Conheça o sistema de ensino das universidades americanas

Você sabia que nas universidades dos Estados Unidos, você poderá definir o seu curso em até dois anos após o início da faculdade? E que há aulas que as faculdades consideram essenciais não importa qual curso você escolher?

Conhecer essas características e diferenças das universidades americanas para a graduação no Brasil é importante para entender com antecedência onde você está indo estudar.

Por isso, separamos algumas informações importantes para mostrar como funciona o sistema de ensino das universidades dos Estados Unidos. Confira!

Sistema de ensino em universidades dos Estados Unidos

Os dois primeiros anos em uma universidade nos Estados Unidos são dedicados ao general education, ou seja, são aulas que os americanos consideram essencial para o estudante não importa o curso que ele escolheu.

Durante esse período, todos os alunos têm aulas como:

  • Redação;
  • Matemática;
  • Oratória;
  • Ciências;
  • História.

Essas aulas são chamadas de lower level classes. As aulas obrigatórias podem variar de acordo com o que a universidade oferece e/ou considera essencial, mas, no geral, as universidades exigem que todos os alunos completem essa grade obrigatória.

Por causa do general education, o aluno poderá definir o seu curso em até dois anos após o início da faculdade!*

Após terminar o seu segundo ano de faculdade e definir o seu curso, o aluno começará a ter aulas mais focadas em sua área, as chamadas upper level classes.

Em seu terceiro ano, o aluno terá as aulas base do curso/área escolhidos; em seu quarto e último ano, irá se aprofundar em seu curso e terá aulas mais focadas em sua especialização.

Se você quiser saber mais sobre as universidades americanas, preencha o formulário abaixo para conversar com um dos nossos especialistas.

*Existem alguns cursos, de algumas universidades, em que a instituição exige que o aluno defina o curso antes de iniciar os estudos

 

Qual é a importância dos rankings na escolha das universidades?

Quando você pensa em Harvard, o que vem a cabeça? A maioria das pessoas pensa em excelência. Harvard está no topo dos rankings há anos, porém isso não quer dizer que é a melhor universidade para todos. Aqueles que querem fazer engenharia, por exemplo, se dariam melhor numa faculdade mais renomada pelo seu curso de engenharia como MIT.

Há vários tipos de rankings, cada um levando itens diferentes em consideração. Há rankings que levam em consideração a universidade como um todo, outros que são separados por área de estudo, e outros que são separados por nível de graduação. Dentro disso, cada ranking usa seu próprio método de análise. Por exemplo, a Times Higher Education World Reputation Ranking é criado via uma série de questionários enviados a pessoas envolvidas no ramo acadêmico no mundo inteiro.

a QS World University Rankings usa outro método; este ranking leva os seguintes fatores em consideração:

  • Reputação acadêmica (40%),
  • Reputação do empregador (10%)
  • Proporção de alunos e professores (20%)
  • Pesquisa dos professores (20%)
  • Proporção de professores internacionais (5%)
  • Proporção de alunos internacionais (5%).

Já a USNews leva outros fatores em consideração:

  • Ranking dos alunos no colegial
  • Performance pós formados
  • 16 indicadores de excelência acadêmica
  • Nível de retenção de aluno
  • Recursos para professores
  • Seletividade de alunos
  • Recursos financeiros
  • Doações de ex-alunos

Estes são três exemplos dos vários rankings que poderão ser encontrados. É claro que a maioria dos rankings tem um overlap das melhores faculdades. Porém, se o aluno aplicante considerar os rankings muito importantes, ele deverá também levar em consideração não só o ranking geral ou da reputação da faculdade, mas também o ranking da área específica que ele pretende estudar. Por exemplo, a University of Minnesota está em 69º lugar no ranking da USNews mas está em 5º lugar para engenharia química.


Só as “Top Ten” São Boas?

Cada ranking mede algo diferente. Uma faculdade que está entre as dez melhores do mundo na maioria dos rankings não significa que será a melhor para você. Isso não quer dizer que você não deve aplicar para alguma “top university”, porém isso também não quer dizer que as outras universidades são ruins. Por exemplo, apesar de Syracuse estar em 62º lugar no ranking to USNews, seu curso de arquitetura está em 3º. É importante também que o candidato seja realista; se o perfil dele não combinar com nenhuma universidade que esteja no topo dos rankings, seria melhor se ele escolhesse universidades que são mais do perfil dele independente das posições destas nos rankings.

Ademais rankings não são perpétuos; uma universidade que esteja em primeiro lugar pode cair para terceiro lugar no ano que vem, do mesmo jeito que uma que esteja em 50º lugar possa subir no ranking no futuro. Mesmo assim, uma diferença entre uma universidade que esteja entre as top 10 e outra que esteja entre as top 20 é mínima. Por exemplo, no ranking da USNews  o nível de doações de ex-alunos pode fazer a diferença para uma universidade estar entre as top 10 ou top 20. Rankings também não devem ser a única coisa levada em consideração. O local da universidade, os tipos de cursos oferecidos e o perfil da universidade são outras coisas que também devem ser consideradas na escolha de faculdade.

Por outro lado, se o candidato tiver um perfil adequado a alguma “top university” e for ambicioso, vale apena ele aplicar para uma ou duas destas. Independente do curso que o candidato fizer, essas universidades carregam um nome famoso que provavelmente irá ajudá-lo no futuro.  Independente das universidades que forem escolhidas, o aluno deverá ter os seus rankings considerando os aspectos que são importantes para ele.


Resumindo

  • Diferentes rankings indiciam e medem coisas diferentes;
  • Rankings devem ser levados em consideração, mas não é a única coisa que deve definir a sua escolha de faculdade;
  • É também importante levar em consideração o perfil do candidato e seus interesses acadêmicos;
  • Universidades que não estão no topo dos rankings não são necessariamente ruins;
  • Rankings não são perpétuos;

A experiência de Debora Abib em uma Junior College

Hoje temos um post especial. Nossa aluna Deborah Abib escreveu para o blog contando sobre sua experiência estudando em uma Junior College – a Santa Monica College.

Leia o relato dela sobre esse tipo de universidade e conheça as vantagens de começar seus estudos em uma instituição semelhante.

Como é estudar em uma Junior College

Desde pequena, sempre sonhei em estudar fora. Desejava ir para uma universidade nos EUA, conhecer pessoas do mundo inteiro, ir a jogos de futebol americano e, aprender com “os melhores”.

Em janeiro de 2015, embarquei para Los Angeles com minha família e duas malas cheias. Finalmente, estava realizando um grande sonho da minha vida. Iria estudar em Santa Monica College (SMC) e depois de dois anos, transferir para a UCLA. Mas antes disso, muita coisa aconteceu…

Em 2014, quando estava aplicando para as faculdades americanas, minha nota geral do Ensino Médio era boa (uma média de 3.71 de 4 – nos EUA, as notas são medidas pela GPA, que é uma média entre as notas que vai de 0 a 4).

A importância da língua inglesa

Além disso, meu inglês não era um empecilho pois falava a língua muito bem. Meus resultados do SAT (o “ENEM americano”), por outro lado, não eram suficientes para entrar na sonhada UCLA.

No início, não conseguia me conformar com a ideia de que mesmo que aplicasse para lá, minhas chances de admissão eram mínimas. Devido as minhas notas e bom nível inglês, poderia ter entrado em ótimas instituições de ensino. Porém, com 17 anos, não tinha olhos para outra faculdade que não fosse a UCLA.

Tudo mudou quando, durante um café da tarde, a amiga da minha mãe me contou que a afilhada dela havia feito uma Junior College por dois anos e transferido com sucesso para a UCLA.

Antes disso, nunca havia ouvido falar sobre esse sistema e mil dúvidas surgiram na minha cabeça: O que eram os Junior Colleges? Por que poderia entrar em uma faculdade competitiva com mais facilidade depois desses dois anos? Fiquei entusiasmada pois havia, sim, um jeito de realizar meu sonho de ser uma “bruin”!*

O que é uma Junior College

O sistema das Junior Colleges consiste, basicamente, em fazer os dois primeiros anos de graduação em faculdades menores, transferir para outra maior e terminar o curso.

No sistema educacional americano, todos os alunos que ingressam nas universidades são obrigados a fazer aulas de educação geral por dois anos. Sendo assim, as Junior Colleges oferecem os cursos de matérias gerais por um preço mais acessível.

Os valores das aulas em uma JC chegam a ser 1/3 do preço da mesma aula em uma grande universidade. Isso foi ótimo para a minha família pois na época que comecei, o dólar disparou para R$ 4,20.

Além disso, outro ponto positivo de começar em uma Junior College é que o aluno não precisa fazer uma nova prova do SAT quando chegar a hora de transferir de uma JC para outras faculdades. O histórico escolar do ensino médio é “apagado” e o que passa a valer são as notas tiradas na JC.

Desse modo, entrar em algumas universidades mais competitivas acaba sendo mais fácil por esse sistema.  Decidi, assim, aplicar para o Santa Monica College e correr atrás dos meus sonhos.

Adaptação a Junior College

Na SMC, tive muito suporte de meus professores e conselheiros para me adaptar ao estilo acadêmico americano e realizar minha transferência. Lá, participei de aulas incríveis como a de conversação em francês, orientação de carreira, introdução à filme e ballet.

Fora essas, aprofundei ainda mais o inglês (principalmente a escrita), a matemática e a economia. Antes de ir para os EUA, tinha um certo preconceito com aulas diferentes do currículo brasileiro. Notei, porém, que os cursos que frequentei só aumentaram minha visão de mundo.

Aprendi a pedir ajuda quando tinha dúvidas, perguntar mais, trabalhar em grupo, expressar o que eu penso e conciliar estudos e vida social.

Conheci gente de todos os cantos do mundo, especialmente chineses! Eles me ensinaram inúmeras coisas interessantes sobre a cultura asiática, como por exemplo: o que comer, como celebrar o ano novo chinês, como praguejar etc.

Ao conviver com culturas diferentes, passei a entender melhor as pessoas e a lidar melhor com elas. Participei também de uma “Honor Society” chamanda Phi Theta Kappa.

A PTK é um clube da JC composto por alunos com bom desempenho acadêmico que almejam ajudar a comunidade, participar de convenções de networking, seminários de liderança, e ter oportunidades de bolsa de estudos. Com essa experiência, compreendi ainda mais sobre como servir uma pequena parcela da sociedade pode gerar um grande impacto.

Amadurecimento pessoal e profissional

O tempo que passei na Junior College foi importante para o meu amadurecimento pessoal e profissional. Tive contato com diversas instituições de ensino e acabei me apaixonando por uma certa universidade: a USC.

Antes de embarcar para a terra do tio Sam, nunca tinha ouvido falar da University of Southern California. Em uma aula de Orientação Acadêmica, minha conselheira estava ensinando a sala sobre o processo de transferência e, me conhecendo bem, ela insistiu que eu procurasse saber mais sobre a escola de Business da USC.

Depois da aula, fiz inúmeras pesquisas e percebi que a USC era mais parecida comigo do que a UCLA. Além de estar entre as top 25 universidades do país, o curso de Business da USC é reconhecido por ser mais prático e focado no mundo dos negócios. Tudo o que eu queria!

Quando estava quase completando 30 créditos na SMC – créditos são uma forma de medir quantas horas/aula você teve durante um período, no sistema de ensino americano – decidi começar minha aplicação de transferência.

Seguindo as orientações da minha conselheira, preparei meus documentos, notas, redações, cartas de recomendação, e enviei o pacote para a USC. No decorrer do processo, recebi bastante suporte da JC e da minha conselheira.

Elas me tranquilizaram e me encaminharam muito bem. Em julho de 2016, recebi um lindo presente de aniversário. Abri o envelope vermelho e lá estava minha resposta final: fui aceita!

Por fim, minha experiência na Santa Monica College foi muito positiva. Pude amadurecer alguns valores, fazer várias amizades, expandir minha visão de mundo e tornar-me mais independente. Além disso, encontrei a faculdade certa e o caminho para a minha carreira.

Se você quiser realizar o seu sonho de fazer faculdade no exterior, venha conversar com o nosso time de especialista para ajudarmos no processo. Basta preencher o formulário abaixo para começarmos uma conversa.

*1 (o mascote da UCLA é um urso chamado Bruin, por isso, os alunos da universidade recebem esse “apelido”)

Conheça o Early Guidance e saiba como pode ser útil

Para fazer algo bem feito, o melhor é fazer com calma e antecedência, usar bem o tempo e ter bastante informação. Por isso, a Daqui pra Fora criou o Early Guidance, um programa direcionado a estudantes do nono ano, 1º e 2º anos do Ensino Médio, que torna o caminho para as universidades no exterior seguro, preciso e muito bem preparado.

O programa é composto por diversas sessões, que têm como objetivo orientar e acompanhar o aluno para que ele desenvolva habilidades e atividades que o deixem melhor preparado para o processo seletivo de universidades estrangeiras e para os desafios gerais enfrentados após a conclusão do Ensino Médio. As sessões são individuais e realizadas por orientadores que concluíram seus estudos no exterior.

Durante todo o programa, é feito um acompanhamento da evolução do estudante e o trabalho é focado nas principais necessidades identificadas em cada um.

Os temas abordados nas sessões estão direta ou indiretamente ligados ao processo de admissão das universidades americanas. Veja alguns temas abordados:

  • Autoconhecimento, automotivação e apoio;
  • Cursos e universidades estrangeiras;
  • Atividades Extracurriculares;
  • Profissões e carreiras;
  • Provas Internacionais e Planejamento;
  • Processo seletivo, modelos de ensino e realidade dos candidatos.

Como funciona o Early Guidance

Tão importante quanto esses assuntos, são também a mentoria e orientações para as redações, que ajudam o aluno a se conhecer e entender melhor a si próprio e também o que é fundamental para ter sucesso em um processo como esse.

No Early Guidance, os jovens estudantes ainda conhecem programas de férias e de visita guiada oferecidos pelas universidades no exterior, e têm a possibilidade de decidir se vão participar dessas viagens, que ajudam a escolher qual tipo de universidade tem mais a ver com seu próprio perfil.

Como um dos principais fatores que as universidades estrangeira levam em conta na hora de decidir se aceitam ou não um estudante são as cartas de recomendação, o Early Guidance aproveita que os alunos do programa ainda estão nos primeiros anos do Ensino Médio e dá importantes dicas de como se comportar e agir para que seus professores e coordenadores tenham excelentes comentários para escrever em suas cartas de recomendação.

Ou seja, não só o aluno irá ser preparado sobre os passos do processo seletivo em si, mas também receberá uma mentoria comportamental que gerará resultados que melhoram seu perfil como candidato.

Neste vídeo, você encontra informações importantes sobre o Early Guidance:

O que os alunos dizem sobre o Early Guidance

Júlia Radamés, uma das alunas que integram o programa, destaca a importância do trabalho personalizado.

“Acredito que a análise individual é fundamental, já que as pessoas têm valores e interesses diferentes. O processo é longo e essa análise permite que o orientador te conheça cada vez mais. O perfil de cada aluno é uma das partes mais decisivas na escolha de uma universidade. Além disso, o fato de que todos os orientadores têm experiência pessoal, ou seja, já estudaram em universidades americanas, ajuda muito”.

“Tenho aprendido ferramentas cruciais para entrar e me adaptar à faculdade no futuro, em especial a organização do tempo e dos horários e a prática de atividades extracurriculares, fatores que aprendi serem essenciais aos estudantes americanos. Como resultado do programa, fui aceita em dois cursos de verão esse ano (um de Harvard e outro da University of Chicago), provando mais uma vez a eficiência do Early Guidance”, conta Júlia.

Para Ana Victoria de Oliveira Vasconcellos, o Early Guidance vem aumentando a certeza que ela tinha de que estudar nos EUA seria o caminho certo a seguir.

“Desde que me entendo por gente tenho o sonho de estudar fora. Especificamente nos Estados Unidos, pois sempre tive a impressão de que lá tudo era melhor. E eu estava certa. Desde que comecei a ter as reuniões do Early Guidance venho me surpreendendo cada dia mais com o sistema universitário americano”.

“Em cada reunião, além de compararmos o “lá” com o “aqui”, também aprendo coisas novas. Por exemplo, você sabia que só precisa escolher seu curso após 2 anos de faculdade? Ou que lá você tem uma carga horária menor que a daqui? Ou até mesmo que você pode fazer seu curso e sua especialização, tudo junto?”

“E que os professores se preocupam com você e que realmente querem ver o seu sucesso? E que você ainda mora e pratica esportes na faculdade, e ganha bolsa? Aposto que não pois é uma realidade totalmente diferente da nossa”.

“Então, o que eu realmente tenho a dizer do Early Guidance é que ele só me fez ter mais certeza do que eu quero. Mais certeza de que meu futuro me aguarda lá!”, diz Ana Victoria.

Do Early Guidance para Harvard

Pietro Leite é um exemplo perfeito de como a preparação correta desde o início do ensino médio, alinhada a uma boa mentoria e ao empenho do aluno, pode levar o estudante a conquistar a vaga em sua universidade dos sonhos.

“Em cada sessão, o Early Guidance me esclareceu sobre como ocorre o processo de candidatura, o funcionamento das universidades nos EUA, como elas diferem das brasileiras etc.

Além disso, fora das sessões, a equipe me oferece um suporte enorme para a parte mais burocrática dos processos seletivos. Por exemplo, no final de fevereiro, decidi que queria fazer um programa de férias nos EUA, mas já estava muito em cima da hora.

Eu nunca havia me candidatado para qualquer programa no exterior e quase desisti. No entanto, graças à Daqui pra Fora, consegui preencher e mandar toda a papelada, e acabei sendo aceito no programa de verão de Harvard.

Enfim, a equipe é extremamente diligente e responsável, tiraram todas as minhas dúvidas e nunca me deixaram na mão. Com certeza, é um investimento que vale a pena”, atesta Pietro.

A aceitação no programa de verão de Harvard era apenas o início do trabalho de orientação do Early Guidance da Daqui pra Fora. Anos mais tarde, graças a esse trabalho em conjunto, Pietro Leite foi aceito em Harvard para iniciar sua graduação em agosto de 2017.

Os 15 campus mais bonitos do mundo!

As universidades nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido são conhecidas por terem alguns dos mais belos campus em todo o mundo. Além da natureza ao redor e da história de algumas delas, essas universidades também são sinônimos de excelência acadêmica e infraestrutura de extrema qualidade.

A Daquiprafora escolheu quinze universidades com os mais belos campus do mundo. Confira todos eles abaixo em nossa galeria!

(Clique na imagem e arraste para o lado que desejar, para avançar e/ou retroceder as fotos):

[slide-anything id=’385′]

 

Se você tem interesse em fazer faculdade no exterior, entre em contato com a Daquiprafora! Envie e-mail para contato@daquiprafora.com.br ou pelo telefone (11)94496-2128

Como funciona o pagamento das universidades

Nosso consultor Felipe Rosário, um dos maiores especialistas em graduação no exterior do Brasil, falar sobre como é feito o pagamento das universidades.

Veja mais vídeos e siga o canal da Daqui pra Fora no Youtube!

Se você quiser acompanhar mais conteúdos relevantes sobre o processo para fazer faculdade no exterior, assine agora a nossa newsletter.

É possível estudar nos Estados Unidos e fazer parte do curso em outro país?

Uma das vantagens de fazer uma faculdade nos Estados Unidos ou Canadá é ter a oportunidade de realizar estágios ou complementos do curso em outros países: o chamado Study Abroad.

Quase todas as universidades americanas ou canadenses possuem um programa de estudos no exterior, nas mais variadas áreas. Essas instituições consideram muito importante para o aluno ter a oportunidade de conhecer outras culturas, instituições e métodos de ensino, engrandecendo ainda mais sua experiência acadêmica.

Geralmente, esses programas ocorrem no verão do hemisfério norte (de maio a agosto), fora do ano letivo, podendo ser considerados como aulas do currículo obrigatório, atividades complementares ou até mesmo estágios. Veja abaixo os países que mais recebem estudantes de universidades americanas:

O aluno da Daquiprafora Gabriel Vivan, que cursa o último ano de Engenharia Aeronáutica na Western Michigan University, é um exemplo perfeito de como uma experiência internacional fora do campus da universidade pode ser enriquecedora!

Como parte de um programa de sua universidade para completar seu minor em International Business, Gabriel recebeu uma bolsa de estudos para estudar na Hogeschool Utrecht, na Holanda, que lhe garantiu inclusive moradia.

“É impossível descrever minha experiência em palavras. Foram os melhores seis meses da minha vida sem dúvida alguma! Eu conheci pessoas de todas as partes do mundo, viajei por 22 países, tanto sozinho quanto em grupo, conheci bastante sobre a vida na Holanda e na Europa, e o mais importante, aprendi muito e mudei muito minhas perspectivas sobre diversas culturas” afirmou Gabriel.

Há cursos, como os de Relações Internacionais, em que ter uma experiência em um país estrangeiro pode ser fundamental para o sucesso profissional, já que expande o conhecimento do aluno sobre outras culturas para além da sala de aula. Além disso, o Study Abroad pode tornar o currículo do aluno muito mais atrativo para o mercado de trabalho após a formatura, já que, alinhado a outras atividades que o aluno exerce na universidade, irá contribuir para tornar esse estudante um profissional mais completo.

“Agora que estou de volta à minha universidade, quero compartilhar minha experiência com meus colegas americanos e internacionais por aqui. Voltarei aos meus trabalhos por aqui com a orientação a alunos internacionais, aos esportes que pratico, e vou começar a ter aulas práticas no meu major, uma delas é no aeroporto! Em breve, também ingressarei na fraternidade de engenharia daqui, bastante famosa pelos EUA, a Tau Beta Pi” descreve Gabriel, que está iniciando seu último ano de faculdade, mas ainda permanecerá na Western Michigan University por mais dois anos, para a conclusão do minor em International Business.

Se você já é estudante em uma universidade americana ou canadense, procure o Study Abroad Office de sua faculdade para obter mais informações de quais programas eles oferecem e quais podem ser úteis para seu major.

Se você possui interesse em cursar uma universidade nos Estados Unidos ou Canadá, a Daquiprafora pode lhe ajudar em todo esse processo. Para mais informações, ligue para (11) 3049-0400, envie um e-mail para contato@daquiprafora.com.br, ou preencha nosso formulário clicando aqui.

Conheça as Liberal Arts Schools e veja com funcionam

A educação superior dos Estados Unidos é baseada, de forma geral, em um sistema de Liberal Arts Education. Isso significa que, na grande maioria das universidades, os estudantes cumprem um currículo bastante diversificado nos dois primeiros anos do seu curso.

E devem escolher matérias de muitos outros departamentos e nas mais diversas áreas para cumprir certos requisitos, como nutrição, história da arte, biologia e astronomia. Após os dois primeiros anos de estudo, o currículo começa a ficar mais focado e os estudantes selecionam as aulas mais específicas dos seus respectivos cursos e departamentos, como por exemplo Ciências Políticas ou Administração.

O que são Liberal Arts Schools

A ideia por trás de uma Liberal Arts Education é formar estudantes que tenham habilidades diversas para melhor lidar com as situações do mundo real após a formatura, como comunicação e resolução de problemas, e conhecimentos básicos em áreas essenciais como política, economia e ciências.

Os Liberal Arts Colleges, por sua vez, são universidades que também se baseiam em um sistema de liberal arts education, mas tem algumas particularidades quando comparados às grandes universidades “comuns”.

Essas faculdades têm seu foco quase que exclusivamente no ensino da graduação, o que dá aos alunos mais oportunidades de pesquisa dentro da universidade, já que não existem alunos de mestrado e doutorado para ocupar essas posições.

Os Liberal Arts Schools também são instituições de ensino menores, que variam de poucas centenas a 2 ou 3 mil alunos, onde os alunos têm mais contato com professores e colegas.

Podem receber uma atenção mais particular em salas de aula menores, com menos de 20 alunos, onde os professores conhecem todos os alunos pelo nome e há muito mais participação dos alunos nas aulas.

Como é o currículo das Liberal Arts Schools

O currículo dessas instituições geralmente tem uma “área de concentração”, que é o major do aluno, mas o foco é muito maior em formar indivíduos well-rounded, ou seja, com habilidades variadas, e tem muita interdisciplinaridade.

Por exemplo, em muitos Liberal Arts Schools, é comum que os alunos criem seus próprios majors, que podem aliar interesses tão variados como Economia e Dança, e tenham acesso à um currículo único, escolhido por eles mesmos com a aprovação do coordenador acadêmico.

Os Liberal Arts Schools são indicados para alunos criativos, que gostam de explorar diferentes áreas e têm interesses muito variados, com um foco em obter habilidades variadas que serão usadas em qualquer situação de trabalho ou de vida, como comunicação, trabalho em grupo, pensamento crítico e resolução de problemas.

É um tipo de educação que vem sendo cada vez mais valorizada e reconhecida no mercado de trabalho moderno, onde as profissões estão cada vez menos definidas, novas profissões são criadas todos os dias, e a evolução da tecnologia e o processo de globalização cada vez mais exigem que os profissionais sejam flexíveis e com forte senso crítico, de criatividade e de adaptação.

Se você quer acompanhar mais conteúdos como esse, que irão ajudar na sua preparação para a faculdade no exterior, assine agora a nossa newsletter.

A Comunicação entre Pais e Filhos

Um dos tópicos abordados no segundo encontro da Daquiprafora Pais, #2 – Retorno ao Brasil, foi a comunicação entre pais e filhos após o embarque.

Esse é um assunto sempre polêmico e que divide opiniões: alguns pais preferem manter uma comunicação diária com os filhos; outros são mais flexíveis e deixam os filhos tomarem as próprias decisões.

Qual seria, portanto, o modelo de comunicação ideal entre o filho expatriado e a família que ficou no Brasil?

Para responder essa pergunta, é necessário que cada família, primeiramente, reflita sobre objetivos de ter um filho estudando no exterior.

Sabemos que os alunos quando iniciam a faculdade serão totalmente diferentes daqueles que estarão recebendo seu diploma em seu último ano de faculdade. Serão quatro anos de novas experiências, aprendizados, alegrias, saudades e também dificuldades. Todo aluno passará por momentos de cobranças e privações, seja pela pressão de conseguir uma boa nota, seja pela saudade do Brasil. É impossível estar satisfeito 100% do tempo, independentemente do local onde você estiver.

Um dos diferenciais dos alunos que estudam nos Estados Unidos ou Canadá é justamente a necessidade de resolver os problemas sozinhos, em um ambiente que oferece total condição para que consigam crescer em todos os sentidos. Estar em uma universidade americana ou canadense significa estar totalmente integrado em um ambiente em que você pode se dedicar 100% a tudo o que envolve a sua vida acadêmica (e também esportiva). Haverá obstáculos a serem superados, mas o aluno terá uma total estrutura para lidar com eles.

Além disso, é importante para os pais entenderem que os obstáculos irão aparecer para seus filhos, seja lá onde eles estiverem, e que todos eles estarão sujeitos a cometerem erros. É impossível blindar os filhos de todos os males do mundo, assim como é muito difícil impedir que os mesmos cometam erros quando certas decisões cabem inteiramente a eles.

Isso não significa, portanto, que os pais devem deixar os filhos totalmente desamparados. É aí que entra a questão chave do equilíbrio da comunicação de cada família. Cada família deve entender o seu próprio e melhor modelo de comunicação, que funciona para quem está lá e para quem ficou. Com as ferramentas tecnológicas de hoje em dia, a comunicação é muito facilitada através de WhatsApp, Skype, FaceTime, Facebook, entre outros. Achar um modelo ideal de comunicação, para que ambos os lados possam dividir experiências e se mostrarem presentes, se torna uma tarefa muito mais fácil. Com o tempo, cada família encontrará naturalmente a melhor maneira de se comunicar. E, tenham sempre uma certeza: os filhos sempre saberão onde encontrar os pais em momentos reais de necessidade.

“Pelo Olhar de Quem Fica” #3 – Exportando filhos e sonhos

O processo para estudar nos Estados Unidos ou Canadá, em todos os casos, não é exclusividade somente do aluno. Desde o início da jornada, os pais participam, lado a lado, de todo o processo, que se inicia com preparação para as provas e escolha das universidades até o aguardado dia da formatura. Assim como para os filhos, a jornada é vivenciada de uma forma muito intimista pelos pais, que comemoram, sofrem e sentem cada nova experiência na vida de seu filho durante os quatro anos de faculdade.

O especial “Pelo Olhar de Quem Fica”, do Blog Daquiprafora, traz hoje uma matéria especial dedicada aos pais, escrita pela psicóloga Cecília Russo Troiano, colunista da revista Pais & Filhos. Cecília, que é mãe de Beatriz e Gabriel Troiano, ambos alunos Daquiprafora, conta um pouco sobre a experiência e apoio a decisão dos filhos de estudar no exterior. Para ela, essas novas experiências serão fundamentais para o processo de amadurecimento de seus filhos.

Boa leitura!

Exportando filhos e sonhos
Por Cecilia Russo Troiano

Desde pequenos queremos que nossos filhos sejam cidadãos do mundo. Nas famílias brasileiras (e diria latino-americanos) de classe média para cima, pais e mães não poupam esforços para que seus filhos aprendam línguas. Inglês no mínimo, melhor ainda se puderem também aprender uma terceira língua, espanhol, quem sabe. Investimos, quando possível, em viagens internacionais, mesmo que seja para ir ver o Mickey Mouse na terra do Tio Sam. Alguns deles fazem intercâmbio, vivendo nos Estados Unidos, Canadá ou Austrália, os destinos mais comuns para essa atividade. Confesso que com meus filhos não foi muito diferente.

Em nossas cabeças temos um sonho como pais: queremos que nossos filhos sejam cidadãos globais, preparados para suas vidas futuras, profissionais bem sucedidos, independentemente de onde resolvam morar. Queremos que nossos filhos lancem voos longos e prósperos, que conquistem tudo o que a vida pode lhes oferecer e mais um pouco.

Bom, se era isso que sonhávamos para nossos filhos, é isso o que em boa parte dos lares brasileiros mais abastados vem acontecendo. No meu caso, meus dois filhos moram fora do Brasil, onde estudam e trabalham. Vários amigos deles vivem o mesmo processo. O filho mais velho de meu marido tomou o mesmo rumo, onde se casou, pratica a medicina e já é cidadão onde escolheu viver. Em parte orgulhosos, em parte muito saudosos, enchemos o peito para falar sobre as aventuras e desventuras de nossos filhos longe de casa.

Como disse Frederic Nietzsche, “nossos filhos não são nossos. Eles são filhos da vida ansiando pela vida.” O que nossos filhos estão fazendo é seguir fielmente o que foi proferido por Nietzsche há dois séculos, estão vivendo a vida. Afinal, não era para isso que educamos, investimos e os preparando para serem do mundo? Pois bem, agora resta-nos torcer para que eles sejam felizes, onde quer que tenham escolhido viver e guardar a certeza de que fizemos nosso papel de prepará-los para essa jornada. Mesmo que a saudade aperte nossos corações. E muito.