Quanto custa fazer faculdade no exterior?

Cada vez mais estudantes têm o objetivo de fazer faculdade no exterior. E como todo objetivo, um bom planejamento pode ser a chave para que ele seja atingido.

Para quem quer estudar no exterior, além de se preparar para construir uma candidatura forte, esse planejamento deve envolver também os custos com a jornada.

Para fazer este planejamento financeiro, o primeiro passo é ter uma ideia dos valores que envolvem cada etapa do processo, desde o início da  application (candidatura) até a manutenção do aluno quando já estiver cursando a faculdade.

Colocando tudo no papel (ou numa planilha) e levando em conta a realidade da família, fica mais fácil organizar e, assim, enxergar que o objetivo é perfeitamente viável.

Antes de ir estudar no exterior

Os primeiros custos estão relacionados a taxas que devem ser pagas para fazer a application. Desde tradução juramentada de documentos (em média R$ 500,00 cada), até a própria application (aproximadamente U$ 100 cada uma), passando pela obtenção de visto (aproximadamente R$ 1.200,00) e passagens aéreas, depois da aprovação. Ainda há taxas menores com envio de documentos.

Como o processo seletivo inclui algumas provas, pode-se considerar também o custo delas. O TOEFL (exame de proficiência em inglês) custa U$ 215 e o SAT (prova padronizada como o Enem), U$ 95.

Estes valores podem ser atualizados a qualquer momento. Vale a pena sempre checar nos sites oficiais quando estiver fazendo o seu planejamento.

Os custos das universidades

As universidades no exterior cobram taxas anuais, ou seja, o aluno paga por ano para estudar. Mas essa taxa pode ser, muitas vezes, paga de forma parcelada.

Os valores da anuidade, que é o que mais pesa em todo o orçamento, variam muito de instituição para instituição.

Nos Estados Unidos, este custo anual pode variar de U$ 20 mil a U$ 70 mil, ou seja, pensando em moeda brasileira hoje, de R$ 6,6 mil a R$ 23 mil por mês, aproximadamente.

No Canadá, a anuidade fica entre CAD$ 25 mil e CAD$ 55 mil, o que equivale a cerca de R$ 6,2 mil a R$ 13,7 mil por mês.

No Reino Unido, a taxa anual fica entre £25 mil e £50 mil, ou seja, aproximadamente entre R$ 10,4 mil a R$ 20,8 mil por mês.

Estes números incluem as aulas, moradia e alimentação.

Seguro-saúde internacional

Vale a pena contabilizar ainda o seguro-saúde internacional, exigido pelas universidades. Nos Estados Unidos e no Canadá, o valor varia de acordo com o tipo de cobertura, em geral entre U$1.000 e U$2.000. Quanto maior a cobertura, mais caro.

A maioria das universidades no exterior tem parcerias com seguradoras e costumam indicar a melhor empresa local para seus estudantes.

Bolsa de estudos

Muitas universidades no exterior oferecem a possibilidade de bolsas de estudos também para estrangeiros. Há basicamente três tipos de bolsa disponíveis: por mérito acadêmico (de acordo com desempenho no processo e histórico escolar), por necessidade financeira (além de um excelente histórico escolar, o aluno precisa comprovar a renda familiar) e bolsa por talentos específicos (oferecidas em faculdades ligadas a Artes).

Mas este benefício é bastante concorrido e para conseguir ser contemplado com uma bolsa é muito importante ter uma boa estratégia, escolhendo as universidades certas e construindo uma application forte.

Custo de vida lá fora

Além do custo com a universidade, não podem ficar de fora do planejamento algumas despesas do dia a dia que o aluno vai ter durante o curso.

Afinal, a vida no exterior não fica restrita aos estudos. Mesmo que a parte acadêmica seja cheia de atividades e tenha muitas exigências, há muito o que conhecer e muitas experiências para se viver lá fora.

Devem-se considerar, portanto, despesas com transporte fora do campus e lazer. Em geral, os estudantes saem do campus para se divertir em bares, restaurantes, cinema, e muitas vezes viajam, especialmente nos feriados. Os valores variam muito de lugar para lugar, ainda que no mesmo país, e do estilo de vida de cada um.

Por isso, vale a pena colocar este tipo de despesa no orçamento, mas cada família pode estipular a extensão desse valor na sua “planilha”.

Considerando todos os possíveis gastos, o próximo passo é se organizar e planejar a jornada. A Daqui pra Fora  pode ajudar a colocar este projeto em prática e se manter no orçamento da família, já que conta com profissionais especializados em orientar os estudantes em cada etapa, desde o planejamento da candidatura até o apoio após a admissão.

Saiba mais como funciona a consultoria educacional da Daqui pra Fora.

5 dicas para escolher onde fazer faculdade no exterior

Cada vez mais estudantes brasileiros buscam fazer faculdade no exterior, principalmente no Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá. E não é à toa. Entre as 100 melhores universidades do mundo, segundo o conceituado ranking da Times Higher Education, mais da metade delas (56) estão concentradas nestes países.

Entre as 100 melhores, 40 estão nos Estados Unidos, 11 no Reino Unido e 5 no Canadá. A universidade brasileira mais bem colocada no ranking está entre o 251o e o 300o lugar.

Mas não é apenas a excelência acadêmica que os estudantes buscam. Quem vai estudar no exterior desenvolve autonomia, convive diariamente com outras culturas, conhece novos lugares, cria um networking bastante potente, enfim, dá um passo enorme no seu desenvolvimento pessoal e profissional.

5 dicas para escolher onde fazer faculdade no exterior

Depois que a decisão foi tomada, o primeiro passo é escolher para onde ir. E ele é muito importante, afinal serão pelo menos 4 anos nesse novo país e é fundamental que você se sinta bem lá. Por isso, resolvemos trazer 5 dicas que vão te ajudar a chegar com mais segurança à sua escolha final.

Preste atenção na localização e no clima

Você gosta mais de frio ou de calor? Se dá bem com chuva, neve, sol? Prefere praia, montanha ou cidade? Pense em como você se sente em cada um desses lugares e climas. E lembre-se, você vai morar lá, não apenas passear, então essas condições serão enfrentadas diariamente.

Pense no tamanho da cidade

Há universidades em todo tipo de lugar. Em cidades pequenas, calmas; em cidades enormes e super movimentadas; em cidades onde só há praticamente a universidade (cidades estudantis).

Há universidades em lugares menores, porém próximos de regiões super agitadas, com outras universidades por perto… Enfim, é importante você pensar em onde se sentiria mais confortável.

Observe a diversidade e a multiculturalidade

Estudar fora já é uma grande mudança, sem dúvida. Você vai se deparar constantemente com pessoas e costumes novos. Mas há lugares com pessoas e costumes mais parecidos com os seu e outros nem tanto.

Procure saber sobre as pessoas e os costumes dos lugares para onde pretende ir e ver onde você vai se encaixar melhor.

Conheça o estilo acadêmico das universidades

As universidades no exterior têm excelência acadêmica indiscutível. Mas podem ser bastante diferentes entre si. Em termos de tamanho, há desde instituições com mais de 40 mil alunos até outras com 2 ou 3 mil.

Algumas priorizam a pesquisa acadêmica mais que outras. Há classes maiores e menores, mais flexibilidade no currículo e menos, mais e menos atividades extracurriculares…Pesquise bem as características e o estilo acadêmico das instituições antes de escolher para onde aplicar.

Saiba como é a vida fora das aulas

Você vai estudar bastante na universidade. Afinal, é para isso que está indo. Mas lembre-se de que a vida por lá vai além dos livros, computadores, bibliotecas e salas de aula. Alguns dos seus melhores amigos, algumas das melhores experiências da sua vida virão de lá.

As oportunidades que a universidade e o entorno dela oferecem vão ajudar a determinar como serão essas experiências tão marcantes. Claro que esse item não precisa ser a prioridade número 1 na hora de escolher para onde ir, mas sempre é bom prestar atenção nele também. Pode ajudar a fazer você ainda mais feliz na sua jornada.

Lugares muito procurados por estudantes do mundo todo

Boston (EUA)

No nordeste dos Estados Unidos, Boston concentra um enorme número de colleges e universidades, de todos os tamanhos e estilos. Entre elas estão algumas das principais instituições do país e do mundo, como o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e Harvard.

O clima lá é frio a maior parte do ano, mas isso não impede que os milhares de estudantes se esbarrem curtindo a cidade, que é linda, tranquila, super segura, com prédios luxuosos, vida cultural e esportiva intensa, além de muitos pubs.

San Francisco (EUA)

Uma das mais bonitas cidades do Estados Unidos, San Francisco, na parte central da costa da Califórnia, tem um clima mais parecido com o nosso, excelente transporte público e muitas opções de passeios.

A cidade tem 780 mil habitantes, porém a baía de San Francisco conta com uma população de cerca de 7 milhões e abriga nada menos que o Vale do Silício e suas grandes empresas de tecnologia.

Há cerca de 20 universidades na região. Na cidade, a principal é a University of California San Francisco, e na Baía, o maior destaque é a University of California Berkeley.

Oxford (Inglaterra)

Oxford é uma das cidades mais charmosas da Inglaterra e atrai milhares de pessoas o ano inteiro em busca de cultura e aprendizado. Fica no centro da Inglaterra, onde o clima é frio e chuvoso a maior parte do ano.

A cidade abriga a mais antiga universidade do país, a Oxford University, que hoje encabeça o ranking das melhores universidades do mundo da Times Higher Education e recebe milhares de estudantes de inúmeros países.

Apesar do movimento intenso, a cidade de Oxford conserva um ar interiorano, de vilarejo de contos de fadas. Inclusive, várias cenas de Harry Potter foram gravadas lá.

Toronto (Canadá)

Toronto é uma cidade belíssima, nas margens do lago Ontário. Respira diversidade e é considerada uma das mais multiculturais do mundo. O frio é forte especialmente entre novembro e janeiro.

Nas demais estações o clima não é quente, mas é agradável. Porém, mesmo no inverno a cidade acolhe muito bem a todos. A cidade abriga a University of Toronto, a mais bem conceituada universidade do país e uma das melhores do mundo.

Esse artigo te ajudou a montar sua lista de possíveis localizações para estudar no exterior? Continue acompanhando nossas dicas através de nossa newsletter.

Como aproveitar seu intercâmbio para faculdade no exterior

Você sabia que uma viagem de intercâmbio para aprender ou melhorar o inglês pode valer muito mais que isso? Para quem pensa em fazer faculdade no exterior essa experiência pode contribuir para facilitar sua adaptação na fase universitária.

Além ter de provas padronizadas, o processo seletivo para universidades no exterior leva em conta a trajetória acadêmica do candidato e dá bastante importância também às suas preferências e experiências fora da sala de aula e da própria escola.

Por isso, vale a pena pensar em tudo na hora de planejar o intercâmbio.

Como o intercâmbio pode ajudar na candidatura para faculdades no exterior

Primeiro, quando estiver pensando no país onde vai fazer o intercâmbio, procure optar por um lugar onde você teria interesse em fazer faculdade. Assim, você já conhece o lugar, suas características, as pessoas, o clima e vai perceber como se sente por lá.

Planeje também a viagem com antecedência, de forma que ela aconteça em um período que não atrapalhe seus estudos por aqui e nem atrase a sua formação.

Este período em outro país enriquece sua candidatura em vários aspectos. A própria experiência longe da família e em outra cultura conta pontos. A viagem do intercâmbio já é um bom test drive para quem quer fazer faculdade fora.

Ela mostra concretamente como é estar longe de casa, em outro país, inserido numa cultura diferente. Quanto mais o aluno aproveitar essa vivência, melhor.

Por isso, quando estiver lá tente se virar sozinho, busque as soluções para os probleminhas diários que possam aparecer e procure conviver e conhecer intensamente as pessoas ao seu redor.

A comida é diferente da de casa, a roupa limpa é por sua conta, o transporte também, até os relacionamentos são diferentes, tudo da forma como será na faculdade. Você vai viver uma autonomia mais que necessária para quem está longe de casa.

Vantagens do intercâmbio além do inglês

O aprimoramento do inglês certamente tem um valor enorme também. Quanto mais você desenvolver o inglês, melhor será o seu desempenho nas redações e nas provas que virão no processo de application. A imersão na língua é a melhor forma de aprender. Por isso, aproveite ao máximo!

Para fortalecer ainda mais a candidatura, uma dica importante é participar das atividades extracurriculares que essa oportunidade oferece.

Busque aquelas que mais têm a ver com você. Primeiro, claro, porque serão mais prazerosas. Mas também porque quando for descrever essas atividades no seu application, elas serão uma ferramenta fundamental para mostrar para a universidade quem você é.

E é importante que eles te conheçam bem, para saber se você realmente combina com aquela instituição e ela com você.

Outra dica que não pode faltar é aproveitar a viagem para visitar os campi das universidades locais ou próximas. Além de ser um passeio muito interessante, você vai conhecer as universidades, ver o que elas oferecem, sentir o ambiente e pode se imaginar estudando lá.

Ainda vai poder comparar as instalações, as localizações e ver o que mais te agrada. Mesmo que nenhuma delas venha a ser a sua opção final, a visita serve para você criar parâmetros que vão ajudar bastante na hora da escolha.

E lembre que o intercâmbio vai fortalecer sua candidatura. Quanto mais você souber aproveitar, mais ele vai te ajudar na hora de aplicar. Mesmo não sendo um item requisitado pelas universidades para alunos estrangeiros, uma coisa é certa: quem faz intercâmbio pode aproveitar para pensar mais à frente, numa universidade no exterior.

Veja como foi a experiência de Henrique no intercâmbio

O Henrique Sobreira Furtado, de Ribeirão Preto (SP), fez dois meses de intercâmbio em Tarrytown, bem próximo de Nova York, entre setembro e novembro de 2018.

A ideia era ganhar experiência fora de casa e ele aproveitou a oportunidade para fazer aulas de inglês. Hoje ele cursa o segundo semestre de Criminology and Criminal Justice na University of South Carolina.

Nessa entrevista, o Henrique conta sobre essa experiência e como ela o ajudou no projeto de fazer faculdade no exterior.

Daqui pra Fora – O que levou você a fazer intercâmbio?

Henrique– Eu queria ganhar experiência, viver fora de casa, conhecer o que a vida pode mostrar, inclusive outras opções de profissão. Eu sempre pensava em fazer medicina, por meu pai ser médico, mas queria ver outras coisas.

DpF – Por que escolheu Nova York?

Henrique– Eu sabia que seria uma mudança radical para mim, então eu queria um lugar onde eu tivesse todos os recursos disponíveis, em caso de eu precisar de alguma coisa. Pensei num lugar com boa mobilidade e fácil acesso a tudo, onde não fosse tão difícil me virar sozinho.

DpF – Quando foi para o intercâmbio, você já tinha planos de fazer faculdade nos Estados Unidos?

Henrique– Sim. Desde criança eu tinha o sonho de morar fora do Brasil, mais especificamente nos Estados Unidos. Eu já tinha, inclusive, começado a conversar com a Daqui pra Fora. Um amigo já tinha ido para Michigan com a Daqui pra Fora e gostou muito. Decidi fazer o mesmo.

DpF – Como este intercâmbio te ajudou na application?

Henrique– A viagem me ajudou bastante. Eu já tinha um bom inglês, mas nunca havia escrito grandes textos. Isso foi o que eu mais treinei quando estava no intercâmbio. Isso me ajudou demais, porque na fase de applications para as universidades, a gente tinha que fazer pelo menos três textos contando sobre nossa vida, dando exemplos de superação etc. Aprender a articular um texto foi um ganho enorme para mim.

Além disso, a viagem foi muito importante no sentido de me fazer tomar um rumo, decidir o que eu queria. Antes, logo que acabei o Ensino Médio, eu não sabia o que eu queria, não tinha planos, deixava as coisas rolarem.

Lá eu decidi o que eu queria e isso foi fundamental na minha application. Ainda joguei futebol americano (que sempre gostei) e aprendi um pouco de italiano, porque tive bastante contato com italianos por lá.

DpF – Você acha que o intercâmbio funcionou também como um test drive para você, que está hoje na universidade?

Henrique– Sim, me ajudou muito. Meu intercâmbio foi num lugar grande, um campus que havia sido uma universidade. Então, tínhamos toda a estrutura de uma universidade.

Eu fiquei hospedado nos dorms, comia no refeitório do campus, a gente tinha nossas aulas, montava nosso schedule. Foi uma experiência muito parecida com o que é uma faculdade americana mesmo.

Eu dividia o quarto com duas pessoas, lavava minha roupa… tudo bem diferente da casa dos meus pais. Isso fez diminuir o impacto quando cheguei aqui.

DpF – Além do local onde você ficou, você conheceu algum outro campus durante o intercâmbio? Isso te ajudou nas suas futuras escolhas?

Henrique– Sim. Onde fiquei já foi uma universidade, então já pude ver a estrutura de um típico campus. Conheci o campus da NYU, em Manhattan. Quando entrei na NYU sabia que era uma universidade muito bem ranqueada, vi que era um lugar lindo, com uma estrutura enorme.

Mas não me imaginei vivendo numa cidade agitada como Nova York durante quatro anos. Pra mim, São Paulo já é muita loucura. Então, eu percebi que queria uma universidade grande, com ao menos 30 mil pessoas, onde eu conseguiria conhecer gente nova todos os dias, fazer uma networking bacana.

Mas não queria uma cidade muito grande, queria uma cidade que respirasse universidade. Foi um dos motivos por que eu escolhi a Carolina do Sul.

DpF – Na prática, como o intercâmbio te ajudou na adaptação na University of South Carolina?

Henrique– Principalmente por estarmos em contato com gente totalmente diferente da gente. São pessoas que nunca vimos na vida, com hábitos e culturas totalmente diferentes.

A experiência do intercâmbio me ajudou muito a ser tolerante a isso. Eu já havia vivido algo muito parecido. Aqui na minha universidade, que é muito forte em International Business (não é o meu curso), tem muita gente da China, da Rússia… é tudo muito diferente.

Ficar no Brasil e viajar de turista não permite que a gente entre em contato com eles a ponto de vivenciar e entender como eles agem, como são seus costumes, sua rotina. No intercâmbio, por exemplo, eu dividia o quarto com um coreano e um argentino. Foi uma experiência muito boa nesse sentido.

DpF – E qual foi o maior ensinamento do intercâmbio que tem te ajudado hoje na faculdade?

Henrique– Eu era uma pessoa que sempre deixava tudo para última hora. Não só no estudo, tudo. Tive que aprender a me organizar antes para que as coisas aconteçam. Até porque aqui não existe chegar atrasado, nem 5 minutos. Todos são muito pontuais. Nas aulas e fora delas.

A lição maior e que mais me ajuda hoje é: nada vai acontecer se a gente não fizer com que elas aconteçam. Não tem quem faça por você.

Se você está pensando em fazer um intercâmbio, aproveite as dicas do Henrique e aproveite a experiência já pensando em seu futuro universitário.

E se precisar de uma assistência especializada para realizar esse sonho, o time de especialistas da Daqui pra Fora pode ajudar. Basta preencher o formulário abaixo para começarmos uma conversa.

Como é a experiência de um aluno em Yale?

A Universidade de Yale é uma das melhores instituições de ensino superior do mundo, está entre as 10 primeiras no ranking Times Higher Education 2024, e figura entre as mais antigas dos Estados Unidos. Além disso, ela vem sendo cada vez mais procurada por estudantes que desejam estudar fora.

Você também tem esse sonho? Então, nada melhor do que conhecer a experiência de um aluno em Yale. Afinal, conhecer casos de sucesso é uma oportunidade de entender mais como funciona o processo de admissão e a rotina de fazer faculdade fora.

Veja como tem sido para o Bernardo, aluno de Porto Alegre da Daqui pra Fora. Acompanhe a leitura!

Como são as aulas?

Bernardo conta que todo início de semestre há o shopping period. Ele consiste em uma semana e meia onde os alunos podem testar todas as aulas que desejam fazer naquele semestre e confirmar se elas estão, de fato, alinhadas com seu plano de estudos.

“Para mim, esse é um dos pontos mais positivos de Yale, aqui o aluno tem oportunidade de explorar e não precisamos decidir antes de testar”, comenta Bernardo.

A vida acadêmica por lá tem sido agitada, como conta Bernardo, “É um ambiente que proporciona fazer muitas coisas em pouco tempo”.

Apenas no primeiro semestre ele já realizou muito mais do que imaginava: deu aulas de programação em escolas públicas da cidade para alunos do ensino fundamental, criou uma exposição de fotografia com a Sociedade de Fotografia de Yale, participou do clube de natação, trabalhou no Departamento de Linguística e testou diversas matérias fazendo cadeiras como, ciência da computação, ciências cognitivas, pensamento visual e cálculo.

Isso foi possível porque a Universidade de Yale, assim como as demais entidades americanas de ensino superior, apresenta uma flexibilidade em sua grade curricular, principalmente em cursos de graduação.

Nesse sentido, os alunos precisam obedecer a alguns requisitos, mas podem escolher as disciplinas que mais os agradam.

Como é o campus de Yale?

Bernardo, assim como os demais alunos, mora no campus. Ele divide um apartamento com duas meninas e três meninos. É comum na cultura americana os alunos residirem dentro da universidade e dividirem com roommates ou dormitórios ou apartamentos. Geralmente, é feito um sorteio para definir a casa em que os estudantes vão residir até o fim do curso.

Como estudar na Universidade de Yale?

Bernardo se preparou com a Daqui pra Fora durante o 2º e 3º ano do Ensino Médio. Ele conta que essa experiência foi fundamental para dar direção ao projeto de aplicar para as universidades, se preparar e poder ser aprovado em uma vaga em Yale.

Também ressalta a importância das redações que são trabalhadas com os mentores da Daqui pra Fora, tanto na parte de desenvolvimento de ideias quanto na criação da redação em si.

O processo seletivo para estudar em um curso da Yale obedece ao padrão da maioria das faculdades dos Estados Unidos. Isso significa que ele inclui o envio de Application Form, a realização de testes internacionais (SAT e ACT) e de inglês, a avaliação do histórico escolar e atividades extracurriculares, o envio de carta de recomendação, a carta de motivação e a redação (essay ou personal statement).

O setor de admissão não requer uma pontuação mínima para ser aprovado para uma das vagas. Geralmente, as notas costumam ser superiores a 700 no exame SAT (em uma escala até 800) e a 32 pontos no ACT (que vai até 36).

A Universidade de Yale apresenta um quadro de aproximadamente 13 mil alunos, sendo que 6 mil pertencem aos cursos de graduação, e 7.500 cursam programas de pós-graduação, mestrado e doutorado. Desse total, cerca de mil alunos são de outros países.

Quais são os principais cursos oferecidos pela Universidade de Yale?

A universidade conta com uma infraestrutura de ponta, salas de aula bem equipadas e professores que são referências mundiais nas áreas de ensino e pesquisa.

Atualmente, a Yale conta com 14 escolas. Os cursos de graduação pertencem ao Yale College, enquanto que as demais escolas apresentam cursos de especialização, mestrado ou doutorado em várias áreas.

Yale College: a faculdade oferece cursos de várias áreas, como ciências sociais, matemática, ciência da computação e engenharia;

Yale Graduate School of Arts and Science: essa faculdade abriga cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado;

School of Architecture: oferece cursos de pós-graduação em arquitetura e design;

School of Art: oferece cursos de arte e organiza conservatórios;

Divinity School: oferece cursos de mestrado nas áreas de teologia e religião;

School of Drama: oferece cursos de teatro e artes cênicas, além de mestrados em artes;

School of Engineering and Applied Science: tem vagas para mestrados e doutorados em engenharia e ciências;

School of Forestry and Environmental Studies: vagas para mestrado em ciências florestais, ciências e gestão ambiental;

Law School: é a Escola de Direito de Yale, que tem vagas para o L.L.M. (ou seja, mestrado em direito) e o J.D. (formação para atuar como magistrado);

School of Management: é a escola de gestão de Yale, que oferece vagas para MBA e também para mestrado em Gestão Avançada e Ciências da Gestão;

School of Medicine: a escola de medicina de Yale, que apresenta vagas para candidatos que já tenham concluído cursos de preparação em outras instituições;

School of Music: apresenta vagas para mestrado e doutorado em música;

School of Nursing: a escola de enfermagem oferece vagas para mestrado e doutorado;

School of Public Health: tem mestrado e mestrado científico em saúde pública.

Como conseguir bolsa para estudar em Yale?

A instituição oferece ajuda para os estudantes na modalidade need-based, ou seja, de acordo com a renda familiar. Atualmente, cerca de 51% do corpo discente utiliza os benefícios desse programa.

Para isso, o estudante precisa fazer um pedido de assistência financeira. Afinal, os gastos para se manter na universidade não são baixos. O custo estimado para estudar em Yale gira em torno de US$ 53 mil por ano, fora os gastos pessoais.

Sem dúvidas, aprender com a experiência de um aluno em Yale é a melhor estratégia para ser aprovado em uma das vagas para essa universidade. Apesar de o processo seletivo ser longo, o ideal é preparar todos os documentos com antecedência, para não perder nenhum prazo.

Além disso, o recomendado é manter um bom currículo acadêmico e extracurricular, de modo a conseguir preencher os requisitos exigidos pela equipe de admissão.

Ficou interessado em estudar fora? Que tal tornar esse sonho uma realidade? Nós podemos ajudá-lo! Preencha o formulário abaixo para começarmos uma conversa. 

Saiba como foi a trajetória de Bruna na Dupla Graduação

Fazer um curso de graduação é o sonho da maioria dos jovens. Ele realmente abre as portas do concorrido mercado da atualidade, no qual quem mais tem conhecimentos e habilidades, tem mais chances também.

Mas muitas vezes o jovem tem interesse em mais de uma área do conhecimento e não quer se restringir a apenas um curso e não consegue se decidir.

Mas já pensou em poder se diplomar em dois cursos superiores ao mesmo tempo? Com o método de ensino americano é possível fazer uma Dupla Graduação, como por exemplo, Marketing e Psicologia. Essa modalidade permite a formação, ao mesmo tempo, em dois cursos diferentes, seja na mesma faculdade ou não.

Neste artigo, apresentaremos um caso real: a trajetória de Bruna, aluna da Daqui pra Fora, na Dupla Graduação. O exemplo dela pode te inspirar a seguir o mesmo caminho.

A Dupla Graduação nos Estados Unidos

A Dupla Graduação representa um importante diferencial no currículo de qualquer aluno. O Brasil ainda é um dos poucos países em que o estudante deve escolher o curso antes de entrar na faculdade.

Sabia que pode ser diferente? Em nosso país, muito se discute sobre esse assunto, principalmente considerando o elevado percentual de alunos que abandonam alguns cursos de graduação sem concluí-los.

Nos Estados Unidos, os alunos entram na faculdade, e apenas após o quarto semestre da graduação precisam decidir que major pretendem seguir.

Essa estratégia é resultado da ideia de que o estudante necessita de uma base de conhecimentos-padrão que serão importantes para toda a sua vida, seja qual for a carreira que ele seguir.

Durante os primeiros quatro semestres (dois anos), os alunos estudam uma grade de matérias conhecida como General Education (Educação Geral).

São disciplinas que incluem comunicação, matemática, economia, política e ciências. Em todo semestre, é permitido escolher algumas matérias opcionais, em qualquer área.

Quando decidir o curso de graduação, o aluno pode concentrar essas aulas extras em disciplinas de outros cursos, conseguindo assim uma Dupla Graduação.

É uma possibilidade chamada de Double Major, a qual permite que o estudante obtenha um segundo bacharelado sem necessitar de tempo extra e sem precisar gastar mais.

Desse modo, o estudante pode conquistar uma graduação em Engenharia e Economia, ou Antropologia e Comunicação, Psicologia e Medicina, Finanças e Ciências da Computação, Administração e Empreendedorismo e assim por diante.

A trajetória de Bruna na Dupla Graduação culminou com sua diplomação em Engenharia Elétrica e Economia, áreas um tanto diferentes, não acha?

A trajetória de Bruna na Dupla Graduação

Bruna Correa estudou no Colégio Santo Agostinho. Durante o trabalho de seleção das universidades com o time da Daqui pra Fora ela descobriu o programa de Duplo Diploma nos Estados Unidos entre Emory University e Georgia Institute of Technology que estavam muito alinhados ao seu perfil.

Tendo recebido essa consultoria educacional e descoberto um novo caminho, Bruna passou por uma experiência valiosa, que hoje compartilha com outros estudantes que desejam trilhar a mesma jornada.

Ela admite que precisou estudar muito, ou seja, se submeteu a uma carga pesada de estudos, mas valeu a pena:” Foi um processo difícil, com bastante carga de estudos. Mas sempre me mantive calma e tentei pôr o mínimo de pressão em mim mesma”, revela Bruna.

Algumas lições que podemos aprender com ela é que, apesar de ser um grande desafio e exigir muito do candidato, é fundamental manter a calma e não se pressionar além de seus próprios limites.

Os desafios de se fazer a Dupla Graduação

Certamente, um dos grandes desafios em se fazer a Dupla Graduação é que será preciso estudar bastante antes e  durante o curso.

Como já falamos, nos Estados Unidos, essa simultaneidade é até beneficiada pelo próprio sistema de ensino que, de certo modo, prepara o aluno para que ele possa optar por cursos diferentes, sejam ou não da mesma área.

Cursos da mesma área certamente facilitam a vida do estudante, enquanto cursos de áreas diferentes exigirão um maior esforço dele. Mas nada é impossível. Você pode, com algum esforço, diplomar-se em cursos de áreas diferentes, como exatas e humanas.

O processo seletivo para entrar em uma universidade no exterior envolve várias etapas como:

• Análise do histórico escolar;
• Avaliações (SAT/ACT e TOEFL/IELTS);
Cartas de recomendação;
Atividades extracurriculares;
Redações;
• Entrevistas;
Portfólio.

A trajetória de Bruna na Dupla Graduação envolveu todas essas etapas, mas a ajuda de uma consultoria permitiu que ela enfrentasse cada uma e conseguisse alcançar seu objetivo.

Para superar os desafios, Bruna foi dedicada e persistente. Ela disse que começou a se preparar a partir do 2º ano do ensino médio, após voltar de um intercâmbio, mas recomenda que os interessados já podem ir se preparando desde o 9º ano do ensino fundamental.

As vantagens da Dupla Graduação

Entre as principais vantagens da Dupla Graduação, podemos citar a otimização do tempo, pois há a possibilidade de concluir as duas graduações em um período menor do que cursar uma depois da outra.

Em palavras simples e claras, ao fazer a Dupla Graduação, o aluno economiza tempo e dinheiro. Lembrando que é possível conseguir bolsas de estudos, principalmente nos EUA, o que é ainda melhor.

A Dupla Graduação vale a pena

A experiência de Bruna Correa nos Estados Unidos foi muito produtiva. Uma das principais características que ela revelou em uma entrevista à Revista MundoZ foi o foco na prática durante a graduação.

“Pouco tempo em sala de aula e muito tempo fora. Foco na prática e não na teoria. Diferentemente do Brasil, deveres de casa e projetos têm extrema importância, às vezes até a mesma importância das provas”.

Ela contou também sobre como a graduação abriu portas na carreira. Bruna participou de vários estágios, sendo que alguns foram na AMBEV (cervejaria brasileira), na Eureca (empresa brasileira que conecta jovens a um grupo de empresas de visão abrangente) e na Ernest & Young (uma das dez maiores empresas de serviços profissionais do mundo, sediada em Londres, mas com presença em 150 países).

Recentemente, logo após a formatura, Bruna recebeu uma proposta de trabalho na Ernest & Young de Los Angeles, como consultora de dados.

A trajetória dela na Dupla Graduação é um exemplo inspirador para os jovens que desejam fazer mais de uma faculdade, ganhando tempo, aperfeiçoando seus conhecimentos e ampliando suas possibilidades de aprendizado e de trabalho!

Se ficou interessado em estudar fora, preencha o formulário abaixo, vamos conversar para que você veja como podemos ajudar!

O que é uma Liberal Arts College?

Quem pensa em estudar nos Estados Unidos e começa a pesquisar para onde ir, certamente, durante as pesquisas, se depara com termos como Liberal Arts College e University.

Mas o que isso significa? Saber a diferença entre elas e esse conceito é muito importante na hora de selecionar para onde aplicar em uma universidade no exterior.

Ambas são, claro, instituições de ensino superior e as diferenças não estão relacionadas à qualidade, mas às experiências, ao estilo de ensino e às vivências que o aluno vai ter em cada uma delas.

Como funcionam as Liberal Arts Colleges

Diferentemente das universidades tradicionais, que são instituições geralmente maiores, com um número grande de alunos e professores, as Liberal Arts Colleges são menores, com turmas pequenas e os professores dão mais ênfase ao trabalho em sala de aula que à pesquisa.

Por serem de porte maior, as universidades muitas vezes têm classes numerosas, são em geral divididas em escolas (escola de Direito, escola de Negócios etc.), oferecem diferentes tipos de diploma, graduação, pós graduação, PhD, e são voltadas à produção de conhecimento por meio de pesquisas conduzidas por professores.

As Liberal Arts Colleges focam somente no diploma de graduação e dificilmente têm mais de 5.000 alunos (em média são de 2.500 a 3.000), o que significa que você vai conhecer colegas e professores mais de perto. E eles a você. O ambiente é muito mais intimista e pessoal que nas grandes universidades.

Nas Liberal Art Colleges os alunos trabalham ainda mais as soft skills, habilidades supervalorizadas no mercado de trabalho, em aulas que incentivam constantemente debates, pensamento crítico e escrita.

O currículo inclui matérias que envolvem temas como:

  • Filosofia;
  • Psicologia;
  • Religião;
  • Biologia;
  • Matemática;
  • Relações internacionais;
  • Biologia;
  • Sociologia;
  • Antropologia;
  • Entre outros.

O exemplo da Clara em Grinell

A Clara Zioli da Igreja, que é de São Paulo, e trilhou sua jornada de preparação e candidatura com a Daqui pra Fora, optou por uma Liberal Arts College.

Ela tem 18 anos, está cursando o segundo semestre na Grinell College,  em Iowa – EUA, e conta a seguir como tem sido esta experiência.

Daqui pra Fora– Como tem sido a experiência na Grinell College?

Clara Zioli Igreja- Durante o primeiro semestre foi bem difícil administrar o tempo. Lembro de um dia em que eram 3 horas da manhã e eu lavava roupa enquanto terminava os trabalhos que eram para o dia seguinte.

A faculdade oferece muitos recursos e depois de conversar com os professores e orientadores, consegui me organizar melhor. É muito bom ter essa liberdade para escolher o que estudar e explorar bastante, mas ao mesmo tempo é difícil escolher as aulas com tantas opções.

Outra novidade foi não ter uma sala fixa. Tive aulas com estudantes de todos os anos e cursos, dificilmente tinha mais de uma aula com a mesma pessoa. Por outro lado, isso tornou mais fácil conhecer novas pessoas.

DpF– Você já definiu seu major?

Clara– Decidi o major no final do primeiro semestre. Meu Intended Major é Economia, mas na minha faculdade o major só é declarado no final do segundo ano.

DpF– Como tem sido a adaptação ao estilo de ensino americano?

Clara- Academicamente, eu não diria que o ensino americano é mais desafiador que o brasileiro. Mas as principais diferenças são as leituras antes da aula, que são primordiais, e os trabalhos escritos (papers), que são bem mais frequentes.

No Brasil, as provas são as principais ferramentas de avaliação, ao passo que na faculdade americana os trabalhos têm a mesma importância.

DpF- Por que você optou por uma Liberal Arts College?

Clara- Escolhi uma educação baseada em Liberal Arts porque entendo o conhecimento como uma unidade. É imprescindível, assim, uma educação diversificada para compreender a sociedade contemporânea e como minhas habilidades e aptidões se encaixam em escala coletiva.

A diferença desse tipo de universidade é que a trajetória acadêmica dos estudantes é menos limitada ao caminho profissional escolhido.

Assim, a individualidade intelectual é valorizada, e predomina a liberdade do estudante em construir seu repertório acadêmico de acordo com o que acredita que será necessário em seu futuro. Portanto, Liberal Arts Colleges costumam proporcionar muitos recursos de orientação.

DpF– Como você acredita que uma Liberal Arts College pode contribuir para a formação na sua área e, portanto, para sua carreira?

Clara- Uma educação Liberal Arts possibilita tornar minha bagagem acadêmica única. Caso eu decida me formar em economia, meu currículo e expertise serão únicos.

Ao fim da formação de quatro anos, terei adquirido um conhecimento diversificado que ampliará minhas possibilidades profissionais.

Pensando em fazer universidade no exterior? Confira aqui os cursos que têm sido mais procurados lá fora.

Como ter sucesso em uma carreira de empreendedor 

Rafael Soares conta como foi fundar a Oven.

Fazer universidade no exterior proporciona experiências e aprendizados que com certeza vão além da excelência acadêmica. O ambiente internacional e multicultural aliado às muitas oportunidades de colocar em prática tudo que se aprende em sala de aula e fora dela tornam as universidades no exterior verdadeiras usinas de ideias e de possibilidades.

Quem termina uma faculdade no exterior traz de volta na bagagem, além das memórias e das amizades, muito conhecimento, inúmeras ferramentas, ideias, um forte networking, muita coragem, resiliência e vontade de fazer tudo dar certo. Dessa forma, as chances de construir uma carreira de sucesso como empreendedor ficam bem maiores.

Foi o que aconteceu com Rafael Luis Alonso Soares, ex-aluno Daqui pra Fora, de Curitiba (PR). Rafael estudou Business Administration na Carson-Newman University, no Tennessee, e de volta ao Brasil, fundou sua própria empresa, a Oven Pizza Customizada, que já conta com lojas em 9 Estados pelo Brasil.

Universidade no exterior e carreira de sucesso

Conversamos com o Rafael e ele nos falou sobre sua trajetória de sucesso como empreendedor, que teve início lá na faculdade, no Tennessee. Confira abaixo:

Daqui pra Fora – O que levou você a optar por fazer faculdade no exterior? O que você buscou lá fora?

Rafael Soares– Eu buscava uma oportunidade de conhecer e viver uma nova cultura e também me desenvolver melhor profissionalmente, já pensando no futuro.

DpF Você já pensava em fazer carreira como empreendedor antes de entrar na faculdade? Como surgiu a ideia?

Rafael – Sim, sempre sonhei em empreender, mas sabia que antes de empreender precisava aprender mais em alguma empresa. Por isso, logo depois de me formar trabalhei durante três anos em uma empresa americana. Depois desse período, o sangue empreendedor bateu mais forte, eu quis realizar meu sonho e seguir meu rumo como empreendedor.

 

DpF – Como você acredita que ter estudado no exterior contribuiu para o sucesso do seu negócio?

Rafael– A experiência de estudar nos Estados Unidos foi importante porque abriu minha visão para o mundo e me trouxe a oportunidade de estar no país líder em inovação. Isso nos faz apreender e ver as novidades de forma muito mais rápida e natural.

 

DpF – No dia a dia na universidade, quais atividades você acha que foram mais importantes na sua formação?

Rafael– As aulas eram boas e foram importantes, claro, mas acredito que a experiência de morar sozinho em outro país e de viver acompanhando o mercado local no dia a dia foram fundamentais. Na minha área isso faz uma enorme diferença.

 

DpF – Quando você fundou sua empresa?

Rafael– Eu comecei minha empresa em 2009, eu tinha 24 anos na época.

 

DpF – Como é a vida de empreendedor?

Rafael– É uma vida de sentimento duplo. Tem o prazer, a realização, as conquistas, mas nas dificuldades é preciso ter muito controle emocional, pois empreender também é assumir riscos. Não existe estabilidade, sossego,  nunca, ou seja, você nunca pode parar de inovar. Se parar, a concorrência te engole.

 

DpF – Como a universidade te preparou para essa vida de empreendedor?

Rafael– Me preparou de várias formas. Estudar nos Estados Unidos me fez aprender a me virar sozinho, me deu autonomia, confiança, me fez dominar uma nova língua, me fez aprender a me relacionar com pessoas do mundo inteiro, a ser resiliente e viver longe de amigos e familiares. Ainda teve o próprio conteúdo de Business, claro, que foi de altíssimo nível! Isso tudo somado te faz mais forte e pronto para a jornada empreendedora.

 

DpF – Que dicas você daria para quem gostaria de abrir o próprio negócio e está indo para a universidade no exterior?

Rafael– Lá fora, siga lendo e buscando tendências do mercado local, seja muito resiliente vivendo nas dificuldades e se dedique ao máximo em todas as aulas da sua matéria escolhida. Esse é o caminho.

 

Ficou interessado em fazer uma Faculdade de Business no exterior? Saiba mais sobre esse curso aqui.

Conheça 4 startups universitárias de sucesso

Fazer faculdade no exterior tem alguns diferenciais que dão um grande impulso no desenvolvimento pessoal e profissional do aluno. Você ganha autonomia e vive intensamente um ambiente multicultural, com excelência acadêmica e infraestrutura de ponta. Mas os benefícios vão além disso.

As universidades no exterior têm uma cultura muito forte voltada ao empreendedorismo. O ambiente dentro e fora da sala de aula, principalmente com as organizações estudantis, estimula constantemente os alunos a colocarem em prática o que aprendem e a buscarem soluções para problemas nas mais diferentes áreas.

A prova disso é que nesse ambiente bastante provocador surgiram algumas das mais bem sucedidas startups do mundo.

Startups universitárias

Confira a história de 4 startups que surgiram quando seus fundadores ainda estavam na universidade.

Dropbox

Em 2007, Arash Ferdowski e Drew Houston, alunos do MIT, em Boston, estavam cansados de lidar com a incapacidade dos emails de enviar e receber arquivos grandes.

Resolveram, então, criar uma solução e fundaram o Dropbox, um serviço de compartilhamento de arquivos, que permite aos usuários armazenar e enviar arquivos grandes.

A empresa cresceu rapidamente e se tornou a líder em compartilhamento de arquivos. O que começou como uma ideia simples cresceu de forma rápida e significativa e hoje milhões de pessoas usam o Dropbox em todo o mundo para enviar e compartilhar arquivos ou simplesmente para armazenar documentos com segurança.

Google

Larry Page, recém-formado em ciências da computação aos 22 anos pela Universidade de Michigan, foi conhecer o campus de Stanford, onde pretendia fazer seu doutorado. Lá, foi recebido e guiado no seu primeiro tour pelo campus por Sergey Brin, então com 21 anos e aluno da graduação em Stanford.

Os dois eram da mesma área e logo ficaram amigos. Juntos desenvolveram a ideia do mecanismo de busca mais poderoso e eficaz do mundo, enquanto faziam doutorado trabalhando juntos no Stanford Digital Library Project. Em 1998 a empresa Google foi oficialmente criada.

O sucesso do Google aconteceu em pouco tempo, assim que os usuários começaram a descobrir que os resultados da pesquisa eram extremamente rápidos e relevantes. Hoje é considerada uma das empresas mais valiosas do mundo, com inúmeros produtos, parcerias e aquisições.

Snapchat

A história começou com uma má decisão de enviar uma foto. Quando Robert Murphy, um irmão de fraternidade em Stanford, entrou no quarto de Evan Spiegel para conversar sobre uma foto que ele se arrependeu de ter enviado. Os dois discutiram como seria mais fácil se a foto desaparecesse magicamente quando o destinatário a visse.

Assim surgiu, em 2011, o Snapchat, rede social de compartilhamento de fotos e vídeos temporários. Inicialmente intitulado “Picaboo”, o aplicativo foi lançado para números de download não muito ambiciosos.

Tinha 127 usuários. Mais tarde, mudou para Snapchat e decolou. Em 2014, os usuários do aplicativo já estavam enviando 700 milhões de fotos e vídeos por dia, enquanto o conteúdo do Snapchat Stories era visualizado 500 milhões de vezes por dia.

WordPress

O WordPress também começa a partir da idéia de um cara comum. Matt Mullenwegg, um estudante da Universidade de Houston, procurando resolver um problema que ele tinha na época.

O ano era 2002. Matt precisou usar um antigo sistema de blog (b2) que não vinha sendo mais atualizado pelo seu criador. Ele queria compartilhar fotos de um evento com seus amigos. Mas não conseguiu e fez um post criticando o fato de o sistema não ter sido mais atualizado.

O post chamou a atenção de Mike Little, que sugeriu que eles começassem algo novo a partir dali, do b2. Uma amiga de Matt, Christine Tremoulet, sugeriu o nome WordPress e eles aceitaram.

A ideia revolucionou a forma de se criar websites, tornando a criação acessível a todos. Hoje, o WordPress é o CMS (Content Management System ou Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) mais popular do mundo.

O lugar certo para quem tem espírito empreendedor

Os exemplos acima e vários outros mostram o quanto é importante estar e estudar no lugar certo, onde as mudanças acontecem. As universidades no exterior impõem desafios constantes aos seus alunos.

Professores altamente capacitados e estudantes do mundo todo trocam ideias, colocam em prática diariamente o conteúdo que aprendem em sala de aula e buscam soluções em todas as áreas.

Por isso, alunos com perfil empreendedor têm enormes chances de ter sucesso nessas universidades e, posteriormente, na carreira.

É o que aconteceu com vários brasileiros que tiveram a orientação da Daqui pra Fora e foram estudar no exterior. Eles usaram a experiência e todo aprendizado que obtiveram lá para criar suas próprias empresas.

Assim nasceram a Mundo Pet, a Oven Pizza Customizada, a Fortezza (análises financeiras) e a NeuraStream (sistema de recrutamento automatizado/digital).

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Faculdade de Empreendedorismo nos Estados Unidos

É notório que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e dinâmico, devido à grande oferta de produtos e serviços que temos disponíveis nos mais variados setores.

Assim, não é à toa que os consumidores buscam a todo momento ser surpreendidos por soluções práticas e inovadoras.

Dessa forma, o curso de empreendedorismo é a melhor solução para quem deseja se reinventar e sair na frente da concorrência.

Para que você consiga seguir os passos corretos rumo ao sucesso profissional, que tal incluir a faculdade de empreendedorismo como uma opção em sua lista?

Sim, principalmente no exterior, existem graduações especificamente para formar empreendedores de sucesso. Preparamos algumas informações essenciais sobre esse curso. Continue a leitura e fique por dentro de tudo!

O que é empreendedorismo

Se você sonha em criar o seu próprio negócio, é organizado e criativo, então tem grandes chances de ser um empreendedor. Esse é o conjunto básico de fatores para que você tenha sucesso profissional.

O empreendedorismo pode ser entendido como melhorar algo que está no mercado ou criar determinado produto/serviço que ainda não existe. Para isso, é necessário ter um propósito que vai acrescentar valor à sociedade e gerar lucro para você.

Descubra o perfil do estudante de empreendedorismo

O perfil do estudante de empreendedorismo e aspirante a empreendedor é composto de diversas características relacionadas a gerenciamento, liderança e organização.

Além disso, é necessário que ele tenha iniciativa, senso de responsabilidade e proatividade. Contudo, todos esses fatores são aprimorados ainda mais durante as aulas da graduação.

O estudante de empreendedorismo também consegue enxergar as oportunidades de negócio, sabendo o que pode fazer de diferente dos seus concorrentes. No geral, o perfil dessas pessoas é de quem tem o sonho de abrir o seu negócio, já têm uma empresa ou desejam melhorar sua visão mercadológica.

Descubra a formação em empreendedorismo

Para que você seja um profissional de destaque, é necessário fazer uma graduação em empreendedorismo (bacharel). Esse curso, no exterior, tem duração média de quatro anos.

Entre as principais disciplinas abordadas nesse ensino superior, estão:

  • Administração Financeira e Orçamentária;
  • Fundamentos de Marketing;
  • Negócios Digitais;
  • Arquitetura Comercial;
  • Comportamento do Consumidor.
  • Identificação de Oportunidades;
  • Direito Empresarial e do Consumidor;
  • Design e Inovação em produtos e serviços;
  • Entre outras.

Veja como é a profissão e a área de atuação

O empreendedor tem o papel de elaborar ações e estratégias que contribuam com a expansão da empresa, visando diminuir os custos operacionais e aumentando a efetividade dos colaboradores. A partir disso, ele consegue gerar receita e lucro no seu negócio.

Esse profissional pode encontrar oportunidade de crescimento em diferentes áreas de atuação. Confira!

Empreendedorismo corporativo

Aqui ele tem a chance de identificar, desenvolver e implementar novas oportunidades de negócio e estrutura para o empreendimento. Com isso, ele consegue inovar as atividades desenvolvidas na organização, além de garantir que melhorias sejam feitas nos recursos humanos e na sua estratégia de crescimento.

Empreendedorismo individual

Esse tipo de empreendedorismo tem como principal característica fazer com que o profissional atue em diferentes setores da empresa em sua fase inicial, como na criação de um novo negócio. A partir disso, ele consegue se legalizar como um pequeno empresário.

Empreendedorismo social

Nessa área, o empreendedor atua para promover mudanças e soluções nos mais variados problemas da sociedade. Isso é possível por meio de ideias que objetivem a melhoria na qualidade de vida, meio ambiente, cultura, entre outros. No empreendedorismo social, o que vale é a cooperação em prol de um bem maior.

Conheça os principais destinos no exterior para fazer essa graduação

Para quem deseja garantir uma graduação diferenciada e de qualidade, é fundamental investir em instituições conceituadas que sejam referência no ensino de empreendedorismo. Pensando nisso, confira a seguir, algumas excelentes universidades nos Estados Unidos.

Babson College

Esse centro de ensino fica localizado em Massachusetts, no nordeste dos Estados Unidos, e lidera diversos rankings universitários sobre empreendedorismo. Babson College é reconhecida por usar um método que une criatividade, experimentação, ação e conhecimentos de negócios. Todos esses fatores buscam gerar valores sociais e econômicos.

Stanford

Localizada na Califórnia, nos Estados Unidos, a universidade de Stanford tem curso voltado para o empreendedorismo e inovação. Em seu programa de ensino, é possível aprender sobre diversos assuntos, como contabilidade, estratégia, marketing, finanças, entre outros.

Harvard

Uma das mais importantes universidades do mundo, Harvard é também especialista na área de empreendedorismo. Em seu curso, o estudante aprende a ter ideias que possam levantar capital para o seu negócio.

Além disso, ele também aprende a tomar decisões financeiras para validar ideias empresariais. As aulas são fundamentais para quem deseja executar estratégias comerciais corretas e ser um empreendedor bem-sucedido.

Wharton School

Wharton é uma das escolas de negócios mais bem-conceituadas entre as inúmeras espalhadas pelo mundo. Conta com diversos cursos voltados para área de liderança, finanças e estratégia. Ela fica situada na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Com tanta informação interessante, temos certeza de que você adquiriu muito conhecimento sobre o tema e saberá escolher a melhor universidade para estudar e ser um excelente empreendedor.

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