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As melhores universidades para estudar na Califórnia

17 de maio de 2022/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

Conheça algumas das melhores universidades da Califórnia e entenda por que este é o estado americano que mais recebe estudantes internacionais. 

A Califórnia é o estado americano com o maior número de estudantes internacionais, cerca de 160.000. E razões não faltam para isso. Segundo estado americano com maior número de universidades, a Califórnia abriga algumas das mais prestigiadas instituições de ensino superior do país e do mundo. Mas há inúmeros outros bons motivos para ser um estudante internacional na Califórnia. E eles vão além da excelência acadêmica e de toda estrutura que suas universidades oferecem. 

Um dos grandes atrativos da Califórnia é a indústria local e sua ligação com as universidades. Conhecida como um tech hub, com o centro no Vale do Silício, a Califórnia oferece excelentes oportunidades de estudo, pesquisa e trabalho em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Os estudantes têm, portanto, facilidade para conseguir estágios em algumas das maiores e mais inovadoras empresas de tecnologia dos Estados Unidos e do mundo, como Apple e Google.

Mas nem só de tecnologia vive a Califórnia. Lá se formam alguns dos melhores músicos e artistas do país. Oportunidades de estágio em grandes estúdios de cinema e TV também são mais acessíveis para os estudantes da Califórnia. O estado ainda contribui intensamente com a indústria aeroespacial, agrícola e de biotecnologia. 

A Califórnia é o estado número 1 do país em green job e green economy. Suas faculdades estão, consequentemente, entre as mais “verdes” dos Estados Unidos e oferecem excelentes cursos para quem pretende trabalhar em carreiras ligadas a questões do meio ambiente.

Fora dos campus, a Califórnia oferece inúmeros atrativos nas cidades, praias e montanhas. Na costa de São Francisco a San Diego estão alguns dos pontos mais bonitos do oeste do país. Quem gosta de aventura e esportes outdoor vai se sentir no paraíso. Trilhas, esqui, snowboard, surfe são algumas das atividades super acessíveis nas praias e parques em todo o estado. 

A Califórnia é também um famoso hub cultural. Suas grandes cidades, Los Angeles, San Diego e São Francisco, recebem importantes eventos, feiras, shows e competições esportivas o ano inteiro. 

A seguir você vai conhecer melhor as universidades mais bem ranqueadas da Califórnia, segundo o US News.

As melhores universidades da Califórnia

 

Stanford University – #1

Localizada na Bay Area, região de São Francisco, no coração do Vale do Silício, Stanford é considerada a 4a melhor universidade do mundo pelo ranking da Times Higher Education (THE). Segundo o US News, é a 6a melhor do país e a número 1 no Estado da Califórnia.

Stanford promove pesquisas de enorme impacto global, estimula a interação professor-aluno, a interdisciplinaridade e, claro, a excelência acadêmica. É muito conhecida pelo espírito empreendedor e pela proximidade com as indústrias do Vale do Silício. 

Com 33 km2, o campus principal de Stanford é um dos maiores dos Estados Unidos. A universidade é composta por 7 escolas. Três delas oferecem cursos de graduação: Engineering, Humanities & Sciences e Earth, Energy and Environmental Sciences. Stanford tem ainda 18 institutos interdisciplinares, que permitem aos alunos combinarem diferentes áreas de estudos e criarem seus próprios programas. 

Fundada em 1885, Stanford tem hoje um total de mais de 17.000 estudantes, cerca de 7.000 deles na graduação, e 2.240 professores.

Os alunos de Stanford estão entre os mais bem pagos do país quando se formam. De acordo com a PayScale, o salário (anual) no início da carreira dos formados em Stanford é, em média, de U$ 83.500, e no meio da carreira, quase dobra. Vai para U$ 161,400, em média. 

Empresas fundadas por ex-alunos de Stanford geram uma receita anual de mais de 2,7 bilhões de dólares, o que corresponderia à 10a maior economia do mundo. Entre elas estão Nike, HP, Instagram, PayPal e Snapchat.

Praticamente todos os estudantes que entram em Stanford, 99%, permanecem para o segundo ano, o que indica um altíssimo grau de satisfação. Fora das aulas, eles têm à disposição mais de 650 organizações estudantis, que vão de esportes a assuntos acadêmicos, arte ou religião. 

 

California Institute of Technology – Caltech – #2 

Caltech fica em Pasadena, ao norte de Los Angeles. Número 2 do mundo no ranking 2022 da THE, Caltech é considerada pelo US News a 2a melhor universidade da Califórnia. Tem um ambiente multicultural e diverso. Cerca de 34% dos seus 2.300 alunos são internacionais.

Caltech tem 6 divisões acadêmicas, focadas principalmente em ciências e engenharia. O volume e a qualidade das pesquisas desenvolvidas em Caltech são mundialmente reconhecidos e têm o suporte de instalações de ponta. Entre elas estão o Jet Propulsion Laboratory, o Seismological Laboratory e a International Observatory Network.

O ambiente acadêmico concentrado e intenso de Caltech garante todos os anos milhões de dólares em bolsas de pesquisa, produz incontáveis patentes e forma inúmeros CEOs de empresas de tecnologia. Além disso, ex-alunos de Caltech já receberam 39 prêmios Nobel e 6 Turing Awards (concedido para as maiores contribuições na área da computação). 

Caltech possui 11 residências estudantis. Apenas os calouros (freshman) precisam morar no campus, porém mais de 80% dos alunos preferem continuar vivendo na universidade nos outros anos também. A vida estudantil é bastante centrada nos residenciais, que misturam tradição e inovação. Os dorms são conhecidos como “self-governing living spaces“. Cada casa tem sua própria personalidade e os alunos se inscrevem naquelas com as quais mais se identificam.

Estudaram em Caltech Gordon Moore, engenheiro fundador e diretor da Intel; o famoso químico Linus Pauling (criador do Diagrama de Pauling que estudamos na escola); e Adam D’Angelo, co-fundador e CEO do Quora. 

 

University of California Los Angeles – UCLA – #3

Considerada a 3a melhor universidade da Califórnia pelo ranking US News, UCLA faz parte do University of California College System, que engloba outras 9 instituições públicas do estado. Seu campus, no bairro de Westwood, Los Angeles, recebe diariamente cerca de 31.500 estudantes, 85% deles na graduação.

A universidade é composta por 12 escolas altamente ranqueadas, entre elas a School of Theater, FIlm and Television (TFT), a School of Dentistry e a School of Education & Information Studies (3a melhor do país na área). 

Top 20 no ranking mundial da Times Higher Education, UCLA oferece 230 majors, 125 deles de graduação, e 90 minors, espalhados em 109 departamentos. Mais de 24 programas acadêmicos de UCLA estão entre os 20 melhores do país nas suas respectivas áreas. 

O grupo de professores de UCLA é reconhecido como um dos melhores dos Estados Unidos. O incentivo à pesquisa é forte desde o primeiro ano e mais da metade dos alunos se formam com experiência em pesquisa em disciplinas de humanidades, ciências sociais e STEM. 

UCLA também é conhecida pela forte cultura de startups, com vários clubs e programas de aceleração que auxiliam alunos a idealizar e executar suas próprias empresas. 

A universidade ainda incentiva os alunos a estudarem fora. Mais de 2.400 estudantes participam anualmente dos 275 programas oferecidos em 39 países. 

Apesar de ser uma instituição de grande porte, a UCLA mantém um espírito de comunidade que oferece aos alunos um enorme senso de pertencimento. Há mais de 1.000 organizações estudantis à disposição dos alunos, que atendem todo tipo de interesse: esportes, política, artes, meio ambiente, religião, xadrez, economia e muito mais.

 

University of California Berkeley – #4 

Também conhecida apenas como Cal, a University of California Berkeley fica localizada na Baía de San Francisco. É a casa de cerca de 28.000 alunos de graduação e cerca de 10.000 de pós, sendo 23% deles internacionais. Fundada em 1868, Berkeley foi a primeira universidade a integrar o University of California System e é a segunda mais antiga instituição de ensino superior da Califórnia. 

Considerada a 8a melhor universidade do mundo pela THE e a 4a melhor da Califórnia pelo US News, Berkeley possui 14 escolas. Entre elas estão as conceituadas Haas School of Business, a College of Engineering, a School of Public Health e a College of Chemistry. Seus professores já receberam 39 prêmios Nobel, a maioria em física, química e economia.

Reconhecida como uma das universidades com menos discriminação no mundo, Berkeley é um tradicional centro de ativismo político. Nos anos 1960 e 1970 foi palco de importantes protestos contra a Guerra do Vietnã, por exemplo.

A vida dos estudantes fora das salas de aula, laboratórios e bibliotecas em Berkeley passa bem longe da monotonia. Acontecem eventos o ano inteiro, há esportes para assistir ou praticar, mais de 1.000 clubs e organizações estudantis para participar, além das inúmeras atrações da própria cidade de São Francisco.  

 

University of Southern California – USC – #5 

Fundada em 1880 com 53 alunos e 10 professores, a USC é hoje uma das mais renomadas instituições de ensino e pesquisa do mundo e emprega o maior número de funcionários do setor privado da Califórnia. Cerca de 4.700 professores se dividem em 21 escolas e unidades na universidade, lecionando para um total de 44.000 alunos, cerca de 20.000 na graduação. 

Considerada pelo US News a 5a melhor universidade da Califórnia, a USC está entre as 20 melhores do país e é a 63a melhor do mundo, segundo a THE. Seu campus principal fica no centro de Los Angeles. Há ainda três hospitais-escola além de faculdades de medicina e farmácia no norte da cidade. 

A USC oferece as vantagens de uma grande universidade, como o enorme potencial para pesquisa, ambiente multicultural, mais de 1.000 organizações estudantis e instalações de ponta em todas as áreas. Mas também tem características de escolas menores, como classes pequenas que propiciam mais contato entre alunos e professores. Aproximadamente 63% das salas de aula têm menos de 20 alunos.

Os cursos mais procurados na USC são Business Administration, Comunicação e Jornalismo, Políticas Públicas e Cinema. A USC School of Cinematic and Arts é a mais antiga escola de cinema dos Estados Unidos e uma das mais prestigiadas do mundo. Estudaram lá os atores John Wayne, Clint Eastwood e o cineasta George Lucas, entre outros. 

Os mais de 4.000 professores e pesquisadores da USC já receberam 5 prêmios Nobel e dezenas já foram condecorados com outros prêmios, como o MacArthur Genius Award, Guggenheim Award e a National Medal of Art.  

A USC é a única universidade do mundo a ter um medalhista de ouro em todas as Olimpíadas desde 1912. E também a única a ter um ex-aluno nomeado ao Oscar, desde o início da premiação da academia, em 1929.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/05/As-melhores-universidades-para-estudar-na-California-e1652796434338.png 686 1229 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-05-17 11:04:412022-05-17 11:08:33As melhores universidades para estudar na Califórnia

Onde posso morar como aluno internacional

30 de abril de 2022/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

A escolha da moradia é uma parte importante da experiência de estudar em uma universidade no exterior. Entenda as opções e como elas funcionam. 

Tudo o que um estudante internacional vive em 4 anos pode ser resumido em duas palavras: “school life”. Mas estas duas palavras não são pouca coisa. Ao contrário, englobam inúmeros aspectos que fazem parte do dia a dia do aluno e que, juntos, determinam como vai ser esta jornada no exterior.

Em geral, todos estudam, fazem esporte, comem, participam de organizações estudantis, fazem amigos, trabalham e muito mais. Cada um constrói o seu dia a dia de acordo com suas preferências e interesses. Mas no final do dia, literalmente, todo mundo vai para casa. E a escolha de onde morar tem uma grande influência no resultado de toda essa experiência. Por isso, é importante entender como funcionam as moradias e pensar bastante antes de fazer esta escolha.

Basicamente, alunos internacionais podem morar dentro do campus (nos dorms ou em apartments) ou fora dele, em apartamentos, alugados. Vale lembrar que grande parte das universidades americanas exigem que os alunos de primeiro ano (freshman) morem nos residenciais dentro do campus. A partir do segundo ano eles podem escolher se continuam no campus ou se preferem morar fora.

Morar no campus ou fora dele são experiências com características distintas. A escolha, quando possível, deve ser feita baseada nas preferências, estilo de vida, personalidade e expectativas do aluno. É, portanto, uma questão pessoal. É importante também colocar na balança os prós e contras de cada uma dessas vivências, além das possibilidades financeiras.

Morar em dormitórios no campus

Estar 24 horas por dia na universidade traz inúmeras vantagens aos estudantes. A primeira delas diz respeito à praticidade. Morar nos dorms é estar perto de tudo. Das salas de aula, das bibliotecas, laboratórios, ginásios, academias, restaurantes e, claro, dos outros estudantes. Você não precisa pensar em como fazer os trajetos, porque eles geralmente são muito curtos e extremamente acessíveis para quem já está no campus.

Esta praticidade é conveniente também no sentido de economizar dinheiro (com o transporte), tempo e energia.

Além disso, os dorms são excelentes, e muitas vezes cruciais, para conhecer pessoas. Circulam pelos prédios residenciais dezenas ou centenas de alunos diariamente, desde de manhã até de noite. São alunos muitas vezes de cursos variados, vindos de lugares distintos e com histórias, experiências pessoais e até costumes bem diferentes. É quase como uma torre de Babel. E este convívio é um dos principais diferenciais de toda a jornada lá fora.

Não é à toa, portanto, que muitas universidades exigem que os calouros morem no campus. Para quem está chegando, morar na universidade é uma mão na roda. Além de ter tudo próximo, é a situação ideal para o aluno ir conhecendo cada cantinho da universidade. Permite ainda que ele entenda como ela funciona e, ao mesmo tempo, organize sua vida pessoal e acadêmica.

Estudos realizados por especialistas mostram que alunos que moram pelo menos um ano no campus são mais propensos a seguir na universidade até a formatura. Estes mesmos estudos demonstram ainda que estes estudantes interagem mais com os professores, participam de mais atividades no campus e avaliam a experiência universitária de forma mais positiva.

Como é morar no dorm

A organização dos residenciais nas universidades varia de instituição para instituição. Mas em geral, os dorms configuram um quarto que o aluno divide com um ou dois roommates. Homens moram com homens e mulheres com mulheres.

Inicialmente a universidade é responsável por escolher quem será o seu roommate. Eles fazem isso baseado nas informações de questionários respondidos pelos alunos. Você não sabe, portanto, quem será seu roommate até chegar na universidade. Pode ser uma pessoa da Argentina, da Índia, da França, de qualquer país, ou mesmo alguém que não é estrangeiro, que vem de outra cidade ou estado.

Os quartos já vêm mobiliados, com camas, armários e escrivaninhas. Você não tem que se preocupar com isso, o que é outra vantagem, especialmente para quem está chegando.

Os banheiros são compartilhados. Pode ser entre dois quartos ou por vários quartos do mesmo andar ou corredor. E a lavanderia é comunitária.

Há áreas de convivência, que variam muito de prédio para prédio e de universidade para universidade. Mas certamente no seu dorm você vai ter onde encontrar as pessoas para conversar, estudar, se divertir e até comer. Existem alguns residenciais dentro das universidades que oferecem moradias em forma de apartamentos. Neles os alunos têm, além dos quartos (que podem ser individuais ou não), banheiro, sala e uma pequena cozinha. É uma outra forma de moradia compartilhada dentro do campus.

Tanto os dorms quanto os prédios com apartamentos dentro das universidades têm suas próprias regras de convivência. É muito importante respeitá-las.

Morar fora do campus

Há universidades no exterior que não oferecem moradia no campus para estudantes internacionais. Em outras, elas podem estar lotadas. Por isso, morar fora do campus pode ser uma escolha ou mesmo a única opção. As universidades no exterior são rodeadas de inúmeras ofertas de moradias próximas ao campus. São apartamentos alugados e compartilhados por vários estudantes.

Quem decide estudar no Canadá, nos Estados Unidos ou no Reino Unido tem grande chance de morar nestes apartamentos.

Diferentemente dos dorms dentro do campus, nos apartamentos fora do campus os alunos escolhem com quem morar e precisam decidir como vão se organizar. Dividem aluguel e outras despesas, como luz e internet, por exemplo.

A experiência é outra. Além de organizar a casa, compras e as contas, quem mora fora da universidade precisa se planejar para os trajetos no dia a dia. Deve pensar no transporte (se não tiver carro) e no tempo que vai gastar para ir e voltar da faculdade.

Por outro lado, é possível que no apartamento o estudante tenha mais facilidade de vivenciar a cidade e conviver mais com a cultura local. Pode ter também mais liberdade, independência e espaço, comparado com quem vive nos dorms, e também mais privacidade. Em geral, nos apartamentos os estudantes têm seu próprio quarto e até seu banheiro.

A escolha sobre a forma de moradia depende, portanto, de vários fatores e é muito particular. Comece pesquisando as regras da sua universidade e as opções que ela oferece. Depois, pense nas suas preferências, nas suas expectativas, nas possibilidades financeiras da família e nos prós e contras de cada opção. Lembre-se que esta escolha não é definitiva, já que sua vida lá fora muda conforme o tempo vai passando. Mas tenha sempre em mente a vontade de construir a melhor experiência possível para você.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Onde-posso-morar-como-aluno-internacional.png 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-04-30 10:00:132022-04-29 14:46:26Onde posso morar como aluno internacional

Alunos internacionais podem trabalhar enquanto fazem faculdade?

23 de abril de 2022/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

Trabalhar durante o curso no exterior alivia as despesas, traz experiência, potencializa o currículo e multiplica o networking. Veja como fazer isso.

Estudar no exterior é indiscutivelmente uma experiência engrandecedora. Viver fora do seu país, aprender uma nova cultura, conviver com pessoas do mundo inteiro e, claro, ter que se virar sozinho no dia a dia são vivências que trazem muito desenvolvimento e evolução. Aliado a tudo isso, estudar em uma instituição de excelência acrescenta demais à formação de qualquer estudante. 

Será que é possível melhorar ainda mais esta experiência? Sim, aliar o estudo ao trabalho é uma forma de tornar a experiência lá fora ainda mais marcante, potente e transformadora. 

Por que trabalhar durante a faculdade no exterior?

Antes de mais nada, o trabalho pode ajudar o estudante internacional (e a família) com as despesas durante o curso no exterior. Seja com alimentação e moradia ou com passeios, livros e compras, o dinheiro “extra” pode ser muito bem vindo para aliviar o custo da jornada. E, caso não precise no momento, o aluno pode começar a fazer seu planejamento financeiro já de olho na sua carreira ou mirar em qualquer outro objetivo.

De qualquer forma, trabalhar durante a faculdade no exterior é uma ótima maneira de potencializar a experiência. Além do lado financeiro, sem dúvida, ganha-se muito em aprendizado e, principalmente, em experiência dentro ou fora da área de estudo. Vivenciar a cultura de uma empresa lá fora, aprender a lidar com pessoas diferentes, exercer uma função nova ou diferentes funções, tudo isso se transforma em um grande portfólio. E, claro, estes ganhos terão um importante reflexo no desenvolvimento pessoal e da carreira.

Outro aspecto positivo nessa experiência é o tamanho e a potência do networking que se constrói. A vivência no trabalho aumenta certamente o número de contatos e, principalmente, a qualidade e a diversidade deles.

Porém, é preciso entender e respeitar as regras ou leis que são destinadas ao estudante internacional quando o assunto é trabalho, seja onde for. A seguir você vai ver as possibilidades de trabalhar durante a faculdade nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. 

Trabalhar nos Estados Unidos

Alunos internacionais podem trabalhar durante o curso nos Estados Unidos, porém há algumas restrições. Quem tem o visto F-1 (estudante) pode trabalhar no campus desde o início do curso. As ofertas são principalmente nas bibliotecas, no refeitório e nos centros estudantis. É permitido trabalhar até 20 horas semanais (meio período) durante o período de aulas. Nas férias e feriados pode ser período integral.

Fora do campus, é permitido trabalhar a partir do segundo ano da faculdade, com autorizações específicas, que são elas:

O OPT (Optional Practical Training) é uma autorização bastante procurada por estudantes internacionais. Obtendo o OPT, o aluno pode trabalhar temporariamente por até 12 meses (período integral). Este período pode ser cumprido durante o curso (Pre-Completion) ou após a conclusão dele (Post-Completion). No Pre-Completion, durante o curso o aluno pode trabalhar até 20 horas semanais e até 40 horas semanais durante as férias. Depois de concluir o curso, Post-Completion, são 40 horas semanais. O trabalho precisa estar diretamente relacionado à área de estudo do aluno. 

Estudantes que concluíram cursos nas áreas de ciências, matemática, engenharia e tecnologia (STEM) podem aplicar para estender o OPT para mais 24 meses, após o término dos 12 meses convencionais.

O CPT (Curricular Practical Training) é outra autorização que permite que estudantes internacionais trabalhem durante o curso, sendo que essa autorização deve estar ligada a uma aula que tenha um requerimento de estágio. Assim como pelo OPT, o trabalho, seja por emprego, estágio ou educação cooperativa, também precisa estar diretamente ligado ao campo de estudo do aluno. 

Uma das diferenças entre o CPT e o OPT é que com o CPT o período de 12 meses de trabalho deve ser concluído antes do término do curso. Além disso, o aluno precisa ter uma oferta de trabalho para aplicar para o CPT, enquanto para o OPT ele pode aplicar mesmo sem ter uma oferta oficial de trabalho.

Trabalhar no Canadá

No Canadá, o visto de estudante permite que os alunos internacionais trabalhem enquanto fazem faculdade. Inclusive fora do campus. A permissão vale desde o início do curso superior.

Fora do campus é permitido trabalhar para todo tipo de empresa. No campus, há várias opções de trabalho. O aluno pode ser assistente de pesquisa, pode trabalhar em organização estudantil ou mesmo para alguma empresa privada instalada no campus, como uma academia ou restaurante, por exemplo. O aluno pode, inclusive, trabalhar para ele mesmo se tiver um negócio localizado fisicamente no campus.  

Enquanto faz o curso o estudante tem permissão para trabalhar no Canadá até 20 horas semanais (meio período) fora do campus. No campus não há limite de horas. 

Depois de formado, o aluno pode solicitar o Post Graduation Work Permit (PGWP), um visto de trabalho em tempo integral que tem duração de 1 a 3 anos. Ele deve ser solicitado até 90 dias após a conclusão do curso, quando o visto de estudante ainda está válido.  

Alguns programas de estudo incluem experiência de trabalho como parte de seu currículo, e o aluno pode solicitar uma autorização de trabalho cooperativo ou estágio seguindo algumas regras específicas que precisam ser avaliadas, são os chamados Co-Ops.

O Co-OP é um programa de cooperação entre universidade e empresas apesar de não serem exigidos para o estudante se graduar é uma excelente oportunidade para que jovens universitários tenham experiências práticas no mercado de trabalho. Esse programa geralmente é realizado no segundo ou terceiro ano da universidade e dura cerca de 4 meses. Após aceito é necessário pedir o visto de co-op student, que te legaliza trabalhar 40 horas semanais. É um programa muito interessante e dependendo da área a remuneração média pode chegar a 35 dólares canadenses por hora.

Trabalhar no Reino Unido

Nas universidades do Reino Unido, alunos internacionais (com visto Tier 4, de estudante) podem trabalhar meio período (até 20 horas semanais) durante o período de aulas. Nas férias é permitido trabalhar período integral. 

Especialmente nas grandes cidades, não é difícil conseguir trabalho meio período. Mas é preciso prestar atenção em alguns detalhes. 

Trabalhar para si mesmo ou como freelancer, por exemplo, não é permitido. Os contratos são temporários, não podem ser permanentes. Os alunos internacionais não podem trabalhar como autônomos ou montar um negócio. O visto de estudante também não permite que o aluno internacional trabalhe como atleta profissional ou artista.

Vale a pena, também, verificar se a sua universidade tem regras específicas para o trabalho de estudantes internacionais. Algumas instituições podem não permitir que alunos internacionais trabalhem fora do campus. Se for este o caso, provavelmente não será um problema, pois há várias possibilidades de trabalho no campus. 

Depois que termina o curso, o aluno é considerado em férias por até 4 meses ou até quando expirar o visto (vale o período mais curto). Se, depois disso, quiser um trabalho permanente, será preciso mudar o status do visto.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Alunos-internacionais-podem-trabalhar-enquanto-fazem-faculdade-no-exterior.png 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-04-23 10:00:252022-04-22 20:51:20Alunos internacionais podem trabalhar enquanto fazem faculdade?

Conheça algumas das melhores faculdades de cinema no exterior

15 de abril de 2022/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

Estudar cinema no exterior é estar no epicentro do mercado, com os melhores professores e a melhor estrutura. Confira algumas excelentes opções.

Para quem busca uma carreira de sucesso, o ideal é estudar onde está o que há de melhor e mais respeitado na sua área de interesse. São lugares onde os professores têm forte ligação com o mercado de trabalho, onde a indústria local é referência e a estrutura da faculdade é de ponta e inovadora. Por isso, se você pensa em fazer faculdade de cinema, vale a pena ligar o radar para as universidades no exterior.

Antes de começar a pesquisar, é bom saber que na maioria das faculdades lá fora o curso é denominado Film ou Film Studies. Mas, em diversas universidades ele aparece com outros nomes, como Film Production, Motion Picture Arts Production ou Cinematic Arts. Seja qual for o nome do curso, nele você vai aprender tudo que envolve produção de cinema e televisão. 

As matérias abordam desde história do cinema e crítica cinematográfica até como desenvolver habilidades e técnicas para ter sucesso nessa indústria. O diploma habilita o estudante a trabalhar com direção, roteiro, edição, animação, produção, direção de fotografia, direção de arte publicitária, entre outras carreiras.

Algumas das melhores faculdades do mundo na área de cinema estão nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, onde o mercado é extremamente desenvolvido e valorizado. Nelas, os professores, além de terem forte formação acadêmica, geralmente têm fortes laços com a potente indústria local. Além disso, as faculdades estão preparadas e munidas dos melhores laboratórios, salas de edição, softwares e equipamentos para capacitar ao máximo os alunos para o mercado. 

Nestes grandes centros, os estudantes aprendem na prática, dentro e fora da universidade. Isso ajuda a construir um forte portfólio, item fundamental no início da carreira. A proximidade com os grandes estúdios e o forte networking internacional que os alunos constroem proporcionam importantes oportunidades de estágio e, consequentemente, mais tarde, melhores possibilidades de trabalho. 

Onde estudar cinema no exterior

 

Estados Unidos

 

University of Southern California – USC School of Cinematic Arts – Los Angeles

A USC School of Cinematic Arts é a mais rica escola de cinema do mundo e considerada a melhor por muitos especialistas. Recebe doações milionárias de mais de 10.000 de seus ex-alunos, entre eles o diretor George Lucas (Star Wars) e Ron Howard (Uma Mente Brilhante), além do produtor de Avatar, Jon Landau. Parte desse reconhecimento se deve às instalações incomparáveis, à ênfase em técnicas cinematográficas e à estreita ligação com Hollywood.  

Academicamente, USC oferece uma oportunidade de aprendizado completamente interdisciplinar, abrangendo todas as áreas da produção cinematográfica. Tem foco em desenvolver criatividade e empreendedorismo para cinema, televisão ou mídia interativa. O objetivo é preparar os alunos para serem líderes e pioneiros nessa indústria.

A proposta interdisciplinar permite que os alunos, independentemente da área de especialização, possam escolher matérias em qualquer um dos 7 programas da escola, sem limitações. A ideia é que eles se formem de maneira integral como media makers. Os programas são: Animação e Artes Digitais; Estudos de Cinema e Mídia; Produção de Cinema e TV; Mídia e Jogos Interativos; Produção; Escrita para Tela e TV; e Business de Cinema.

USC é uma universidade top 30 nos Estados Unidos, segundo o ranking US News. Localizada em Los Angeles,com 19.600 alunos na graduação, USC é a segunda universidade mais popular do país entre estudantes internacionais.   

 

New York University – Tisch School of the Arts 

A Tisch School of the Arts é a escola de artes da NYU. Ela abriga o Film Program da universidade. Tisch é uma das escolas de cinema mais famosas e prestigiadas no mundo.

Na Tisch os alunos aprendem fazendo e podem ter o privilégio de ouvir ex-alunos como James Franco em uma classe com 12 pessoas falando como sobre transformar poesia em filme, por exemplo.  

A metodologia do Film Program da Tisch School inclui uma abordagem internacional e interdisciplinar. Com isso, seus ex-alunos seguem para as mais diversas carreiras. Eles migram para departamentos de cinema em museus, para o jornalismo e vão também, claro, para a própria indústria do cinema, onde trabalham como roteiristas, diretores, editores ou produtores.  

Entre os ex-alunos de cinema da NYU estão os premiados diretores Oliver Stone, de Platoon e Nascido em 4 de Julho, e Martin Scorsese, de Touro Indomável, Os Infiltrados e O Lobo de Wall Street. 

Considerada uma das 30 melhores universidades americanas (de acordo com o US News), com cerca de 27.400 estudantes na graduação, a NYU tem como um dos seus trunfos a localização. No sul de Manhattan, os alunos viram a esquina e estão expostos ao que há de melhor no planeta quando o assunto é arte. 

Quase metade dos alunos do instituto vêm de fora dos Estados Unidos, o que proporciona um ambiente diverso e multicultural, além de possibilitar a construção de uma excelente networking.

  

California Institute of the Arts – CalArts – Los Angeles

Fundado em 1961 pelos irmãos Roy e Walt Disney, CalArts transformou a formação de profissionais ligados às artes nos Estados Unidos. Uma das mais refinadas escolas na região de Los Angeles, CalArts é hoje um verdadeiro laboratório para artes criativas, o que lhe dá um caráter de escola de arte experimental.

Os ex-alunos de CalArts são uma prova de que a escola forma talentos visionários quando o assunto é criatividade. O diretor Tim Burton, de Batman, Edward Mãos de Tesoura, A Fantástica Fábrica de Chocolate e Alice no País das Maravilhas, é um dos melhores exemplos do viés artístico único de CalArts. John Lasseter, diretor e produtor, responsável por filmes como Carros, Vida de Inseto, Monstros e Frozen, entre outros, também é ex-aluno de CalArts.

A escola de filme e vídeo é uma das 6 que compõem a faculdade. Todas juntas oferecem mais de 70 programas de graduação, que abrangem artes visuais, cênicas, de mídia e literárias. 

Para quem se interessa por animação ou quer se aprofundar nessa área, vale a pena conhecer melhor CalArts. O DNA dos fundadores continua muito presente e faz de CalArts uma meca no assunto. 

Reino Unido

 

University of Westminster – Londres

Uma das mais tradicionais universidades da Inglaterra, a University of Westminster oferece o curso de Film Studies, reconhecido como um dos melhores do mundo. 

O curso forma filmmakers pensadores, que têm algo a dizer para o mundo e sobre o mundo. A escola opera a partir de um estúdio, dois estúdios de som, uma oficina de construção de cenários e amplas instalações de ponta de pós-produção.

O ambiente mistura teoria e prática, aliado a muita criatividade. Os alunos estudam história do cinema, crítica e estética, entre outros focos, sempre acompanhados da prática. Trabalham cooperando de forma criativa, enquanto desenvolvem em áreas de produção como escrita, design de produção, edição e som, entre outras.

As produções dos alunos de Westminster são frequentemente exibidas em festivais e já foram premiadas no Reino Unido e em outros países. 

Estudaram cinema em Westminster o cineasta e diretor de fotografia Seamus McGarvey (Anna Karenina e We Need to Talk About Kevin) e o roteirista e produtor Neal Purvis (Skyfall e Casino Royal).

Canadá

 

University of Toronto

Considerada a número 1 do Canadá e a 18a melhor universidade do mundo pelo ranking da Times Higher Education, a University of Toronto oferece o curso de cinema há mais de 40 anos. 

Apesar de ser um dos maiores programas da área no Canadá, o ambiente em sala de aula do curso de cinema permanece intimista. A maioria das classes são pequenas, para que haja uma relação mais próxima entre professores e alunos. Nas classes maiores, os alunos dispõem de tutorias individuais. 

A vida dos estudantes de cinema na University of Toronto é bastante movimentada pela Cinema Studies Undergraduate Students’ Union (uma espécie de grêmio estudantil dos alunos do curso de cinema). Além disso, uma enorme variedade de eventos acontece o ano todo no Innis Town Hall, fantástico auditório da própria faculdade, e por toda a cidade de Toronto. Com inúmeros festivais de cinema e a prestigiada programação da TIFF cinemateca, Toronto é uma cidade extremamente atraente para quem quer viver e aprender sobre cinema.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2022/04/CONHECA-ALGUMAS-DAS-MELHORES-FACULDADES-DE-CINEMA-NO-EXTERIOR.png 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2022-04-15 11:00:302022-04-14 11:48:46Conheça algumas das melhores faculdades de cinema no exterior

Conheça o FIT – Universidade de arte, moda e design em Nova York

8 de novembro de 2021/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

Localizado no vibrante bairro do Chelsea, em Manhattan, o FIT é uma das referências nos Estados Unidos e no mundo nas áreas de moda e design.

Para quem quer estudar e trabalhar com moda, design ou arte, nada melhor que estar perto de onde tudo acontece. Nestas áreas, certamente larga na frente quem estiver onde as tendências são traçadas, onde estão os melhores profissionais e onde acontecem os principais eventos. Por isso, quem busca esses cursos leva enorme vantagem se fizer faculdade no exterior.

O Fashion Institute of Technology (FIT), em Nova York, é uma das referências em moda e design no mundo inteiro. Localizado no efervescente bairro do Chelsea, em Manhattan, o FIT atrai há décadas estudantes de todos os lugares dos Estados Unidos e do mundo.

A localização privilegiada já é por si só um rico e variado “cardápio” de possibilidades de aprendizagem. Andando pelas ruas os alunos já se deparam com as principais empresas e as mais recentes tendências em moda, design, comunicação e arte. Além disso, a cidade oferece oportunidades de aprendizado com executivos de grandes empresas, acadêmicos e pensadores influentes.

O FIT é, portanto, um dos melhores lugares para aprender, criar uma networking diferenciada na área e ter acesso a várias oportunidades na carreira.

Por dentro da FIT

O Fashion Institute of Technology é reconhecido por seu programa acadêmico rigoroso, único e ao mesmo tempo flexível para os estudantes. Tem um ensino focado em oportunizar experiências práticas, parcerias com outras universidades e com indústrias, e comprometimento com pesquisa, inovação e empreendedorismo.

Fundado em 1944, o FIT é um dos líderes mundiais em educação para design, moda, negócios e tecnologia. Seus programas aproveitam a atmosfera vibrante e criativa de Nova York para incrementar o ensino, a exploração e a pesquisa.

Academicamente, o FIT possui 5 divisões. A principal delas é a School of Art and Design. Ela oferece 17 majors e conta com 3.800 alunos que buscam seguir carreira em moda, arte e vários campos de design. Alguns cursos oferecidos pela School of Art and Design são Publicidade e Design Digital, Fine Arts, Fashion Design, Ilustração e Design de Interiores.

A Jay and Patty Baker School of Business and Technology oferece 10 majors para 4.000 alunos. A escola é focada em negócios na moda e em áreas relacionadas a ela. O currículo é elaborado buscando desenvolver nos alunos as habilidades e o conhecimento requisitados no mundo inteiro nas indústrias da moda e da criação.

A terceira divisão do FIT é a School of Liberal Arts and Science, que oferece dois majors. Nela, alunos de todo o FIT podem escolher entre centenas de disciplinas que desenvolvem pensamento crítico, habilidades de comunicação, conhecimento em ciências naturais e sociais. O objetivo é equipar os estudantes com as melhores ferramentas para que contribuam de maneira eficaz com um mundo culturalmente cada vez mais diverso.

O FIT tem ainda a School of Graduate Studies, para pós-graduação, e o Center of Continuing and Professional Studies, com cursos que não são de nível superior.

O processo seletivo

Nos Estados Unidos a seleção dos candidatos para as universidades não é baseada em um único critério, como uma prova, por exemplo. As faculdades procuram observar diferentes aspectos que consideram relevantes para escolher aqueles que mais se encaixam no perfil da instituição.

O FIT leva em conta na sua seleção as notas dos alunos no colégio (do 9o ano à 3a série do Ensino Médio) e a nota da prova de proficiência em inglês. Para o TOEFL, teste mais comum, o mínimo exigido é 80. Para o IELTs, é 6,5 e para o Duolingo, 105.

 

Portfólio

Um fator muito importante na candidatura para o FIT é o portfólio. Ele é exigido para todos os cursos ligados a artes e design e, nestes casos, é parte fundamental na seleção.

A montagem do portfólio varia de acordo com a área específica para a qual o aluno vai se candidatar. Cada curso tem suas próprias exigências.

Para o curso de Fashion Design, por exemplo, o portfólio solicitado é dividido basicamente em 3 partes: uma redação, dois projetos de design e um projeto de costura.

A redação (essay) consiste em um texto de até 250 palavras onde o candidato mostra um pouco da sua personalidade, baseado em um tema específico. Um exemplo é “Como você lida com a situação em que a sua opinião difere da de um professor ou empregador no que diz respeito à sua performance?”. Pelo conteúdo desse tipo de essay os selecionadores detectam vários aspectos do perfil do candidato.

Os dois projetos de design devem conter um total de 7 a 14 imagens. No primeiro projeto, o candidato vai enviar 3 a 6 imagens de uma criação sua em sportswear (calça, blusa, saia e jaqueta, por exemplo).

No outro projeto o aluno vai submeter imagens originais de fashion design, contendo figuras desenhadas por ele mesmo. São relevantes o estilo, a criatividade e a variedade. Junto a estas imagens, devem estar duas sentenças explicando a inspiração para estes processos.

Por fim, o projeto de costura consiste em 4 a 9 fotografias de roupas criadas e costuradas pelo próprio candidato. São analisados a originalidade, a estética e a criatividade.

Conheça alguns ex-alunos do FIT

Não são poucos os ex-alunos do FIT que tiveram sucesso no mundo da moda e do design.

O estilista e empresário Calvin Klein se formou em Fine Arts em 1963. Cinco anos depois, ele criou a marca com o seu nome, que é referência em roupas e acessórios até hoje no mundo inteiro.

Michael Kors se formou no FIT em Fashion Design. Em 1981 lançou uma linha feminina para várias lojas, entre elas a Bloomingdale ‘s, a Lord & Taylor e a Saks. De lá para cá, ganhou inúmeros prêmios internacionais e é querido por celebridades como Angelina Jolie e Michelle Obama.

David Chu, estilista e fundador da marca Nautica, e Joy Herfel, presidente das marcas Polo Ralph Lauren, também se formaram no FIT.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Conheca-o-FIT-universidade-de-arte-moda-e-design-em-Nova-York.jpg 533 800 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-11-08 16:28:202021-11-08 16:28:20Conheça o FIT - Universidade de arte, moda e design em Nova York

As melhores universidades americanas segundo o ranking US News

27 de outubro de 2021/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

Conheça as instituições de ensino superior mais bem colocadas no ranking US News 2022 e entenda a metodologia usada para elaborar esta classificação.

As universidades americanas são as mais procuradas por estudantes do mundo inteiro. Elas são reconhecidas globalmente como excelentes em termos de ensino e pesquisa e há anos vem dominando os principais rankings internacionais.

Além de potência na área acadêmica, as universidades nos Estados Unidos possuem estrutura física e econômica que sustentam essa força. Com salas, anfiteatros e bibliotecas modernas, equipamentos de primeira linha, dormitórios e instalações esportivas de ponta, elas atraem estudantes e professores de todos os continentes. E assim se tornam verdadeiros caldeirões culturais, onde se misturam diariamente costumes, idiomas e crenças de todo o planeta.

Por tudo isso, 38 das 100 universidades relacionadas no prestigiado ranking britânico da Times Higher Education estão nos Estados Unidos. Entre as top 10 do QS Top Universities, outro renomado ranking inglês, 5 estão nos Estados Unidos. Segundo o Xangai Ranking, 8 das dez melhores universidades do mundo são americanas.

O USNews & World Report divulgou recentemente o ranking 2022 das melhores instituições de ensino superior dos Estados Unidos. Quem pensa na possibilidade de fazer faculdade no melhor lugar com as melhores pessoas precisa conferir. E para que não fique nenhuma dúvida, vale a pena entender os critérios que eles utilizam para chegar a esta classificação.

Como é elaborado o ranking US News

O US News utiliza vários critérios para medir a qualidade acadêmica e chegar à classificação final das melhores universidades. A metodologia inclui basicamente 9 grandes áreas. Cinco delas correspondem a quase 80% da avaliação.

A taxa de graduação e de retenção é uma delas. A taxa de graduação mede a porcentagem de alunos que entram naquela universidade e se formam em até 6 anos. Ela é importante porque a conclusão do curso neste período reflete diretamente no encaminhamento da carreira dos estudantes. Neste item também é considerada a retenção, que é a porcentagem de alunos que seguem na mesma universidade do primeiro para o segundo ano. Se ela for alta, indica que os alunos estão satisfeitos com a instituição.

Outro critério muito importante é como a universidade é vista pelos próprios alunos. O resultado é obtido por meio de um questionário que é enviada e respondido pelos estudantes.

Os recursos dos professores (Faculty Resources) também é um item determinante na avaliação das universidades. Neste quesito são levados em conta o tamanho das salas (que refletem a capacidade de engajamento dos alunos), o salário dos professores, a formação deles (se têm doutorado), entre outros fatores.

Os recursos financeiros empregados pela universidade para cada estudante é outro fator relevante na avaliação do US News. Ele indica o investimento médio por aluno em ensino, pesquisa, apoio acadêmico, serviços estudantis e apoio institucional durante o ano.

As doações em dinheiro feitas por ex-alunos também têm importância no ranking, já que elas mostram, entre outras coisas, o grau de satisfação deles em relação à universidade.

Outros itens que também são levados em conta são as dívidas com empréstimos federais de alunos formados, mobilidade social (que se refere à graduação de alunos socialmente menos favorecidos) e a seletividade na entrada para a universidade.

Conheça as melhores universidades dos Estados Unidos, de acordo com o ranking US News

O US News divide seu ranking em duas categorias: as Universidades (Universities) e as Liberal Arts Colleges.

As Universities são instituições geralmente maiores, que oferecem uma grande variedade de cursos em todas as áreas do conhecimento, em nível de graduação, mestrado e doutorado. Elas também são comprometidas em produzir anualmente um grande volume de conhecimento por meio de pesquisa inovadora.

As Liberal Arts Colleges são menores, priorizam a graduação e ao menos metade dos seus diplomas são do campo das Liberal Arts. Os programas de Liberal Arts trabalham a formação do aluno visando que ele aprenda a argumentar, desenvolva pensamento crítico, saiba se comunicar e resolver problemas. História, Literatura, Filosofia, Sociologia, entre outros, são alguns dos cursos que fazem parte destes programas.

Melhores universidades

 

Princeton University #1

Tradicionalmente reconhecida como uma das maiores instituições de pesquisa do mundo, Princeton está hoje no topo do ranking US News para universidades americanas.

A quarta universidade mais antiga do país faz parte da Ivy League, grupo que inclui algumas das mais prestigiadas instituições dos Estados Unidos. De acordo com o ranking Times Higher Education, Princeton é hoje a 7a melhor universidade do mundo.

Além da excelência acadêmica, Princeton também é famosa pela beleza do seu campus e arquitetura dos seus 180 prédios, que recebem anualmente a visita de aproximadamente 800.000 pessoas. A universidade dispõe de moradia para todos os estudantes de graduação, durante os 4 anos, e 98% dos alunos moram nos dorms.

Localizada no Estado de New Jersey, a cerca de uma hora e quarenta minutos da cidade de Nova York, Princeton é uma das universidades mais seletivas dos EUA. A cada ano 6% dos candidatos são aceitos.

A universidade tem um total aproximadamente 8.200 alunos, entre graduação e pós e cerca de 23% deles são internacionais.

Jeff Bezoz, fundador e CEO da Amazon, graduou em Princeton nas áreas de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. A ex-primeira dama Michelle Obama se formou em sociologia. E Albert Einstein lecionou em Princeton na década de 1950.

 

Columbia University #2

Columbia University está constantemente presente entre as 15 melhores universidades do mundo nos principais rankings internacionais. A universidade fundada em 1754 é hoje, segundo o US News, a 2a melhor dos Estados Unidos (empatada com Harvard e MIT) e a 11a do mundo, de acordo com o ranking THE.

Columbia reconhece a importância da sua localização privilegiada, no norte da ilha de Manhattan. Procura vincular ao máximo a pesquisa e o ensino aos inúmeros recursos da grande metrópole de Nova York. Busca atrair sempre um corpo estudantil e de professores bastante diverso, que sustenta um trabalho de pesquisa e de ensino de dimensões globais.

Columbia tem aproximadamente 32.500 estudantes, a maioria na pós-graduação. A população estudantil internacional é a quarta maior dos Estados Unidos. São cerca de 12.000 alunos vindos de 145 países e 3.159 professores e pesquisadores de 101 países.

Também integrante da prestigiada Ivy League, Columbia é uma das universidades mais competitivas do país, com uma taxa de aceitação de 7%. O Brasil é o 9o país com mais estudantes em Columbia. São 182 no total. E é o 6o  com mais professores ou pesquisadores, 131.

Columbia foi pioneira no curso de Medicina nos Estados Unidos e, além de deter algumas das principais descobertas na área médica, é reconhecida no mundo todo pela excelência em várias outras áreas do conhecimento.

O ex-presidente Barack Obama, a aviadora Amelia Earhart (primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico) e o poeta espanhol Federico Garcia Llorca são alguns dos seus ex-alunos mais conhecidos.

 

Harvard Univesity #2

Fundada em 1636, a mais antiga universidade dos Estados Unidos está sempre entre as melhores do mundo nos principais rankings internacionais.

Membro da Ivy League e referência em ensino e pesquisa, Harvard hoje é a 2a melhor universidade do mundo segundo a Times Higher Education. E de acordo com o US News, é a 2a melhor dos Estados Unidos, junto com Columbia e MIT.

Localizada em Cambridge, Massachusetts, bem próximo a Boston, Harvard, prima pela excelência desde a sua fundação. Em 2020, a universidade concedeu US$ 645 milhões em auxílio financeiro e bolsas para estudos e pesquisa.

Mais de 70 laureados com o Prêmio Nobel e 48 vencedores do Pulitzer têm conexões com Harvard. No seu campus fica a maior biblioteca acadêmica do planeta. Nela há mais de 20 milhões de volumes,124 milhões de páginas da web arquivadas e 5,4 terabytes de arquivos e manuscritos digitais.

Um quarto dos quase 23.731 estudantes de Harvard são estrangeiros vindos de 180 países. Destes, mais de 5.000 moram no próprio campus, o que faz de Harvard a universidade americana que mais abriga, literalmente, estudantes internacionais.

Entre os seus mais de 400.000 ex-alunos, cerca de 52.000 são de 201 nacionalidades diferentes e atualmente 69.000 vivem fora dos Estados Unidos.

Entre os ex-alunos de Harvard estão os ex-presidentes George W. Bush (formado na Escola de Negócios), John Kennedy (Assuntos Internacionais) e Barack Obama (Direito).

 

Massachusetts Institute of Technology (MIT) #2

De acordo com ranking US News, o MIT, junto com Columbia e Harvard, é hoje a 2a melhor universidade americana. Localizado em Cambridge, Massachusetts, o MIT, é referência mundial em ensino e pesquisa principalmente nas áreas de engenharia e física.

Quinta melhor universidade do mundo, de acordo com a Times Higher Education, o MIT é reconhecido também pela sua excelência em várias outras áreas. Entre elas, economia, ciências políticas, administração, biologia e linguística. Seu campus recebe diariamente cerca de 1.000 professores e 11.500 alunos, 35% deles estrangeiros de 118 nacionalidades.

Algumas das principais descobertas da ciência que se deram no MIT incluem a primeira síntese química da penicilina e a invenção da memória de núcleo magnético, que permitiu o desenvolvimento de computadores digitais.

O MIT estima que cerca de 30.000 empresas ativas nos Estados Unidos foram lançadas por seus ex-alunos, que, por consequência, criaram 4,6 milhões de empregos e geram US$ 1,9 trilhão de receita anual.

Drew Houston e Arash Ferdowsi, fundadores do Dropbox, e Salman Khan, criador da Khan Academy, se formaram no MIT.

Melhores Liberal Arts Colleges

 

Williams College #1

Fundada em 1793, Williams College está localizada em Williamstown, Massachusetts, entre as cidades de Boston e Nova York. É a líder do ranking 2022 de Liberal Arts Colleges do US News.

Williams é dividida academicamente em 25 departamentos e oferece 36 majors, que abrangem de economia a química e astrofísica. Aproximadamente 40% dos alunos de Williams se formam com double major.

Williams tem cerca de 2.000 alunos. A taxa de admissão é de 12,6% e a faculdade aceita estudantes independentemente da sua capacidade financeira. Pouco mais da metade dos alunos recebem ajuda financeira da instituição.

A faculdade tem 364 professores, 95% deles com doutorado ou título semelhante. Os alunos têm à disposição 150 organizações estudantis e 96% deles estão envolvidos em ao menos uma atividade extracurricular.

Os cerca de 31.000 ex-alunos de Williams College estão organizados em 74 diferentes associações pelos Estados Unidos e em vários países. Os cursos mais populares entre os ex-alunos são administração, educação, direito e cuidados com a saúde.

 

Amherst College #2

Amherst College é reconhecida dentro e fora dos Estados Unidos pelo seu alto rigor acadêmico e foi classificada este ano como a segunda melhor Liberal Arts College do país.

Seu campus rural ocupa 1.000 acres em Amherst, Massachusetts, e recebe diariamente 1.850 estudantes, vindos de 48 estados americanos e 54 países. 98% deles moram no próprio campus e 57% recebem ajuda financeira da faculdade.

Fundada em 1841, Amherst tem hoje 209 professores e oferece 41 majors, divididos em artes, ciências naturais, ciências sociais e humanidades. A taxa de admissão é de 11% e as salas têm em média 19 alunos.

Amherst faz parte do Five College Consortium, um consórcio composto por 5  instituições de ensino superior no oeste de Massachusetts. Os alunos das 5 escolas (Amherst, Hampshire, Mount Holyoke, Smith e University of Massachusetts at Amherst) podem fazer matérias em qualquer uma delas.

Amherst oferece mais de 100 associações estudantis e tem orgulho de ter o mais antigo programa de esportes do país, além do terceiro estádio de futebol mais antigo.

Estudaram em Amherst o ex-presidente americano Calvin Coolidge, o Príncipe Albert II de Mônaco e o ex-chefe da Suprema Corte americana Harlan Fiske Stone.

 

Swarthmore College #3

Localizada a menos de 20 km da cidade de Philadelphia, na Pennsylvania, Swarthmore College é uma das mais prestigiadas Liberal Arts College dos Estados Unidos. É considerada hoje pelo US News a 3a melhor do país.

A escola foi fundada em 1864 por membros da Religious Society of Friends (Quaker), mas não tem viés religioso atualmente. Diferentemente da maioria das Liberal Art Colleges, Swarthmore oferece o curso de Engenharia. No total, os alunos podem escolher entre 40 cursos de graduação.

Mais de 65% dos alunos estão diretamente envolvidos em pesquisa ou em projetos autorais na graduação. Quem estuda em Swarthmore ainda pode fazer disciplinas em outras duas faculdades, Bryn Mawr College e Haverford College, graças ao tri-consórcio estabelecido entre as instituições.

Dos 1.667 estudantes, 13% são internacionais e 95% moram em um dos 18 residence halls do campus.

Seu lindo campus de 425 acres abriga inúmeros gramados, um riacho, colinas arborizadas e trilhas para caminhadas, além do Scott Arboretum, com jardins, plantas e árvores frutíferas.

Swarthmore College tem algumas tradições muito particulares, como a Crum Regatta, onde os alunos competem com barcos caseiros, e o Worth Stock, um evento anual com música ao vivo, dança e comida.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/10/Ranking-US-News-2022.jpg 534 800 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-10-27 12:00:312021-10-25 16:57:06As melhores universidades americanas segundo o ranking US News

Duolingo Test – Proficiência em inglês

5 de março de 2021/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

O mais novo teste de proficiência em inglês, o Duolingo, vem crescendo e ganhando espaço nas universidades. Saiba tudo sobre ele e veja se vale a pena fazer. 

Para fazer faculdade em qualquer lugar do mundo onde o curso é ministrado em inglês, estudantes brasileiros precisam fazer uma prova de proficiência na língua. As universidades usam este instrumento para se certificar que o candidato tem capacidade de acompanhar as aulas e de interagir com professores e colegas dentro e fora das salas de aula.

Há alguns testes muito conhecidos de proficiência em inglês, como o TOEFL, amplamente aceito em todo o mundo, e o IELTS, mais tradicional no Reino Unido, mas também bastante aceito em inúmeras instituições ao redor do planeta.

O Duolingo English Test (DET) é um teste de proficiência em inglês criado recentemente pelo aplicativo Duolingo. O mesmo aplicativo que desde 2013 é amplamente utilizado gratuitamente mundo afora para aprendizado de idiomas lançou este teste de proficiência e conhecimento.

Mesmo sendo muito recente, o Duolingo vem crescendo, principalmente após o início da pandemia e é cada vez mais aceito por universidades no mundo todo.

Como funciona o Duolingo English Test

Diferentemente do TOEFL e do IELTS, que passaram a ter testes que podem ser feitos em casa após o início da pandemia, o DET já nasceu online e feito de casa, ainda antes da chegada do Coronavírus. E ele tem uma estrutura bem diferente da dos seus “concorrentes” mais tradicionais.

Primeiro, é um teste mais simples. Você não vai se deparar com aquelas seções fixas mais convencionais Writing, Listening, Reading e Speaking. As perguntas do Duolingo são transversais e avaliam ao mesmo tempo várias habilidades: Literacy (habilidade de ler e escrever), Comprehension (ler e escutar), Conversation (ouvir e falar) e Production (falar e escrever).

Elas seguem o modelo do próprio aplicativo. Pode ser uma pergunta onde você lê o enunciado e deve responder falando, ou ouvir e ter que responder por escrito, ler e falar, escutar e escrever, ou ainda descrever uma imagem.

Outra diferença é que o teste é adaptativo, ou seja, o nível do teste vai se adaptando ao conhecimento que o aluno apresenta durante a própria prova. Quanto melhor o seu desempenho, mais difíceis as questões vão ficando. A ideia é que a prova atinja o nível do candidato e que, assim, ele possa ser avaliado de forma mais precisa.

A duração da também não é igual à dos outros testes de proficiência, que levam cerca de 3 horas. O DET não chega a 1 hora. São basicamente 45 minutos divididos em três partes.

Estrutura e pontuação do Duolingo

A primeira parte da prova, o Quick Setup, dura 10 minutos e não é avaliada, ou seja, não tem nota. É apenas uma introdução às regras e procedimentos do teste.

Em seguida, por 25 minutos, o candidato responde às questões adaptativas. Nesta parte está o grande volume do teste, onde todas as habilidades são avaliadas.

A ordem das questões é aleatória. Apenas as duas últimas perguntas são padrão: em uma delas o aluno deve escrever um pequeno texto com 50 a 100 palavras e na outra ele deve responder falando por 30 a 90 segundos.

A terceira parte é a Video Interview & Writing Sample. Nela o candidato responde a duas questões abertas e dissertativas. Nas duas, o candidato escolhe um entre dois temas propostos (diferentes para cada questão).

Na primeira ele deve falar por 3 a 5 minutos sobre o tema que escolheu. E na segunda, deve escrever por 3 a 5 minutos a respeito do outro tema escolhido. Em cada uma, o aluno tem 30 segundos para planejar sua resposta. Para esta etapa não é atribuída nota, porém as respostas são enviadas para as universidades onde o aluno estiver aplicando.

Pontuação e regras

A escala de pontuação do Duolingo English Test vai de 10 a 160 pontos e o score aumenta de 5 em 5 pontos. Os resultados incluem a pontuação geral e a pontuação por habilidade.

A pontuação geral não é uma média exata do resultado de cada habilidade. As 5 pontuações (a das 4 habilidades e a geral) são calculadas independentemente e correspondem a combinações ponderadas das questões, de acordo com a importância de cada uma delas.

De acordo com o resultado, o aluno entra em uma determinada faixa de pontuação. Elas vão de 10 a 55 pontos, de 60 a 85, 90 a 115, 120 a 160.

Na faixa mais baixa (10 – 55 pontos), por exemplo, o aluno é classificado como “capaz de entender palavras e expressões básicas e se expressar em contextos familiares”. Na mais alta (120 – 160), o aluno é “capaz de usar o idioma de forma eficaz e flexível para a maioria dos propósitos sociais, acadêmicos e profissionais.

Como o teste pode ser feito em casa, regras rígidas de segurança precisam ser seguidas.

O candidato precisa estar sozinho, em ambiente silencioso e bem iluminado. Precisa estar com os ouvidos à mostra (não cobertos pelo cabelo), não pode usar óculos escuros nem fone de ouvido. Também não pode ter material para fazer anotações.

Algumas exigências podem parecer irrelevantes, mas dão credibilidade ao exame junto às universidades.

O computador deve ter câmera, alto-falante, microfone e conexão de internet estável. O aluno precisa ter em mãos passaporte ou outro documento oficial com foto. O teste é gravado do início ao fim.

O resultado sai em 48 horas. E o aluno pode refazer o teste quantas vezes quiser, desde que não o faça mais de 2 vezes no período de 30 dias. O valor do teste é U$ 49,00.

Onde o Duolingo é aceito

O Duolingo cresceu e vem sendo cada vez mais aceito pelas universidades em diversos países. Já faz parte do processo seletivo de mais de 1.500 instituições, incluindo 1.028 nos Estados Unidos, 167 no Canadá, 28 na Austrália e 2 na Holanda.

Nos Estados Unidos, algumas das mais importantes universidades, como Yale, Columbia, Duke e UCLA, já aceitam o Duolingo. No Canadá, a University of British Columbia e a University of Toronto, algumas das mais prestigiadas do país e do mundo, também aceitam.

No caso do Reino Unido, o IELTS é exigido para se obter o visto, então ele é mais recomendado.

Apesar de o DET estar sendo cada vez mais difundido, muitas universidades ainda não o aceitam. Por isso, é fundamental checar nas universidades onde você pretende aplicar se o Duolingo é suficiente para você ser admitido.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Duolingo.jpg 995 1500 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-03-05 16:02:582021-03-05 16:02:58Duolingo Test - Proficiência em inglês

Quanto custa fazer faculdade no Canadá?

23 de fevereiro de 2021/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

O custo-benefício de fazer faculdade no Canadá tem atraído cada vez mais estudantes internacionais. Veja quanto custa e as vantagens de estudar nesse país. 

A excelência do ensino superior e a ótima qualidade de vida nas cidades têm atraído cada vez mais estudantes estrangeiros para as universidades canadenses. A experiência mostra que essa dobradinha faz com que o custo-benefício de fazer faculdade no Canadá valha muito a pena.

Alguns números ajudam a comprovar essa realidade. As 3 melhores universidades do país estão entre as 40 melhores do mundo, segundo o ranking da Times Higher Education: University of Toronto (18), University of British Columbia (34) e Mc Gill University (40).

E de acordo com o ranking USNews para qualidade de vida, o Canadá ainda é o primeiro colocado entre todos os países do mundo.

Reconhecido por acolher muito bem estrangeiros e ser um dos países que mais recebem alunos internacionais, o Canadá é repleto de cidades limpas, organizadas e seguras, de costa a costa. Com belezas naturais em todo o território, o país ainda está entre os 10 mais eco-friendly do mundo.

Ah, então, diante de tudo isso, fazer faculdade no Canadá deve ser inacessível, você pode pensar. Não é. Os valores das anuidades e o custo de vida não diferem muito do que acontece em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo, e em vários países europeus. Em muitos casos, são consideravelmente mais baixos. Vale lembrar que o dólar canadense tem menor valor que o dólar americano

Entendendo os custos de Faculdade no Canadá

Quando se planejam gastos com um estudante no Canadá é preciso pensar em basicamente 3 fatores: tuition, moradia e alimentação. Cada um deles varia muito, de acordo com a universidade, com a localização e também com o estilo de vida de cada um.

Por isso, pode-se pensar em fazer faculdade no Canadá gastando de CAN $ 30 mil a CAN $75 mil por ano, aproximadamente. Essa larga margem atende, portanto, diversos “bolsos”.

O principal gasto é com a anuidade da faculdade, ou Tuition fees. Os valores são muito diversos, podem ir de aproximadamente CAD $15 mil a CAD $55 mil por ano.

Em ótimas instituições, como Mount Royal University, o valor da tuition fica próximo a CAD $22 mil. Na University of Alberta, 5a melhor do país, a anuidade custa CAN $35 mil.

Também é preciso planejar a moradia. Muitas universidades oferecem moradia no campus, o que é bastante recomendado, principalmente nos primeiros anos do curso.

Os planos anuais podem incluir também alimentação. É fundamental checar essa opção e os valores na sua pesquisa. Assim como a anuidade, estes preços podem variar bastante de universidade para universidade.

Há também as moradias fora do campus, geralmente apartamentos que podem ser divididos com outros estudantes.

Cabe a cada aluno e sua família, de acordo com o seu perfil e possibilidades, definir o tipo de moradia e alimentação pelo qual vai optar. Pesquisar no site das universidades e das regiões onde elas ficam certamente vai ajudar na hora de fazer a escolha.

O custo anual estimado na University of Alberta, por exemplo, incluindo tuition, moradia e alimentação, fica em torno de CAN $50 mil. Já na UBC, a 2a melhor do país, este valor fica por volta de CAN $60 mil. Na University of Calgary, fica próximo de CAN $35 mil.

Outros gastos, trabalho e bolsa de estudos no Canadá

Além da anuidade, da moradia e da alimentação, há outros custos que fazem parte do dia a dia do estudante durante o período da graduação no exterior. E no Canadá não é diferente.

O aluno invariavelmente vai gastar com transporte, roupas, supermercado (mesmo com alimentação no campus, os alunos fazem suas compras), passeios, lazer e outras vontades e necessidades que cada um tem.

São valores bastante particulares, que diferem muito de acordo com o estilo de vida de cada um, com as possibilidades da família e ainda com a cidade e região onde o aluno vai estudar.

Vale a pena lembrar que no Canadá os estudantes internacionais podem trabalhar até 20 horas por semana. Para muita gente este acaba sendo um aspecto importante, que pode ajudar no dia a dia durante toda a jornada.

Além disso, alunos internacionais podem solicitar e obter bolsa de estudos. O primeiro passo para quem tem interesse é deixar claro durante o processo de candidatura. Cada universidade canadense tem seu próprio critério para definir quem terá direito ao benefício e o valor que será oferecido. É preciso seguir à risca e os passos de todo o processo e fornecer todos os dados e documentos exigidos.

É fundamental também pesquisar bastante sobre as características das universidades. Procure saber sobre os cursos que elas oferecem, sobre a grade curricular, o sistema de ensino, a localização, o clima e estilo de vida local. O ideal é buscar um destino que combine ao máximo com o seu perfil. Afinal, serão 4 anos vivendo e estudando por lá.

Há 20 anos a Daqui pra Fora assessora estudantes brasileiros na preparação para o processo seletivo para universidades no Canadá e em outros países. Na turma de 2020, dezenas de alunos foram aceitos com 10% a 50% de bolsa em universidades canadenses. Só na University of British Columbia, por exemplo, 6 alunos receberam entre CAN $10 mil e 25 mil de benefício anual.

Processo seletivo para universidades canadenses

O processo seletivo para ingressar em uma universidade canadense não é padrão. Os requisitos solicitados aos candidatos variam de universidade para universidade.

Em geral, as instituições costumam solicitar o histórico escolar do aluno, que inclui as notas dos últimos 4 anos da escola, a nota do TOEFL ou do IELTS (exame de proficiência em inglês) e notas de provas padronizadas (ENEM e SAT/ACT).

Em alguns casos, pode haver outras etapas. Redações, cartas de recomendação de professores e coordenadores do colégio, descrição de atividades extracurriculares e portfólio estão entre os requisitos que podem ser solicitados.

Por isso, é fundamental checar com atenção o que a universidade do seu interesse exige para poder se organizar e fazer uma boa preparação.

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Feed.png 600 600 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2021-02-23 16:47:492021-02-23 16:47:49Quanto custa fazer faculdade no Canadá?

A experiência de uma brasileira na UCLA

3 de julho de 2020/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

A Califórnia é um dos lugares mais procurados dos Estados Unidos por estudantes internacionais. As praias, as cidades badaladas, o Vale do Silício, enfim, atrativos não faltam. Mas não é apenas o ambiente convidativo que interessa aos jovens estudantes. Na Califórnia estão algumas das principais universidades dos Estados Unidos e do mundo, como é o caso da University of California Los Angeles. Portanto, estudar na UCLA é um sonho para muitos estudantes.

Segundo o ranking da Times Higher Education, 8 instituições da Califórnia estão entre as 100 melhores do mundo, número que supera o da maioria dos países. Similarmente, a UCLA é a 17ª colocada no ranking mundial da THE.

A UCLA é na verdade a universidade que mais recebe applications nos Estados Unidos. Em 2020, foram mais de 130.000. Além disso, do total dos cerca de 31.000 alunos na graduação 16% são internacionais. Casa de 14 vencedores do Prêmio Nobel, a UCLA tem, como resultado, centenas de centros de pesquisa e institutos entre os principais dos EUA em diversas áreas.

Na graduação, UCLA oferece mais de 125 majors e 90 minors. Em contrapartida, os cursos mais populares na UCLA são Biologia, Economia de Negócios, Ciências Políticas, Psicologia, Biopsicologia e Economia.

 

Uma estudante brasileira na Califórnia

Mas como é estudar na UCLA? A gente sabe que cada aluno é único. Cada um tem o seu background, a sua personalidade e seus próprios planos. Mas sempre vale a pena conhecer a experiência de quem está vivendo lá.

A paranaense de Londrina Renata Kobayashi, aluna Daquiprafora, está cursando o primeiro ano na UCLA e contou pra nós como tem sido sua vida por lá.

A adaptação

“A UCLA tem o sistema de quarters, que divide o ano em fall, winter e spring. Cada um deles tem 10 semanas e estas semanas funcionam como um semestre, você tem que aprender tudo como se fosse matéria de um semestre.

É bem corrido, passou muito rápido pra mim. A última semana, quando acontecem as provas finais, chegou muito rápido.

Mas eu não esperava que a minha adaptação seria tão tranquila como foi. Eu achava que eu ia ter muita saudade dos meus pais, que ia estar muito sobrecarregada… No começo a gente fica mesmo, porque a UCLA é enorme, é a UC mais populosa do sistema. Eu lembro que durante o orientation eu vi tanta coisa que fiquei super preocupada, achando que não ia conseguir acompanhar as aulas. Mas não foi bem assim.

Com relação a integração, não tive qualquer problema. Entre o final do meu orientation e o início das aulas eu tive uma semana livre aqui. Optei por fazer o “stay through” nesse período ao invés de ir para um hotel, por exemplo. Você paga uma taxa de US 50,00 por mês para ficar direto na faculdade até as aulas começarem. Isso foi fundamental para mim e eu aconselho para aqueles que vierem para cá.

No orientation você já conhece algumas pessoas, naturalmente. No stay through”, eu conheci muito mais gente e aí você já cria seu círculo de amizades. Então, quando as aulas começaram eu já tinha meus amigos. Questão social, de amizades, foi bem tranquilo.”

As aulas

“Na UCLA você só pode fazer 19 units per quarter. No meu primeiro quarter, minha advisor falou para eu pegar três aulas e no seguinte, talvez, tentar quatro. Ela disse para eu não forçar no início.

Então eu escolhi English Composition(que é um requisito da UCLA), Ciência da Política (que eu estou amando) e História 12-B, que é sobre o neoliberalismo e como as políticas neoliberais influenciam nos países em desenvolvimento. Essa é uma aula bem complexa”

Desempenho

“No começo eu estava muito insegura. Eu pensava: na UCLA é todo mundo do mesmo nível, você tem que se esforçar muito.

Mas uma coisa que foi legal é que em todas as aulas eu tenho amigos. Em Ciências Políticas eu tenho uma amiga americana. A gente vai todo dia pra lecture juntas e a gente estudou para o mid-term juntas. Passamos o final de semana estudando e a gente tirou um A. Eu fiquei bem feliz porque mostrou que é possível, que você recebe o que você dá e que valeu a pena nosso hard work.

A aula de História eu faço com duas brasileiras. Esse mid-term foi o mais desafiador para mim até agora. Eu tinha que entregar um research paper (pesquisa), de 5 a 7 páginas, explicando como as influências neoliberais e como as políticas do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial influenciam no desenvolvimento do South Globe.

O meu paper foi a comparação da Jamaica e do Brasil, focando em aspectos sociais e econômicos. Eu tive que pesquisar muito, varei a noite fazendo isso, lendo, por exemplo, TCC da FGV. A gente tinha uma semana para fazer e não era só isso, tinham outros mid-terms. E eu fiquei muito feliz porque tirei um 89, mais do que eu esperava.”

Estrutura e ensino

“A UCLA é muito grande. Eu sou de Humanas, então fico no North Campus. Quase não frequento o South Campus porque são os prédios de Física, Matemática, Química… Mas os prédios de lá são também muito bonitos. Os de Humanas são os mais antigos.

O ensino é o mesmo estilo. Tem lectures (aulas expositivas), slide-shows, tem as discussões com os TAs (professores-assistentes). Eu tenho mais contato com os meus TAs que com os meus professores.

Pra mim foi um pouco mais complicado criar laços com os professores. Como a universidade é muito grande, eu demoro de 15 a 20 minutos andando para ir para a aula, e tenho que andar para almoçar e voltar, então tudo isso leva tempo.  A maioria das office-hours dos professores são espalhadas pelo campus, em prédios diferentes, e o meu horário ainda tem que bater com o do professor. Então é meio complicado. Por isso eu converso mais com meus TAs durante as discussions e as office-hours. Mas é muito bom também.

No caso de English Composition, tenho mais contato com o professor, porque a sala é pequena, 22 alunos. Mas nas lectures, que são classes bem maiores, é mais complicado.”

Extracurricular

“Em relação aos clubs, aqui tem inúmeras opções. Eu decidi entrar no da UNICEF, de trabalho voluntário, que eu estou gostando bastante.

Entrei para o de Business também, mas eu senti que ia ser demais, então deixei ele meio de lado.

Para compensar isso, me inscrevi no Alumni Mentorship, que um programa novo na UCLA. Quando eu vi no meu email a descrição, dizia que eu teria um ex-aluno que iria me ajudar com currículo, com entrevistas, que ia me dar dicas e conselhos. Pensei: por que não tentar no primeiro ano? Achei interessante. Então me inscrevi e a minha mentora me aceitou.

Essa mentora tem o mesmo major que eu pretendo fazer, que é Global Studies, e ela é manager na Fox Sports, o que me deixou muito animada. Ela me chamou para almoçar lá, me convidou para conhecer onde ela trabalha. Nós almoçamos, e depois ela me chamou para das uma volta pelos estúdios (a Fox é a única que não tem tour aberto ao público). Ela me falou sobre a experiência dela na UCLA, a gente combinou que vamos nos encontrar todo mês. Foi bem legal, fiquei muito feliz com isso.”

Vida social

“Aqui na UCLA tem muita coisa para fazer a todo momento. São os jogos de futebol, jogos de basquete, que são muito legais. Tem também os de hóquei. Eu tenho um amigo no time de hóquei e outro dia a gente foi lá no Staple Center, em downtown, ver ele jogar. Era contra a USC, nossa maior rival. Então foi super divertido. Eu nunca tinha assistido hóquei e adorei.

A greek life (organizações estudantis que têm aspectos que se assemelham às repúblicas do Brasil) é bem presente por aqui. Minha roommate e várias amigas minhas estão em sororities. Eu vi que consome tempo, mas estou podendo ter uma ideia de como é e talvez no próximo ano que queria participar também. Tenho amigos também nas fraternities.

Basicamente toda semana tem as festas nas frats, e lá a gente conhece muita gente. E como Los Angeles é muito grande, as atividades das frats acabam atraindo muita gente quer se divertir nas proximidades da universidade.”

Saudades de casa

“No meu caso, foi bem raro isso acontecer. É tanta coisa para fazer, tanta coisa para pensar, que eu acabei tendo saudades mesmo só duas vezes. E era domingo, claro, aquele dia que a gente está acostumado a ficar em família. Lá em Londrina a gente é bem próximo e um ou dois domingos aqui eu acordei com saudades. Mas liguei para os meus pais, a gente conversou e ficou tudo bem.”

Dicas

“Estou muito disposta a ajudar os alunos da Daquiprafora que estiverem pensando em vir para UCLA. Sei o quanto vale ter informações e dicas. São tantas coisas que eu queria saber antes de chegar aqui, que eu quero ajudar com pro-tips que eu sei que podem ser bem importantes. Por isso, podem me procurar.”

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Blog-2.png 657 911 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-07-03 16:18:482021-05-04 12:07:19A experiência de uma brasileira na UCLA

Saiba como estudar na WashU com bolsa de estudos

29 de maio de 2020/em Sem categoria /por Daqui pra Fora

Washington University in St. Louis, no Estado do Missouri, é considerada uma das 20 melhores universidades dos Estados Unidos, segundo o US News Ranking, e é, portanto, a 52a colocada no ranking mundial da Times Higher Education.

Fundada em 1873 por empresários, políticos e líderes religiosos preocupados com a ausência de um ensino de alto nível na região do meio-oeste americano, WashU inegavelmente se transformou na segunda metade do século passado em uma das principais instituições de ensino e pesquisa dos Estados Unidos.

Ao passo que a excelência acadêmica e a estrutura de ponta atraem cada vez mais estudantes do mundo inteiro para a universidade, cerca de 20% dos seus 15 mil alunos são internacionais de mais de 90 países.

Assim sendo, todas as faculdades da Washington University são muito bem conceituadas e a universidade é referência nas áreas médica e de ciências naturais.

Bolsa de estudos na Washington University

Antes de mais nada, Washington University oferece diferentes programas de bolsas de estudos e, entre eles, os mais competitivos são os que pertencem ao Signature Program.

Ser aprovado em um destes programas é um privilégio ímpar, ao passo que, além do benefício financeiro, os alunos aceitos em um destes programas passam a fazer parte de uma seleta comunidade acadêmica e cultural no campus, com várias atividades exclusivas.

Entre os três programas Signature, entretanto, somente dois aceitam candidatos internacionais. Como resultado, um deles, o Danforth Scholars, é o mais competitivo de todos.

Com o intuito de formar líderes para o futuro, Danforth é um programa que busca no mundo todo jovens que tenham paixão por ajudar os outros, que demonstrem capacidade de liderança e um alto comprometimento com a comunidade. De fato, os alunos Danforth são conhecidos pela excelência acadêmica, pela integridade e por serem capazes de defender com força seus ideais.

Dessa maneira, este ano, entre os cerca de 4.000 candidatos a uma vaga no Danforth Program estava o brasileiro Guinter Vogg. Desde o início do processo seletivo, Guinter sabia que apenas 25 candidatos seriam chamados para a fase final da seleção. No entanto, ele acabou sendo o único aluno internacional entre os finalistas e conseguiu a bolsa integral, se tornando mais um aluno da Daqui pra Fora a ser aceito em uma das top universidades do mundo.

Conheça a trajetória do gaúcho Guinter

Guinter tem 19 anos, nasceu em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul, chamada Encruzilhada do Sul. Lá ele cresceu e estudou até o final do Ensino Fundamental, quando decidiu eventualmente se mudar para Santa Cruz do Sul para terminar o Fundamental e fazer o Ensino Médio.

No depoimento a seguir ele conta como foi sua trajetória até conquistar a bolsa integral no valor de US$ 60 mil no prestigiado Danforth Program da Washington University e, ao mesmo tempo, o que significa fazer parte deste programa.

 

A decisão

“No terceiro ano do Ensino Médio, percebi que eu não me encaixava em nenhum curso aqui no Brasil. Então comecei a procurar opções em outros países, onde eu pudesse ter mais controle sobre a minha formação, onde eu conseguisse sentar com alguém e decidir quais aulas eu queria fazer, qual rumo eu queria dar para o meu diploma e quais aplicações eu queria dar a ele.

Outro momento que me levou a buscar faculdades no exterior foi quando eu senti que no Brasil o único aspecto avaliado no vestibular era o acadêmico. Eu queria ir para um lugar onde outras habilidades, sociais e artísticas, por exemplo, fossem levadas em consideração na minha admissão. Foi nesse momento que eu encontrei a Daqui pra Fora e comecei o meu projeto.

 

O planejamento

“Quando tomei a decisão de ir para os Estados Unidos, eu já estava na metade do 3o ano do Ensino Médio. Até achei que poderia ser tarde demais. Mas com a orientação da Daqui pra Fora, eu percebi a possibilidade de fazer um gap year. Me formei em dezembro de 2018 e resolvi que só ia aplicar para as universidades no próximo ciclo de admissões.

Decidi tirar este ano para preparação, amadurecimento e autoconhecimento. Continuei o terceiro ano normalmente e no ano seguinte me preocupei em focar na aplicação.”

 

Ano extra de preparação

“Foi a melhor decisão que eu tomei, depois de ter decidido aplicar para a Washington University. Fiz meu terceiro ano com calma e depois foquei nas provas. Não atropelei as coisas.

Eu pensava que as universidades não veriam com bons olhos esse gap year. Achava que iam pensar que eu não era capaz de dar conta de fazer tudo (escola e application). No fim, percebi que foi o contrário. Eles interpretaram que, no meu caso, era um sinal de maturidade, de saber que cada coisa tem o seu tempo.”

 

As notas no Ensino Médio

“Saí da minha cidade no final do Ensino Fundamental para buscar mais desafios acadêmicos. O começo foi difícil. Depois fui me adaptando e nos 3 anos do Ensino Médio consegui manter um nível bem alto para os padrões da minha escola.

Eu estava preocupado com as notas porque minha escola era muito rigorosa. É muito difícil ter um GPA 4,0, que equivale a ter 9,5 ou 10,0 em tudo. Mas eu sabia que o meu 8,0 valia o 10,0 de muitas escolas. Entendi que a avaliação das universidades levaria em conta onde as minhas notas se encaixavam no contexto da escola e dos outros alunos. O meu GPA não foi alto, 3,24, mas era o melhor da minha turma. O apoio da Daqui pra Fora foi fundamental na hora de definir esta estratégia e também orientar minha escola na preparação dos documentos que mostravam isso para as universidades.”

 

As provas internacionais

“Quando comecei toda a preparação, o nível do meu inglês era baixo para as exigências das provas. Tive que estudar muito. De todo meu estudo neste ano, 70% foi dedicado a aprimorar o inglês e a fazer as provas. Eu comprava livros com muitos simulados, fazia os simulados no tempo, fiz todas as questões da Khan Academy…

Fiz o SAT 4 vezes, o que é acima da média mas não chega a ser um problema. Nas 4 vezes, o conteúdo nunca foi problema, mas eu sempre ia crescendo pouco a pouco no score de inglês. Evoluí muito e no final isso realmente ajudou, porque agora estou preparado para ter aulas em uma universidade americana.

Meu SAT começou com 1390 (em março), fui muito bem em matemática e muito mal em inglês, Fui melhorando, até que em outubro eu consegui um superscore de 1520. No SAT Subjects (é uma prova complementar, a gente pode escolher as matérias), eu fiz química, matemática I e II. Gabaritei as 3 provas (800 redondo). No TOEFL, depois de muito estudo, acabei com 109 (de 120).”

 

Atividades extracurriculares

“Vou falar de três atividades extracurriculares que foram importantes na minha candidatura e definem o meu perfil hoje.

Sempre fui muito envolvido com ciências, especialmente química. Participei de 3 Olimpíadas de Química do Rio Grande do Sul, onde competia com cerca de 5.000 alunos todos os anos, e venci as três. Participei das Olimpíadas de Matemática também.

A participação nessas Olimpíadas acadêmicas são importantes porque, além de toda a experiência envolvida, elas são mais um parâmetro para as universidades te enxergarem em relação aos outros. E as medalhas ajudaram a me destacar na minha aplicação.

A segunda atividade extracurricular em que eu mais me envolvi foi o teatro. Fiz parte do grupo de teatro do Ensino Médio da escola. A gente ensaiava e viajava pela região sul para apresentar nossas peças. Foi quando eu descobri que gostava de atuar, de escrever, de me relacionar com um grupo menos acadêmico, mais ligado a arte e criatividade. Trabalhei também para o Ministério da Cultura, meu primeiro emprego, onde apresentei alguns espetáculos como ator.

Essa mistura de artes e ciências foi um aspecto muito interessante na minha application.

A outra atividade extracurricular bem importante foi um projeto comunitário. No segundo ano do Ensino Médio, eu e alguns amigos percebemos que a biblioteca da nossa escola, que era particular, era gigante. E lá perto, na comunidade ou em cidades vizinhas, as escolas nem tinham biblioteca. Decidimos então fundar um projeto, o Livro Fora da Estante, que hoje ainda é o maior projeto social do meu colégio. Ele impacta muitas escolas e até o momento já doamos cerca de 18.000 livros. Eu fico muito feliz com isso.”

 

A redação

“Eu nem sabia que gostava de escrever tanto. O legal desse processo das redações é que a gente acaba descobrindo coisas novas sobre nós mesmos. Porque as faculdades querem te conhecer profundamente. E para você conseguir transmitir isso, precisa ter muito autoconhecimento.

Eu conversava muito com minhas coordenadoras na Daqui pra Fora. Não tem modelo. O ponto para você se destacar é ser único. Cada aluno é único de certa forma. Ele tem que buscar essa essência e colocar na redação, porque isso vai fazer a universidade ver que você é diferente.

Eu contei de tudo, do projeto, do teatro, da minha história pessoal… Sempre tentando ser criativo, tentando me destacar, sem seguir um modelo. Porque a pessoa vai ler muitas redações no mesmo dia e eu queria que essa pessoa lembrasse que aquela redação era minha. É difícil, às vezes eu achava que não ia dar tempo, mas deu tudo certo.”

 

A estratégia das applications

“Meu objetivo era mostrar para as universidades que eu conseguia preencher esse buraco que existia entre artes e ciências. Para mim são duas coisas muito importantes e que na minha vida se relacionam muito. Me envolvi muito com teatro e ao mesmo tempo era apaixonado por química.

Nas redações eu procurava mostrar todas as facetas possíveis para a universidade, sempre nessa linha. A minha estratégia principal era mostrar a minha história, onde eu nasci, como eu mudei e mostrar outros aspectos da minha vida pessoal que eu achava importantes também.

Mas eu tinha que ter em mente que eu precisava da bolsa. Havia minhas preferências pessoais, mas esse fator era muito importante. Focar em universidades que oferecem muita bolsa contribuiu bastante para o meu sucesso.

Quando você pede ajuda financeira e quando você não pede, são duas pilhas diferentes na mesa do admissions officer. De início eu sabia que minha jornada seria mais difícil, que eu poderia ser rejeitado exclusivamente por causa da parte financeira. Eu apliquei para muitas universidades, 14, e corria o risco de não conseguir bolsa suficiente em nenhuma. Então foi muito importante esse foco. E deu tudo certo.”

 

A bolsa Danforth em Washington University

“Há dois programas de bolsa de estudos em WashU que aceitam estudantes internacionais. É uma aplicação além da regular, que exige novas redações e cartas de recomendação. Me interessei pelo Danforth Scholars Program. Mas eu sabia que era muito difícil conseguir.

Fiz todo o processo e em março recebi o retorno do diretor do programa me falando que entre as 4.000 pessoas que aplicaram eu estava entre os 25 finalistas. E me convidaram para eu ir visitar a Washington University, em St. Louis, com tudo pago. Seria um final de semana com os finalistas, com entrevistas, dinâmicas de grupo, etc., ou seja, um novo processo de seleção.

Entre esses finalistas, alguns não ganham bolsa, outros ganham meia bolsa e outros, bolsa completa e mais uma ajuda financeira além do full tuition. Mas veio a pandemia do Covid-19, o evento passou a ser online, mas foi bem divertido.

Pouco antes de começar, eles enviaram um arquivo com os contatos de todos os 25 participantes e eu vi que eu era o único não americano. Apresentaram a universidade, o programa e depois fomos para as entrevistas. Tive 3 entrevistas. Uma com a vice-diretora do programa, uma com um ex-aluno Danforth e uma com o diretor do departamento de escrita da Washington University.

Este diretor me enviou uma carta escrita à mão me parabenizando, me agradecendo por tudo, dizendo que minha redação foi uma das melhores que ele já leu e que minha história é uma inspiração para ele. É muito legal sentir esse toque pessoal. Faz muita diferença, você se sente muito acolhido.

Minha última entrevista foi num sábado e o diretor me ligou para dizer que eu tinha sido escolhido para ganhar a bolsa completa. Fiquei muito feliz, mudou a minha vida por completo. Vão pagar toda minha anuidade e ainda tenho vários privilégios. Porque Danforth é como se fosse uma sociedade fechada dentro da universidade. Além de financiar os alunos, oferece diversas oportunidades. A gente viaja junto, faz projetos juntos, até a moradia é diferente. Foi muita felicidade pra mim e pra minha família.

 

A seleção das universidades

“Eu estava perdido no começo. A Daqui pra Fora me ajudou porque conhece uma enorme parte das universidades nos EUA. Montamos a lista começando por universidades que fossem muito boas em ciências naturais, a minha área, e que ao mesmo tempo fossem viável economicamente.

No fim ficou uma lista bem competitiva. Coloquei uma opção segura, uma intermediária e as outras bem competitivas. Foi uma escolha minha. Meu foco era chegar ao meu máximo.

Demorei bastante para fechar minha lista e a Washington University foi minha última decisão. Escolhi porque tem a quinta melhor escola de medicina do país e ela é especializada em genética, que é meu interesse. E deu muito certo. Entrei numa top 5 no meu curso nos Estados Unidos com a bolsa que eu precisava.”

 

Mensagem

“Minha mensagem é baseada no feedback que tive da vice-diretora do meu programa. Ela me disse que ficou claro que durante toda minha preparação não fiz nada forçado, nada que buscasse apenas agradar as universidades.

E é verdade. Eu sempre fiz o que eu realmente queria e me envolvi ao máximo. Eu nunca desisti de fazer o que eu gostava para seguir um perfil específico. Na verdade não há perfil específico, você só vai conseguir evoluir de verdade e se mostrar para a universidade, se você fizer o que gosta, se tiver prazer em fazer aquilo. Isso vai ficar estampado nas suas redações e nas suas entrevistas. Se não for verdadeiro, eles percebem rápido. Ela viu isso na minha aplicação.”

https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Teste-Webinar-guinter.png 1027 1424 Daqui pra Fora https://daquiprafora.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Logo-Menu-2.png Daqui pra Fora2020-05-29 13:38:522021-05-04 13:25:22Saiba como estudar na WashU com bolsa de estudos

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