É possível fazer transferência para uma universidade americana?

Se você sempre quis fazer a graduação em uma universidade americana e viver a experiência de morar fora, mas pensou que seu sonho não tinha mais chances de acontecer por já ter começado a cursar uma faculdade no Brasil, saiba que nem tudo está perdido.

Acompanhe o nosso post e descubra como conseguir transferência para universidade americana.

Como fazer a transferência para uma universidade americana?

As regras de transferência e os fatores avaliados são definidos pela própria universidade, por isso o ideal é o estudante verificar no site de cada instituição de ensino e, sempre que tiver alguma dúvida, consultar e confirmar informações diretamente com a universidade.

Geralmente, nas seções Admissions, International Students, Transfer Students é possível encontrar um panorama sobre os pré-requisitos.

Os seguintes documentos costumam ser pedidos (todos traduzidos para o inglês):

  • Histórico escolar;
  • Documento assinado pelos responsáveis financeiros;
  • Extratos bancários;
  • Cópia do passaporte;
  • Visto;
  • Entre outros.

Na maioria das vezes é solicitado que a faculdade brasileira preencha alguns formulários a serem enviados no processo. Além disso, também é interessante ter uma carta de recomendação de alguns professores da sua faculdade.

É facultativo às universidades pedirem ou não o envio dos resultados do SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test) ou ACT (American College Testing).

Quais universidades americanas aceitam transferência?

Diversas universidades americanas aceitam a transferência de alunos internacionais. Conheça algumas delas!

Columbia University

Columbia University aceita alunos brasileiros e exige o TOEFL ou o IELTS, a fim de verificar a proficiência do aluno na língua inglesa. Também é preciso que o estudante obtenha uma nota competitiva no SAT, tenha 3 cartas de recomendação e histórico escolar traduzido para o inglês.

O processo de candidatura deve ser feito via “Common Application” e a instituição não garante o aproveitamento de disciplinas cursadas anteriormente no Brasil, por isso o aluno pode precisar refazer algumas matérias.

Boston University (BU)

Os alunos que pretendem estudar na Boston University (BU) devem ter cursado, no mínimo, um semestre da graduação na instituição de origem. A universidade também exige que o estudante tenha boas notas no ensino médio e na faculdade para a realização da transferência.

Ainda é necessário apresentar testes de proficiência em inglês e carta bancária informando que o candidato tem fundos suficientes para se manter durante a graduação. Contudo, os alunos internacionais em processo de transferência não precisam realizar o SAT ou ACT.

New York University (NYU)

Já o processo de transferência para a New York University (NYU) é mais rígido e exige SAT/ACT, testes de proficiência em inglês, cartas de recomendação e comprovações bancárias.

É possível conseguir uma bolsa de estudos?

Os alunos que realizam transferência para uma universidade americana encontram mais dificuldades para conseguir bolsas de estudos do que os estudantes que ingressam no primeiro ano de curso.

Entretanto, é importante ressaltar que, apesar de ser um processo raro, não é impossível de se conseguir.

As bolsas americanas, em geral, são concedidas por mérito ou por necessidade. É preciso verificar no site da universidade desejada se ela fornece bolsas de estudos aos alunos vindos de transferência.

Viu só como não é impossível fazer transferência para universidade americana? Se esse é o seu desejo, fique atento aos prazos para o envio dos documentos e realização da matrícula e conclua a graduação nos Estados Unidos.

Se você ainda ficou com dúvidas, podemos ajudar a solucioná-las. Preencha o formulário abaixo para conversar com a nossa equipe especializada. Estamos sempre à disposição!

Transferência: será isso realmente a solução dos meus problemas?

Antes de entrar no processo de transferência entre faculdades é importante avaliar os prós e os contras característicos desse processo, principalmente quando a intensão é transferir-se antes de completar 60 créditos, ou seja, antes do Junior Year.

Primeiramente, é importante entender que, durante o processo de admissão, a Daquiprafora realiza uma análise detalhada do perfil do aluno: notas, atividades extracurriculares, preferencias pessoais, capacidade financeira e, para os atletas, nível esportivo. Se você é aluno da Daquiprafora certamente se lembra dessa fase do processo em que preencheu formulários e conversou algumas vezes com o seu coordenador acadêmico ou esportivo sobre a seleção das universidades e times. Essas ações são a base para encontrar a melhor faculdade possível dentro do perfil do aluno.

Mas o que isso tem a ver com a vontade de transferir-se? Para responder a essa pergunta é preciso saber a diferença entre um Lower Level Transfer e um Upper Level Transfer.

Os Lower-Levels são justamente aqueles alunos que estão se transferindo antes de completarem 60 créditos. Já os Upper-Levels são aqueles que entram no processo de transferência com mais de 60 créditos transferíveis já cursados. Do ponto de vista burocrático, transferir-se como Upper-Level tem alguns benefícios interessantes. Por exemplo, com mais de 60 créditos transferíveis o aluno muito provavelmente não precisará enviar as notas do TOEFL e SAT. Além disso, o GPA do ensino médio não será mais levado em consideração. Essa parte do perfil do aluno, que falamos no parágrafo anterior é, para muitos, a principal razão por estarem na faculdade onde estão, juntamente com a capacidade financeira. Isso significa que, se optarem pela transferência antes do Junior Year, a probabilidade de transferir-se para uma faculdade com características muito parecidas com a que se encontram hoje é enorme! Ou seja, estariam trocando seis por meia dúzia, na maioria dos casos.

BAIXE NOSSO E-BOOK E DESCUBRA AS VANTAGENS DE FAZER FACULDADE NO EXTERIOR!

Outro ponto é a questão do período natural de adaptação. Alunos que cogitam transferirem-se logo no início, muitos sem nem completarem o primeiro ano, não estão se dando a chance de adaptar-se. É muito comum a insatisfação inicial com aspectos que não são os mesmos que gostávamos no Brasil: comida, quarto, amigos, festas, estilo de vida da cidade, treinos. etc. É importante se dar a chance e, principalmente, ir de coração aberto sabendo que quem terá que adaptar-se é você e não os outros. E isso não é só na faculdade onde você está, é em qualquer lugar. Tudo será diferente mesmo, mas isso não significa que seja ruim, chato, ou pior. É tudo uma questão de como você encara a mudança.

No caso dos atletas, isso é ainda mais significativo. Se você é atleta e está pensando em se transferir porque não se deu bem com o treinador, não concorda com o estilo de treino dele e as decisões que ele toma, a probabilidade disso se resolver com uma transferência é bem pequena. Nos EUA, a relação entre atleta e treinador é bastante diferente com relação ao que acontece no Brasil. No Brasil os treinadores muitas vezes são nossos amigos. Lá nos EUA eles são nossos “chefes” e, como se não bastasse isso, o sistema também é diferente. A cabeça de um treinador americano com relação à forma de enxergar um jogo pode ser radicalmente contrária à forma que o Brasileiro vê o mesmo jogo. E mais uma vez, quem precisa se adaptar ao jeito diferente é o atleta, não o treinador. O aspecto físico, a meritocracia, o comprometimento, o envolvimento com o time e proatividade são aspectos que normalmente são mais considerados do que apenas “habilidade técnica”. Em outras palavras, se você é super habilidoso na sua modalidade, mas é um atleta que não trabalha em equipe (e nos EUA até esportes que consideramos “individuais” são na verdade, por equipes), não está bem fisicamente, não demonstra comprometimento e está no seu primeiro ano de faculdade, a chance de você não ser titular é enorme. Logo, ao transferir-se de faculdade unicamente por motivos de insatisfação com o treinador e com a maneira com que ele lidera o time você estará provavelmente só trocando a pessoa com a qual irá ficar insatisfeita. Qual seria então a solução? Adaptar-se.

Outra insatisfação bem comum é o tamanho da cidade. Estatisticamente falando, nos EUA a grande maioria das cidades tem menos de 40.000 habitantes e é claro que o estilo de vida nesse caso é bem diferente, não apenas pelo numero de habitantes em si, mas simplesmente porque você se encontra em outra cultura. Em contrapartida, você está no país conhecido por ter uma das vidas estudantis mais ativas do mundo onde tudo acontece principalmente nos campus das faculdades. Qualquer faculdade nos EUA tem inúmeras atividades: homecoming week, eventos esportivos, get togethers, dezenas de “clubs”, fraternidades, sororities e, claro, college parties ao redor. É muito importante que você procure e participe dessas atividades, ninguém vai bater na sua porta te convidando para as coisas e, mais uma vez, não dá para esperar que a festa de sábado a noite será parecida com aquela que você era acostumado a ir quando estava no Brasil.

O ultimo ponto de reflexão sobre as insatisfações mais comuns é o transporte publico. O transporte público nos EUA, tirando as principais cidades, é bastante deficiente. Como o acesso a carros é muito fácil, não há necessidade das cidades investirem em transporte público. Há uma conta nos EUA que indica que uma cidade só terá transporte publico se pelo menos 30% de sua população usar o sistema. Isso, obviamente, não acontecerá em cidades menores. Depender de carona então se torna a solução mais comum. Só aqui na Daquiprafora somos aproximadamente 20 ex-alunos que estudamos nos EUA e todos aqui sempre dependemos muito de carona, ou compramos um carro usado, dividindo com colegas quando foi preciso. Novamente, isso é muito comum.

Concluindo, o processo de transferência é uma possibilidade sim, mas não é garantia para a solução de nenhum problema. Antes de entrar no processo é essencial a analise realista das suas condições e, antes de tudo, entender os motivos pelos quais você foi para a faculdade onde está. A Daquiprafora estará à disposição para te orientar nesse processo, começando pela primeira (e talvez a mais importe) etapa: a reflexão.

Equipe de Apoio e Desenvolvimento (DAD)

ENTRE EM CONTATO COM A DAQUIPRAFORA E FIQUE MAIS PRÓXIMO DO SONHO DE FAZER FACULDADE FORA DO BRASIL!

Pedro Hawk e a transferência para os Estados Unidos

Fazer faculdade nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido é um grande passo na vida de um estudante. Não somente o aluno terá acesso as melhores instituições de ensino do mundo, com a melhor infraestrutura, mas também terá uma grande oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional em um ambiente que dá totais condições para que isso aconteça.

Para se ter uma ideia, de acordo com o ranking Times Higher Education de 2024, das 50 melhores universidades do mundo, 36 estão localizadas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. A universidade brasileira mais bem colocada no ranking é a USP, que foi rankeada entre o 251º e 300º lugar!

Transferir o curso para uma faculdade no exterior pode parecer algo de outro mundo. Contudo, com a ajuda de especialistas, pode ser algo muito mais fácil do que se imagina, que possibilitará ao estudante ter acesso a um novo patamar acadêmico e, principalmente, de experiências pessoais e profissionais.

O depoimento abaixo é um bom exemplo de um aluno que entendeu o quão vantajoso e benéfico estudar em uma universidade dos Estados Unidos.

Conheça a história de Pedro Hawk, que já estava no 4º período de Engenharia Mecânica na UFRJ quando decidiu que iria transferir o seu curso para uma universidade americana.

Sua mãe, Gisele Machado, nos descreveu cada etapa do processo, desde o interesse em estudar fora até a concretização da transferência para a Iowa State University.

O Pedro não desejou estudar fora do Brasil até o 4º período de engenharia mecânica, quando colegas de faculdade compartilharam suas experiências e despertaram seu interesse.

A Daquiprafora entrou nas nossas vidas quando meu filho se lembrou de uma apresentação realizada no Colégio Santo Inácio em 2013, ano em que cursou o 3º ano do ensino médio.

Nosso primeiro contato foi com a Letícia no início de 2016, que nos explicou detalhadamente cada etapa do processo.

Transferência para os Estados Unidos

Pedro já tinha o TOEFL válido quando contatamos a Daqui pra Fora. Também não teve dificuldades nas provas de inglês e matemática do SAT e ACT, acredito que por ser aluno do 5º período de engenharia à época e ter uma boa base de inglês. No entanto, vencidas as provas, começaram as etapas mais complexas.

Contar com a orientação e a experiência da equipe qualificada da Daqui pra Fora foi determinante para o cumprimento de todas as demandas e prazos com tranquilidade, além de garantir ao Pedro mais tempo livre para os estudos nos três semestres de faculdade que cursou nesse período.

No momento da contratação, dispensamos o apoio da empresa na seleção das universidades, pois meu filho já havia feito suas escolhas. Um grande erro, que quase nos custou a aprovação do Pedro.

A importância do GPA

Apesar do Pedro ter tido um GPA 4, nota máxima na análise das suas notas da escola, ele não pode utilizá-lo no processo de transferência.

Nossa inexperiência nos fez acreditar que o CR 7.6 na UFRJ associado a um currículo de 7 períodos de engenharia sem reprovação garantiriam um GPA suficiente para a aprovação do meu filho.

No entanto, nem todas as matérias da faculdade puderam ser consideradas e o GPA mínimo não foi alcançado.

A Larissa, que conduziu o processo, percebeu o risco iminente do meu filho não ser aprovado em nenhuma transferência e imediatamente sugeriu que ele alterasse uma das candidaturas de engenharia para ciências da computação e, posteriormente, transferisse para engenharia.

Dessa forma, graças a eficiência da Daqui pra Fora, representada pela Larissa, no início de agosto de 2017 meu filho iniciou os estudos em Iowa State University.

O peso da entrevista no processo seletivo

Não posso deixar de relatar que na entrevista inicial para seleção de matérias, o conselheiro de ciências da computação da Iowa State University soube do ocorrido e encaminhou o Pedro para uma entrevista com o conselheiro de engenharia mecânica.

Conclusão: desde agosto ele cursa matérias de engenharia mecânica com uma autorização especial e no próximo semestre vai transferir oficialmente, já que tem notas superiores às exigidas para a transferência.

Pedro está adorando as aulas e a estrutura da universidade, está super adaptado à nova rotina, cheio de amigos e vivendo novas experiências. Está participando de clubs, competições esportivas, feiras de estágios, recentemente viajou com os amigos e foi convidado para passar o feriado de ação de graças com a família de uma amiga americana.

A semana da orientação

Nossa família, eu, meu marido, Pedro e Carolina, nossa caçula, decidimos viajar juntos para participar da semana de orientação para novos alunos e familiares.

Hoje, vejo que foi a melhor escolha que fizemos. Nos tranquilizou estar com ele nos primeiros dias, conhecer o local, a estrutura da universidade e ainda evitar a tão temida despedida no aeroporto.

Enfim, recomendo fortemente que todos os pais acompanhem seus filhos, se for possível. Assim, ele está feliz, adaptado e nós aqui no Brasil felizes por ele. Além disso, graças à tecnologia, a distância parece menor.

Reitero que a ajuda da Daqui pra Fora foi fundamental, tanto nas dicas da nova rotina, do aluno e da família que fica, obtidas no evento Daqui pra Frente, quanto nas dicas acadêmicas durante todo o processo.

Logo, não poderia estar mais feliz em ver meu filho realizando um sonho e agradecida por tudo que vocês fizeram para torná-lo realidade.

Muito obrigada a toda equipe Daqui pra Fora!

Gisele Serra Sepeda Machado

Se você tem o sonho de ver seu filho fazendo faculdade no exterior, entre em contato com o nosso time de especialistas para entendermos como poderemos ajudar.

Basta preencher o formulário abaixo para começarmos uma conversa.