno. Desde o início da jornada, os pais participam, lado a lado, de todo o processo, que se inicia com preparação para as provas e escolha das universidades até o aguardado dia da formatura. Assim como para os filhos, a jornada é vivenciada de uma forma muito intimista pelos pais, que comemoram, sofrem e sentem cada nova experiência na vida de seu filho durante os quatro anos de faculdade.

O especial “Pelo Olhar de Quem Fica”, do Blog Daquiprafora, traz hoje uma matéria especial dedicada aos pais, escrita pela psicóloga Cecília Russo Troiano, colunista da revista Pais & Filhos. Cecília, que é mãe de Beatriz e Gabriel Troiano, ambos alunos Daquiprafora, conta um pouco sobre a experiência e apoio a decisão dos filhos de estudar no exterior. Para ela, essas novas experiências serão fundamentais para o processo de amadurecimento de seus filhos.

Boa leitura!

Exportando filhos e sonhos
Por Cecilia Russo Troiano

Desde pequenos queremos que nossos filhos sejam cidadãos do mundo. Nas famílias brasileiras (e diria latino-americanos) de classe média para cima, pais e mães não poupam esforços para que seus filhos aprendam línguas. Inglês no mínimo, melhor ainda se puderem também aprender uma terceira língua, espanhol, quem sabe. Investimos, quando possível, em viagens internacionais, mesmo que seja para ir ver o Mickey Mouse na terra do Tio Sam. Alguns deles fazem intercâmbio, vivendo nos Estados Unidos, Canadá ou Austrália, os destinos mais comuns para essa atividade. Confesso que com meus filhos não foi muito diferente.

Em nossas cabeças temos um sonho como pais: queremos que nossos filhos sejam cidadãos globais, preparados para suas vidas futuras, profissionais bem sucedidos, independentemente de onde resolvam morar. Queremos que nossos filhos lancem voos longos e prósperos, que conquistem tudo o que a vida pode lhes oferecer e mais um pouco.

Bom, se era isso que sonhávamos para nossos filhos, é isso o que em boa parte dos lares brasileiros mais abastados vem acontecendo. No meu caso, meus dois filhos moram fora do Brasil, onde estudam e trabalham. Vários amigos deles vivem o mesmo processo. O filho mais velho de meu marido tomou o mesmo rumo, onde se casou, pratica a medicina e já é cidadão onde escolheu viver. Em parte orgulhosos, em parte muito saudosos, enchemos o peito para falar sobre as aventuras e desventuras de nossos filhos longe de casa.

Como disse Frederic Nietzsche, “nossos filhos não são nossos. Eles são filhos da vida ansiando pela vida.” O que nossos filhos estão fazendo é seguir fielmente o que foi proferido por Nietzsche há dois séculos, estão vivendo a vida. Afinal, não era para isso que educamos, investimos e os preparando para serem do mundo? Pois bem, agora resta-nos torcer para que eles sejam felizes, onde quer que tenham escolhido viver e guardar a certeza de que fizemos nosso papel de prepará-los para essa jornada. Mesmo que a saudade aperte nossos corações. E muito.