Participe da Feira de Universidades Daqui pra Fora de 2024

Você tem o sonho de estudar em uma universidade no exterior, mas não ainda não sabe em qual universidade? Se sim, a Feira de Universidades Daqui pra Fora é ideal para você! O evento ocorrerá durante o mês de Abril e será uma oportunidade=de explorar o mundo universitário internacional através dos olhos de quem vive essa realidade diariamente

O que é a Feira de Universidades?

A Feira de Universidades Daqui pra Fora é um evento de estudante para estudante, onde você terá a chance de conhecer mais sobre as universidades no exterior diretamente de quem está vivenciando essa jornada. É uma oportunidade única para descobrir informações valiosas sobre diversos aspectos das universidades internacionais.

Os estudantes compartilharam suas experiências sobre temas importantes relacionados às universidades onde estão matriculados. Alguns dos tópicos que serão abordados incluem:

  • Como é a minha Universidade
  • Experiência Universitária
  • Preparação Acadêmica
  • Esclarecimento de dúvidas

Programação

A feira ocorrerá durante o mês de Abril, dos dias 8 à 24. Cada dia será reservado para um  dos doze alunos que irão apresentar suas respectivas universidades. Desse modo você pode escolher de qual evento deseja participar.

Emory University | 08/04 – 19h às 20h

 University of Pennsylvania | 09/04 – 19h às 20h

 Harvard University | 10/04 – 19h às 20h

 Pennsylvania State University | 11/04 – 19h às 20h

 Georgia Institute of Technology | 15/04 – 19h às 20h

 Bocconi University | 16/04 – 19h às 20h

 University of Notre Dame | 17/04 – 19h às 20h

 IE University | 18/04 – 18h às 19h

 Indiana University | 22/04 – 19h às 20h

 Saint Louis University | 23/04 – 19h às 20h

 Northwestern University | 24/04 – 19h às 20h

 University of Toronto | 25/04 – 19h às 20h

Para se inscrever basta clicar no link: Feira de Universidades .

 

Entrevista com Juan Julio Teles, aluno Daqui pra Fora aprovado em early admission em Dartmouth, uma faculdade da Ivy League

O momento de escolher para quais universidades aplicar é desafiador devido às inúmeras possibilidades de excelentes universidades que podem encantar os alunos. Nos perguntam como a Daqui pra Fora auxilia nesse momento, no preparo da chamada ‘college list’ e como auxiliam o estudante a encontrar as melhores opções para si.

Pois bem, nada melhor do que perguntar diretamente a um aluno da Daqui pra Fora como foi feita a escolha do seu curso e universidade. Juan Julio Teles, aprovado em admissão antecipada na Universidade de Dartmouth, nos conta como chegou na decisão de cursar Government e Economics em uma Ivy League. Para ele, o apoio do time da DpF foi fundamental ao compreender suas inclinações e talentos pessoais para a área, bem como ele teve seus anseios profissionais incentivados para selecionar a Dartmouth como principal escolha  de candidatura no early admission

Confira:

  • Com relação às suas applications, como foi o processo de escolha das universidades? 

Juan: Então em relação às minhas aplicações eu queria primeiro começar falando que meu time foi fenomenal,  a Ana e a Ju. Elas e a Gabi também, que foi a minha orientadora de redações, foram peças tão chaves na minha candidatura,  eu tenho certeza que não teria passado em Dartmouth se não fossem elas, não fosse a paciência delas em entender as minhas necessidades, porque acaba que eu tive uma trajetória muito diferente na minha aplicação e teve muitas partes que eu precisei entender,  partes burocráticas que eu não fazia ideia. Em agosto as meninas tiveram uma reunião comigo explicaram tudo direitinho e clarearam a situação para mim. E vamos dizer que salvaram o meu futuro a minha candidatura. 

 

  • Quais foram os principais fatores que levaram a escolha da universidade?

Juan: A minha escolha de universidade foi por eu ser um dos candidatos da  Daqui para Fora que precisa de bolsa de 100%. Eu estava bem consciente de que eu precisaria ter uma candidatura estelar para as top colleges. Para mim, a faculdade que sempre me chamou atenção foi Dartmouth, tanto pela comunidade, quanto pelo plano acadêmico.

A flexibilidade, as aulas, e, é claro, o prestígio de ser uma faculdade da Ivy League, uma das potências acadêmicas mais influentes no mundo todo. E era mais ou menos outubro, quando eu comentei com as meninas, principalmente com a Ju, que Dartmouth era a faculdade que eu queria aplicar para o meu Early Decision. E eu tinha certeza disso, e foi uma escolha que todo o time apoiou. Super concordaram, me incentivaram e me ajudaram a conseguir terminar minha candidatura para a Dartmouth a tempo, o que foi essencial, as redações com a Gabi e tudo, enfim.

 

  • Com relação ao curso, como foi a escolha? 

Juan: Em relação ao curso, o que me levou a considerar foram todos os interesses que eu tinha desenvolvido durante o meu ensino médio. Um projeto de pesquisa também que eu desenvolvi relacionado a análise socioeconômica e a aplicabilidade do social empreendedorismo na Bahia e toda essa questão de usar economia através de políticas públicas socioeconômicas para empoderar comunidades de baixa renda, principalmente comunidades pesqueiras. E tudo isso me levou a pensar na economia relacionada à geografia e como eu poderia explorar isso. Também explorar uma uma tangibilidade da economia com a geografia em questões internacionais, por exemplo, políticas econômicas relacionadas ao Mercosul. 

 

  • Por que escolheu fazer esse curso em Dartmouth especificamente? 

Juan: Eu acho que o Departamento de Geografia em Dartmouth, tanto de Economia, me permitiria explorar todas essas coisas, então acaba que são coisas que eu já tinha muito interesse, geografia, relações internacionais, economia, que eu vi como meus possíveis majors.

Antes eu pensava muito em ir para Law School, o que talvez eu ainda penso, é algo que seria um plano que eu quero explorar ainda na faculdade, ver se é uma possibilidade, mas com os cursos iniciais que eu escolhi agora de bacharel é realmente a exemplificação dos meus interesses.Todas os meus interesses podem ser exploradas em Dartmouth e o double major traz à tona tudo isso, sabe? 

Então a escolha veio da experiência que eu tive durante o ensino médio, o projeto de pesquisa que eu desenvolvi, o clube de relações internacionais que eu fundei na minha antiga escola. Também ter vindo para a Polônia para fazer um study abroad aqui na escola, na Boarding School mais prestigiosa do país, em que eu peguei aulas em Politics, History e Spanish.

 

  • Como foi que a elaboração de uma college list te auxiliou no processo? 

Juan: O que me levou a considerar até os nomes também foi a lista inicial que a Ana fez para mim que foi essencial para eu entender exatamente as colleges que se aplicavam ao que eu queria. A lista incluía as melhores faculdades dos Estados Unidos, mas que eram de acordo com o meu perfil e ofereciam os cursos acadêmicos e o prestígio acadêmico que eu estava procurando, sabe?

Lembro que ela sempre falava muito que eu precisava de uma faculdade que honrasse toda a minha trajetória até hoje e foi uma coisa que me marcou muito e uma coisa que eu senti muito cuidado da equipe em escolherem faculdades que realmente se alinham com o meu perfil, que se alinham com o Juan como pessoa, com o Juan como estudante, com o que o Juan procura academicamente. E isso foi essencial.

Eu direi que a primeira lista foi o que me fez considerar as universidades, e então depois já esse desejo para o Dartmouth no early decision e todo o suporte do time que me fez escolher e considerar esses nomes. É claro que ter passado em Dartmouth  foi 100% graças ao meu time DpF. E também ao meu projeto de pesquisa. 

 

  • Poderia contar mais sobre o seu projeto de pesquisa e como influenciou na escolha do curso?

Juan: E o meu projeto de pesquisa que foi basicamente escrever não só um artigo de pesquisa, mas também criar um sistema sustentável na comunidade pequena mais marginalizada da Bahia, em que os resíduos de sardinha dessa comunidade são levados a um local de tratamento, transformados em uma farinha proteica que é levada para indústrias de pets, que acaba que torna todo um ciclo sustentável socioeconômico.

A ideia  final do meu projeto é utilizar o lucro desse ciclo sustentável para beneficiar as mulheres, as pessoas pesqueiras, a comunidade socialmente marginalizada do porto dessas sardinhas. E toda essa questão socioeconômica me pegou muito para escolher a economia como um curso. E todas as conquistas através disso, e as parcerias com o SESE, com a FIEB, com a CENIC, com a Confederação Nacional….acho que eu falei assim, ‘puts’, é uma coisa que super me daria muito bem, economia é algo que eu gosto, e também geografia, a questão da análise socioespacial, análise socioeconômica, e eu falei, “eu acho que esses são os cursos”.

 

  • Quais suas expectativas para estudar e morar fora?

Juan: Atualmente eu estou extremamente animado pra ir pra Dartmouth, eu diria que eu olho o portal de… que vê a carteira de aceitação e as informações quase todo dia, e fico toda hora esperando atualizações, mas… só vai sair depois de março, eu acho, não sei. Enfim, eu estou muito animado e… Eu já fico escolhendo as aulas pro major, pensando em quais dining halls vão ser meus favoritos, olhando o mapa da faculdade… Enfim, eu acho que toda pessoa que passa tem essa grande animação pra ir, e essa grande expectativa. E eu estou com muitas, muitas expectativas mesmo de como é que vai ser.

 

A Daqui pra Fora parabeniza Juan pela sua aprovação. Desejamos que sua jornada acadêmica continue sendo brilhante e excepcional!

Atividades extracurriculares e seu papel na candidatura no exterior

O processo seletivo para universidades no exterior é diferente daqueles que acontecem no Brasil. Na Europa, Canadá e, principalmente nos Estados Unidos, as universidades não levam em conta apenas a nota de uma prova para selecionar os melhores candidatos.

Os comitês de admissão buscam conhecer os alunos como um todo, levando em conta o perfil acadêmico e o perfil pessoal de cada um. Esse processo é conhecido como holístico, já que analisa o estudante de maneira completa. 

Diferentes etapas do processo seletivo

Por isso, as candidaturas são compostas por várias etapas e cada uma delas pode ser decisiva no momento da definição de quem é ou não aceito em uma determinada instituição. 

As universidades recebem, muitas vezes, um número enorme de perfis acadêmicos bastante parecidos, com notas muito similares, o que faz com que as características pessoais ganhem força na hora de definir quem serão os próximos calouros. Então, as etapas do application que revelam quem você é merecem todo cuidado do mundo. 

Uma das etapas que mais impactam a construção do perfil pessoal do candidato são as atividades extracurriculares. Juntamente com as redações e as cartas de recomendação, as atividades extracurriculares ajudam a montar o quebra-cabeça que vai mostrar para as universidades quem é você além das salas de aula. 

A seguir, você vai entender melhor o que são as atividades extracurriculares, como escolher as suas e a importância de uma boa descrição de cada uma delas no seu application. 

O que são as atividades extracurriculares?

Atividades extracurriculares podem ser definidas como tudo que o aluno faz fora do currículo escolar padrão, dentro ou fora da escola. Como você pode ver, este é um conceito muito amplo, então vamos focar no contexto de um apllication. 

As universidades utilizam as atividades extracurriculares apresentadas pelos candidatos como uma ferramenta para conhecer melhor cada um deles. Elas devem, portanto, ajudar a revelar quem você é de verdade, ou seja: suas paixões, seus maiores interesses, suas habilidades, suas principais características pessoais, além de mostrar o que você efetivamente já fez ou construiu até aquele momento fora da sala de aula. 

Podem ser atividades como estágio, projetos de pesquisa, simulações da ONU, ações em comunidades, olimpíadas de conhecimento, programas de férias, trabalho voluntário etc.

Valem ainda criação de clubs (grupos com objetivos específicos), como book club, cooking club, clubs de debates; hobbies que você tem (mostram suas paixões) e ações de governança (grupos de liderança na escola, como grêmio ou conselho estudantil, por exemplo).

Todos estes tipos de atividades podem estar relacionadas aos mais diversos interesses: moda, mídia, dança, artes plásticas, esportes, música, cinema, teatro, gastronomia, TV, política, economia, tecnologia, meio ambiente, astronomia etc.

Neste webinar, você encontra importantes informações sobre as atividades extracurriculares:

O que é mais importante?

Na hora de escolher suas atividades extracurriculares é preciso ter em mente que elas devem realmente representar quem você é, ou seja, elas precisam mostrar suas características, suas habilidades, seus interesses e preferências.

Dessa forma, elas vão estar alinhadas com o restante do seu application. E isso é fundamental, porque as comissões de admissão das universidades cruzam as informações de todos os itens do application para formar o perfil final do aluno. 

Porém, ao preencher o application não basta relatar de que atividade participou. Você deve mostrar o que você efetivamente fez no desenvolvimento das atividades, qual foi o seu papel, o quanto você se dedicou, o que você aprendeu e também o impacto que a atividade teve em você e no público a que ela se destinou.

Por meio destas informações, você vai estar comunicando suas principais características (como liderança, comprometimento, comunicação, criatividade, capacidade de trabalhar em grupo, entre outras). 

É importante saber que não é a quantidade de atividades extracurriculares que importa. Não adianta sair fazendo coisas que não estão relacionadas com o seu perfil, com a sua história e, consequentemente, com o seu próprio application, apenas para tentar impressionar os admission officers.

Para eles, com certeza, não é o número nem mesmo o tipo de atividade que impressiona, mas sim a qualidade da sua participação e o impacto que cada atividade teve na sua trajetória e na de quem ela atingiu. 

Um bom ponto de partida para o processo de escolha das suas atividades extracurriculares é observar as necessidades e os problemas ao seu redor, seja na sua própria escola ou fora dela, e unir isso aos seus interesses e habilidades.

Por exemplo: se você percebeu que na sua escola há muito desperdício de comida, crie um grupo que trabalhe para diminuir ou solucionar este problema.

Se você soube que as crianças de uma determinada comunidade indígena estão precisando de livros, desenvolva uma ação que consiga fazer chegar cada vez mais livros para este lugar.

Nestes casos, você vai contar sobre o seu papel nessas iniciativas, o que você efetivamente realizou (criou, liderou, engajou), e vai trazer números que vão revelar desde o tempo que você dedicou ao projeto até o impacto de cada ação na comunidade atingida (sua escola ou a comunidade indígena).

O Programa de Preparação da Daqui pra Fora para alunos a partir do 9° ano do Ensino Fundamental trabalha na construção do seu currículo em sessões individuais que abordam diversos tópicos e oferece um mentor(a) com a função de desenvolver as  atividades extracurriculares do aluno.

Quer saber mais sobre esse programa e começar a construir a sua application da melhor maneira possível? Preencha o formulário abaixo e vamos começar uma conversa. Nossa equipe está sempre à disposição.

Como funcionam as accommodations nas provas internacionais

As provas padronizadas que fazem parte do processo seletivo das universidades no exterior, como o SAT e o TOEFL, são realizadas no mundo todo em lugares supervisionados e preparados para receber os alunos.

Eles seguem regras rígidas, que são aplicadas igualmente em todos os locais. Mas estas regras podem e devem ser adaptadas às condições dos alunos que apresentam algum tipo de necessidade especial. Este tipo de adaptação é chamada de accommodation.

Quem pode pedir accomodation?

Pode solicitar accommodation todo candidato que tem sua necessidade especial comprovada com documentação, que pode ser um laudo médico e/ou uma avaliação psicoeducacional atualizada. A documentação específica exigida, na verdade, varia de acordo com a questão apresentada por cada aluno.

Alguns exemplos de possíveis necessidades especiais que permitem requerer accommodation são:

  • Deficiência visual ou auditiva;
  • Distúrbios de aprendizagem (como dislexia, disgrafia, TDAH, por exemplo);
  • Questões físicas ou médicas, como diabetes, e questões motoras.

Ou seja, o candidato pode solicitar accomodation se suas necessidades especiais implicarem em limitações funcionais nas áreas de leitura, escrita ou se tiver questões com ficar sentado por longos períodos.

A accommodation mais recorrente nestas provas tem sido o extra time (tempo extra para fazer a prova, que pode ser de 25% a 100% do tempo regular).

Mas também podem ser disponibilizados intervalos de descanso, tela aumentada, teclado ergonômico e muitas outras acomodações.

Quando solicitar a accommodation?

Caso tenha alguma necessidade especial, você deve solicitar accommodation antes de se inscrever na prova. Não é possível se registrar para a prova e depois incluir o pedido de accommodation

Isso porque a aprovação do pedido gera um código e a partir do momento que você se inscreve na prova sem ele, não há mais como adicioná-lo. Além disso, nem todas as escolas aplicam as provas com accommodation e a organização precisa saber com antecedência sobre candidatos com necessidades especiais para alocá-los nos lugares apropriados.

O processo de análise dos documentos leva até 7 semanas, desde o pedido até a resposta. Mas preste atenção: esta avaliação só começa quando todos os documentos obrigatórios são apresentados.

Se for preciso enviar alguma documentação adicional ou reenviar uma solicitação, o processo recomeça do zero, ou seja, pode levar mais 7 semanas.

Como fazer o pedido de accommodation

No site do SAT há duas maneiras de solicitar accommodation: com a escola ou sozinho. A Daqui pra Fora recomenda que o pedido seja feito com a escola.

Primeiro, porque por este caminho, além de ele ser mais fácil para o aluno, o pedido se torna mais eficiente, já que o coordenador da escola tem acesso aos prazos de inscrição, pode acessar tudo em um sistema online e diminui a necessidade de documentação extra.

Soma-se a isso o fato de que na história da Daqui pra Fora, apenas os alunos que solicitaram accommodation com a escola tiveram o pedido aceito.

No caso do TOEFL, não é possível fazer a solicitação com a escola. Ela deve ser realizada no próprio site, pelo aluno.

Para aprovação do pedido, a direção das provas exige diagnóstico claro e atual, histórico educacional e médico do aluno e justificativa das adaptações recomendadas.

No caso de limitações funcionais, elas precisam estar descritas. Além disso, as informações profissionais dos avaliadores devem estar presentes.

É muito importante lembrar que para efetivar os pedidos, não basta reunir toda a documentação necessária. Por serem documentos oficiais, você deve providenciar a tradução juramentada de cada um deles para o inglês, com assinatura à mão, e só então enviar.

Se você vai prestar o SAT ou TOEFL e precisa solicitar accommodation, a Daqui pra Fora pode oferecer assistência especializada no processo. Preencha o formulário abaixo e fale com o nosso time de especialistas.

Atividades Extracurriculares: O que são, porque são importantes e quais são os maiores “mitos” sobre elas no application

O processo seletivo para as universidades no exterior é muito diferente do que acontece no Brasil. Lá não é só a nota de uma prova que determina quem é aceito ou não em uma universidade. As comissões de admissão querem conhecer o candidato como um todo, saber quem ele é e como ele age dentro e fora da sala de aula. Dessa forma, eles podem avaliar se o perfil do aluno combina com o da universidade. Neste processo holístico, que engloba suas notas na escola, testes padronizados (SAT e ACT), teste de proficiência em inglês, cartas de recomendação, redações e atividades extracurriculares, eles vão verificar se você faz parte do grupo de alunos que a universidade está buscando.

Por isso, não basta ser bom aluno e tirar notas boas nos testes. Claro que isso também é importante e ajuda bastante. Mas o que você é além disso conta muito também. 

Nesse contexto, um dos itens mais importantes do application são as atividades extracurriculares. A seguir você vai ver tudo que precisa saber sobre elas para poder se planejar da melhor maneira possível. 

Por que as atividades extracurriculares são importantes?

As atividades extracurriculares são um dos principais meios que as universidades utilizam para conhecer o aluno fora da sala de aula. Por meio delas eles descobrem do que você gosta, com o que você se identifica, quais são as suas principais características pessoais e sabem o que você efetivamente já fez ou construiu além do ambiente acadêmico, dentro ou fora da escola. 

A partir daí elas montam um quebra-cabeça, que inclui os demais itens do processo. Ou seja, se você tem excelentes notas no histórico escolar, no TOEFL e no SAT, ótimo. Você começa muito bem, parte de um andar alto, pode estar quase lá. Mas imagine que muitos outros candidatos chegam com estas mesmas notas ou notas bem parecidas com as suas. O que vai fazer a diferença na decisão deles é o que você apresenta além disso. 

As atividades extracurriculares também vão mostrar aos avaliadores como você poderá contribuir no campus universitário. Elas também vão te trazer experiências, histórias e aprendizados que poderão estar presentes nas suas redações, outro item importante do application. Portanto, é fundamental cuidar muito bem das atividades extracurriculares durante a preparação para o application. 

Além de tudo isso, claro, elas ainda colaboram para o seu desenvolvimento pessoal, independentemente do contexto da candidatura, o que também é muito importante.

O que são e como escolher as atividades extracurriculares?

Tudo que você faz fora do currículo escolar padrão, dentro ou fora da escola, pode se caracterizar como atividade extracurricular. São, portanto, atividades ligadas a artes, a esportes, a mídia, estágio, projetos de pesquisa, simulações da ONU, ações em comunidades, olimpíadas de conhecimento, trabalho voluntário ou programas de férias. Inclui também criação de clubs (grupos com objetivos específicos), como book club, cooking club, clubs de debates); hobbies que você tem (mostram suas paixões), e ações de governança (grupos de liderança na escola, como grêmio ou conselho estudantil, por exemplo). 

Cada um destes tipos de atividade vai estar voltado para um assunto ou interesse. Pode ser esporte, meio ambiente, moda, questões sociais, arte, educação, política, economia, saúde, tecnologia… O mais importante na hora de escolher quais serão as atividades curriculares que você vai apresentar no application é ter certeza que elas estão alinhadas com o seu perfil, que estejam diretamente relacionadas com os seus interesses, gostos e paixões e mostrem suas habilidades e preferências. Só assim elas vão mostrar para a universidade quem você realmente é. 

As universidades cruzam as informações de todos os itens do application para formar o seu perfil. Portanto, as atividades extracurriculares precisam estar alinhadas com o restante da sua candidatura para te ajudar positivamente neste processo. 

Outro fator muito importante é mostrar o que você fez efetivamente no desenvolvimento dessas atividades, qual foi o seu papel, o quanto você se dedicou e que impacto ela teve no público a que ela se destinava. Precisa revelar o que você aprendeu com elas, que experiências teve, como evoluiu e quem se tornou a partir dessas experiências. Todas estas informações vão ajudar a exibir suas principais habilidades e características pessoais, como liderança, comprometimento, criatividade, saber trabalhar em grupo, comunicação, entre outras.  

Se tiver dificuldade no início do processo de escolha, vale a pena observar as necessidades ou problemas que você encontra ao redor e encontrar uma maneira de solucionar. Sempre lembrando que precisa ser uma atividade que você tenha vontade de fazer. Se ainda estiver sem ideias ou com muitas dúvidas, comece mesmo que seja com algo pequeno. Procure usar seu network (amigos, família, pessoas que você conhece) para buscar ideias. 

E fique sempre atento às oportunidades que já existem na sua escola. Às vezes já acontecem atividades interessantes e você nem tem conhecimento delas. Mas caso não haja, fale com os professores ou coordenadores e proponha algo que você ache importante começar. Esse tipo de iniciativa tem muito valor tanto no application como na sua própria escola, onde você pode deixar um legado significativo.

Mitos sobre as atividades extracurriculares

Neste período de decisões e preparação para o application, você pode ouvir ou ler conceitos e informações que na prática não acontecem. E isso só vai te confundir. Então vamos falar sobre 3 mitos bastante comuns, para que você não se atrapalhe neste momento tão importante.

 

Quanto mais atividades extracurriculares, melhor.

Não é necessariamente verdade. Como vimos acima, o importante não é a quantidade, e sim a qualidade. É melhor ter menos atividades mais alinhadas com o seu perfil, e com um alto grau de engajamento, do que muitas atividades com envolvimento superficial.

 

Preciso fazer trabalho voluntário

Muitas vezes o trabalho voluntário é visto como indispensável no application. E não é. Ele é importante, mas precisa estar dentro daquele conceito de se tem a ver com você, se é algo que você realmente deseja fazer. Caso contrário, não acrescenta muito. O trabalho voluntário por si só não impressiona os avaliadores mais que outras atividades.

 

Preciso fazer esportes 

Para quem busca uma bolsa esportiva na universidade, sim, ter o esporte como atividade extracurricular é fundamental. Para quem não tem este objetivo, o esporte só vai fazer diferença, de novo, se for uma paixão, uma experiência importante, marcante, e que te trouxe crescimento e aprendizado. Nenhuma atividade impressiona mais que outra. O que importa é como ela impactou a sua vida, como você atuou nela e como ela transformou você e, se for o caso, outras pessoas. Por isso, se o esporte não tem ou teve este papel na sua vida, não se preocupe com isso.  

Quer melhorar as suas atividades extracurriculares e não sabe como?

No Programa de Preparação da Daqui pra Fora para alunos a partir do 9° ano do Ensino Fundamental, trabalhamos na construção do seu currículo em sessões individuais que abordam diversos tópicos, com foco muito grande em planejamento e em atividades extracurriculares!  

Agende aqui uma consulta gratuita com um dos nossos especialistas para saber mais!

O que são universidades need blind?

Saiba quais são e como é estudar nas universidades americanas que não levam em conta o histórico financeiro dos candidatos na avaliação do application 

Quando faz o processo de application para universidades americanas, o candidato leva em conta diversos aspectos na hora de escolher onde aplicar. Um deles, claro, diz respeito aos custos dessa jornada.

Por isso, além de pesquisar os valores cobrados por cada instituição, é importante saber que há várias formas de diminuir este investimento. Bolsas de estudos por mérito acadêmico, por necessidade financeira, por talento (artístico ou esportivo) são algumas delas.

Para entender melhor este cenário e direcionar bem suas applications, vale a pena conhecer dois conceitos importantes: need aware e need blind universities

O que são universidades need blind e need aware?

Grande parte das universidades nos Estados Unidos é classificada como need aware. Como o próprio nome diz, elas estão atentas às necessidades dos alunos.

As universidades need aware disponibilizam anualmente vagas e recursos financeiros, porém estes recursos são limitados. Nesse caso, o escritório de admissão irá considerar a sua necessidade financeira no seu processo de candidatura.

Já as universidades need blind, também como o nome diz, não olham para as condições financeiras dos candidatos. São universidades onde a capacidade do estudante de arcar com os custos envolvidos nos estudos não influencia na decisão de ele ser ou não admitido. O comitê de admissão não olha as informações financeiras do candidato durante o processo.

As need blind universities têm recursos para oferecer auxílios generosos aos que precisam, sempre de acordo com a necessidade de cada um. Isso quer dizer que nessas universidades o fato de o candidato precisar de algum tipo de bolsa ou ajuda financeira não prejudica em nada sua candidatura, o que é muito bom, claro. 

Quais são as universidades need blind? 

Atualmente, oito universidades possuem o sistema need-blind para estudantes internacionais nos Estados Unidos. E elas estão entre as melhores universidades do país e do mundo:

  • Yale University (em Connecticut);
  • Massachusetts Institute of Technology (MIT);
  • Harvard University;
  • Amherst College (em Massachusetts);
  • Princeton University (em New Jersey);
  • Bowdoin College (em Maine);
  • Dartmouth (New Hampshire);
  • Minerva (Califórnia). 

Yale University

Com mais de 300 anos de história, Yale é uma das 8 universidades que fazem parte da Ivy League, grupo que reúne algumas das universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos.

Yale ocupa hoje o 10o lugar entre as melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking Times Higher Education (THE) de 2024, e é a 4a melhor dos Estados Unidos, de acordo com o mesmo ranking.

Yale tem hoje 6.494 estudantes na graduação e 8.031 na pós. Cerca de 22% dos alunos são internacionais, vindos de 115 países. Seu campus, de 260 acres, fica em New Haven, Connecticut, a pouco mais de 2 horas de Nova York, e ainda possui prédios originais, com arquitetura do século XVIII. O lugar é tomado por obras de arte por toda parte, desde os saguões dos prédios até os pátios, praças e salas de aula.

Yale é dividida em 14 escolas. É uma universidade Liberal Arts, o que dá liberdade aos alunos de construir sua grade curricular de acordo com seus principais interesses e escolher seu major durante o decorrer do próprio curso.

Alguns dos cursos mais procurados em Yale são economia, ciências políticas, ciência da computação, história e psicologia. 

Estudaram em Yale importantes personagens da vida norte-americana, como o ex-presidente George W. Bush, Bill e Hillary Clinton, as atrizes Meryl Streep, Jodie Foster e Lupita Nyong’o e o empreendedor Ben Silbermann (CEO e cofundador da Pinterest), entre outros. 

MIT

Fundado em 1861, o MIT é referência no mundo todo principalmente quando o assunto é engenharia, tecnologia e ciência. Terceira melhor universidade do mundo, segundo no ranking da THE, o MIT é bastante reconhecido pela excelência em ensino e pesquisa e foco em inovação e empreendedorismo

O MIT tem hoje cerca de 11.000 estudantes, 33% deles internacionais, além de 1.000 professores. O campus fica na cidade de Cambridge, bem próximo a Boston, região que concentra algumas das principais instituições de ensino superior dos Estados Unidos.

A universidade é dividida em 5 escolas:

  • Arquitetura e planejamento;
  • Engenharia;
  • Administração e ciência;
  • Humanidades e artes;
  • Ciências sociais.  

São 190 prédios, entre eles 18 residenciais, 6 bibliotecas, auditórios e inúmeros laboratórios nas mais diversas áreas. As  instalações esportivas são de ponta e o campus conta ainda com restaurantes e cafés, 20 jardins e muitas obras de arte espalhadas.

Os alunos podem participar de mais de 500 organizações estudantis bem variadas, que vão desde as que estudam a ciência do chocolate até as mais tradicionais, que são as esportivas ou de nacionalidades.

O MIT é responsável por algumas das mais relevantes descobertas científicas e avanços tecnológicos da história. Entre eles estão, a síntese química da penicilina, o desenvolvimento do radar e a invenção da memória do núcleo magnético, que possibilitou o desenvolvimento dos computadores digitais.

Pesquisas recentes nos laboratórios do MIT chegaram a importantes novidades no tratamento e cura do câncer aliando quimioterapia à imunoterapia e à descoberta de vacinas inaláveis, por exemplo. 

Estudaram no MIT Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, Sal Khan, criador da Khan Academy e o atual primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, entre outros.

O MIT estima que seus atuais ex-alunos lançaram mais de 30.000 empresas, criaram cerca de 4,6 milhões de empregos e geram aproximadamente U$ 1,9 trilhão de receita anual. 

Harvard University

Referência no mundo inteiro quando se fala em excelência acadêmica, Harvard é considerada hoje pelo ranking THE a segunda melhor universidade do mundo. A mais antiga universidade norte-americana, fundada em 1636, Harvard também faz parte da prestigiada Ivy League

A universidade é constituída por 13 escolas e institutos, incluindo algumas das mais bem ranqueadas nas suas respectivas áreas, como a Business School, a School of Engineering and Applied Science e a John F. Kennedy School of Government. Dos seus 21.574 alunos, 24% são internacionais.

Também localizada em Cambridge, Massachusetts, Harvard abriga em seu campus de 5.000 acres 5 museus, 2 teatros, e a maior biblioteca acadêmica do mundo, que contém 400 milhões de itens manuscritos, 124 milhões de páginas da web arquivadas e 5,4 terabytes de arquivos digitais. Há mais de 400 organizações estudantis abertas à participação dos alunos.

A excelência em ensino e pesquisa de Harvard é reconhecida pelos  45 ganhadores do prêmio Nobel e 47 Pulitzers vencidos por professores e pesquisadores ligados a ela. Entre seus ex-alunos mais influentes estão Mark Zuckerberg, o ex-presidente J.F. Kennedy, os atores Matt Damon e Natalie Porter.

Amherst College

Amherst é conhecida pelo seu rigoroso clima acadêmico. É considerada pelo US News a número 2 do país entre as National Liberal Arts Colleges. Apesar de pequena, a instituição é diversa.

Possui hoje 1.970 alunos, que vêm de 48 estados americanos e de 67 países, e 209 professores. As classes têm em média 19 alunos

Localizada na cidade de mesmo nome, no Estado de Massachusetts, Amherst College oferece 42 majors e 850 disciplinas, divididas em artes, humanidades, ciências naturais e ciências sociais.

Mas como a faculdade faz parte do Consórcio Five College, que inclui outras 4 instituições da região, os alunos dispõem na verdade de mais de 6.000 matérias para cursar em qualquer uma das faculdades envolvidas no consórcio.

Cerca de 61% dos alunos de Amherst recebem algum tipo de auxílio financeiro. E 98% dos estudantes moram no próprio campus. Fora das aulas, eles podem participar de mais de 200 organizações estudantis no seu tempo livre.

Amherst tem várias opções de study abroad durante os cursos e uma boa parte dos estudantes aproveita esta oportunidade.

Princeton University

Uma das 8 integrantes da renomada Ivy league, Princeton é considerada a 6a melhor universidade do mundo pela Times Higher Education e a número 1 entre as National Universities nos Estados Unidos pelo ranking US News. 

Fundada em 1746 na cidade de mesmo nome, em New Jersey, Princeton é uma das mais antigas instituições de ensino superior do país. Tem cerca de 10.000 estudantes, sendo 1.200 internacionais.

O campus, considerado um dos mais bonitos dos Estados Unidos, é composto por 180 prédios, projetados por renomados arquitetos, e oferece acomodação para todos os alunos durante os 4 anos da graduação. Por isso, apenas 2% dos estudantes escolhem morar fora do campus.

Além das salas de aula, laboratórios e bibliotecas, a vida em Princeton pode ser bastante animada. Há mais de 500 organizações estudantis no campus e inúmeros eventos são organizados durante todo o ano:

  • Cinema no Garden Theater;
  • Truckfest (festival de food trucks);
  • Torneio anual de dodgeball (queimada);
  • Fashion Shows;
  • Corrida de 5 km;
  • Palestras;
  • Workshops.

Reconhecida como uma das mais importantes instituições do mundo na área de pesquisa, Princeton tem na sua história 40 laureados com o Prêmio Nobel e 17 ganhadores da National Medal of Science.

Estudaram em Princeton também, entre outras personalidades, o fundador da Amazon Jeff Bezos, a atriz Brooke Shields e a ex-primeira dama Michelle Obama.  

Minerva University

Fundada em 2014, em São Francisco, Califórnia, a Minerva é uma universidade nova e com um conceito diferente. Porém, já é muito bem conceituada e procurada por estudantes do mundo inteiro.

Minerva não tem um campus nem salas de aula. Seus idealizadores acreditam, baseado em estudos relacionados à aprendizagem, que o aluno apreende apenas 10% do conteúdo em aulas expositivas.

Então, decidiram criar um projeto com foco na aprendizagem ativa, que desenvolve pensamento crítico, comunicação eficaz e resolução criativa de problemas.

Para isso, desenvolveram uma plataforma online e todo o ensino se baseia nela. O sistema não permite aulas puramente expositivas, oferece inúmeras ferramentas de interação e monitora a participação dos alunos.

As classes têm no máximo 20 alunos, são ao vivo e o professor não pode falar por mais de 5 minutos ininterruptamente.

Durante os 4 anos do curso, o aluno mora em 7 cidades diferentes  – São Francisco (no primeiro e no último semestres), Taipei, Seul, Hyderabad, Berlim e Buenos Aires – sempre em residenciais com os demais alunos da Minerva. Ou seja, mesmo as aulas sendo virtuais, a interação com os colegas e com a própria cidade é intensa.

Uma vez por semana, às sextas-feiras, os alunos não têm aula e usam este dia para trabalhar em projetos que eles desenvolvem nas cidades por onde passam. Para isso, a Minerva tem parcerias com as mais importantes organizações públicas e privadas em cada uma dessas cidades.

Dartmouth College

Fundada em 1769, em Hanover, New Hampshire, Dartmouth é uma das 8 universidades que compõem a Ivy League e é considerada pelo US News a 13a melhor entre as National Universities nos Estados Unidos.

É conhecida pelo rigor acadêmico e pela dedicação à pesquisa, além de suas classes pequenas, que facilitam o aprendizado e o contato com os professores.

A graduação em Dartmouth é composta por 40 programas e departamentos e tem pós-graduação em artes, medicina, engenharia e negócios. A universidade tem cerca de 6.000 alunos, 4.000 deles na graduação.

A maioria dos estudantes moram no campus e 60% participam de organizações Geek (fraternidades e sororidades), que são praticamente o centro da vida social em Dartmouth. Cerca de 15% dos estudantes em Dartmouth são internacionais, de quase 60 países.

Dartmouth é reconhecida pelo seu currículo flexível, onde os alunos podem escolher as matérias, criar seu próprio currículo, podendo fazer inúmeras combinações. Ainda é possível se formar em vários majors e minor.

Esta e outras características da flexibilidade do currículo de Dartmouth permitem que os alunos estudem em universidades fora dos Estados Unidos e façam estágio, sem comprometer o prazo de formatura.  

Bowdoin College

Localizada na cidade de Brunswick, no Estado de Maine, Bowdoin é uma faculdade particular pequena, com alto rigor acadêmico, que acolhe os alunos em um clima de comunidade. É considerada a número 6 do país no ranking US News de Best National Liberal Arts Colleges. 

Por ser uma Liberal Arts College, a maioria dos seus quase 2.000 alunos, que são só de graduação, declara o major no segundo ano da faculdade. Há mais de 100 organizações estudantis para os estudantes participarem no campus.

Uma das mais ativas é o Outing Club, que organiza cerca de 150 viagens e passeios por ano, onde se aproveita toda a beleza natural que envolve a região. 

Bowdoin oferece mais de 40 majors, divididos em 23 departamentos. Os cursos mais populares em Bowdoin são ciências políticas, biologia, economia e matemática.

O currículo é flexível. Os alunos podem escolher as disciplinas ou as áreas que querem estudar e até criar seu próprio major.

Para saber mais sobre bolsas de estudo, processo seletivo, e outras informações sobre graduação no exterior, não deixe de acompanhar as nossas lives e eventos gratuitos.

Melhores universidades para estudar na Califórnia

Conheça algumas das melhores universidades da Califórnia e entenda por que este é o estado americano que mais recebe estudantes internacionais. 

A Califórnia é o estado americano com o maior número de estudantes internacionais, cerca de 160.000. E razões não faltam para isso. Segundo estado americano com maior número de universidades, a Califórnia abriga algumas das mais prestigiadas instituições de ensino superior do país e do mundo.

Mas há inúmeros outros bons motivos para ser um estudante internacional na Califórnia. E eles vão além da excelência acadêmica e de toda estrutura que suas universidades oferecem. 

Por que estudar na Califórnia?

Um dos grandes atrativos da Califórnia é a indústria local e sua ligação com as universidades. Conhecida como um tech hub, com o centro no Vale do Silício, a Califórnia oferece excelentes oportunidades de estudo, pesquisa e trabalho em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

Os estudantes têm, portanto, facilidade para conseguir estágios em algumas das maiores e mais inovadoras empresas de tecnologia dos Estados Unidos e do mundo, como Apple e Google.

Mas nem só de tecnologia vive a Califórnia. Lá se formam alguns dos melhores músicos e artistas do país. Oportunidades de estágio em grandes estúdios de cinema e TV também são mais acessíveis para os estudantes da Califórnia. O estado ainda contribui intensamente com a indústria aeroespacial, agrícola e de biotecnologia. 

A Califórnia é o estado número 1 do país em green job e green economy. Suas faculdades estão, consequentemente, entre as mais “verdes” dos Estados Unidos e oferecem excelentes cursos para quem pretende trabalhar em carreiras ligadas a questões do meio ambiente.

Fora dos campus, a Califórnia oferece inúmeros atrativos nas cidades, praias e montanhas. Na costa de São Francisco a San Diego estão alguns dos pontos mais bonitos do oeste do país.

Quem gosta de aventura e esportes outdoor vai se sentir no paraíso. Trilhas, esqui, snowboard e surfe são algumas das atividades super acessíveis nas praias e parques em todo o estado. 

A Califórnia é também um famoso hub cultural. Suas grandes cidades, Los Angeles, San Diego e São Francisco, recebem importantes eventos, feiras, shows e competições esportivas o ano inteiro. 

A seguir você vai conhecer melhor as universidades mais bem ranqueadas da Califórnia, segundo o US News.

As melhores universidades da Califórnia

 

Stanford University – #1

Localizada na Bay Area, região de São Francisco, no coração do Vale do Silício, Stanford é considerada a 4a melhor universidade do mundo pelo ranking da Times Higher Education (THE). Segundo o US News, é a 6a melhor do país e a número 1 no Estado da Califórnia.

Stanford promove pesquisas de enorme impacto global, estimula a interação professor-aluno, a interdisciplinaridade e, claro, a excelência acadêmica. É muito conhecida pelo espírito empreendedor e pela proximidade com as indústrias do Vale do Silício. 

Com 33 km2, o campus principal de Stanford é um dos maiores dos Estados Unidos. A universidade é composta por 7 escolas. Três delas oferecem cursos de graduação:

  • Engineering;
  • Humanities & Sciences;
  • Earth, Energy and Environmental Sciences.

Stanford tem ainda 18 institutos interdisciplinares, que permitem aos alunos combinarem diferentes áreas de estudos e criarem seus próprios programas. 

Fundada em 1885, Stanford tem hoje um total de mais de 17.000 estudantes, cerca de 7.000 deles na graduação, e 2.240 professores.

Os alunos de Stanford estão entre os mais bem pagos do país quando se formam. De acordo com a PayScale, o salário (anual) no início da carreira dos formados em Stanford é, em média, de U$ 83.500, e no meio da carreira, quase dobra. Vai para U$ 161,400, em média. 

Empresas fundadas por ex-alunos de Stanford geram uma receita anual de mais de 2,7 bilhões de dólares, o que corresponderia à 10a maior economia do mundo. Entre elas estão Nike, HP, Instagram, PayPal e Snapchat.

Praticamente todos os estudantes que entram em Stanford, 99%, permanecem para o segundo ano, o que indica um altíssimo grau de satisfação. Fora das aulas, eles têm à disposição mais de 650 organizações estudantis, que vão de esportes a assuntos acadêmicos, arte ou religião. 

 

California Institute of Technology – Caltech – #2 

Caltech fica em Pasadena, ao norte de Los Angeles. Número 2 do mundo no ranking 2022 da THE, Caltech é considerada pelo US News a 2a melhor universidade da Califórnia. Tem um ambiente multicultural e diverso. Cerca de 34% dos seus 2.300 alunos são internacionais.

Caltech tem 6 divisões acadêmicas, focadas principalmente em ciências e engenharia. O volume e a qualidade das pesquisas desenvolvidas em Caltech são mundialmente reconhecidos e têm o suporte de instalações de ponta.

Entre elas estão o Jet Propulsion Laboratory, o Seismological Laboratory e a International Observatory Network.

O ambiente acadêmico concentrado e intenso de Caltech garante todos os anos milhões de dólares em bolsas de pesquisa, produz incontáveis patentes e forma inúmeros CEOs de empresas de tecnologia.

Além disso, ex-alunos de Caltech já receberam 39 prêmios Nobel e 6 Turing Awards (concedido para as maiores contribuições na área da computação). 

Caltech possui 11 residências estudantis. Apenas os calouros (freshman) precisam morar no campus, porém mais de 80% dos alunos preferem continuar vivendo na universidade nos outros anos também.

A vida estudantil é bastante centrada nos residenciais, que misturam tradição e inovação. Os dorms são conhecidos como “self-governing living spaces“.

Cada casa tem sua própria personalidade e os alunos se inscrevem naquelas com as quais mais se identificam.

Estudaram em Caltech Gordon Moore, engenheiro fundador e diretor da Intel; o famoso químico Linus Pauling (criador do Diagrama de Pauling que estudamos na escola); e Adam D’Angelo, co-fundador e CEO do Quora. 

 

University of California Los Angeles – UCLA – #3

Considerada a 3a melhor universidade da Califórnia pelo ranking US News, UCLA faz parte do University of California College System, que engloba outras 9 instituições públicas do estado.

Seu campus, no bairro de Westwood, Los Angeles, recebe diariamente cerca de 31.500 estudantes, 85% deles na graduação.

A universidade é composta por 12 escolas altamente ranqueadas, entre elas:

  • School of Theater, FIlm and Television (TFT);
  • School of Dentistry;
  • School of Education & Information Studies (3a melhor do país na área). 

Top 20 no ranking mundial da Times Higher Education, UCLA oferece 230 majors, 125 deles de graduação, e 90 minors, espalhados em 109 departamentos. Mais de 24 programas acadêmicos de UCLA estão entre os 20 melhores do país nas suas respectivas áreas. 

O grupo de professores de UCLA é reconhecido como um dos melhores dos Estados Unidos. O incentivo à pesquisa é forte desde o primeiro ano e mais da metade dos alunos se formam com experiência em pesquisa em disciplinas de humanidades, ciências sociais e STEM. 

UCLA também é conhecida pela forte cultura de startups, com vários clubs e programas de aceleração que auxiliam alunos a idealizar e executar suas próprias empresas. 

A universidade ainda incentiva os alunos a estudarem fora. Mais de 2.400 estudantes participam anualmente dos 275 programas oferecidos em 39 países. 

Apesar de ser uma instituição de grande porte, a UCLA mantém um espírito de comunidade que oferece aos alunos um enorme senso de pertencimento. Há mais de 1.000 organizações estudantis à disposição dos alunos, que atendem todo tipo de interesse: esportes, política, artes, meio ambiente, religião, xadrez, economia e muito mais.

 

University of California Berkeley – #4 

Também conhecida apenas como Cal, a University of California Berkeley fica localizada na Baía de San Francisco. É a casa de cerca de 28.000 alunos de graduação e cerca de 10.000 de pós, sendo 23% deles internacionais.

Fundada em 1868, Berkeley foi a primeira universidade a integrar o University of California System e é a segunda mais antiga instituição de ensino superior da Califórnia

Considerada a 8a melhor universidade do mundo pela THE e a 4a melhor da Califórnia pelo US News, Berkeley possui 14 escolas. Entre elas estão as conceituadas Haas School of Business, a College of Engineering, a School of Public Health e a College of Chemistry. Seus professores já receberam 39 prêmios Nobel, a maioria em física, química e economia.

Reconhecida como uma das universidades com menos discriminação no mundo, Berkeley é um tradicional centro de ativismo político. Nos anos 1960 e 1970 foi palco de importantes protestos contra a Guerra do Vietnã, por exemplo.

A vida dos estudantes fora das salas de aula, laboratórios e bibliotecas em Berkeley passa bem longe da monotonia. Acontecem eventos o ano inteiro, há esportes para assistir ou praticar, mais de 1.000 clubs e organizações estudantis para participar, além das inúmeras atrações da própria cidade de São Francisco.  

Neste vídeo, você encontra importantes informações sobre a Universidade de Berkeley:

University of Southern California – USC – #5 

Fundada em 1880 com 53 alunos e 10 professores, a USC é hoje uma das mais renomadas instituições de ensino e pesquisa do mundo e emprega o maior número de funcionários do setor privado da Califórnia.

Cerca de 4.700 professores se dividem em 21 escolas e unidades na universidade, lecionando para um total de 44.000 alunos, cerca de 20.000 na graduação. 

Considerada pelo US News a 5a melhor universidade da Califórnia, a USC está entre as 20 melhores do país e é a 63a melhor do mundo, segundo a THE.

Seu campus principal fica no centro de Los Angeles. Há ainda três hospitais-escola além de faculdades de medicina e farmácia no norte da cidade. 

A USC oferece as vantagens de uma grande universidade, como o enorme potencial para pesquisa, ambiente multicultural, mais de 1.000 organizações estudantis e instalações de ponta em todas as áreas.

Mas também tem características de escolas menores, como classes pequenas que propiciam mais contato entre alunos e professores. Aproximadamente 63% das salas de aula têm menos de 20 alunos.

Os cursos mais procurados na USC são Business Administration, Comunicação e Jornalismo, Políticas Públicas e Cinema. A USC School of Cinematic and Arts é a mais antiga escola de cinema dos Estados Unidos e uma das mais prestigiadas do mundo. Estudaram lá os atores John Wayne, Clint Eastwood e o cineasta George Lucas, entre outros. 

Os mais de 4.000 professores e pesquisadores da USC já receberam 5 prêmios Nobel e dezenas já foram condecorados com outros prêmios, como:

  • MacArthur Genius Award;
  • Guggenheim Award;
  • National Medal of Art.  

A USC é a única universidade do mundo a ter um medalhista de ouro em todas as Olimpíadas desde 1912. E também a única a ter um ex-aluno nomeado ao Oscar, desde o início da premiação da academia, em 1929.

Se você sonha em estudar na Califórnia e quer receber mais informações sobre o processo, marque um papo com um dos nossos especialistas e tire todas as suas dúvidas.

Onde posso morar fazendo faculdade no exterior

A escolha da moradia é uma parte importante da experiência de estudar em uma universidade no exterior. Entenda as opções e como elas funcionam. 

Tudo o que um estudante internacional vive em 4 anos pode ser resumido em duas palavras: “school life”. Mas estas duas palavras não são pouca coisa. Ao contrário, englobam inúmeros aspectos que fazem parte do dia a dia do aluno e que, juntos, determinam como vai ser esta jornada no exterior.

Em geral, todos estudam, fazem esporte, comem, participam de organizações estudantis, fazem amigos, trabalham e muito mais. Cada um constrói o seu dia a dia de acordo com suas preferências e interesses.

Mas no final do dia, literalmente, todo mundo vai para casa. E a escolha de onde morar tem uma grande influência no resultado de toda essa experiência. Por isso, é importante entender como funcionam as moradias e pensar bastante antes de fazer esta escolha.

Onde estudantes internacionais podem morar

Basicamente, alunos internacionais podem morar dentro do campus (nos dorms ou em apartments) ou fora dele, em apartamentos, alugados.

Vale lembrar que grande parte das universidades americanas exigem que os alunos de primeiro ano (freshman) morem nos residenciais dentro do campus. A partir do segundo ano eles podem escolher se continuam no campus ou se preferem morar fora.

Morar no campus ou fora dele são experiências com características distintas. A escolha, quando possível, deve ser feita baseada nas preferências, estilo de vida, personalidade e expectativas do aluno.

É, portanto, uma questão pessoal. Também é importante colocar na balança os prós e contras de cada uma dessas vivências, além das possibilidades financeiras.

Morar em dormitórios no campus

Estar 24 horas por dia na universidade traz inúmeras vantagens aos estudantes. A primeira delas diz respeito à praticidade. Morar nos dorms é estar perto de tudo.

Das salas de aula, das bibliotecas, laboratórios, ginásios, academias, restaurantes e, claro, dos outros estudantes. Você não precisa pensar em como fazer os trajetos, porque eles geralmente são muito curtos e extremamente acessíveis para quem já está no campus.

Esta praticidade é conveniente também no sentido de economizar dinheiro (com o transporte), tempo e energia.

Além disso, os dorms são excelentes, e muitas vezes cruciais, para conhecer pessoas. Circulam pelos prédios residenciais dezenas ou centenas de alunos diariamente, desde de manhã até de noite.

São alunos muitas vezes de cursos variados, vindos de lugares distintos e com histórias, experiências pessoais e até costumes bem diferentes. É quase como uma torre de Babel. E este convívio é um dos principais diferenciais de toda a jornada lá fora.

Não é à toa, portanto, que muitas universidades exigem que os calouros morem no campus. Para quem está chegando, morar na universidade é uma mão na roda. Além de ter tudo próximo, é a situação ideal para o aluno ir conhecendo cada cantinho da universidade. Permite ainda que ele entenda como ela funciona e, ao mesmo tempo, organize sua vida pessoal e acadêmica.

Estudos realizados por especialistas mostram que alunos que moram pelo menos um ano no campus são mais propensos a seguir na universidade até a formatura.

Estes mesmos estudos demonstram ainda que estes estudantes interagem mais com os professores, participam de mais atividades no campus e avaliam a experiência universitária de forma mais positiva.

Como é morar no dorm

A organização dos residenciais nas universidades varia de instituição para instituição. Mas em geral, os dorms configuram um quarto que o aluno divide com um ou dois roommates. Homens moram com homens e mulheres com mulheres.

Inicialmente a universidade é responsável por escolher quem será o seu roommate. Eles fazem isso baseado nas informações de questionários respondidos pelos alunos. Você não sabe, portanto, quem será seu roommate até chegar na universidade.

Pode ser uma pessoa da Argentina, da Índia, da França, de qualquer país, ou mesmo alguém que não é estrangeiro, que vem de outra cidade ou estado.

Os quartos já vêm mobiliados, com camas, armários e escrivaninhas. Você não tem que se preocupar com isso, o que é outra vantagem, especialmente para quem está chegando.

Os banheiros são compartilhados. Pode ser entre dois quartos ou por vários quartos do mesmo andar ou corredor. E a lavanderia é comunitária.

Há áreas de convivência, que variam muito de prédio para prédio e de universidade para universidade. Mas certamente no seu dorm você vai ter onde encontrar as pessoas para conversar, estudar, se divertir e até comer.

Existem alguns residenciais dentro das universidades que oferecem moradias em forma de apartamentos. Neles os alunos têm, além dos quartos (que podem ser individuais ou não), banheiro, sala e uma pequena cozinha. É uma outra forma de moradia compartilhada dentro do campus.

Tanto os dorms quanto os prédios com apartamentos dentro das universidades têm suas próprias regras de convivência. É muito importante respeitá-las.

Morar fora do campus

Há universidades no exterior que não oferecem moradia no campus para estudantes internacionais. Em outras, elas podem estar lotadas. Por isso, morar fora do campus pode ser uma escolha ou mesmo a única opção.

As universidades no exterior são rodeadas de inúmeras ofertas de moradias próximas ao campus. São apartamentos alugados e compartilhados por vários estudantes.

Quem decide estudar no Canadá, nos Estados Unidos ou no Reino Unido tem grande chance de morar nestes apartamentos.

Diferentemente dos dorms dentro do campus, nos apartamentos fora do campus os alunos escolhem com quem morar e precisam decidir como vão se organizar. Dividem aluguel e outras despesas, como luz e internet, por exemplo.

A experiência é outra. Além de organizar a casa, compras e as contas, quem mora fora da universidade precisa se planejar para os trajetos no dia a dia. Deve pensar no transporte (se não tiver carro) e no tempo que vai gastar para ir e voltar da faculdade.

Por outro lado, é possível que no apartamento o estudante tenha mais facilidade de vivenciar a cidade e conviver mais com a cultura local.

Pode ter também mais liberdade, independência e espaço, comparado com quem vive nos dorms, e também mais privacidade. Em geral, nos apartamentos os estudantes têm seu próprio quarto e até seu banheiro.

A escolha sobre a forma de moradia depende, portanto, de vários fatores e é muito particular. Comece pesquisando as regras da sua universidade e as opções que ela oferece.

Depois, pense nas suas preferências, nas suas expectativas, nas possibilidades financeiras da família e nos prós e contras de cada opção.

Lembre-se que esta escolha não é definitiva, já que sua vida lá fora muda conforme o tempo vai passando. Mas tenha sempre em mente a vontade de construir a melhor experiência possível para você.

Se precisar de assistência especializada durante esse importante período, a equipe da Daqui pra Fora está à disposição para ajudar com o que for preciso.

Preencha o formulário abaixo e vamos conversar sobre essa importante fase da sua vida.

Alunos internacionais podem trabalhar durante a faculdade?

Trabalhar durante o curso no exterior alivia as despesas, traz experiência, potencializa o currículo e multiplica o networking. Veja como fazer isso.

Estudar no exterior é indiscutivelmente uma experiência engrandecedora. Viver fora do seu país, aprender uma nova cultura, conviver com pessoas do mundo inteiro e, claro, ter que se virar sozinho no dia a dia são vivências que trazem muito desenvolvimento e evolução.

Aliado a tudo isso, estudar em uma instituição de excelência acrescenta demais à formação de qualquer estudante. 

Será que é possível melhorar ainda mais esta experiência? Sim, aliar o estudo ao trabalho é uma forma de tornar a experiência lá fora ainda mais marcante, potente e transformadora. 

Por que trabalhar durante a faculdade no exterior?

Antes de mais nada, o trabalho pode ajudar o estudante internacional (e a família) com as despesas durante o curso no exterior. Seja com alimentação e moradia ou com passeios, livros e compras, o dinheiro “extra” pode ser muito bem vindo para aliviar o custo da jornada.

E, caso não precise no momento, o aluno pode começar a fazer seu planejamento financeiro já de olho na sua carreira ou mirar em qualquer outro objetivo.

De qualquer forma, trabalhar durante a faculdade no exterior é uma ótima maneira de potencializar a experiência. Além do lado financeiro, sem dúvida, ganha-se muito em aprendizado e, principalmente, em experiência dentro ou fora da área de estudo.

Vivenciar a cultura de uma empresa lá fora, aprender a lidar com pessoas diferentes, exercer uma função nova ou diferentes funções, tudo isso se transforma em um grande portfólio. E, claro, estes ganhos terão um importante reflexo no desenvolvimento pessoal e da carreira.

Outro aspecto positivo nessa experiência é o tamanho e a potência do networking que se constrói. A vivência no trabalho aumenta certamente o número de contatos e, principalmente, a qualidade e a diversidade deles.

Porém, é preciso entender e respeitar as regras ou leis que são destinadas ao estudante internacional quando o assunto é trabalho, seja onde for. A seguir você vai ver as possibilidades de trabalhar durante a faculdade nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. 

Trabalhar nos Estados Unidos

Alunos internacionais podem trabalhar durante o curso nos Estados Unidos, porém há algumas restrições. Quem tem o visto F-1 (estudante) pode trabalhar no campus desde o início do curso.

As ofertas são principalmente nas bibliotecas, no refeitório e nos centros estudantis. É permitido trabalhar até 20 horas semanais (meio período) durante o período de aulas. Nas férias e feriados pode ser período integral.

Fora do campus, é permitido trabalhar a partir do segundo ano da faculdade, com autorizações específicas, que são elas:

O OPT (Optional Practical Training) é uma autorização bastante procurada por estudantes internacionais. Obtendo o OPT, o aluno pode trabalhar temporariamente por até 12 meses (período integral).

Este período pode ser cumprido durante o curso (Pre-Completion) ou após a conclusão dele (Post-Completion). No Pre-Completion, durante o curso o aluno pode trabalhar até 20 horas semanais e até 40 horas semanais durante as férias.

Depois de concluir o curso, Post-Completion, são 40 horas semanais. O trabalho precisa estar diretamente relacionado à área de estudo do aluno

Estudantes que concluíram cursos nas áreas de ciências, matemática, engenharia e tecnologia (STEM) podem aplicar para estender o OPT para mais 24 meses, após o término dos 12 meses convencionais.

O CPT (Curricular Practical Training) é outra autorização que permite que estudantes internacionais trabalhem durante o curso, sendo que essa autorização deve estar ligada a uma aula que tenha um requerimento de estágio.

Assim como pelo OPT, o trabalho, seja por emprego, estágio ou educação cooperativa, também precisa estar diretamente ligado ao campo de estudo do aluno. 

Uma das diferenças entre o CPT e o OPT é que com o CPT o período de 12 meses de trabalho deve ser concluído antes do término do curso. Além disso, o aluno precisa ter uma oferta de trabalho para aplicar para o CPT, enquanto para o OPT ele pode aplicar mesmo sem ter uma oferta oficial de trabalho.

Trabalhar no Canadá

No Canadá, o visto de estudante permite que os alunos internacionais trabalhem enquanto fazem faculdade. Inclusive fora do campus. A permissão vale desde o início do curso superior.

Fora do campus é permitido trabalhar para todo tipo de empresa. No campus, há várias opções de trabalho. O aluno pode ser assistente de pesquisa, pode trabalhar em organização estudantil ou mesmo para alguma empresa privada instalada no campus, como uma academia ou restaurante, por exemplo. O aluno pode, inclusive, trabalhar para ele mesmo se tiver um negócio localizado fisicamente no campus.  

Enquanto faz o curso, o estudante tem permissão para trabalhar no Canadá até 20 horas semanais (meio período) fora do campus. No campus não há limite de horas. 

Depois de formado, o aluno pode solicitar o Post Graduation Work Permit (PGWP), um visto de trabalho em tempo integral que tem duração de 1 a 3 anos. Ele deve ser solicitado até 90 dias após a conclusão do curso, quando o visto de estudante ainda está válido.  

Alguns programas de estudo incluem experiência de trabalho como parte de seu currículo, e o aluno pode solicitar uma autorização de trabalho cooperativo ou estágio seguindo algumas regras específicas que precisam ser avaliadas, são os chamados Co-Ops.

O Co-OP é um programa de cooperação entre universidade e empresas. Apesar de não serem exigidos para o estudante se graduar, é uma excelente oportunidade para que jovens universitários tenham experiências práticas no mercado de trabalho.

Esse programa geralmente é realizado no segundo ou terceiro ano da universidade e dura cerca de 4 meses. Após aceito é necessário pedir o visto de co-op student, que te legaliza a trabalhar 40 horas semanais.

É um programa muito interessante e dependendo da área a remuneração média pode chegar a 35 dólares canadenses por hora.

Trabalhar no Reino Unido

Nas universidades do Reino Unido, alunos internacionais (com visto Tier 4, de estudante) podem trabalhar meio período (até 20 horas semanais) durante o período de aulas. Nas férias é permitido trabalhar período integral. 

Especialmente nas grandes cidades, não é difícil conseguir trabalho meio período. Mas é preciso prestar atenção em alguns detalhes. 

Trabalhar para si mesmo ou como freelancer, por exemplo, não é permitido. Os contratos são temporários, não podem ser permanentes.

Os alunos internacionais não podem trabalhar como autônomos ou montar um negócio. O visto de estudante também não permite que o aluno internacional trabalhe como atleta profissional ou artista.

Vale a pena, também, verificar se a sua universidade tem regras específicas para o trabalho de estudantes internacionais. Algumas instituições podem não permitir que alunos internacionais trabalhem fora do campus. Se for este o caso, provavelmente não será um problema, pois há várias possibilidades de trabalho no campus. 

Depois que termina o curso, o aluno é considerado em férias por até 4 meses ou até quando expirar o visto (vale o período mais curto). Se, depois disso, quiser um trabalho permanente, será preciso mudar o status do visto.

Se você tem o sonho de fazer faculdade em algum desses países, o time de especialistas da Daqui pra Fora pode ajudar com toda a assistência necessária. Preencha o formulário abaixo e vamos conversar.

As melhores faculdades de cinema do mundo

Estudar cinema no exterior é estar no epicentro do mercado, com os melhores professores e a melhor estrutura. Confira algumas excelentes opções.

Para quem busca uma carreira de sucesso, o ideal é estudar onde está o que há de melhor e mais respeitado na sua área de interesse. São lugares onde os professores têm forte ligação com o mercado de trabalho, onde a indústria local é referência e a estrutura da faculdade é de ponta e inovadora. Por isso, se você pensa em fazer faculdade de cinema, vale a pena ligar o radar para as universidades no exterior.

Antes de começar a pesquisar, é bom saber que na maioria das faculdades lá fora o curso é denominado Film ou Film Studies. Mas, em diversas universidades ele aparece com outros nomes, como:

  • Film Production;
  • Motion Picture Arts Production;
  • Cinematic Arts.

Seja qual for o nome do curso, nele você vai aprender tudo que envolve produção de cinema e televisão. 

Como é o curso de cinema no exterior?

As matérias abordam desde história do cinema e crítica cinematográfica até como desenvolver habilidades e técnicas para ter sucesso nessa indústria. O diploma habilita o estudante a trabalhar com direção, roteiro, edição, animação, produção, direção de fotografia, direção de arte publicitária, entre outras carreiras.

Algumas das melhores faculdades do mundo na área de cinema estão nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, onde o mercado é extremamente desenvolvido e valorizado.

Nelas, os professores, além de terem forte formação acadêmica, geralmente têm fortes laços com a potente indústria local. Além disso, as faculdades estão preparadas e munidas dos melhores laboratórios, salas de edição, softwares e equipamentos para capacitar ao máximo os alunos para o mercado. 

Nestes grandes centros, os estudantes aprendem na prática, dentro e fora da universidade. Isso ajuda a construir um forte portfólio, item fundamental no início da carreira.

A proximidade com os grandes estúdios e o forte networking internacional que os alunos constroem proporcionam importantes oportunidades de estágio e, consequentemente, mais tarde, melhores possibilidades de trabalho. 

Neste vídeo, você verá importantes informações sobre a criação de portfólio e a participação em audição para o curso de cinema:

Onde estudar cinema no exterior

Estados Unidos

University of Southern California – USC School of Cinematic Arts – Los Angeles

A USC School of Cinematic Arts é a mais rica escola de cinema do mundo e considerada a melhor por muitos especialistas.

Recebe doações milionárias de mais de 10.000 de seus ex-alunos, entre eles o diretor George Lucas (Star Wars) e Ron Howard (Uma Mente Brilhante), além do produtor de Avatar, Jon Landau.

Parte desse reconhecimento se deve às instalações incomparáveis, à ênfase em técnicas cinematográficas e à estreita ligação com Hollywood.  

Academicamente, USC oferece uma oportunidade de aprendizado completamente interdisciplinar, abrangendo todas as áreas da produção cinematográfica.

Tem foco em desenvolver criatividade e empreendedorismo para cinema, televisão ou mídia interativa. O objetivo é preparar os alunos para serem líderes e pioneiros nessa indústria.

A proposta interdisciplinar permite que os alunos, independentemente da área de especialização, possam escolher matérias em qualquer um dos 7 programas da escola, sem limitações.

A ideia é que eles se formem de maneira integral como media makers. Os programas são:

  • Animação e Artes Digitais;
  • Estudos de Cinema e Mídia;
  • Produção de Cinema e TV;
  • Mídia e Jogos Interativos;
  • Produção;
  • Escrita para Tela e TV;
  • Business de Cinema.

USC é uma universidade top 30 nos Estados Unidos, segundo o ranking US News. Localizada em Los Angeles, com 19.600 alunos na graduação, USC é a segunda universidade mais popular do país entre estudantes internacionais.   

New York University – Tisch School of the Arts 

A Tisch School of the Arts é a escola de artes da NYU. Ela abriga o Film Program da universidade. Tisch é uma das escolas de cinema mais famosas e prestigiadas no mundo.

Na Tisch os alunos aprendem fazendo e podem ter o privilégio de ouvir ex-alunos como James Franco em uma classe com 12 pessoas falando sobre como transformar poesia em filme, por exemplo.  

A metodologia do Film Program da Tisch School inclui uma abordagem internacional e interdisciplinar. Com isso, seus ex-alunos seguem para as mais diversas carreiras.

Eles migram para departamentos de cinema em museus, para o jornalismo e vão também, claro, para a própria indústria do cinema, onde trabalham como roteiristas, diretores, editores ou produtores.  

Entre os ex-alunos de cinema da NYU, estão os premiados diretores Oliver Stone, de Platoon e Nascido em 4 de Julho, e Martin Scorsese, de Touro Indomável, Os Infiltrados e O Lobo de Wall Street. 

Considerada uma das 30 melhores universidades americanas (de acordo com o US News), com cerca de 27.400 estudantes na graduação, a NYU tem como um dos seus trunfos a localização.

No sul de Manhattan, os alunos viram a esquina e estão expostos ao que há de melhor no planeta quando o assunto é arte. 

Quase metade dos alunos do instituto vêm de fora dos Estados Unidos, o que proporciona um ambiente diverso e multicultural, além de possibilitar a construção de uma excelente networking.

  

California Institute of the Arts – CalArts – Los Angeles

Fundado em 1961 pelos irmãos Roy e Walt Disney, CalArts transformou a formação de profissionais ligados às artes nos Estados Unidos. Uma das mais refinadas escolas na região de Los Angeles, CalArts é hoje um verdadeiro laboratório para artes criativas, o que lhe dá um caráter de escola de arte experimental.

Os ex-alunos de CalArts são uma prova de que a escola forma talentos visionários quando o assunto é criatividade. O diretor Tim Burton, de Batman, Edward Mãos de Tesoura, A Fantástica Fábrica de Chocolate e Alice no País das Maravilhas, é um dos melhores exemplos do viés artístico único de CalArts.

John Lasseter, diretor e produtor, responsável por filmes como Carros, Vida de Inseto, Monstros e Frozen, entre outros, também é ex-aluno de CalArts.

A escola de filme e vídeo é uma das 6 que compõem a faculdade. Todas juntas oferecem mais de 70 programas de graduação, que abrangem artes visuais, cênicas, de mídia e literárias. 

Para quem se interessa por animação ou quer se aprofundar nessa área, vale a pena conhecer melhor CalArts. O DNA dos fundadores continua muito presente e faz de CalArts uma meca no assunto. 

Reino Unido

University of Westminster – Londres

Uma das mais tradicionais universidades da Inglaterra, a University of Westminster oferece o curso de Film Studies, reconhecido como um dos melhores do mundo

O curso forma filmmakers pensadores, que têm algo a dizer para o mundo e sobre o mundo. A escola opera a partir de um estúdio, dois estúdios de som, uma oficina de construção de cenários e amplas instalações de ponta de pós-produção.

O ambiente mistura teoria e prática, aliado a muita criatividade. Os alunos estudam história do cinema, crítica e estética, entre outros focos, sempre acompanhados da prática.

Trabalham cooperando de forma criativa, enquanto desenvolvem em áreas de produção como escrita, design de produção, edição e som, entre outras.

As produções dos alunos de Westminster são frequentemente exibidas em festivais e já foram premiadas no Reino Unido e em outros países. 

Estudaram cinema em Westminster o cineasta e diretor de fotografia Seamus McGarvey (Anna Karenina e We Need to Talk About Kevin) e o roteirista e produtor Neal Purvis (Skyfall e Casino Royal).

Canadá

University of Toronto

Considerada a número 1 do Canadá e a 18a melhor universidade do mundo pelo ranking da Times Higher Education, a University of Toronto oferece o curso de cinema há mais de 40 anos. 

Apesar de ser um dos maiores programas da área no Canadá, o ambiente em sala de aula do curso de cinema permanece intimista. A maioria das classes são pequenas, para que haja uma relação mais próxima entre professores e alunos. Nas classes maiores, os alunos dispõem de tutorias individuais. 

A vida dos estudantes de cinema na University of Toronto é bastante movimentada pela Cinema Studies Undergraduate Students’ Union (uma espécie de grêmio estudantil dos alunos do curso de cinema).

Além disso, uma enorme variedade de eventos acontece o ano todo no Innis Town Hall, fantástico auditório da própria faculdade, e por toda a cidade de Toronto.

Com inúmeros festivais de cinema e a prestigiada programação da TIFF cinemateca, Toronto é uma cidade extremamente atraente para quem quer viver e aprender sobre cinema.