“O Olhar de Quem Fica” – Confira o depoimento de Lisiane Brustoloni sobre a jornada de sua filha Victoria rumo a uma universidade nos Estados Unidos

Na Daqui pra Fora, dizemos que fazer uma graduação no exterior é um projeto familiar. A partir do momento em que o aluno decide que irá fazer faculdade fora do Brasil, sua rotina mudará durante todas as etapas desse processo daquele momento em diante – assim como a da família!

Para os alunos, estudar fora é uma grande oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal, principalmente por ter a chance de estudar nas melhores universidades do mundo e poder conviver com diferentes situações, rotinas e culturas.

Para quem fica, é enxergar novas possibilidades para os filhos e para a família ao lidar com cada etapa que o filho irá passar, permitindo-lhes crescer.

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Adaptação para pais e filhos

Na Daqui pra Fora, procuramos dar atenção não somente às necessidades dos alunos, mas também procuramos entender como os pais estão lidando com essas mudanças.

O “Início da Jornada”, nosso evento de começo de preparação para o processo de candidatura, possui atividades especiais focadas para os pais, para entender suas percepções e necessidades.

Uma das nossas iniciativas favoritas, o Daqui pra Fora Pais é uma associação em que colocamos em contato todos os pais e mães de alunos que estão prestes a iniciar os estudos no exterior ou que já estão lá – promovendo inclusive eventos presenciais no estilo bate-papo para compartilhar opiniões, dúvidas e conquistas em momentos chave para as famílias.

O depoimento abaixo representa muito bem a essência do trabalho da Daqui pra Fora com as famílias. Lisiane Brustoloni, mãe da Victória, aluna na University of South Florida, avaliou cada etapa do processo desde a ideia de fazer faculdade fora do Brasil, e o papel da Daqui pra Fora em cada uma delas.

Ficamos muito orgulhosos em receber esse tipo de retorno das famílias, tendo feito parte desse momento único na vida de cada um de nossos alunos.

O início do projeto de estudar no exterior

Apesar da vontade por parte da Victoria de estudar fora sempre ter existido, foi após ela ter nos convencido a assistir a palestra do Pedro Lunardelli, em 2015, no Colégio Marista Rosário, e um encontro posterior a essa reunião com o próprio Pedro, que a ideia passou a ter contornos reais.

Até então, não imaginávamos como era a preparação e nem ao menos se havia essa possibilidade. Podemos dizer que esse momento foi um divisor de águas. A partir dali, embarcamos no sonho.

Mesmo com a normal dificuldade do último ano no colégio, o processo de preparação para candidatura foi tranquilo, porque a Daqui pra Fora esteve presente em todas as etapas, diminuindo em muito a nossa preocupação, ansiedade e dúvidas.

A preparação para os exames

A preparação para o TOEFL já vem de uma vida, porque a Victoria fez inglês desde pequena. Para o exame em especial, ela fez quatro aulas com uma professora particular e alcançou um score de 110/120 já na sua primeira tentativa.

Já o SAT ela contou com o auxílio da Daqui pra Fora para a compreensão da prova, realização de simulados e indicação de um guia para estudos. As datas de ambos os exames (TOEFL e SAT) eram controladas pela coordenadora de admissão da Daqui pra Fora, bem como as inscrições.

Ao todo, a Victoria realizou três exames do SAT até atingir uma boa nota que a ajudasse a ter mais chances de admissão e à obtenção de uma bolsa acadêmica.

Tudo isso, seguido sempre pela orientação da Daqui pra Fora, pois nós não teríamos a menor ideia e nem parâmetro para avaliar um bom ou mal desempenho.

A escolha da faculdade

O processo de escolha e candidatura para uma universidade é bastante complexo visto a quantidade de ótimas opções que existem nos Estados Unidos e, para alunos internacionais, mesmo após a aceitação, existe uma série de etapas a serem seguidas:

  • Documentações;
  • Visto;
  • Vacinas;
  • Escolha de dormitório;
  • Pagamento de taxas.

Costumo falar isso a todos que perguntam sobre o processo de aplicação: o papel da Daqui pra Fora é indispensável em todas as etapas, do início ao fim. Não é algo fácil de entender e acompanhar para quem não tem experiência porque é completamente diferente do nosso vestibular.

São muitos prazos a cumprir, algo que para quem não está familiarizado fica extremamente estressante. Em nenhum momento ficamos preocupados com datas, tudo era nos avisado em tempo hábil.

Dentre todas as universidades que a Daqui pra Fora selecionou para nossa apreciação e escolha, optamos, após duas listas extensas, por aquelas que, além de estarem dentro do nosso orçamento, avaliamos como melhores em termos de localização e nível de excelência na área por ela escolhida.

Tivemos a felicidade de contar com todo o apoio da coordenadora acadêmica Sam no momento, assim como já contamos com a Katie e a Alana em etapas anteriores. Todas sempre disponíveis e receptivas as nossas dúvidas.

Como ela acabou sendo aceita por todas as seis em que aplicou, e todas eram ótimas, pedimos mais uma vez auxilio para a Daqui pra Fora para tomar a decisão final.

Através do consultor Pedro Lunardelli, que nos colocou em contato com uma aluna também aqui de Porto Alegre que já está indo para o seu segundo ano na University of South Florida, tomamos a decisão final e a matriculamos nessa universidade que era desde o início a preferida dela. Ela escolheu o curso de Relações Internacionais.

Compartilhando a experiência

No dia 1° de julho, estivemos presentes no Daqui pra Frente, um megaevento de orientação pré-embarque realizado em São Paulo, o que demonstra que mesmo depois de escolhida a universidade, a Daqui pra Fora continua a dar suporte aos alunos aprovados.

Além do Daqui pra Frente, a Daqui pra Fora também promoveu palestras em sua sede em São Paulo e tivemos a oportunidade de assisti-las online (por morarmos em Porto Alegre) sobre planejamento financeiro e também com representantes de algumas universidades.

A Victoria estava contando os dias para o embarque! O semestre se iniciou no dia 20 de agosto, porém a universidade ofereceu uma Orientation Week (semana de orientação) para pais e alunos calouros.

Essa semana foi muito tranquilizadora para nossos corações de pais, pois temos a certeza que ela ficará bem instalada.

A família inteira está vivendo um momento mágico, estamos prontos para viver um sonho. Mesmo a Victoria sendo filha única, temos a certeza como pais de que estamos fazendo a coisa certa ao incentivá-la a fazer uma graduação no exterior.

Contratar a Daqui pra Fora para o processo há dois anos foi, sem dúvidas, a mais acertada decisão para a concretização desse sonho.

A sensação que temos é que todos amam o que fazem na Daqui pra Fora e o fazem com todo o empenho e dedicação possíveis, nos dando segurança num momento de tamanha importância. Só nos cabe dizer muito obrigada e sigam sempre por este caminho!

Cássio, Lisiane e Victoria Brustoloni

Luísa Luciano: estágio na ONU e mestrado em Georgetown

Durante o processo de admissão em uma universidade americana ou canadense, a Daqui pra Fora sempre orienta seus alunos para que aproveitem ao máximo sua experiência acadêmica. No post de hoje, trazemos uma matéria especial sobre nossa aluna Luísa Luciano.

Formada em Ciências Políticas pela Indiana University–Purdue University Fort Wayne (IPFW), Luísa é um exemplo perfeito de como alinhar os estudos com ótimos projetos extracurriculares, que lhe renderam uma experiência de estágio na ONU e uma oportunidade de mestrado em Georgetown University.

 

DpF: Como foi sua experiência durante os anos de faculdade? Quais foram suas principais dificuldades, desafios, frustrações, descobertas, sucessos etc.? O que você fez para superar os momentos de dificuldade, saudades, duvidas etc.?

Minha experiência na faculdade foi ótima. Eu dei muita sorte e, logo nos primeiros dias, fiz muitas amizades e pude desenvolver uma relação boa com os meus professores.

Eu participei de muitos eventos e atividades na faculdade, e assim consegui conhecer melhor outros alunos e aprender sobre a vida no campus. Saudade do Brasil eu sempre tenho, mesmo morando longe há cinco anos, e durante a faculdade não foi diferente.

Mas acho que o melhor jeito de lidar com isso é se manter ocupado e aproveitar 100% as experiências que o novo ambiente tem a te oferecer. Não tem nada pior do que ficar trancado no quarto o dia inteiro e não aproveitar a experiência da faculdade.

DpF: Durante os anos de faculdade, você se engajou em atividades extracurriculares? Caso positivo, quais? Como essas atividades te ajudaram no crescimento pessoal/profissional? E com relação à formação de um networking nos EUA?

Durante a faculdade eu participei de varias atividades extracurriculares, mas a mais importante e divertida foi o grupo de Modelo da ONU. Eu fui a presidente por três anos e durante o ano acadêmico o grupo treinava para participar em uma conferencia em Chicago, com varias escolas dos EUA, cada uma representando um país da ONU diferente.

As conferências eram uma oportunidade muito boa para conhecer outros alunos com os mesmos interesses e também professores de outras universidades e foi lá onde eu conheci uma representante da Georgetown University, que me contou sobre mestrado em Resolução de Conflitos que faço hoje nessa instituição.

Saiba mais sobre a Georgetown University neste vídeo:

DpF: Como foi o processo de conseguir um estágio na ONU? Por onde você começou os contatos? Foi via OPT? Como foi o processo de entrevista e como você se preparou?

 Um dos meus professores, que sabia do meu interesse pela ONU por acompanhar meu trabalho no grupo da faculdade, me falou da possibilidade de um estagio de verão em Nova York.

Através dele eu consegui um contato e pude mandar meu currículo e ser entrevistada. Tive varias reuniões com meus professores que me ajudaram com tudo, desde preparar meu currículo até treinar para a entrevista.

Meu departamento da faculdade também me ajudou com uma bolsa para cobrir os meus gastos durante o estágio.

 

DpF: O que te fez querer o Mestrado? Conseguiu bolsa? Como foi o processo de admissão?

Quando eu comecei a faculdade, fazer mestrado não era parte dos meus planos. Mas depois de aprender mais e achar uma área que eu gosto, eu percebi que é muito difícil ir mais longe sem o mestrado.

Por exemplo, se eu quiser trabalhar na ONU algum dia, é essencial que eu tenha feito pós-graduação. Então novamente eu conversei com os meus professores e eles me explicaram o processo de admissão e como me preparar.

Tive que fazer uma prova chamada GRE, que é como um SAT para entrar no mestrado. Também tive que mandar cartas de recomendação, minhas notas, redações que escrevi durante a faculdade e meu currículo.

Foi um processo difícil mas que valeu a pena. Entrei nas três faculdades que apliquei: University of Denver, American University, e Georgetown University. No final, escolhi Georgetown em Washington, DC.

As duas outras faculdades me ofereceram bolsa, mas Georgetown não. Apesar de ser caro, é uma das melhores universidades do país e vejo como um investimento na minha carreira. Não foi fácil recusar uma bolsa, mas esse é o tipo de decisão que alguém tem que tomar no processo de admissão do mestrado.

DpF: Quais são seus planos para após o Mestrado?

Depois do mestrado planejo ficar nos Estados Unidos e gostaria de trabalhar para alguma organização que tenha projetos envolvidos em assistência a refugiados e resolução de conflitos internacionais.

 

DpF: Você teria alguma dica ou sugestão que acha importante passar para os alunos que estão na faculdade ou pensando em fazer faculdade nos EUA?

Acho que qualquer pessoa lendo minhas respostas pode imediatamente reparar o quão importante meus professores foram durante a minha carreira acadêmica.

Então a primeira coisa que algum aluno novo nos EUA deve fazer é desenvolver uma relação boa com seus professores. Eles são as pessoas que tem contatos, que vão te explicar como entrar em um mestrado e que vão escrever suas cartas de recomendação.

E no meu caso, eles se tornaram como uma segunda família. Mesmo não estando mais na faculdade, ainda converso com os meus professores e planejo manter essa relação para o resto da vida.

Se você sonha em ter uma experiência parecida, a Daqui pra Fora pode oferecer toda a assistência especializada que você precisa. Preencha o formulário abaixo e comece uma conversa com um dos nossos especialistas.

#Depoimentos – Carol Yumi – University of South Carolina

Nossa aluna Carol Yumi compartilha um pouco da experiência vivida no processo seletivo que a levou para a University of South Carolina.

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#Depoimentos – Caio Oliveira, aprovado em Cornell University

Aprovado em Cornell University, uma das Ivy Leagues, Caio costuma avaliar o trabalho da Daquiprafora como uma parceria. “Em vez de falar que eu passei em Cornell, eu gosto de falar que nós passamos”.

Confira o depoimento completo de Caio no vídeo abaixo:

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Davis & Elkins College – Victória Santos – #MyCollegeLife

Veja nesse vídeo, nossa aluna Victória Santos, falando sobre suas experiências na Davis & Elkins College!

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O caminho para uma pós-graduação na Columbia University

Após a formatura em uma universidade nos Estados Unidos, muitos alunos optam por permanecer nos país e trabalhar durante um ano, através do OPT; mas há também quem opte por continuar os estudos e iniciar uma pós-graduação.

Leia abaixo o relato de nosso aluno Bruno Bohn. Formado pela University of Minnesota – Twins Cities, ele optou por continuar seus estudos e iniciar a pós-graduação em uma boa universidade.

Ele foi aceito na prestigiada Columbia University, a mesma universidade em que o ex-presidente americano Barack Obama estudou! Boa leitura!

Pós-Graduação na Columbia University

Cá estou, diploma em mãos e memórias incríveis de quatro anos que se passaram rápido demais. Antes mesmo de começar meus estudos, eu sabia que meu undegrad não seria a última parada – como muitos no campo das ciências, eu contemplava um mestrado ou doutorado, mas sem ter ideia alguma sobre os desafios e benefícios desses diplomas. Como qualquer bom estudante, optei por procrastrinar; não pensar muito sobre o futuro, e focar apenas no presente.

O presente durou pouco, acabando quando um professor (que viria a ser meu mentor na iniciação científica) perguntou-me sobre meu planos para o futuro. Senti um frio na espinha e com um pouco de vergonha tive que responder, “não sei”. Neste momento percebi que era hora de tomar uma decisão sobre que caminho trilhar.

Como estudante de microbiologia, contemplei um doutorado nesta área, a rota mais óbvia. Também considerei cursar medicina, farmácia, odontologia, ou até mesmo direito (cursos de pós graduação nos EUA).

Quanto mais eu pensava sobre o futuro, mais nervoso eu ficava sobre o presente – me sentia paralisado diante de tantas opções que determinariam minha vida profissional.

Como foi a escolha da Pós-Graduação

Diante de tanta angústia, resolvi recorrer aos profissionais. Talvez a melhor decisão que tomei foi conversar com Rebecca, do centro de carreiras do meu colégio, que sugeriu que eu perguntasse aos meus professores sobre as experiências deles, “afinal eles provavelmente tiveram as mesmas dúvidas e angústias em algum momento”.

Tal o fiz – marquei reuniões com vários de meus professores e tive a oportunidade de ouvir sobre áreas de estudo que eu nem sabia existir. Dr Jones, por exemplo, se formou em bioquímica e logo em seguida cursou veterinária.

Após alguns anos trabalhando como médica veterinária, leu um livro sobre história das ciências e percebeu que estava no campo errado. Ela voltou a estudar e cursou um doutorado em história das ciências, e hoje não só é professora, mas também chefe do departamento em minha (agora ex) faculdade.

Após ouvir sobre meus interesses, Dr Jones convidou-me a acompanhá-la a uma palestra de um professor de epidemiologia da escola de saúde pública. Ao final da palestra, eu estava encantado com este campo do qual eu pouco conhecia.

Passei dias lendo artigos e publicações de epidemiologistas, e quanto mais eu lia mais eu tinha certeza de que havia encontrado o meu lugar.

Em saúde pública eu encontrei um equilíbrio entre ciências aplicadas (que eu vinha cursando durante meu undergrad) e a área da saúde, em um campo em que minha perspectiva como imigrante serviriam como grande benefícios.

Como foi a escolha da Universidade

Deste momento em diante (maio de meu terceiro ano), com auxílio de professores e conselheiros, comecei a investigar programas e faculdades que me interessariam.

Ao longo dos próximos seis meses, participei de eventos de recrutamento, conversei com representantes e professores, e me encontrei com estudantes do campo de saúde pública.

Finalmente cheguei em uma lista de faculdades para as quais eu aplicaria, em programas de MPH (Masters in Public Health), MS (Masters of Science), e MHS (Masters of Health Sciences).

Também me preparei para o GRE, o equivalente ao SAT para mestrados e doutorados, e comecei a trabalhar no meu personal statement.

Escrever o personal statement foi a parte mais díficil de minha aplicação – foram milhares de rascunhos, compartilhados com professores, amigos, e corretores, que resultaram em um curto texto que ilustra da melhor maneira possível como meu interesse no campo e minhas experiências (acadêmicas ou não) me preparam para um mestrado em epidemiologia.

Aplicações enviadas dia primeiro de Dezembro, mas o nervosismo continuou. Dois meses depois recebi a primeira resposta – um sim do departamento de saúde pública de minha atual faculdade, University of Minnesota.

Nas semanas que se seguiram recebi mais decisões – majoritariamente positivas, para a minha alegria. Quando achei que podia relaxar, me deparei com outro problema: como escolher dentre tantos programas incríveis.

Planejei visitas a UCLA e Johns Hopkins, mas após visitar Columbia University e ter a oportunidade de conversar com professores e alunos, pude afirmar com clareza que ingressaria neste programa.

Como Brasileiro, me senti em casa logo de cara, encontrando na Columbia e em New York City uma comunidade multicultural que abraça pessoas de quaisquer origens. Como um futuro profissional, estou animado com as perspectivas de estágios e empregos que uma das maiores cidades do mundo vai me proporcionar.

Agora estou aqui, com um diploma na mão e pronto para batalhar por outro, começando um novo capítulo, não só na minha formação acadêmica, mas que será uma aventura em uma área nova com infinitas possibilidades.

Se você tem o sonho de fazer faculdade no exterior e viver experiências parecidas com essa do Bruno, entre em contato com o nosso time de especialistas pelo formulário abaixo e descubra como podemos ajudar.

#Depoimentos – Emílio Costa fala sobre o processo de admissão de seu filho Arthur para a UCLA

Na Daquiprafora, acreditamos que a admissão em universidades nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido não é um processo somente restrito ao aluno. Desde o início, há também um envolvimento grande dos pais, o que torna esse trabalho um projeto familiar.

No depoimento abaixo trazemos um pouco da experiência do Emílio Costa, pai de um de nossos alunos, o Arthur Costa, aprovado em UCLA no ano de 2016. Ele conta como foi o trabalho da Daquiprafora com o seu filho e o que o levou a ser aprovado em uma das melhores universidades do mundo!

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Raquel Santos e a Graduação com bolsa esportiva de tênis

O mês de maio é tradicionalmente o mês de formatura no calendário universitário dos Estados Unidos e Canadá. Após quatro anos de experiências, momentos e aprendizados inesquecíveis, chegou a hora dos estudantes universitários darem adeus a essa parte importante da vida e abrir as portas para uma nova etapa.

A Daqui pra Fora sente-se muito honrada de ter feito parte da jornada de cada um de nossos estudantes. Nos orgulha muito poder ter a chance de participar do desenvolvimento deles em cada uma das etapas: na preparação e ingresso na universidade, durante os quatro anos de graduação e após a formatura.

Nossa aluna Raquel Santos, recém formada na Goldey-Beacom College, nos Estados Unidos, contou um pouco de sua experiência de quatro anos como atleta de tênis e estudante universitária.

My College Graduation – por Raquel Santos

Minha experiência na Goldey-Beacom College foi incrível, os últimos 4 anos foram de muito aprendizado, crescimento e mudança! Posso dizer sem dúvida alguma que foram os melhores 4 anos da minha vida, que passaram muito rápido.

A formatura não pareceu real até eu ser chamada no palco para receber meu diploma. De verdade foi só aí que eu percebi o que estava acontecendo, eu consegui! Eu me formei! Foi emocionante!

Eu acho que a maior emoção pra mim foi além dessa conquista gigante ter a minha família ao meu lado nesse dia tão especial. Por questões financeiras não pude ir ao Brasil por um ano, e ver meus pais depois de tanto tempo nessa data tão especial foi emocionante.

Eu vim pros EUA com uma bolsa esportiva de tênis. E no meu terceiro ano, eu tive que passar por uma séria cirurgia no joelho (ACL) que me deixou pra fora do esporte o ano inteiro.

Com isso, eu tive a oportunidade de ser red shirt (terá mais um ano de elegibilidade no college), e poderei competir pelo time por mais um ano. Então para o próximo ano meu plano é cursar meu MBA em TI enquanto jogo meu último ano de tênis, e depois de formar planejo em fazer meu OPT.

A Daqui pra Fora deseja a todos os formandos de 2017 uma excelente formatura e um ótimo início de um novo ciclo! Se você também tem o sonho de cursar uma faculdade no exterior, venha fazer parte de nossa família!

Atividades extracurriculares na universidade – a vida de Iagos Lucca na Walsh University

Um dos diferenciais das universidades americanas e canadenses é a possibilidade de se envolver em diversas atividades extracurriculares oferecidas no campus, que proporcionam ao aluno a chance de desenvolver habilidades técnicas e interpessoais, e ganhar novos conhecimentos.

Mais do que o nome da universidade ou o ranking em que ela está, envolver-se em tudo o que uma faculdade nos Estados Unidos ou Canadá pode oferecer pode ser o diferencial para se tornar futuramente um profissional mais completo, com habilidades interpessoais mais bem desenvolvidas, além do conhecimento acadêmico e prático aprendido nas aulas.

O depoimento abaixo, de nosso aluno Iagos Lucca, da Walsh University, ilustra bem todas as possibilidades que uma universidade americana pode oferecer, que resultaram em uma excelente oportunidade de desenvolvimento do aluno. Boa leitura!

Minha vida na Walsh University – por Iagos Lucca

Eu nem sei por onde começar pra ser bem honesto. O que era pra ser uma educação diferenciada tornou-se uma oportunidade de dream immensely big!

Bem resumidamente para começar, esses dois anos viraram minha vida de cabeça pra baixo e me mostrou que minha vida deve ser vivida de cabeça pra baixo mesmo.

As lições que aprendi durante minha jornada aqui são inúmeras e poderia escrever horas sobre como cada experiência moldou a pessoa que sou hoje. Tentarei focar nas que tiveram maior impacto.

Os Estados Unidos é como muitos dizem uma terra de oportunidades. Seguidamente recebo e-mails da Daqui pra Fora enfatizando a importância de se engajar em atividades na faculdade.

E é justamente nessas atividades que as oportunidades começam a aparecer. Depois que entrei no grupo de investimentos da Walsh, realmente descobri o que gostaria de fazer como profissional.

Há dois anos, entrei como membro e colaborador de pesquisa. Hoje, sou capitão do grupo e tenho total liberdade para investir $20,000 no mercado de ações.

Essa liberdade de vez em quando me tira o sono, mas vejo isso como uma oportunidade imensa de crescer; na verdade, estar fora da zona de conforto é a melhor maneira que existe pra crescer, em minha opinião.

Proximidade de referências do mercado

Não só isso, eu tenho contato constante com mentores e profissionais que já trabalham no setor financeiro, tem muita experiência sobre o assunto e que estão abrindo algumas portas pra mim.

Fruto dessa participação no grupo foi o convite para participar de uma análise financeira em dezembro. É uma competição muito reconhecida aqui, é algo que certamente me ensinará muitas coisas sobre finanças e investimentos, sem contar a relevância no meu currículo.

Além disso, esse ano me tornei Resident Assistant na Walsh, uma posição de bastante influência e responsabilidade. Descobri muito sobre mim e o desejo que tenho para contribuir na comunidade que vivo e com pessoas que me rodeiam.

Me transformei numa pessoa extremamente sociável e com paixão por interação. Comecei a valorizar pequenos detalhes que tornam a vida cheia de valor.

Tenho dias muito felizes em meio aos meus residentes e outros monitores com mentalidade similar à minha. Tenho também aprendido muito sobre diversidade e o valor que cada ser humano tem fazendo parte da RES Life.

Então estou bem feliz com essa decisão e tenho certeza que isso abrirá portas para mim no futuro. Sei que o próximo passo após me formar é ir para uma pós-graduação e estou ciente que a experiência como RA aumenta muito minhas chances de conseguir uma universidade boa, ter custos bem reduzidos através de bolsas trabalhando como Graduate Assistant ou Graduate Hall Director.

Ainda faço parte do time de tênis, o que tem sido uma oportunidade incrível para aprender como controlar emoções e ser resiliente. Me tornei um ser humano mais completo com a pratica do esporte e sou grato por conviver com outros atletas que tem tanto a compartilhar.

O empreendedorismo na universidade

Além disso, estou muito feliz em dizer que meu nome ficará guardado na história da Walsh como estudante fundador do Centro de Inovação e Empreendedorismo.

Sempre achei que faltava um espaço para mentes empreendedoras na minha universidade, então numa colaboração com 3 outros estudantes, apresentamos um projeto para o presidente da faculdade e fomos aprovados para seguir com a construção da Sala de Inovação.

Conseguimos recursos necessários para criar um ambiente altamente tecnológico e propício para interação entre estudantes.

É algo muito significante saber que esforços vindos de mim contribuíram para a construção de algo tão essencial no mundo dos negócios, algo que deveria ser mais reforçado no Brasil (mas isso é outra conversa que levaria algumas horas).

Finalmente, faço parte de 2 comitês de estudantes, um chamado Mentoring Program Advisory Board e Dean’s Students Advisory Board. Tudo isso é fruto da interação e contato com professores durante os anos que estive aqui e também a competência que tenho em cada matéria que estudo.

Vejo que nesses dois anos de Walsh fui capaz de construir não só um currículo muito completo, mas também uma mentalidade e sonhos que me trazem muita alegria.

Obviamente tenho algumas dificuldades e tristezas no caminho, mas isso faz parte do aprendizado. Meu maior objetivo no momento é ser contratado para um estágio para o próximo verão (2016) e percebo que isso está sendo realmente complicado.

Não consegui um estágio nas últimas férias, o que foi uma grande frustração, mas não deixarei isso se repetir.*

Enfim, gostaria de ta Daqui pra Fora por se preocupar e por pedir notícias. Achei importante tirar um tempinho dentre tantas atividades e estudos para atualizar vocês nas news.

Estou contente com o que atingi, mas isso não me satisfaz ainda. Grandes conquistas estão por vir. Wait, and you’ll see.

Se você quer acompanhar mais conteúdos relevantes como esse sobre a vida de universitário no exterior, assine agora a nossa newsletter.

*Atualização: Iagos Lucca já está formado e atualmente trabalha como Financial/Legal Analyst pela empresa Patriot Software, nos Estados Unidos.

A experiência de Debora Abib em uma Junior College

Hoje temos um post especial. Nossa aluna Deborah Abib escreveu para o blog contando sobre sua experiência estudando em uma Junior College – a Santa Monica College.

Leia o relato dela sobre esse tipo de universidade e conheça as vantagens de começar seus estudos em uma instituição semelhante.

Como é estudar em uma Junior College

Desde pequena, sempre sonhei em estudar fora. Desejava ir para uma universidade nos EUA, conhecer pessoas do mundo inteiro, ir a jogos de futebol americano e, aprender com “os melhores”.

Em janeiro de 2015, embarquei para Los Angeles com minha família e duas malas cheias. Finalmente, estava realizando um grande sonho da minha vida. Iria estudar em Santa Monica College (SMC) e depois de dois anos, transferir para a UCLA. Mas antes disso, muita coisa aconteceu…

Em 2014, quando estava aplicando para as faculdades americanas, minha nota geral do Ensino Médio era boa (uma média de 3.71 de 4 – nos EUA, as notas são medidas pela GPA, que é uma média entre as notas que vai de 0 a 4).

A importância da língua inglesa

Além disso, meu inglês não era um empecilho pois falava a língua muito bem. Meus resultados do SAT (o “ENEM americano”), por outro lado, não eram suficientes para entrar na sonhada UCLA.

No início, não conseguia me conformar com a ideia de que mesmo que aplicasse para lá, minhas chances de admissão eram mínimas. Devido as minhas notas e bom nível inglês, poderia ter entrado em ótimas instituições de ensino. Porém, com 17 anos, não tinha olhos para outra faculdade que não fosse a UCLA.

Tudo mudou quando, durante um café da tarde, a amiga da minha mãe me contou que a afilhada dela havia feito uma Junior College por dois anos e transferido com sucesso para a UCLA.

Antes disso, nunca havia ouvido falar sobre esse sistema e mil dúvidas surgiram na minha cabeça: O que eram os Junior Colleges? Por que poderia entrar em uma faculdade competitiva com mais facilidade depois desses dois anos? Fiquei entusiasmada pois havia, sim, um jeito de realizar meu sonho de ser uma “bruin”!*

O que é uma Junior College

O sistema das Junior Colleges consiste, basicamente, em fazer os dois primeiros anos de graduação em faculdades menores, transferir para outra maior e terminar o curso.

No sistema educacional americano, todos os alunos que ingressam nas universidades são obrigados a fazer aulas de educação geral por dois anos. Sendo assim, as Junior Colleges oferecem os cursos de matérias gerais por um preço mais acessível.

Os valores das aulas em uma JC chegam a ser 1/3 do preço da mesma aula em uma grande universidade. Isso foi ótimo para a minha família pois na época que comecei, o dólar disparou para R$ 4,20.

Além disso, outro ponto positivo de começar em uma Junior College é que o aluno não precisa fazer uma nova prova do SAT quando chegar a hora de transferir de uma JC para outras faculdades. O histórico escolar do ensino médio é “apagado” e o que passa a valer são as notas tiradas na JC.

Desse modo, entrar em algumas universidades mais competitivas acaba sendo mais fácil por esse sistema.  Decidi, assim, aplicar para o Santa Monica College e correr atrás dos meus sonhos.

Adaptação a Junior College

Na SMC, tive muito suporte de meus professores e conselheiros para me adaptar ao estilo acadêmico americano e realizar minha transferência. Lá, participei de aulas incríveis como a de conversação em francês, orientação de carreira, introdução à filme e ballet.

Fora essas, aprofundei ainda mais o inglês (principalmente a escrita), a matemática e a economia. Antes de ir para os EUA, tinha um certo preconceito com aulas diferentes do currículo brasileiro. Notei, porém, que os cursos que frequentei só aumentaram minha visão de mundo.

Aprendi a pedir ajuda quando tinha dúvidas, perguntar mais, trabalhar em grupo, expressar o que eu penso e conciliar estudos e vida social.

Conheci gente de todos os cantos do mundo, especialmente chineses! Eles me ensinaram inúmeras coisas interessantes sobre a cultura asiática, como por exemplo: o que comer, como celebrar o ano novo chinês, como praguejar etc.

Ao conviver com culturas diferentes, passei a entender melhor as pessoas e a lidar melhor com elas. Participei também de uma “Honor Society” chamanda Phi Theta Kappa.

A PTK é um clube da JC composto por alunos com bom desempenho acadêmico que almejam ajudar a comunidade, participar de convenções de networking, seminários de liderança, e ter oportunidades de bolsa de estudos. Com essa experiência, compreendi ainda mais sobre como servir uma pequena parcela da sociedade pode gerar um grande impacto.

Amadurecimento pessoal e profissional

O tempo que passei na Junior College foi importante para o meu amadurecimento pessoal e profissional. Tive contato com diversas instituições de ensino e acabei me apaixonando por uma certa universidade: a USC.

Antes de embarcar para a terra do tio Sam, nunca tinha ouvido falar da University of Southern California. Em uma aula de Orientação Acadêmica, minha conselheira estava ensinando a sala sobre o processo de transferência e, me conhecendo bem, ela insistiu que eu procurasse saber mais sobre a escola de Business da USC.

Depois da aula, fiz inúmeras pesquisas e percebi que a USC era mais parecida comigo do que a UCLA. Além de estar entre as top 25 universidades do país, o curso de Business da USC é reconhecido por ser mais prático e focado no mundo dos negócios. Tudo o que eu queria!

Quando estava quase completando 30 créditos na SMC – créditos são uma forma de medir quantas horas/aula você teve durante um período, no sistema de ensino americano – decidi começar minha aplicação de transferência.

Seguindo as orientações da minha conselheira, preparei meus documentos, notas, redações, cartas de recomendação, e enviei o pacote para a USC. No decorrer do processo, recebi bastante suporte da JC e da minha conselheira.

Elas me tranquilizaram e me encaminharam muito bem. Em julho de 2016, recebi um lindo presente de aniversário. Abri o envelope vermelho e lá estava minha resposta final: fui aceita!

Por fim, minha experiência na Santa Monica College foi muito positiva. Pude amadurecer alguns valores, fazer várias amizades, expandir minha visão de mundo e tornar-me mais independente. Além disso, encontrei a faculdade certa e o caminho para a minha carreira.

Se você quiser realizar o seu sonho de fazer faculdade no exterior, venha conversar com o nosso time de especialista para ajudarmos no processo. Basta preencher o formulário abaixo para começarmos uma conversa.

*1 (o mascote da UCLA é um urso chamado Bruin, por isso, os alunos da universidade recebem esse “apelido”)