Saiba como é estudar na Minerva University

Conheça o dia a dia em uma universidade onde, em 4 anos, os alunos estudam em 7 países diferentes. Saiba também como aplicar para estudar lá.

Se você não conhece a Minerva University ou ouviu falar pouco sobre ela, não se preocupe. Você ainda não vai encontrá-la nos principais rankings de ensino superior que são publicados anualmente no mundo todo.

Ela tampouco acumula prêmios Nobel ou similares. A Minerva é uma universidade nova, que surgiu em 2014, com poucas turmas formadas até aqui. Porém, apesar disso, tem sido muito procurada e é muito concorrida.

Além disso, é uma universidade sem campus e sem salas de aula. Como isso é possível? A história e a proposta da Minerva School, que estão totalmente interligadas, justificam este cenário.

E mostram que a tendência é, em pouco tempo, ela vir a figurar entre as mais bem ranqueadas do planeta. Alguns números obtidos neste curto período apontam para a mesma direção.

Entre os gestores hoje que empregam ex-alunos da Minerva, 90% afirmam que a performance deles no trabalho é acima da média. A Minerva já é top 1% no CLA+ (teste padronizado que mede raciocínio, criatividade e habilidades entre alunos do último ano das universidades americanas). Além disso, custa cerca de um terço do valor de universidades com nível acadêmico similar.

Em relação a rankings, a Minerva School já aparece em 3o lugar entre as universidades mais inovadoras do mundo na classificação do WURI (World’s University with Real Impact).

Outro fator que justifica a concorrência alta – cerca de 2% dos candidatos são admitidos – é o fato de que a Minerva não cobra taxa de application. Isso faz com que o número de candidatos seja bastante alto. A boa notícia é que de 8 a 10 brasileiros são admitidos anualmente na Minerva com cerca de 70% de bolsa.

Como surgiu a Minerva University

Para compreender os números e entender por que a Minerva atrai tantos estudantes do mundo inteiro, é preciso conhecer um pouco da sua história e da sua proposta.

A Minerva foi criada por Stephen Kosslyn, pesquisador de Ciências da Aprendizagem em Harvard. Em suas pesquisas sobre como a mente humana aprende, Kosslyn  constatou que aulas expositivas não funcionam, já que nelas apenas 10% do conteúdo é retido.

Ele e Ben Nelson, também produto da Ivy League, entenderam naquele momento que as universidades faziam, sim, um bom trabalho, mas não para o mundo de hoje.

Segundo eles, o cenário milenar onde um palestrante fala continuamente para vários ouvintes em uma sala, definitivamente, deveria ser modificado. Assim, baseado em estudos de psicologia cognitiva aplicada à aprendizagem, eles criaram a Minerva School, que nasceu com uma proposta completamente inovadora.

A ideia é focar a aprendizagem não em um conhecimento adquirido de forma passiva. Mas sim em habilidades profundas e transversais trabalhadas de forma ativa, como pensamento crítico, comunicação eficaz e resolução criativa de problemas.

Assim, segundo os idealizadores, formam-se profissionais flexíveis, capazes de se movimentar em ambientes complexos e com capacidade para se adaptar a mudanças drásticas que, certamente, enfrentarão na vida profissional.

Hoje a Minerva é acreditada pela WASC Senior College and University Commission, que também certifica Stanford, Caltech, UCLA e inúmeras instituições renomadas nos Estados Unidos e no mundo.

Como funciona a Minerva University

Já mencionamos que, mesmo oferecendo ensino de excelência, a Minerva University não tem campus nem salas de aula. Então, como são as aulas? Como se aprende?

O Minerva Project foi criado com base em uma plataforma online, idealizada para maximizar o aprendizado, sempre baseando-se na ideia de que não pode haver aulas puramente expositivas.

A plataforma, chamada Active Learning Forum, que hoje se chama apenas Forum, já diz pelo próprio nome que não há ensino passivo. Ela nasceu muito antes da pandemia e a metodologia utilizada não tem nada a ver com Ensino à Distância.

Neste vídeo, você encontra informações importantes sobre a Minerva University:

As classes têm no máximo 20 alunos, são todas ao vivo e nelas o professor não pode falar por mais de 5 minutos ininterruptos Os alunos devem participar com perguntas, comentários, sugestões, soluções e discussões, entre outras possibilidades. Eles sempre recebem material e se preparam previamente para as aulas.

Existe uma ferramenta que monitora o tempo de fala do professor e a participação de cada aluno durante toda a aula. Se um aluno participa pouco, por exemplo, deve ser estimulado a interagir mais. Se ao final, sua participação foi inexpressiva, ele pode receber falta naquela aula.

Esta plataforma inclui ainda várias ferramentas que possibilitam interações que não são possíveis de serem utilizadas em aulas fisicamente presenciais, como enquetes, por exemplo.

Esta é uma das maneiras mais eficazes de o professor verificar em tempo real o que os alunos pensam de um determinado assunto ou mesmo medir o que está sendo aprendido.

Todas as aulas são gravadas. O aluno consegue rever e observar como contribuiu, enquanto o professor pode verificar a participação de cada um para avaliação.

Na plataforma Forum, além de participar das aulas, o aluno tem tudo o que precisa para o seu curso. Lá estão todas as informações relacionadas com tarefas a fazer, tarefas feitas, avaliações, leituras, comunicados, de todos os cursos que o aluno está fazendo ou já fez.

Como vivem os estudantes

Os alunos da Minerva vivem em 7 países e 7 cidades diferentes durante os 4 anos da faculdade.

Quando são admitidos, todos os estudantes vão para São Francisco, na Califórnia, onde fazem o primeiro semestre. O segundo semestre é feito em Taipei (Taiwan) e no terceiro, depois do summer break, os alunos vão para Seul (Coréia do Sul).

O quarto semestre acontece em Hyderabad (Índia), o quinto em Berlim (Alemanha) e o sétimo, em Buenos Aires (Argentina). No último semestre os alunos voltam para São Francisco, onde acontece a formatura e encontram todos os seus professores.

Não há aulas fisicamente presenciais na Minerva University. Porém isso não significa que os alunos não se encontram. Ao contrário. As aulas são virtuais, mas os relacionamentos são reais e muito presentes.

Em todas as cidades, os alunos moram sempre no mesmo prédio, em quartos duplos, triplos ou quádruplos. Almoçam juntos, saem juntos, tomam café e muitas discussões que começam em aula continuam fora delas.

Cerca de 70% dos estudantes da Minerva University não são dos Estados Unidos. Este é um número bastante expressivo, principalmente levando-se em conta que nos Estados Unidos algumas das universidades mais diversas tem 30% de estudantes internacionais.

Isso faz da Minerva uma comunidade forte e diversa em termos de cultura, religião e etnias, e que ainda possibilita a formação de um networking extremamente potente.

As aulas na Minerva University acontecem de segunda a quinta-feira. Na sexta, os alunos aprendem no mundo por meio das co-curriculars activities, projetos que os estudantes desenvolvem em cada cidade por onde passam.

Eles permitem, além de trocas e aprendizados, maior engajamento com a população, com a cultura, com as organizações e com as questões locais.

Para isso, a Minerva tem parcerias com algumas das principais organizações públicas e privadas de cada um dos locais em que se estabelece. Entre elas, outras universidades, ministérios, empresas, ONGs, etc. A Minerva tem profissionais contratados em cada cidade para fazer a curadoria dessas parcerias.

Os cursos e a avaliação

A Minerva University oferece cursos em 5 colleges ou majors:

  • Artes & Humanidades;
  • Business;
  • Ciências Computacionais;
  • Ciências da Natureza;
  • Ciências Sociais.

Cada um deles possui 6 concentrações mais focadas em uma determinada área. Os majors foram concebidos como matrizes inter-relacionadas de cursos, onde cada aula oferecida é essencial para cada um dos campos.

Em Business, por exemplo, o aluno pode focar em Novos Negócios Comerciais, Gestão Empresarial, Gestão de Marca, Crescimento Escalável, Finança Estratégica e Gerenciando Complexidade Operacional.

A avaliação é baseada em trabalhos (assignments) e na participação dos alunos nas aulas. As notas variam de 1 a 5 e são baseadas em rubricas pré-estabelecidas em cada trabalho.

O processo seletivo

A candidatura para a Minerva University é diferente das tradicionais. Mas quem está se preparando para aplicar para uma universidade americana vai estar preparado para aplicar para a Minerva. Isso porque também é um processo holístico e alguns requerimentos são parecidos.

Na primeira parte do application, o aluno responde à pergunta  “Quem você é?”.  É onde ele preenche dados acadêmicos, da mesma forma que faz no Common App. A Minerva inclusive permite que os candidatos façam a primeira parte no Common App e depois migrem para a plataforma da Minerva.

Em seguida, vem “Como você pensa?”. Nesta etapa, a Minerva não utiliza e não recebe notas de provas padronizadas como SAT ou ACT. Nem mesmo provas de proficiência em inglês.

Ao invés disso, o aluno é desafiado a responder uma série de desafios que medem como o aluno pensa nas mais variadas dimensões, seja na criatividade, na matemática, ou na escrita e na fala.

O teste é gravado e o aluno responde na hora. Não é uma prova para a qual você precisa estudar. Um dos desafios pode pedir para o candidato dizer, por exemplo, quantas utilidades consegue dar a um certo objeto. Dessa forma, eles observam como o aluno pensa, sua criatividade, como se expressa, entre outras habilidades.

A terceira parte consiste em mostrar “O que você conquistou?”. A Minerva quer saber do que o candidato se orgulha de ter conquistado dentro e fora da escola e por que. Essas conquistas podem incluir projetos pessoais, olimpíadas acadêmicas, trabalhos literários ou artísticos ou experiências de trabalho. É importante mostrar como viveu cada atividade e como aquilo foi importante na sua trajetória.

A Minerva oferece oportunidade de bolsas de estudo para quem tem necessidades financeiras. Elas não valem para quem já tem uma graduação ou está se transferindo de uma outra.

Depois de formados

Mesmo com poucas turmas formadas, a Minerva University tem ex-alunos trabalhando nas principais companhias do mundo. Eles também estão em ONGs, incubadoras, statups ou mesmo em universidades. Google, Caltech, Dalberg, Amazon, Apple, Goldman Sachs e Harvard são alguns dos lugares onde ex-alunos da Minerva se encontram.

A Daqui pra Fora conta em sua equipe com duas profissionais graduadas na Minerva University. Nathalia Bertolo se formou em Artes & Humanidades, com concentração em Literatura e Artes. Ela é mentora na DpF desde 2019 e também trabalha na equipe de Gente & Gestão da Ambev.

Lara Nach se formou em 2019 na Minerva. Ela escolheu a área de Ciências da Natureza, onde focou em Ciência Alimentar. Foi pesquisadora na Cornell University (Ivy League).

Também atuou como educadora ambiental na Christodora, ONG de Nova York que leva educação científica e educação sobre natureza para alunos de escolas públicas de NY e Massachusetts. Lara é mentora na Daqui pra Fora desde 2016 e hoje também faz parte da equipe de estrategistas.

Para as duas profissionais, sobram experiência e conhecimento, além de muita vontade, claro, para orientar todos aqueles que se interessarem em aplicar para a Minerva University.

Converse com a gente e saiba como aplicar para a Minerva University.

Como ingressar em uma universidade em Portugal

O idioma comum e o ingresso via ENEM são alguns dos fatores que atraem brasileiros para as excelentes universidades portuguesas. Saiba tudo que é preciso para buscar uma vaga por lá.

O interesse de estudantes brasileiros por faculdades na Europa não para de crescer. E entre os países que têm atraído mais brasileiros está Portugal. Uma série de fatores levam ao crescimento dessa demanda, que fez o número de estudantes brasileiros por lá subir de aproximadamente 11.000 em 2017 para 18.000 em 2019.

O idioma e uma cultura próxima da nossa, porém ao mesmo tempo bem diferente, são, sem dúvida, alguns dos atrativos. Mas outros aspectos, como viver em um país com ótima qualidade de vida e com acesso fácil a vários países também chamam bastante a atenção dos brasileiros.

Estamos falando de estudar em um país com pouco mais de 10 milhões de habitantes, com uma cultura milenar e bastante proximidade física com outros importantes centros culturais, políticos e financeiros da Europa, como Espanha, França e Reino Unido.

Portugal é considerado o 4o país mais pacífico do mundo, o 10o mais democrático e ainda é o 4o melhor quando o assunto é receber e integrar imigrantes. A vivência em um mundo novo, longe dos pais e da família, convivendo com pessoas com diferentes backgrounds e em um ambiente como este, por si só, já é um ganho e tanto.

As vantagens de fazer faculdade em Portugal

Qualidade de vida

Figurando sempre entre os países mais pacíficos do mundo, Portugal é inegavelmente um país tranquilo para se viver. Pode-se andar a pé, de bicicleta ou no transporte público a qualquer hora do dia e usar o celular em qualquer lugar.

Serviços públicos básicos eficientes, como saúde, educação, segurança e transporte, tornam o dia a dia nas cidades portuguesas, grandes ou pequenas, bem agradável e tranquilo.

Desfrutar de tudo isso com um custo de vida atraente é o ideal, não é mesmo? Em Portugal ele varia dependendo da cidade e da região, mas com certeza quem decidir estudar lá verá que é mais barato que em qualquer outro país do Velho Continente.

Qualidade de ensino, tradição e inovação 

Apesar de ser um país pequeno, as instituições de ensino de Portugal são tradicionais e bastante respeitadas. O país tem 7 instituições entre as 500 melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking QS World University.

E ainda conta com 307 centros de pesquisa e desenvolvimento, além da terceira maior taxa de crescimento em publicações científicas na Europa.

Tradição não falta às universidades portuguesas. Uma delas, a de Coimbra, tem 731 anos e é a quinta mais antiga do mundo.

Ao mesmo tempo, criatividade e inovação estão cada vez mais presentes na educação e no mercado de trabalho portugueses.

São abertas em Portugal uma média de 31.000 startups por ano e a taxa recente de crescimento de empresas de tecnologia é de 130%. Sempre lembrando que falamos de um país pequeno em extensão (menor que o Estado de Pernambuco).

Bolsas de estudos

Existem algumas possibilidades de se obter bolsas de estudos nas universidades portuguesas. A opção mais atrativa para os brasileiros é a Bolsa da CPLP (Comunidade dos Países da Língua Portuguesa). Com ela, o aluno pode obter de 40% a 50% de desconto, apenas pelo fato de ser brasileiro.

Porém é importante pesquisar antes, pois cada instituição adota seus próprios critérios para conceder ou não a Bolsa da CPLP.

Outra boa possibilidade é, durante o curso, concorrer a uma bolsa por mérito acadêmico, que também pode atingir até metade da anuidade. Os melhores alunos das suas turmas têm boas chances de conseguir.

Contato com outras línguas

Apesar de viver em um país que fala português e de ter aulas na língua nativa, o estudante brasileiro em Portugal tem a oportunidade de desenvolver vários outros idiomas. As universidades portuguesas geralmente oferecem aulas de francês, espanhol, italiano mandarim e alemão.

Além disso, o país recebe muitos estrangeiros o ano inteiro, dentro e fora das universidades. O contato diário na universidade com colegas e professores de outros países, ou fora dela no dia a dia, com vizinhos, turistas e imigrantes de várias nacionalidades ajuda a desenvolver a fluência em outros idiomas.

Conexão com o mundo

Aproximadamente 12% dos estudantes das universidades portuguesas são internacionais, vindos de diversos países da Europa e de todos os outros continentes. E a tendência é este número aumentar. Na última década, o número de alunos de fora do país mais que dobrou em Portugal.

Essa convivência diversa, diária e próxima proporciona uma experiência multicultural extremamente rica. Além de novos idiomas, os estudantes absorvem organicamente conceitos, costumes e valores das diferentes culturas com as quais convivem no dia a dia.

Respeito, tolerância e flexibilidade são alguns skills que acabam sendo desenvolvidos com essa experiência e que certamente vão fazer bastante diferença lá na frente, na vida profissional e pessoal.

Viagens em feriados, férias ou até finais de semana podem ser outra forma de conhecer novas culturas e, claro, novos lugares. De carro, trem, ônibus ou até em voos que não são caros, visitar a Espanha, a Itália, a França, o Reino Unido ou outros países da Europa partindo de Portugal é bastante comum entre os estudantes.

Além disso, há programas promovidos pelas universidades portuguesas, como o Erasmus. Nele os alunos podem estudar um ou dois semestres em outra universidade da Europa ou em outro continente, com currículo equivalente ao que estaria fazendo em Portugal e com o mesmo custo.

Networking e mercado de trabalho

O diploma português tem validade em toda a Europa e pode ser revalidado no Brasil. Ele é um elemento internacional na formação do aluno que faz toda diferença no mercado de trabalho.

A excelência no ensino, a experiência da vida no exterior, o contato diário com outras culturas e o desenvolvimento da autonomia sempre serão um diferencial no momento de se inserir no mercado.

Além disso, a convivência diária com professores, colegas e profissionais de inúmeros países durante todo o transcorrer do curso garante uma potente networking internacional.

Processo seletivo: outra vantagem

O processo seletivo para estudantes brasileiros que querem estudar em universidades portuguesas é bem simples. Brasileiros com cidadania europeia passam por um processo um pouco diferente, mas também não é complicado.

Brasileiros sem cidadania europeia

O processo de candidatura é feito totalmente online, direto no site da instituição escolhida. O resultado da prova do ENEM é o único aspecto avaliado pelas universidades portuguesas. Assim como no Brasil, a nota de corte varia de instituição para instituição e de curso para curso.

Geralmente a nota de corte varia entre 650 e 750. Na Universidade de Lisboa, por exemplo, a nota para o curso de Economia é 650 e para Odontologia é 700. Na Universidade de Coimbra, para o curso de Direito são exigidos 750 pontos e para Biomedicina, 700.

Desde 2014 muitas universidades portuguesas adotam a nota do ENEM como critério para seleção das vagas reservadas do Estatuto do Estudante Internacional (20% das vagas).

Hoje o ENEM é aceito por todas as universidades portuguesas como critério de seleção de candidatos brasileiros.

É importante verificar o valor da taxa de candidatura e da anuidade (chamada de propina em Portugal). Além de pagar a taxa de candidatura, é preciso enviar os seguintes documentos em formato digital:

  • Fotocópia do passaporte;
  • Declaração com as notas do ENEM;
  • Diploma do Ensino Médio;
  • Histórico escolar (que não é avaliado).

Entre os documentos digitais exigidos está também a Declaração de Honra. Por meio dela, o aluno se compromete e garante que não possui cidadania portuguesa ou europeia. Dessa forma ele pode utilizar as notas do ENEM como acesso à graduação em Portugal.

Brasileiros com cidadania europeia

Para brasileiros com cidadania europeia, a seleção se baseia nas notas do aluno no Ensino Médio e na nota do Exame Nacional (o equivalente ao nosso ENEM em Portugal).

Para fazer o Exame Nacional, os brasileiros devem se inscrever como alunos autopropostos, ou seja, que não estão matriculados em escola portuguesa.

E não precisam fazer as provas obrigatórias, que os portugueses fazem. Os brasileiros fazem apenas as direcionadas para os cursos que escolheram.

Outra diferença para o ENEM é que as provas são distribuídas em uma semana. O candidato faz uma prova por dia. As provas têm questões de múltipla escolha e dissertativas. E só faz a Redação quem faz a prova de Português ou de língua estrangeira.

É fundamental pesquisar o curso e a universidade onde quer ingressar para saber quais são exatamente as provas específicas requisitadas no Exame Nacional. Certifique-se também se há algum pré-requisito a ser cumprido.

O critério para aprovação varia de acordo com a universidade e o curso procurado. Em todas, porém, existe uma nota mínima exigida no Exame Nacional, que geralmente varia de 95 a 140 (de um total de 200).

Mas as notas do candidato no Ensino Médio também são levadas em conta para se chegar à nota de candidatura (como é chamada a nota final do exame). Em geral, o peso é metade para a nota das provas e metade para as notas do colégio.

Mas o histórico escolar pode valer 60% ou até 65% da nota de candidatura. Nestes casos, a nota mínima exigida na prova pode ser suficiente para a aprovação.

A primeira fase do exame é realizada em junho (as inscrições são em fevereiro e março). Quem quiser melhorar as notas pode fazer novamente o exame se inscrevendo para a segunda fase, que acontece em julho. O ano letivo começa em setembro.

Conheça as principais universidades portuguesas

Universidade Católica Portuguesa (UCP)

A Universidade Católica Portuguesa é a primeira universidade moderna no país a não ser fundada pelo Estado. Ela nasceu como uma faculdade de Filosofia em Braga, em 1967, e em 1970 se expandiu para Lisboa, onde hoje fica sua sede principal.

Depois disso, outros dois campi foram criados, no Porto e em Viseu, e atualmente as 17 faculdades, seus cerca de 11.000 estudantes (2.673 internacionais de 100 países) e mais de 1.000 professores (entre eles 254 internacionais) estão espalhados nestes 4 espaços.

Entre as 17 faculdades estão:

  • Direito (no Porto e em Lisboa);
  • Ciências Econômicas e Empresariais (em Lisboa);
  • Economia e Gestão (Porto);
  • Medicina (Sintra);
  • Filosofia e Ciências Sociais (Braga);
  • Artes (Porto);
  • Estudos Políticos (Lisboa).

Mais de 900 alunos da Católica participam anualmente do programa Erasmus. O ranking da Times Higher Education coloca a Católica como a número 1 do país nos últimos dois anos. A taxa de empregabilidade de alunos de graduação e mestrado integrado da UCP é de 97,5%.

Universidade Nova de Lisboa (UNL)

A Universidade Nova de Lisboa completou 50 anos em 2023 e já tem história para contar. É internacionalmente reconhecida por sua qualidade em ensino e pesquisa, o que se reflete nos resultados obtidos em vários rankings importantes.

A UNL já construiu tradição em trabalhar em áreas de inovação, com efeitos práticos na economia e serviços, em âmbito nacional e global. Tem um perfil internacional, de investigação colaborativa, prestando serviço de uma forma que promova solidariedade e desenvolvimento sustentável em diversas áreas.

A Nova conta com 9 faculdades, 9 bibliotecas e 3 prédios residenciais. São 29 cursos de graduação 1.800 professores e pesquisadores e pouco mais de 20.000 estudantes (cerca de 6.000 na graduação). Do total de alunos, aproximadamente 2.500 são estrangeiros, vindos de mais de 100 países.

A universidade tem ainda 41 centros de pesquisa, 77% deles avaliados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia de Portugal como “excepcional”, “excelente” ou “muito bom”.

Tem firmadas mais de 530 parcerias de mobilidade internacional em 63 países, recebendo anualmente aproximadamente 930 estudantes em seu campus e enviando para outros países cerca de 750 alunos.

Universidade do Porto

Localizada na segunda maior cidade do país, a Universidade do Porto foi fundada em 1911 e hoje figura entre as 150 melhores instituições de ensino superior da Europa. É a mais internacional das universidades de Portugal, resultado de uma estratégia que engloba cooperação com centenas de instituições de ensino superior em todos os continentes.

A UP conta com 14 faculdades, uma Business School, 51 centros de pesquisa, 16 bibliotecas, 2 museus e 9 residências universitárias. Disponibiliza um portfólio acadêmico numeroso e diverso e adota um método de ensino “hands-on”, em que os alunos aprendem na prática habilidades que serão exigidas no mercado de trabalho.

Algumas áreas de referência na UP são Arquitetura, Esporte, Engenharia Civil e Engenharia Química.

A Universidade do Porto tem cerca de 32.000 alunos, o que a torna a universidade com a maior população universitária do país. Por volta de 13% destes estudantes são internacionais, representando 100 nacionalidades diferentes.

Tecnologia de ponta e laboratórios avançados estão à disposição de alunos e professores. Fora do campus, eles vivem em uma cidade praiana, hospitaleira, famosa pela produção de vinho e linda arquitetura barroca.

Universidade de Coimbra

Uma das 5 universidades mais antigas do mundo e a mais antiga de Portugal, a Universidade de Coimbra alinha tradição com modernidade e inovação. São 731 anos influenciando grandes acontecimentos no mundo e, por que não, com papel importante na história do Brasil.

Passaram por lá, por exemplo, José Bonifácio (patriarca da independência), e o escritor Gregório de Matos (nascido na Bahia), que se formou em Coimbra em 1661. A presença de brasileiros na UC é realmente antiga. Há registros de 354 brasileiros no século XVII e mais de 1500 no século XVIII.

UC tem hoje mais de 25.000 estudantes, entre eles 5.275 estrangeiros (20,9%) de 105 países, distribuídos em 3 campi. São 8 faculdades (Direito, Letras, Medicina, Farmácia, Ciência e Tecnologia, Psicologia, Economia, Ciências da Educação e ainda Ciências do Esporte e Educação Física), que oferecem um total de 330 cursos, de graduação a doutorado.

A universidade conta ainda com uma escola de Artes, além do Instituto de Pesquisa Interdisciplinar e do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde. Tem 2 museus, 16 bibliotecas e 1 jardim botânico.

Com ótimas instalações esportivas, a Universidade de Coimbra foi considerada 4 vezes nos últimos 10 anos a melhor da Europa em esportes universitários.

A principal biblioteca da universidade, a Biblioteca Joanina, foi considerada uma das mais espetaculares do mundo pelo jornal britânico Telegraph. Ela abriga cerca de 60.000 obras, muitas dos séculos XVI a XVII, em diversas línguas.

Quanto custa estudar em Portugal

O custo anual de um estudante em Portugal pode variar muito em função de vários fatores. O primeiro ponto está relacionado à cidadania do aluno. A propina (anuidade) para alunos brasileiros com cidadania europeia é bem mais em conta que para os estudantes que não têm a dupla cidadania.

A diferença é de milhares de euros por ano. Para quem tem cidadania europeia o valor da propina gira em torno de 900 euros anuais e para quem não tem ele pode ser de cerca de 3.000 a 12.000 euros.

O custo da anuidade varia também de universidade para universidade e de acordo com o curso escolhido. Se a universidade é pública ou privada é outro fator que influencia no valor.

Além da anuidade, é importante pensar nos gastos que o estudante vai ter no dia a dia. Eles podem variar bastante de acordo com o estilo de vida e a cidade onde o aluno vai estudar e morar.

O custo de vida, que inclui gastos com alimentação, transporte, celular e saúde, varia dependendo do lugar escolhido. O mesmo acontece com a moradia.

Na capital, Lisboa, por exemplo, um quarto individual com banheiro fica em torno de 750 euros mensais. E o custo de vida gira em torno de 335 euros por mês.

No Porto, gasta-se um pouco menos. A moradia pode ficar por 550 euros por mês e o custo de vida, 320. Em Coimbra os valores caem ainda mais: 480 em média para moradia e 300 para os gastos no dia a dia.

A família ainda deve estipular o quanto disponibilizar para lazer e compras, de acordo com as preferências, necessidades e possibilidades de cada um.

Mente aberta e boa preparação

O caminho do estudante brasileiro até ser aceito em uma universidade portuguesa não é complicado. Porém, é importante entender este caminho e se preparar da melhor maneira para obter sucesso no processo.

Quem vai aplicar pelo ENEM precisa fazer um bom plano de estudos, para dar o seu melhor na prova. O ingresso vai depender exclusivamente do seu desempenho.

Pesquise nos sites das universidades a nota mínima para o curso escolhido, se há peso para cada matéria e planeje-se para atingir esta meta.

Para quem vai aplicar pelo Exame Nacional, é importante prestar atenção nas notas do colégio, buscando o melhor desempenho desde o início do Ensino Médio.

Afinal, estas notas representam ao menos metade da avaliação das universidades. É preciso entender como a prova funciona e, claro, estudar para poder ter um bom resultado.

Lembre que a prova tem um formato próprio e o português empregado é o de Portugal. Muitas vezes ele pode confundir e fazer com o que o candidato não entenda bem o enunciado.

Uma dica é consultar o site da IAVE, instituição responsável pelo exame, onde o aluno pode acessar provas e simulados.

O ideal em todo processo é focar na preparação, no planejamento, no estudo e ter uma boa orientação. Mas antes de tudo, amadurecer as escolhas.

Como? Se possível, já desde o final do Ensino Fundamental e início do Médio ter as portas abertas e decidir se quer mesmo estudar fora e se preparar para isso.

Pesquise sobre os países, as universidades e os cursos que lhe pareçam interessantes. Isso vai ajudar a tomar decisões mais conscientes e maduras.

Este conhecimento aliado a uma boa preparação vai permitir que no final do Ensino Médio o aluno tenha boas opções e esteja pronto para decidir o que fazer após os vestibulares.

Conheça as melhores universidades da Irlanda

Um dos países mais visitados da Europa, a Irlanda atrai cada vez mais estudantes para suas universidades. Aqui você vai conhecer as principais delas e saber como buscar uma vaga por lá.

A Irlanda é um dos países que mais atraem estrangeiros na Europa. Em outras palavras, o número de visitantes por ano, cerca de 6 milhões, chega a superar o da própria população, que é de 4,8 milhões de habitantes. Além disso, o interesse pelas universidades vem crescendo também. Enfim, motivos não faltam.

Os estudantes que optam pela Irlanda vivem em um país não só com excelente qualidade de vida, belas paisagens e muita história, mas também uma população extremamente acolhedora. Aliás, de acordo com o site Studyportals, da Holanda, a Irlanda é o lugar onde os estudantes internacionais se sentem mais satisfeitos.

Por que estudar na Irlanda?

Conhecida também como Ilha Esmeralda, a Irlanda é o 23o colocado no ranking de “Melhores Países” do USNews, onde aparece como o 8o no quesito “Open for Business” e 15o em “Qualidade de Vida”.

O sistema educacional irlandês é, sem dúvidas, um dos melhores da Europa e do mundo. Mais de 85% da população jovem da Irlanda termina o Ensino Médio e cerca de dois terços completam o ensino superior. Igualmente, a Irlanda é a número 1 na Europa em termos de graduados por 1.000 habitantes.

O investimento do governo em busca de um padrão internacional traz há algum tempo excelência acadêmica para a Irlanda. Como resultado, hoje existem 7 universidades públicas, 14 institutos de tecnologia e, também, vários centros de educação e pesquisa de ponta, localizados em campus belíssimos em diferentes pontos do país.

Vantagens de estudar na Irlanda

Qualidade de vida

Seja qual for o destino, quem for estudar na Irlanda vai encontrar cidades limpas, muito bem organizadas, com excelente sistema de transporte, segurança e saúde. Além disso, a vida fora do campus é tranquila, porém com inúmeras opções de lazer e também na área cultural.

Localização

Conhecer novos lugares e culturas é uma das principais vantagens de estar na Irlanda. Viagens não só para o para o Reino Unido, mais próximo, mas também para França, Noruega, Alemanha e outros países do Velho Continente são confortáveis e não são caras. Por isso, são bastante comuns entre os estudantes.

Experiência multicultural e networking

À proporção que, de 2016 a 2019, o número de estudantes internacionais cresceu 27% na Irlanda, a diversidade também aumentou. Hoje o país recebe jovens de 160 países, que representam 12% da população estudantil.

A convivência diária com colegas e professores com diferentes backgrounds fortalecem o networking e representam um diferencial importante na formação pessoal e acadêmica do aluno.

Possibilidade de trabalhar

Na Irlanda, os estudantes internacionais podem trabalhar até 20 horas por semana durante o ano letivo e 40 horas por semana nas férias. E, ainda por cima, o salário mínimo no país é um dos melhores da Europa, 10,50 euros por hora.

Além de ajudar na manutenção, o trabalho favorece a integração com a população local, pode auxiliar na formação acadêmica e ainda potencializar o networking. Algumas empresas líderes globais, como Google, Facebook, Pfizer, Apple e Intel, têm sua sede europeia na Irlanda.

Custo-benefício

A boa relação custo-benefício é um dos fatores que vem atraindo cada vez mais estudantes internacionais à Irlanda. Comparado com a América do Norte e outros países de língua inglesa, o investimento é, em média, mais baixo.

A tuition (anuidade da universidade) para estudantes internacionais custa entre 10.000 e 20.000 euros por ano. O custo de vida, que inclui despesas com moradia e alimentação, pode variar de 800 a 1.500 euros mensais, dependendo da localização, do tipo de moradia, das preferências e possibilidades do aluno.

Excelência acadêmica

O ensino superior na Irlanda é muito bem reconhecido internacionalmente. As 7 universidades públicas do país estão ranqueadas entre as 700 melhores do mundo, de acordo com o QS World University Ranking.

Os estudantes, locais e internacionais, podem escolher entre inúmeros programas em reconhecidas escolas de negócios, centros de excelência científica e tecnológica e renomadas faculdades de Artes e Humanidades.

Conheça as principais universidades da Irlanda

 

Trinity College Dublin (TCD)

A mais antiga universidade da Irlanda, fundada em 1512, é também a número 1 do país nos mais diversos rankings internacionais, entre eles o QS, onde figura na 101a posição. Além de muito rica em história, a Trinity College, também conhecida como Universidade de Dublin, é primeiramente reconhecida globalmente pela qualidade do seu ensino e pesquisa.

Seu campus histórico é um oásis no centro de Dublin. Os mais de 18.000 estudantes, entre graduação e pós, se dividem em 3 faculdades:

  • Artes, Humanidades e Ciências Sociais;
  • Engenharia, Tecnologia, Matemática e Ciências;
  • Ciências da Saúde.

Dezoito cursos da Trinity aparecem entre os Top 100 em suas áreas no QS ranking.

A localização privilegiada permite aos estudantes viver plenamente a cidade, capital do país, um lugar intenso, com vida cultural agitada, com muitos pubs e restaurantes. Dublin é um lugar moderno e histórico ao mesmo tempo, que já foi escolhida várias vezes como a cidade mais amigável da Europa.

O campus é verdadeiramente um lugar multicultural. TCD é a 8a universidade mais internacional do mundo, segundo a Times Higher Education, com 28% dos seus estudantes vindos de mais de 120 países.

Fora das salas de aula e de estudos, os alunos da Trinity podem participar de cerca de 170 clubs e associações estudantis, com atividades nas mais diversas áreas, de esportes a teatro, ficção científica ou economia.

Ainda mais, a universidade é uma das poucas que oferece um tutor que acompanha o aluno durante os 4 anos do programa. Trinity tem ainda vínculo com instituições fora da Irlanda e incentiva seus alunos a terem algum tipo de experiência internacional durante a graduação. Dessa forma, são mais de 300 opções em países como Alemanha, França, Estados Unidos, Índia e outros.

 

University College Dublin (UCD)

Considerada uma das principais instituições de pesquisa da Europa, UCD é uma das mais tradicionais e a maior universidade da Irlanda. De fato, seu campus de mais de 130 hectares está preparado para receber diariamente 33.000 alunos, 4.000 deles de outros 136 países, e abriga 5 faculdades.

UCD é a 177a no ranking QS das melhores universidades do mundo e tem 733 entre os seus 1.725 professores vindos de fora da Irlanda.

Fora das aulas, os alunos da UCD dispõem de 55 clubs esportivos e mais de 88 associações estudantis no campus para se engajarem nas mais diferentes áreas, de canoagem a comédia e engenharia química, por exemplo.

A International Student Society acolhe os alunos internacionais e promove atividades e passeios pela cidade e pelo país. Eles também podem frequentar o UCD Global Lounge, um hub dedicado a grupos e organizações estudantis focados na globalização, com palestras e eventos durante todo o ano.

A localização do campus, assim como acontece na TCD, também permite aos estudantes aproveitarem tudo que a capital do país pode oferecer.

A UCD foi considerada em 2020, pelo terceiro ano consecutivo, a instituição com maior empregabilidade da Irlanda e 75a do mundo, segundo o QS Employability Ranking.

 

National University of Ireland, Galway (NUI Galway)

NUI Galway cresceu muito nos seus 175 anos de história. Começou com 68 alunos e, atualmente, mais de 18.000 estudantes frequentam diariamente seu lindo campus, localizado na cidade de Galway.

NIU Galway não cresceu apenas em tamanho. Vem subindo nos rankings internacionais principalmente na última década e hoje é a 258a colocada no QS World University Rankings. Recebeu recentemente, inclusive, um investimento de 400 milhões de euros na melhoria do seu campus.

A universidade é conhecida como uma das líderes em pesquisa no país, com ênfase em programas de interdisciplinaridade e colaboração com parceiros na indústria em áreas estratégicas, no âmbito regional e nacional.

A universidade conta com 5 faculdades e mais de 50 cursos na graduação, entre eles:

  • Engenharia;
  • Mídias Digitais;
  • Jornalismo;
  • Matemática;
  • Ciências da Computação;
  • Psicologia;
  • Medicina;
  • Ciências Sociais.

National University of Ireland, Galway tem 4.1 estrelas no Studyportals, plataforma que é uma das principais referências quando o assunto é como os estudantes do mundo todo avaliam o ensino e a experiência nas universidades.

Galway é uma cidade litorânea na costa oeste do país, uma das mais bonitas e mais visitadas por turistas. Tem cerca de 80 mil habitantes e, apesar de parecer pequena para nós, brasileiros, é a 4a mais populosa da Irlanda.

É um lugar charmoso, com cara de interior, mas com atmosfera alegre e animada, principalmente por causa do grande número de jovens que moram por lá.

 

University College Cork (UCC)

Com 170 anos de tradição, a University College Cork é a 4a universidade irlandesa mais bem colocada nos rankings internacionais. UCC não só tem cerca de 21.000 estudantes, sendo 3.400 deles internacionais, mas também entre os professores, um terço vem de fora da Irlanda.

UCC está entre as Top 50 universidades da Europa em excelência no ensino, segundo o ranking da Times Higher Education. Além disso, foi a primeira universidade no mundo a receber a Green Flag internacional, em 2010, por sustentabilidade ambiental.

O lindo campus fica em Cork, a segunda maior cidade da Irlanda, na costa sudoeste do país. Com aproximadamente 120.000 habitantes, Cork é considerada uma cidade universitária, tem atmosfera vibrante e é cheia de atrativos para turistas e estudantes, como castelos, museus e catedrais históricas.

Processo seletivo

A admissão nas universidades irlandesas leva em consideração, basicamente, o mérito acadêmico. Com o sistema parecido com o do Reino Unido, as universidades requerem, geralmente, o histórico escolar dos candidatos e teste de proficiência em inglês (IELTS ou TOEFL, por exemplo).

Assim como nos Estados Unidos e no Reino Unido, os candidatos submetem suas applications (candidaturas) via uma plataforma comum, no caso a CAO (Central Application Office).

Mas, dependendo do curso e da demanda, podem ser necessários outros documentos. Por isso, o ideal é o candidato checar os documentos exigidos na instituição escolhida, verificando os critérios diretamente no departamento de admissão da universidade.

Se você tem o sonho de estudar na Irlanda, a equipe especializada da Daqui pra Fora pode oferecer toda a assistência necessária. Preencha o formulário abaixo e vamos começar uma conversa.

Para quais universidades eu devo aplicar?

Quem planeja fazer faculdade no exterior passa por um processo seletivo holístico, bem diferente dos que acontecem no Brasil. As universidades querem conhecer o aluno como um todo, e selecionam aqueles que têm o perfil mais alinhado com o da própria instituição.

Cabe ao aluno então procurar para quais universidades ele deve aplicar, pensando no perfil da sua candidatura e o “fit” com as instituições escolhidas.

Como funciona a candidatura para faculdades no exterior

Na candidatura para faculdades no exterior, tudo que você fez, dentro e fora das salas de aula, conta na hora da seleção.

Suas notas são importantes, da escola e das provas padronizadas, atividades extracurriculares também, bem como as impressões que o aluno causa aos seus professores no colégio, já que eles vão escrever cartas de recomendação para as universidades.

Além disso, sua personalidade vai ser revelada nas redações e assim, as bancas de admissão vão poder conhecer você ainda melhor.

Todos estes aspectos precisam ser levados em conta e trabalhados pelo candidato de forma intensa e organizada durante a elaboração da sua application.

Mas podem não ser suficientes se o aluno não souber direcionar corretamente sua candidatura e mirar nas universidades que realmente atendam suas expectativas e também suas possibilidades.

Como selecionar as universidades

Aplicar para universidades que estejam alinhadas com os seus objetivos e com o seu perfil é um dos fatores decisivos para o sucesso dessa jornada.

É importante direcionar a candidatura para universidades que se encaixem dentro das suas possibilidades, tanto em termos acadêmicos como financeiros.

E, claro, que elas também combinem com a sua personalidade, com os seus gostos e preferências pessoais.

Portanto, não basta pesquisar as melhores universidades para o curso que você quer fazer no país X e aplicar. Não vale a pena se basear apenas em rankings, porque o que funciona para uns não é necessariamente bom para outros.

É preciso procurar as universidades que aceitam alunos com as suas notas (na escola e nas provas padronizadas), saber quanto sua família dispõe para manter este projeto, e também, dentro disso, buscar estilos de universidade que tenham a ver com você.

Afinal, depois de vencida a primeira etapa, que é ser aceito, a jornada tem mais 4 anos e eles devem ser os melhores possíveis. Então, na hora de escolher onde aplicar é importante focar em universidades onde você terá mais chances de se sentir bem e, consequentemente, de ter sucesso e ser feliz.

O que levar em consideração ao escolher uma universidade

Nesse momento, de selecionar as universidades, vários aspectos devem ser ponderados. Entre eles, se você prefere viver em lugares quentes ou frios; se quer morar em cidade grande ou pequena; se gosta de escolas maiores ou menores; se prefere universidades mais voltadas para pesquisa ou para o mercado; e muitos outros.

Criar uma lista de universidades para aplicar é quase como montar um quebra-cabeça, onde as peças relacionadas às suas preferências pessoais se juntam às que dizem respeito ao lado acadêmico e financeiro da sua application.

Por isso, durante o processo, o candidato faz muita pesquisa (sobre as universidades, sobre as cidades) e acaba passando também por um interessante processo de autoconhecimento.

É fundamental saber também as possibilidades de bolsas de estudos que cada universidade oferece e quais são suas chances de obtê-las.

Porque mesmo que o seu perfil acadêmico e pessoal combine com o da universidade, não vale a pena enviar candidatura para uma instituição que sua família não consegue pagar, especialmente se esta universidade não disponibiliza a bolsa de estudos que você precisa ou se o que ela oferece não atinge o valor que você necessita.

Orientação especializada

Montar esta lista é indispensável. Porém, não é muito simples. Exige muita pesquisa e muito conhecimento.

A Daqui pra Fora orienta estudantes brasileiros nesse processo desde 2001 e conhece a fundo as características e exigências das universidades.

A experiência com mais de 3.000 alunos, 25 mil applications e admissões em mais de 400 universidades proporcionou a criação de um banco de dados exclusivo com números detalhados a respeito das exigências de cada universidade e das bolsas de estudos que elas oferecem.

Para maximizar as chances de aprovação, a lista desenvolvida com a orientação dos profissionais da Daqui pra Fora reúne universidades com diferentes níveis de competitividade e, portanto, de possibilidades de admissão.

Os alunos da Daqui pra Fora enviam, em média, 13,5 applications no ano. A lista geralmente contém 2 ou 3 universidades competitivas (com cerca de 25% de chances de aceitação) e as demais (seguras e alvo) variam de acordo com o perfil de cada um.

Nas universidades consideradas seguras o candidato tem de 60% a 90% de chances de ser aceito e naquelas que são alvo, de 25% a 60%.

Além de aumentar as chances de admissão, esta lista personalizada, composta por universidades com perfis diferentes de competitividade, também ajuda a ampliar as possibilidades de obter bolsa de estudos.

Na turma de 2020, por exemplo, 71% dos alunos da Daqui pra Fora receberam o benefício, que totalizou o valor de R$ 86 milhões.

Em média, a porcentagem de bolsa recebida por esse grupo de alunos foi de 46% do valor anual da tuition. A maioria dos que conseguiram bolsa (68%), obteve de US$ 20 mil a US$ 50 mil. 28% receberam até US$ 10 mil e 4% acima de US$ 50 mil.

Vale lembrar que este valor pode aumentar durante o curso, dependendo do desempenho do aluno na universidade.

Se você quer essa assistência especializada para fazer a sua application, a Daqui pra Fora pode ajudar. Preencha o formulário abaixo e vamos conversar.

A força do empreendedorismo nas universidades americanas

Bem como a excelência acadêmica, outro grande diferencial que um estudante brasileiro que faz faculdade no exterior carrega para a vida profissional e pessoal é a vivência que tem durante o período universitário.

A variedade de experiências oferecidas por uma universidade americana é gigantesca. Vai desde a rica convivência diária com colegas e professores do mundo inteiro até a oportunidade de começar a sua própria empresa justamente no mercado mais fervoroso do mundo.

Nas universidades americanas pode-se aprender fora das salas de aula tanto quanto dentro delas. Ou ainda mais. São incontáveis as opções que o aluno tem fora do horário curricular para colocar em prática tudo que aprende em sala e buscar soluções para os mais diferentes problemas ou desafios.

Grupos de pesquisa e laboratórios nas mais diversas áreas, debates, feiras, seminários, espaços coletivos para estudos e palestras, sempre aliados a uma estrutura de ponta, estimulam e facilitam o aprendizado, a criatividade e a troca de conhecimento diariamente em todos os espaços do campus.

É este contexto que faz com que o empreendedorismo esteja sempre pulsando no ambiente acadêmico americano. Portanto, não é à toa que as universidades americanas sejam, há algum tempo, o berço de algumas das principais empresas do mundo.

Grandes empresas nascidas nos campus

Um bom exemplo de como o empreendedorismo está presente há muito tempo na vida acadêmica americana é a Time Magazine. A primeira revista semanal dos Estados Unidos foi criada em 1923 por Briton Hadden e Henry Luce, então dois estudantes da Universidade de Yale.

Hadden e Luce eram os responsáveis pela edição da Yale Daily News, revista produzida pelos alunos da universidade. Como resultado, hoje a Time Magazine ainda é uma das maiores e mais importantes revistas em circulação no mundo.

De lá para cá, muitas outras gigantes surgiram dentro dos muros das universidades americanas.

No final do século passado, em 1996, o principal mecanismo de busca na internet, o Google, nasceu nos dormitórios da Universidade de Stanford, em 1996, criação de dois alunos, Larry Page e Sergei Brin. Hoje a empresa vale mais de US$ 207 bilhões.

Ademais, outra empresa criada nos dormitórios de uma universidade americana, no caso Harvard, é o Facebook. A história é conhecida, já foi contada inclusive em filme.

Mark Zukerberg e alguns amigos queriam conectar os estudantes da universidade por meio de uma comunidade online. A comunidade cresceu e passou a integrar alunos de outras escolas Ivy League e, em seguida, todas as universidades americanas e canadenses. Hoje é um império que vale mais de US$ 70 bilhões.

O WordPress também começou a partir da idéia de um estudante, Matt Mullenwegg, da Universidade de Houston. Em 2002, ele precisou usar um antigo sistema de blog (b2) para compartilhar fotos de um evento com seus amigos, mas não conseguiu. Fez então um post criticando o fato de o sistema não ter sido mais atualizado (o blog não estava mais em uso).

O post chamou a atenção de Mike Little, que sugeriu que eles começassem algo novo a partir do b2. Posteriormente, a ideia revolucionou a forma de se criar websites e hoje o WordPress é o Sistema de Gerenciamento de Conteúdo mais popular do mundo.

O exemplo da University of Utah

Existem aproximadamente 250 programas de aceleração de startups oferecidos por universidades nos Estados Unidos. Um bom modelo para ilustrar como funciona o estímulo à criatividade e ao empreendedorismo em uma universidade americana é o da University of Utah, em Salt Lake City. De fato, ela é top 10 no ranking US News de universidades com melhores programas de empreendedorismo no país.

Na University of Utah funciona o Lassonde Entrepreneur Institute, um enorme hub de empreendedorismo e inovação para estudantes. O instituto fundado por Pierre Lassonde, ex-aluno da universidade, faz parte da David Eccles School of Business (faculdade de Negócios da University of Utah) e tem como missão “criar experiências transformadoras por meio do empreendedorismo”.

O instituto tem há alguns anos sede própria, o Lassonde Studios, um moderníssimo prédio de 5 andares distribuídos em 15.000 m2, construído exclusivamente para os alunos viverem, criarem e inovarem.

O primeiro, andar, o principal, foi construído e equipado para os estudantes participarem de eventos, trabalharem em suas ideias de startups e, por fim, criarem novos produtos, sempre de forma colaborativa.

Os outros 4 andares do Lassonde Studios são residenciais, e possuem enormes espaços coletivos para trabalho, estudo, além de cozinha e sala de jantar.

O instituto oferece workshops, eventos de networking, competições de business plan, apoio a startups, programas de inovação, seminários, entre outros programas. Além disso, ele é aberto a alunos de qualquer área de estudo da universidade.

Centenas de startups já nasceram no Lassonde Institute. Uma delas é a Parq. William Pepper, aluno do terceiro ano da David Eccles Business School, é um dos criadores dessa plataforma que se propõe a ser uma solução para os problemas de estacionamento em Salt Lake. A ideia surgiu da enorme dificuldade que o estudante tinha de estacionar seu carro na cidade.

Percebendo que havia muitas residências com calçadas vazias que poderiam ser alugadas pelos “motoristas”, Wiliam teve a ideia de criar o aplicativo. Assim, o Parq permite que pessoas e empresas monetizem suas vagas de estacionamento e propõe que em 3 cliques o usuário encontre o local mais perto/rápido e barato para estacionar.

A startup participou e se destacou em várias competições promovidas pelo Lassonde Institute nos últimos meses e o aplicativo já está disponíveis para moradores da área de Salt Lake.

Outros membros da equipe da Parq são Juno Kim, desenvolvedor e ex-aluno de Ciência da Computação da universidade; Brandon Howard, artista 3-D e aluno de cinema da Utah University; e Chris Le, consultor e empreendedor em série, com várias startups financiadas.

Tem vontade de estudar nos Estados Unidos e ainda quer empreender? A Daqui pra Fora pode dar toda a assistência necessária para ajudar na realização desse sonho. Preencha o formulário abaixo e vamos conversar!

Common App: o que é e como funciona

Quem decide fazer faculdade no exterior descobre em pouquíssimo tempo que o processo seletivo em outros países é bem diferente daquele que existe no Brasil. O aluno precisa construir uma candidatura que vai mostrar quem ele é, como aluno e como pessoa, para as universidades onde pretende estudar, e a plataforma do Common App serve como um facilitador desse processo.

São exigidos vários documentos, notas, redações, enfim, uma série de requisitos que serão, em conjunto, analisados pelas bancas de admissão das universidades e as ajudarão a compor o perfil do aluno.

É uma jornada complexa, mas existe uma ferramenta online que pode ser um interessante aliado dos estudantes na hora de enviar a candidatura para as universidades. Siga a leitura até o final para conhecer melhor essa ferramenta.

O que é o Common App?

O Common App, como é mais conhecido, é uma plataforma online por onde alunos do mundo inteiro enviam suas candidaturas para universidades nos Estados Unidos e em outros 18 países.

O sistema, usado anualmente por mais de 3 milhões de alunos, professores e orientadores, foi criado para facilitar o processo de candidatura dos estudantes.

Por meio do Common App, o aluno preenche o cadastro uma única vez e todas as universidades que utilizam a plataforma têm acesso aos seus dados e documentos. Dessa forma, o candidato tem seu trabalho otimizado e economiza tempo.

Como funciona o Common App?

Depois de se registrar na plataforma, o aluno preenche o cadastro com seus dados pessoais, fornece diferentes informações e, junto com representantes da escola nomeados por ele, anexa e envia diversos documentos, aqueles que geralmente são exigidos pelas instituições.

Os documentos solicitados são:

  • Histórico Escolar com as notas dos últimos 4 anos do colégio;
  • Certificado de conclusão do Ensino Médio (com tradução juramentada);
  • Notas das provas padronizadas e de proficiência em inglês (SAT ou ACT e TOEFL);
  • Cartas de recomendação escritas por professores ou coordenadores da escola (em inglês);
  • Pernonal Statement (redação ou essay, que corresponde a uma carta pessoal de motivação).

Pelo Common App o aluno pode enviar candidatura para até 20 universidades. Portanto, é importante checar a lista de instituições cadastradas no sistema para ver se todas que o interessam estão entre elas.

Afinal, há universidades que não aceitam candidaturas pelo Common App e outras que só aceitam via plataforma. Vale a pena, portanto, pesquisar separadamente sobre o sistema de admissão de cada instituição que seja do seu interesse.

Além disso, também é preciso ficar atento porque nem todas as instituições que compõem o Common App fazem exatamente as mesmas exigências. Sendo assim, algumas universidades pedem requisitos extras. Podem ser informações e documentos adicionais ou, o mais comum, outra redação, com tema mais específico.

O registro no Common App é gratuito. O aluno pode pagar as applications fees diretamente pela plataforma, assim como outros documentos extras que podem ser solicitados ao longo do processo.

O sistema está liberado desde o dia 1o de agosto, mas muitos alunos aplicando para este ciclo têm dúvidas e não começaram o preenchimento.

Quanto antes o aluno e os representantes da escola acessarem a plataforma, mais tempo e mais tranquilidade terão para completar todos os requisitos, respeitando o deadline de cada universidade.

Igualmente, é muito importante prestar atenção nos prazos de cada instituição e se certificar de que os representantes da escola também respeitem essas datas limite.

Plataforma crescendo

O sistema vem crescendo bastante nos últimos anos e hoje mais de 900 universidades adotam o Common App para selecionar os candidatos. São mais de 800 instituições só nos Estados Unidos, entre elas algumas das principais e mais importantes do mundo, como Stanford, Harvard, Duke, Brown, UPenn e Columbia.

Entre os anos de 2020 e 2021, mais 40 universidades americanas aderiram ao sistema. É o caso de Texas Tech, Virginia Tech, Clemson e University of South Florida, entre outras.

Depois dos Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá são os países onde mais universidades aceitam candidaturas via Common App.

O Common App é uma ferramenta que facilita a vida do estudante no seu processo de candidatura. Se quiser saber mais sobre esta plataforma, entre em contato com nossos especialistas e descubra como podemos ajudar.

Melhores universidades do mundo em 2021

O ranking britânico Times Higher Education anunciou os resultados das melhores universidades do mundo de 2021, incluindo mais de 1.500 instituições em 93 países e regiões.

O cálculo é feito a partir do desempenho de 13 indicadores de performance divididos em cinco áreas, sendo elas:

  • Ensino;
  • Pesquisa;
  • Internacionalidade;
  • Citações;
  • Impacto na Indústria.

O Brasil no ranking

As universidades brasileiras obtiveram uma melhora no ranking em relação ao ano passado. A USP por exemplo, melhor brasileira no ranking, estava na faixa de 251 – 300 na publicação 2020 e subiu para 201-250 nesta atualização.

Além disso, outra brasileira entre as top 500 é a Unicamp, que está na faixa 401-500. Embora tenha ocorrido a ligeira melhora em relação ao ano passado, o ensino superior brasileiro segue sem representantes no topo da lista de melhores universidades do mundo e muito distante de países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Canadá e Austrália que concentram 70% das universidades no top200.

Esse é um dos principais motivos do aumento na quantidade de brasileiros aplicando para universidades estrangeiras. Quando avaliamos apenas os EUA, além das universidades mais conhecidas como Harvard, Stanford e MIT, existem 59 universidades mais bem ranqueadas que a melhor brasileira.

Portanto, a excelência acadêmica que geralmente é atribuída apenas às universidades mais conhecidas pode ser aplicada a dezenas de universidades não tão conhecidas pelos brasileiros.

Com esses dados, podemos concluir que para um brasileiro estudar numa universidade de ponta (melhor ou igual à USP, por exemplo) pode ser mais fácil no exterior do que no próprio Brasil. Isso ocorre porque existem muito mais vagas em universidades deste nível lá fora do que aqui.

O ranking 2021 trouxe novidades em relação à universidades asiáticas, que estão se destacando cada vez mais. A universidade da China, Tsinghua Univeristy, foi a primeira da Ásia a entrar no top 20. O país teve uma crescente em seus números de universidades no top 100, de três em 2020 para seis em 2021.

Acompanhe o nosso blog e fale com nossos especialistas para conhecer o processo seletivo das universidades estrangeiras, bolsa de estudo e começar a sua preparação.

Como a faculdade no exterior pode contribuir para a carreira do meu filho?

Enviar o filho ou a filha para fazer faculdade no exterior não é uma decisão simples. Assim, muitas perguntas vêm à tona na hora de pesar os prós e os contras, entre elas, por exemplo, se vale a pena o investimento e como essa experiência vai contribuir para a carreira profissional dele ou dela.

“Proporcionar uma faculdade no exterior ao filho é um investimento para a vida toda dele. Além disso, o que ele vai viver lá fora é um aprendizado para os próximos 70 anos. O ideal é pensar que o custo é amortizável pelo resto da vida dele.” Esta afirmação é de Marcelo Nóbrega, um dos profissionais mais respeitados na área de RH no Brasil, considerado Top RH influencer da América Latina no ambiente do LinkedIn e autor do livro “Você está contratado!”, uma espécie de guia para conquistar o emprego dos sonhos.

Conselheiro, mentor e palestrante, Marcelo trabalha recrutando profissionais em todos os níveis da hierarquia no mundo corporativo. Ele conversou com exclusividade com a Daqui pra Fora sobre o que pensa a respeito da importância de fazer faculdade no exterior.

A experiência universitária

Segundo Marcelo, a experiência universitária em qualquer lugar do mundo acontece em um momento de amadurecimento do jovem e é fundamental procurar viver este período da melhor maneira possível, tentando explorar ao máximo tudo que ele pode oferecer. Não se trata apenas do que acontece em sala de aula.

Segundo ele, quem sai do Brasil leva vantagem nesse sentido devido à comprovada excelência acadêmica das universidades no exterior e nível de complexidade da experiência. Ele explica que estudar fora significa encarar aeroportos, alfândega, e não ter os pais perto para resolver os problemas. Além de aprender a cozinhar, fazer a lavanderia, arrumar o quarto, ir ao supermercado, enfim, a riqueza de experiências é infinita.

“Dentro da universidade, em qualquer lugar do mundo, a vivência envolve os professores, os colegas, o conteúdo programático, o campus, a cidade e as experiências fora das salas de aula, que incluem grupos de afinidade, as opções de atividades extracurriculares, o acesso aos professores e networking”, diz Marcelo.

Além disso, lá fora o aluno precisa dominar outro idioma, conhece gente do mundo inteiro dentro e fora da sala de aula, os professores também são de vários lugares e o ensino é bem mais abrangente. “Um aluno de engenharia ou economia, por exemplo, estuda literatura comparada, teatro, música, lê os grandes clássicos. É uma formação com mais amplitude, com  mais conhecimento, mais repertório e isso traz mais agilidade de pensamento”, afirma.

Segundo Marcelo, mudar de escola, de cidade, de país, conviver com pessoas que pensam de forma diferente cria no indivíduo apetite de risco e o torna mais tolerante. De acordo ele, essa diversidade de experiências traz maior capacidade de adaptação e flexibilidade. “A gente sabe que esse jovem consegue trabalhar em qualquer setor de atividade”, explica.

“Quando estou contratando alguém, em primeiro lugar eu quero ver se ele resolve meu problema. Nesse momento são importante as soft skills e o aspecto técnico. Depois, eu vejo o potencial que ele tem de crescimento. E o passado dele me ajuda demais a identificar isso, vendo o quão diversas foram as experiências dele ao longo da vida”, afirma Marcelo.

Curso e carreira depois de fazer faculdade no exterior

A escolha do curso também é uma preocupação constante tanto para o estudante quanto para os pais. Quem vai estudar nos Estados Unidos, por exemplo, não precisa decidir que curso vai fazer no momento em aplica para a universidade. Esta definição só acontece no segundo ano, o que é bom, porque o jovem já é um pouco mais maduro e se conhece um pouco melhor.

Mas Marcelo Nóbrega gosta de lembrar que aquela carreira vertical não existe mais. Hoje o jovem faz um curso e pode ter várias carreiras. “Ele precisa ter adaptabilidade e com isso ter o poder de fazer escolhas ao longo da vida”, completa. Ou seja, o que ele estuda não é necessariamente o que ele vai fazer o restante da vida.

Além de todas as mudanças e diversidade de experiências que o aluno vive, o fato de o currículo nos Estados Unidos ser bem mais amplo e flexível também colabora para aumentar a capacidade de, lá na frente, mudar o rumo da carreira quando quiser ou for necessário.

“É muito importante aprender a aprender, ser curioso, ter flexibilidade. Porque no momento em que tudo muda, e sabemos que as coisas mudam cada vez mais e mais depressa, ele vai ser capaz de mudar junto. Ou melhor ainda, ele pode ser o agente da mudança”, finaliza.

Melhores faculdades de engenharia no Canadá

O número de estudantes internacionais cresce a cada ano em universidades do mundo todo e, igualmente, os brasileiros seguem esta tendência e procuram cada vez mais por faculdades no exterior. Motivos não faltam.

A busca é por excelência acadêmica, inovação, estrutura de ponta, ambiente multicultural, networking e, claro, experiência de vida que vai trazer desenvolvimento pessoal e profissional. Por isso, para quem pensa em estudar engenharia este raciocínio é muito válido e o Canadá pode ser uma excelente opção.

Reconhecido como um país que acolhe estrangeiros como poucos, o Canadá tem 5 faculdades de engenharia entre as 100 melhores do mundo, segundo o ranking US News. Sem dúvida, todas com excelente reputação internacional no meio acadêmico.

Siga a leitura até o final para conhecer as melhores faculdades de Engenharia do Canadá.

As 5 melhores faculdades de Engenharia no Canadá

University of Toronto

Uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior do mundo, a University of Toronto fica em uma das mais vibrantes e dinâmicas cidades do mundo.

É considerada a 18a melhor universidade do mundo pelo ranking US News e seu curso de engenharia, o melhor do Canadá, é o 48o do mundo.

Cerca de 25% dos 60.000 alunos da University of Toronto são internacionais, vindos de mais de 160 países. Dessa forma, os estudantes podem escolher entre mais de 1.000 organizações estudantis para participar e o campus oferece teatro, galeria de arte, casa de show, além de centro esportivo e cultural.

A University of Toronto é famosa por produzir importantes líderes, entre eles 5 ex-primeiros ministros do Canadá. Na área acadêmica, por exemplo, o principal reconhecimento está nos 10 ex-alunos laureados com o prêmio Nobel.

University of Waterloo

Apesar de ter somente pouco mais de meio século de vida, a University of Waterloo já figura entre as principais universidades do Canadá. De fato, tem o segundo melhor curso de engenharia do Canadá e está em 58o lugar na área no ranking mundial da US News.

A universidade fica na província de Ontario, próximo aos Grandes Lagos e à fronteira com os Estados Unidos, uma região com menos de 500.000 habitantes, considerada um dos cenários de empreendedorismo que mais cresce no mundo.

A University of Waterloo oferece em mais de 100 dos seus cursos o co-op program, que permite que os alunos possam trabalhar durante o curso na área que estudam. Assim sendo, do total dos seus 30.000 alunos, cerca de 20% são internacionais.

Para quem já tem um interesse mais específico por engenharia elétrica eletrônica, a University of Waterloo é uma excelente opção –  em outras palavras, este curso é considerado o 22o melhor do mundo pelo ranking US News.

University of British Columbia

Uma das mais bem conceituadas universidades do mundo, 30a no ranking US News, a University of British Columbia, conhecida como UBC, tem seu principal campus em Vancouver, uma das melhores cidades do mundo para se viver. Da mesma forma, o curso de engenharia ocupa a 61a posição no mesmo ranking.

Reconhecida pela excelência em ensino e pesquisa em diversas áreas, UBC é considerada a mais internacional das universidades da América do Norte. Entre seus cerca de 65.000 alunos (54.000 na graduação e 11.000 na pós), aproximadamente 30% são internacionais, de mais de 150 países.

Além disso, atualmente a universidade investe C$ 660 milhões por ano em pesquisa, impulsionando cerca de 9.500 projetos inovadores.

University of Alberta

A University of Alberta fica em Edmonton, capital da província de Alberta, a segunda mais populosa do país. A cidade é jovem e agitada, com uma economia forte e dinâmica.

A universidade é composta por 5 campi, um deles fora da cidade. O campus principal possui 113 prédios espalhados por mais de 50 quarteirões no norte da cidade.

A University of Alberta tem o 76o melhor curso de engenharia do mundo, de acordo com o ranking US News, e investe anualmente mais de C$ 400 milhões em projetos espalhados por suas 18 faculdades.

Tem parcerias em ensino e pesquisa com conceituadas instituições em vários países, como a University of Munich, na Alemanha, e a University of Western Australia.

Com 36.000 estudantes, cerca de 7.000 deles estrangeiros, a universidade tem um dos maiores índices de empregabilidade do Canadá. Vale ressaltar que a província de Alberta tem a maior média salarial do país.

McGill University

Uma das 50 melhores instituições de ensino superior do mundo, a McGill University é a mais antiga universidade de Montreal e uma das três únicas que ensinam em inglês na província de Quebec. O curso de engenharia, 84o melhor do mundo, é bastante procurado todos os anos.

Com mais de 40 centros de pesquisa, a McGill University faz parte da Association of American Universities, organização que reúne as principais universidades de pesquisa da América do Norte.

McGill tem cerca de 30.000 estudantes, 25% deles internacionais, divididos em 10 faculdades, e oferece 300 opções diferentes de cursos.

Uma das vantagens de estudar na McGill é que, por estar em uma região francesa, o aluno pode se tornar fluente também em francês.

Como entrar em uma faculdade do Canadá?

Assim como nos Estados Unidos, não é a nota de uma única prova que define quem é aceito nas universidades canadenses. O processo seletivo no Canadá tem algumas etapas, que podem variar um pouco dependendo da instituição.

O histórico escolar com as notas dos últimos 4 anos do colégio e o TOEFL estão presentes em praticamente todos os processos de admissão. A nota  do ENEM pode ser utilizada em diversas universidades canadenses, assim como o SAT ou o ACT.

Algumas universidades, geralmente as mais fortes e mais concorridas do país, querem conhecer ainda melhor os alunos e solicitam outros instrumentos de avaliação. Portanto, a ideia principal é saber se o perfil do aluno combina com o da instituição.

Nestes casos, podem ser solicitadas uma redação, cartas de recomendação (de professores e coordenadores do colégio) e ainda informações sobre as atividades extracurriculares em que o aluno se envolveu nos últimos anos.

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Melhores universidades de psicologia do mundo

Psicologia é hoje um dos cursos mais procurados por estudantes no mundo todo. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi o terceiro curso com mais formandos nas universidades no ano passado. Aproximadamente 127.000 novos psicólogos se formaram em universidades americanas em 2019, e algumas das melhores universidades de psicologia do mundo estão lá.

Fazer psicologia em uma universidade no exterior também significa aprender com os melhores, em um ambiente multicultural, rodeado por estudantes do mundo todo, conhecendo lugares e pessoas novas quase que diariamente. Como resultado, é aprendizado em tempo integral, dentro e fora das salas de aula.

Principais cursos de psicologia

As melhores universidades de psicologia do mundo, segundo o ranking da Times Higher Education (THE), estão principalmente nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, e também na Holanda e na Austrália.

Conheça algumas delas:

Stanford University (Estados Unidos)

Número 1 do ranking em psicologia, Stanford é considerada pela THE a 4a melhor universidade do mundo. Localizada no coração do Vale do Silício, na Califórnia, a universidade tem um dos maiores campus dos Estados Unidos, com 18 institutos de pesquisa e 7 faculdades, atendendo mais de 16 mil estudantes vindos dos 50 estados americanos e de mais de 90 países.

Aliás, as empresas fundadas por seus ex-alunos, como Google, Nike, Netflix, Instagram e HP, geram uma receita anual de cerca de U$ 2,9 trilhões, o que corresponderia à 10a economia do mundo.

O departamento de psicologia foi um dos primeiros a serem estabelecidos em Stanford. Hoje seus 5 departamentos são referência em pesquisa e ensino e ainda trabalham bastante interdisciplinaridade, estabelecendo próximas relações com outras áreas do conhecimento, como direito, medicina e business.

UCL (Reino Unido)

Localizada no centro de Londres, a UCL é a 15a colocada no ranking mundial da THE e seu curso de psicologia é considerado o 4o melhor do mundo. Os cerca de 36.000 estudantes de UCL se dividem em 11 faculdades. Mais de um terço deles são internacionais, vindos de mais de 150 países.

Com tradição em pesquisa, UCL foi a primeira universidade do Reino Unido a abrir um campus no Qatar e também um em Adelaide, na Austrália.

A Divisão de Psicologia e Ciências da Linguagem de UCL é a maior nessa área no Reino Unido, com 150 professores e quase 6.000 alunos. Como resultado, o programa de graduação é creditado pela Sociedade Britânica de Psicologia e os graduados podem se tornar membros dela.

Duke University (Estados Unidos)

Psicologia é um dos cursos mais procurados na Duke University. Com o 13o melhor curso do mundo na área e super reconhecida nos Estados Unidos. Ainda mais, ela é a 20a colocada no ranking mundial da THE e 10a melhor universidade dos Estados Unidos, segundo o US College Ranking.

Localizada no estado da Carolina do Norte, Duke é uma das universidades mais competitivas dos Estados Unidos e a 7a mais rica país. Dos seus quase 15.000 alunos (entre graduação e pós), cerca de 20% são internacionais.

Entre seus ex-alunos estão Melinda Gates e o ex-presidente Richard Nixon, além de vários executivos que já passaram pelo comando de empresas como PepsiCo, Apple, JP Morgan e Cisco Systems.

University of British Columbia (Canadá)

A University of British Columbia (UBC) oferece o 10o melhor curso de psicologia e é a 34a colocada no ranking das melhores universidades do mundo, segundo a THE.

UBC foi considerada a mais internacional das universidades da América do Norte, uma vez que são cerca de 17.000 estudantes de mais de 160 países. O principal campus da UBC fica em Vancouver, considerada a 3a melhor cidade do mundo para se viver.

Internacionalmente reconhecida por sua excelência em ensino, UBC tem um orçamento anual de C$ 660 milhões para pesquisa, valor que impulsiona mais de 9.500 importantes projetos em diversas áreas todos aos anos. Por exemplo, o atual primeiro ministro do Canadá, Justin Trudeau, é formado na UBC.

University of Amsterdam (Holanda) 

Localizada em uma das mais vibrantes e multiculturais capitais da Europa, a University of Amsterdam (UvA) é uma das principais universidades da Europa e tem o 14o melhor curso de Psicologia do mundo, de acordo com o ranking da THE.

A UvA é uma das universidades que oferece mais cursos em inglês em toda a Europa. De fato, são mais de 200 cursos em diferente áreas. Aproximadamente 7.000 dos seus 34.000 alunos são internacionais, vindos de mais de 100 países.

University of Melbourne (Austrália)

Reconhecida internacionalmente pela sua excelência em pesquisa e ensino, a University of Melbourne, a mais bem colocada universidade australiana no ranking da THE (32o lugar), também oferece o melhor curso de psicologia do país e um dos melhores do mundo (o 33o).

Com mais de 100 áreas de estudos, a University of Melbourne oferece um currículo flexível, onde o aluno pode direcioná-lo de acordo com seus interesses.

Cerca de 38% dos alunos da University of Melbourne são estrangeiros, atraídos não só pela qualidade da universidade, mas também pelo ambiente multicultural e pela qualidade de vida na cidade, uma das melhores do mundo para se viver.

Processo seletivo no exterior

Para ser aceito nas universidades no exterior, o aluno passa por um processo seletivo não restrito a uma prova, como geralmente acontece no Brasil.

As universidades estrangeiras querem conhecer melhor o aluno, não apenas saber qual o seu nível acadêmico. Geralmente os processos de admissão levam em conta aspectos acadêmicos e pessoais do candidato. Assim sendo, a ideia é ver se o perfil do aluno combina com o da universidade.

Além de enviar o histórico escolar com as notas do Ensino Médio, o aluno deve fazer padronizadas, prova de proficiência em inglês e pode ainda ter que enviar cartas de recomendação, apresentar redações e falar sobre suas atividades extracurriculares. Não só isso, mas também em alguns casos são necessárias entrevistas.

A Daqui pra Fora conhece a fundo os processos seletivos para universidades nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Holanda. Desde 2001, nossa equipe já orientou com sucesso mais de 3.000 estudantes brasileiros, sempre trabalhando de forma personalizada, buscando construir a melhor candidatura de acordo com o perfil de cada um.