O que são as cartas de recomendação?

O processo seletivo para universidades no exterior, especialmente as americanas, é composto por várias etapas e diferentes requisitos. Por ser holístico, não são apenas notas de provas que determinam quem é aceito ou não numa faculdade nos Estados Unidos.

Entre os requisitos do processo, há as redações, onde o aluno fala sobre ele mesmo e sobre seu interesse em ir para aquela instituição específica, e também as cartas de recomendação, solicitação comum não só nos Estados Unidos, mas também em vários outros países.

O que é uma carta de recomendação e para que serve?

A carta de recomendação para universidade no exterior é um importante instrumento no processo seletivo, pois traz à banca de admissões informações sobre  o potencial acadêmico do candidato. Ela é diferente da carta de motivação.

É a única ferramenta do processo feita por outras pessoas e é por meio da carta de recomendação que a instituição vai saber como você é visto, dentro e fora da sala de aula, pelos os profissionais da escola onde você estudou..

É a oportunidade que a instituição tem de conhecer o aluno além do histórico escolar, dos testes e das redações, pelo ponto de vista de quem trabalhou com ele durante o Ensino Médio.

Quem deve escrever as cartas de recomendação?

As cartas de recomendação devem ser escritas por professores e coordenadores da escola onde o aluno fez o Ensino Médio. Devem ser duas cartas de professores e uma de um coordenador pedagógico, orientador ou ainda diretor da escola.

A escolha dos professores que vão escrever as cartas é muito importante e deve ser feita de maneira estratégica a depender de para qual área do conhecimento o aluno irá aplicar.

Além disso, eles precisam conhecer o candidato muito bem, não só como aluno, mas também como pessoa, e trazer exemplos concretos que ilustrem da forma mais clara possível as qualidades enunciadas na carta.

Não basta usar apenas adjetivos para descrever o candidato, a carta deve conter exemplos do dia a dia do aluno vivenciado com esses profissionais.

Antes de escolher quem vai escrever suas cartas de recomendação, é importante prestar atenção nas requisições de cada universidade onde você está aplicando. Algumas delas têm exigências específicas.

Uma dessas exigências pode ser que os professores não sejam da mesma área, para que eles possam discorrer sobre diferentes qualidades do aluno.

Por exemplo, um professor da área de exatas provavelmente ressalte, entre outras coisas, o raciocínio lógico do aluno, enquanto um da área de humanas fale mais sobre a expressão, argumentação ou escrita. Mesmo que não seja uma exigência, esta pode ser uma boa estratégia.

O coordenador ou diretor também precisa ser escolhido com bastante critério. Ele deve ser capaz de mostrar uma visão do aluno dentro do contexto geral do colégio e conseguir justificar as afirmações com fatos concretos.

Como pedir uma carta de recomendação?

O pedido pode ser feito por e-mail ou pessoalmente. Mas o ponto primordial em relação à carta de recomendação é a antecedência. Só pedindo com bastante antecedência você terá tempo para conversar com os professores sobre o conteúdo esperado e orientá-los sobre o estilo desse documento, ao qual muitas escolas brasileiras não estão habituadas.

É muito importante falar com quem vai escrever a sua carta. Afinal, ela deve estar bem alinhada com os outros documentos da sua candidatura. Por isso, nessa conversa o aluno deve ser muito claro e sincero com os professores e com o coordenador, orientador ou diretor sobre suas expectativas e relembrá-los de exemplos que viveram juntos que eventualmente eles podem citar na carta de recomendação.

Que informações a carta deve ter?

A carta de recomendação para faculdades no exterior deve identificar os pontos positivos do candidato dentro e fora da sala de aula. Precisa conter suas qualidades como aluno (de uma forma que vá além das notas) e também como pessoa.

Não basta falar bem do aluno, mencionando suas qualidades, listando adjetivos positivos, como respeitoso, dedicado, participativo etc. Eles não são diferenciais nessa situação.

Sempre que for mencionada uma habilidade, um comportamento ou um bom trabalho, é preciso citar exemplos concretos, descrevendo momentos bem específicos de como isso aconteceu.

Dessa forma a banca de admissões consegue visualizar como o aluno é e de que forma ele pode se encaixar naquela faculdade.

É importante prestar atenção para não repetir informações que já estejam em outra parte da candidatura. As bancas de admissões têm acesso ao histórico acadêmico do aluno.

Por isso, é melhor abordar na carta o comportamento em sala de aula, o potencial acadêmico, características e comportamentos.

É fundamental que haja sinceridade por parte de quem escreve as cartas e que elas reflitam quem o candidato realmente é.

Tenha em mente o tipo de estudante que as universidades esperam receber. Primeiro, um aluno que possa enriquecer as discussões na sala de aula e que seja participativo na comunidade universitária.

Também busca alunos que possam contribuir com o ambiente universitário, tanto em sala quanto nas organizações estudantis (clubs), e mesmo nos dormitórios.

Por fim, as universidades querem pessoas que no futuro vão representar bem a instituição com suas conquistas profissionais e pessoais. Ou seja, elas não esperam apenas ter bons alunos, mas também pessoas interessantes.

Para que as cartas de recomendação realmente mostrem quem o aluno é, vimos que é fundamental identificar as pessoas mais adequadas para escrevê-las.

A Daqui pra Fora prepara o aluno para essa etapa, orientando nessa escolha e sobre quais características do candidato devem ser destacadas nas cartas, sempre de acordo com a estratégia da candidatura dele.

Agora que você já entendeu o que é e como devem ser as cartas de recomendação, veja a importância das atividades extracurriculares para a sua aplicação.

A importância do portfólio para a universidade do exterior

O processo seletivo para universidades no exterior é holístico e vai muito além de uma única prova. E para quem busca um curso relacionado com artes, como moda, arquitetura, design, música, dança, teatro ou cinema, há ainda mais um importante requisito no processo: o portfólio.

A seguir você vai entender a função deste documento na admissão e como fazer dele seu aliado na hora de mostrar o seu melhor para as universidades.

O que é um Portfólio?

O portfólio é o documento visual que ajuda a faculdade a reconhecer o potencial artístico do candidato, seus interesses, suas habilidades e entender por que está escolhendo aquele curso específico.

Trata-se de uma coletânea de materiais já realizados pelo aluno. Traz, portanto, uma carga pessoal muito forte. É a grande oportunidade de mostrar à faculdade quem você é e quem pretende ser como aluno e artista.

Não é um documento padronizado, como o SAT e o TOEFL ou o próprio histórico escolar. Os requerimentos exigidos para o portfólio variam de acordo com a instituição e o curso.

Existem portfólios mais abertos, cujos trabalhos não precisam estar diretamente ligados ao curso (major) do candidato. E há os mais direcionados, com tarefas específicas e pré-determinadas.

Em geral, são solicitados de 8 a 24 trabalhos e é aceito o uso de diferentes técnicas e mídias. Mas lembre-se: cada universidade tem um tipo de exigência. Por isso, é importante conhecer bem cada uma e optar por instituições com exigências que o seu portfólio atenda melhor.

Junto com o portfólio, as universidades geralmente solicitam uma redação (artistic statement), que é um texto de caráter pessoal, onde o candidato fala sobre sua relação com a área, sobre seus trabalhos e por que escolheu o curso ou aquela faculdade.

É importante que o texto e o portfólio estejam em plena sintonia. O que os avaliadores leem na redação deve estar refletido no material apresentado no portfólio.

Qual a importância do portfólio na candidatura?

Por ser um documento de caráter pessoal, que mostra os interesses, as habilidades específicas e o potencial do candidato, o portfólio é um importante diferencial no processo seletivo. Mas tem um peso diferente dependendo do curso e da instituição.

Nas instituições que oferecem diploma de Bachelor in Arts, o aluno concorre com candidatos de outros cursos e o portfólio tem uma importância menor no processo seletivo.

Geralmente universidades maiores, com uma grande diversidade de áreas e cursos, oferecem este tipo de diploma. Nesse caso, o aluno faz matérias básicas no início e mais tarde começa o curso específico na área de artes.

Para cursos com diploma de Bachelor in Fine Arts, o portfólio tem papel fundamental no processo seletivo e é geralmente mais rigoroso nas exigências. Este diploma é oferecido em faculdades menores, com cursos mais práticos, voltados exclusivamente para áreas ligadas a arte (moda, arquitetura, cinema, teatro, dança, música e design).

A importância da preparação

O processo de elaboração do portfólio é de extrema importância e exige uma grande reflexão sobre a escolha dos trabalhos.

Deve ser feito, portanto, com calma e antecedência, antes do segundo semestre do ano da candidatura. O processo inclui muita pesquisa e experimentações e as produções levam tempo para serem concluídas.

Além disso, para ter, por exemplo, 12 trabalhos bons e que façam sentido dentro da proposta do aluno, geralmente o candidato precisa produzir pelo menos 20. Esse processo requer preparação, planejamento e, por fim, as escolhas.

E lembre-se: para apresentar qualidade é preciso treinar. Treinar muito, do mesmo jeito que se estuda para uma prova. É necessário muita determinação e comprometimento, como para qualquer outro documento do processo seletivo.

Por isso, se preciso, aproveite as férias para se dedicar à elaboração do portfólio, não deixe para a última hora.

Dicas para desenvolver seu portfólio

  1. O primeiro passo para elaborar um bom portfólio é produzir muito. Quanto mais produção, mais treino, melhor. Podem ser trabalhos pequenos, rápidos, até rascunhos. Mas a quantidade vai influenciar muito na qualidade.
  2. Reflita sobre o que está produzindo. Escreva textos, tome nota dos processos, registre como você sai de uma ideia e chega a uma realização. Isso vai fazer seu portfólio ter mais sentido e você entender melhor seu próprio trabalho.
  3. É importante mostrar um portfólio com uma gama de experimentações. Seus trabalhos não precisam ser impecáveis ou extremamente técnicos. Nenhuma instituição espera receber um artista pronto. Você está entrando na faculdade para se desenvolver. Os avaliadores estão de olho no seu potencial como artista e como estudante.
  4. Pesquisar é fundamental. Vá atrás de diferentes referências que possam enriquecer o seu produto final. Se sua área é cinema, procure referências, por exemplo, nas artes plásticas, na literatura ou na fotografia. Busque também trabalhos e portfólios de alunos que já estão fazendo o curso que você escolheu.

Como dar conta do desenvolvimento desse conteúdo?

A Daqui pra Fora oferece serviços de consultoria educacional, onde o  aluno pode ter o acompanhamento de um mentor, que trabalha individualmente com cada um no desenvolvimento do portfólio, de acordo com os requisitos de cada universidade para as quais o candidato vai aplicar.

Fale com um dos nossos especialistas para saber detalhes deste serviço e sobre nosso programa completo de preparação para estudar em universidades no exterior, onde trabalhamos muito também outro ponto importante, que são as atividades extracurriculares.

Conheça o Common App e entenda seu funcionamento

Se você tem o sonho de cursar a graduação em uma universidade no exterior, deve começar a se preparar para se inscrever no processo seletivo e concorrer a uma das vagas disponíveis em cursos de graduação.

Para isso, é importante conhecer como funciona o Common Application. Esse sistema vem ganhando cada vez mais importância no cenário acadêmico. Atualmente, ele já é adotado por mais de 800 instituições de ensino estrangeiras.

Vamos esclarecer as principais questões envolvendo esse sistema. Acompanhe!

O que é o Common Application?

Common App, como é conhecido, é um sistema online que permite o envio da Application, ou seja, a inscrição do estudante para concorrer a uma vaga em uma universidade estrangeira.

Por esse sistema, o aluno que pretende se candidatar para mais de uma universidade, faz o cadastro apenas uma vez e ele é válido para todas aqueles que forem cadastradas.  A ideia é facilitar o procedimento de candidatura.

A plataforma garante aos estudantes a opção de enviar as candidaturas para as universidades dos Estados Unidos que desejam estudar em cursos de graduação. Trata-se de um pedido de admissão que é feito em uma plataforma online para várias universidades.

A plataforma também apresenta outros recursos para os candidatos, como o acompanhamento de processos de admissão, o preenchimento de questionários contendo as informações pessoais e acadêmicas, atividades extracurriculares e a elaboração de redação, além de permitir que se anexe documentos.

Enfim, o sistema online reúne todas as informações que costumam ser exigidas pelas universidades. De fato, é uma excelente estratégia para otimizar o trabalho dos estudantes e economizar tempo, não é mesmo?

Como funciona o Common App?

O estudante terá que responder às perguntas do Common App e das universidades que deseja se candidatar. Ele também deve indicar professores e um coordenador para responderem algumas perguntas sobre ele e o seu desempenho escolar.

Além disso, o histórico escolar e as cartas de recomendação costumam ser enviados pelos orientadores (counselors) que foram previamente cadastrados pelo aluno — portanto, esteja atento e se certifique de que eles enviaram o documento dentro do prazo!

O sistema também permite efetuar pesquisas sobre as instituições de ensino que aceitam a inscrição por meio do Common App. Também é possível saber quando ocorrem os prazos e os períodos de processo seletivo, e as fees para a confirmação da candidatura, além de outras informações complementares.

Apesar de a plataforma ser usada para trazer mais rapidez e otimizar o tempo gasto com inscrições e o envio de documentos, o ideal é não depender totalmente desse sistema. Até porque a universidade pode determinar o envio físico das cópias dos documentos por meio de Fedex.

Outras instituições solicitam que os candidatos realizem redações extras, por exemplo. De fato, cada estabelecimento de ensino pode apresentar suas particularidades.

Portanto, o recomendado é que você faça um acompanhamento regular no site oficial de cada universidade onde o seu processo de aprovação está pendente. Esse cuidado é importante, pois as normas e os prazos podem sofrer alterações e variar conforme cada instituição.

Todas as universidades dos Estados Unidos aceitam o Common App?

Não, nem todas as universidades norte-americanas aceitam o sistema de Common App. O MIT — Massachusetts Institute of Technology — adota um mecanismo próprio de organização e seleção de candidatos, por exemplo.

O ideal é acessar a lista de universidades que fazem parte desse sistema e procurar se a instituição de seu interesse está incluída nesse rol. Por sua vez, existem universidades que somente aceitam Applications por meio do Common AppTrata-se de uma particularidade de cada entidade.

Portanto, pesquise sobre as instituições que deseja estudar de maneira individual. Só assim você vai saber se elas utilizam uma política interna própria para a admissão de novos estudantes.

Quais são os documentos pedidos pelas universidades?

Ao preencher a Application, você deve inserir os seus dados pessoais. Além disso, você também precisa anexar os seguintes documentos que costumam ser solicitados pelas universidades:

  • Histórico escolar de ensino médio;
  • Certificado de conclusão do ensino médio com a tradução juramentada;
  • Notas dos exames padronizados e de proficiência no idioma inglês ( SAT e TOEFL);
  • Cartas de recomendação escritas por seus professores (redigidas em inglês);
  • Carta pessoal de motivação (Personal Statement).

Qual é a relação entre o Application e o UCAS?

Para quem deseja se candidatar para universidades no Reino Unido, um sistema semelhante de Application também é utilizado no país. Por lá, ele recebe o nome de UCAS — Universities and Colleges Admissions Service (Serviço de Admissões de Universidades e Faculdades).

Ela consiste em uma organização no Reino Unido, cujo objetivo é gerenciar todo o procedimento que envolve a inscrição e a candidatura de estudantes para a admissão em universidades britânicas.

Como fazer a Application?

Confira algumas dicas que vão ajudar você a preparar a Application de forma simples e completa.

Mantenha a organização

Anote as datas de início das inscrições para a candidatura de cada universidade que você tem interesse em estudar. Coloque um lembrete no seu celular ou e-mail para notificá-lo quando o dia estiver chegando.

Esse cuidado garante que você não vai perder nenhum prazo. Da mesma forma, verifique as particularidades de cada instituição de ensino — processo seletivo e as exigências na documentação, por exemplo.

Estude o idioma inglês

A aprovação nos exames de fluência no inglês é um requisito muito importante e que costuma ser exigido por quase todas as universidades de língua inglesa. Afinal, como acompanhar as aulas que são ministradas no idioma?

Além disso, durante todo o curso, o estudante terá contato direto com livros em inglês. Portanto, se dedique ao estudo do idioma.

Se prepare para uma possível entrevista

A entrevista não é sempre requisitada, mas pode acontecer e é uma etapa muito importante, que pode ser crucial para o seu ingresso na universidade americana. Portanto, se prepare com antecedência para esse momento, se for o seu caso. Uma dica é encenar a entrevista.

Além disso, esteja bem informado em relação a sua área de estudo e lembre-se daquilo que redigiu no Essay. Se desejar, prepare as respostas para não correr o risco de dar um branco na hora.

Planejar e se organizar para fazer faculdade nos Estados Unidos pode ser mais simples do que você imagina. O sistema de Common Application veio para trazer segurança e otimizar todo o trâmite que envolve o envio de candidaturas para o processo seletivo de universidades estrangeiras.

Agora que você já conhece como funciona esse sistema, que tal começar a usar a tecnologia a seu favor? Quer conhecer mais dicas de como estudar no exterior? Então assine a nossa newsletter e receba os nossos próximos conteúdos diretamente na sua caixa de e-mails.

Como os Summer Programs podem fortalecer a candidaura

Quem tem em mente fazer faculdade no exterior deve pensar em usar as férias como aliada na caminhada rumo à vaga tão desejada na universidade escolhida. Fazer desses dias um período produtivo vai certamente incrementar de forma significativa a candidatura e pode fazer diferença no final da jornada.

Afinal, nas universidades do exterior não é apenas a nota de uma prova que define quem é aceito ou não numa faculdade. O processo seletivo é holístico, leva em conta vários aspectos da vida do candidato, dentro e fora da sala de aula.

Atividades extracurriculares e a redação são itens muito valorizados na candidatura, especialmente nos Estados Unidos.

Como aproveitar as férias para fortalecer a candidatura

Como a agenda durante o ano costuma ser muito apertada, as férias são uma ótima oportunidade para enriquecer o currículo com essas atividades, que são muito bacanas.

Existem muitas opções bem interessantes, mas vale a pena procurar por aquelas que mais combinam com você. Além de ser mais prazeroso, isso é importante porque junto com outros itens que compõem a candidatura, as atividades extracurriculares ajudam a mostrar para a instituição onde você está aplicando quem você é.

Podem ser atividades ligadas a teatro, esportes, cinema, música, arquitetura, administração, negócios, engenharia, empreendedorismo, biotecnologia, política, enfim, há opções em inúmeras áreas.

Inclusive voluntariado, que envolve trabalho em equipe ou outras atividades que também possam demonstrar liderança.

Você pode fazer algumas dessas atividades por aqui, mas uma viagem rápida ao exterior, nesse caso, vai enriquecer ainda mais a vivência e o seu próprio currículo.

Como funciona o Summer Program

Além da imersão em outro idioma, essa experiência no exterior traz diferenciais que só são adquiridos nesse tipo de viagem, o Summer Program.

São cursos rápidos, de 1 a 8 semanas, geralmente realizados nas próprias universidades dos Estados Unidos, Canadá e Europa entre junho e agosto, destinados especificamente a alunos do High School.

Os Summer Programs proporcionam conhecimento específico na área escolhida e também o desenvolvimento de várias soft skills (habilidades socioemocionais), que são muito importantes não só para o aluno como pessoa, mas também reforçam seu perfil como candidato a uma universidade no exterior.

Trabalho em equipe, resolução de conflitos, autonomia, comunicação e afinidade com diferentes culturas são algumas das soft skills sempre presentes nesses programas.

Além disso, a experiência já é uma espécie de test drive para quem quer estudar fora. Este período de vivência em uma universidade e ainda em contato direto com uma área do conhecimento específica da sua escolha é uma boa amostra do que você vai encontrar lá na frente.

O contato com profissionais e alunos do mais alto nível e de diferentes backgrounds também é um item muito importante nos Summer Programs, o que acrescenta demais à vida pessoal e acadêmica do aluno.

Nestes cursos você vai encontrar professores e palestrantes em nível de excelência e alunos do mundo todo, com as mais variadas culturas, cheios de vontade de aprender e interagir.

Veja algumas opções de Summer Programs

Universidades dos mais diferentes portes sediam Summer Programs direcionados a alunos de High School.

Columbia University

Nos Estados Unidos, a Columbia University, uma das mais importantes do país e do mundo, oferece um programa de 3 semanas com cursos de engenharia, ciências da computação, matemática entre outros.

Nesse período, além das aulas, ainda há atividades fora da universidade, explorando a cidade de Nova York. Os alunos recebem cartas de avaliação dos instrutores no final do curso e um certificado de conclusão.

The Wharton School

A The Wharton School at University of Pensilvannia (UPenn) também disponibiliza para high schollers diferentes cursos na área de administração e negócios. Desde Liderança no Mundo dos Negócios até cursos mais específicos, destinados, por exemplo a administração de negócios esportivos. Há uma academia em Wharton só para isso, a Sports Business Academy.

Harvard

A Harvard University’s Secondary School Program oferece mais de 200 cursos em diferentes áreas, como:

  • Matemática aplicada;
  • Mídia digital;
  • Psicologia;
  • Cinema;
  • Jornalismo;
  • Economia.

Fora das aulas, durante as 7 semanas de curso, os alunos podem participar de workshops, frequentar as bibliotecas, ir a eventos sociais no campus  e até visitar outras universidades próximas.

Cambridge

No Reino Unido, Cambridge recebe anualmente estudantes de High School de mais de 80 países para diferentes cursos e atividades, no Queen’s College campus. Entre todos os alunos, não mais que 10% podem vir do mesmo país.

O estudante escolhe uma matéria acadêmica, que pode ser Inglês, Debate ou Negócios e Empreendedorismo, por exemplo, e uma eletiva (pode ser teatro, fotografia ou outra), que serão cursadas durante 3 semanas.

McGill University

A McGill University, uma das mais prestigiadas instituições do Canadá, também tem sua Summer Academy, que disponibiliza cursos no verão para alunos de High School, com aulas e atividades dentro e fora do campus, em Montreal. Os temas dos cursos vão desde Crise Humanitária e Cooperação Internacional até neurociência, por exemplo.

Seja qual for o curso ou a instituição escolhida para o Summer Program, em todos eles o aluno vai conviver com professores, profissionais e colegas do mais alto nível e de diferentes culturas e backgrounds.

Vai passar semanas dentro de uma grande universidade, conhecendo e vivenciando suas instalações, estudando e fazendo atividades interessantes fora da sala de aula.

Benefícios também para as redações (personal statement)

O enriquecimento tanto no aspecto pessoal quanto acadêmico é certo e a experiência no Summer Program vai contribuir não só para fortalecer a candidatura no que diz respeito às atividades extracurriculares, mas também à redação (personal statement), item tão importante principalmente no processo seletivo das universidades americanas.

Na redação, o aluno escreve sobre histórias pessoais, fatos ou eventos que fizeram diferença na sua vida. Por meio dela, a universidade conhece um pouco mais sobre o candidato.

O aluno que participou de um Summer Program com certeza vai ter mais material para escrever e poder fazer uma redação mais rica e com bastante credibilidade.

Quer ter mais informações sobre Summer Programs e outros assuntos ligados a faculdade no exterior? Inscreva-se para receber nossa newsletter.

Veja como escrever uma redação em inglês!

Tem o desejo de estudar nos Estados Unidos, Canadá ou no Reino Unido? Esses países concentram as melhores instituições de ensino de todo o mundo. Saiba que esse sonho é possível de ser realizado!

Estudantes brasileiros que pretendem concorrer a uma vaga em um curso de graduação no exterior devem estar devidamente preparados. Afinal, a candidatura para estudar em uma universidade estrangeira envolve várias etapas, como a criação de uma ou mais redações em inglês.

Quer saber como fazer isso sem erros e com qualidade técnica? Este artigo vai trazer um guia sobre como se preparar para elaborar uma redação em inglês impecável que te ajudará a aumentar as chances de ser aprovado no processo de admissão para uma universidade no exterior. Acompanhe a leitura!

A importância da redação em inglês

Você sabe qual é a importância da redação em inglês para os processos seletivos de universidades no exterior? Também conhecidas como essays, consistem em redações pessoais cujo intuito é apresentar o perfil do candidato.

Nesses textos, o estudante deve contar mais sobre si mesmo, a trajetória acadêmica, as expectativas profissionais, as preferências pessoais, entre outras características.

A elaboração do essay é uma das etapas mais importantes para uma candidatura. Afinal, essa é a melhor maneira de o comitê de admissão saber se o perfil e personalidade do candidato se encaixam com a instituição de ensino.

Nessa etapa, o estudante deve contar mais sobre quem ele é para o escritório de admissão. Geralmente, os temas das redações são bem diferentes, como por exemplo um tema já utilizado pela Universidade da Pensilvânia: “você acabou de escrever sua autobiografia de 300 páginas. Por favor, nos mande a página 217”.

Já Universidade de Chicago queria saber “onde está o Wally, na verdade” ou ainda ” a faculdade Carleton é empoderada por turbinas eólicas. O que te dá poder?”. As respostas para essas indagações devem ser convincentes, persuasivas, positivas e entusiastas.

Não há uma resposta certa ou errada. O ideal é ser o mais transparente possível, ao mesmo tempo em que passa uma imagem confiante sobre si mesmo. Uma dica que costuma surtir bons efeitos é buscar entender mais sobre o que os admission officers gostariam que você escrevesse, mas não minta jamais. Tente aliar ambas as informações para que elas sejam sinceras e reais.

A importância de uma boa redação para a candidatura

Grande parte das universidades, especialmente as mais renomadas, exige que os candidatos elaborem um Essay ou Personal Statement e enviem esse documento de maneira online.

Apesar de parecer uma tarefa complexa, é uma oportunidade ímpar de se apresentar e fazer a diferença para que você seja selecionado e aprovado pelos comitês de admissão. Além disso, a maioria das universidades determina o mesmo peso para os Essays e os demais exames de admissão.

A melhor estratégia para isso é redigindo uma redação pessoal sobre você. Afinal, os admissions officers precisam ler um enorme volume de redações todos os dias. A maioria é simples, os textos são iguais e não se destacam dos demais.

Nesse sentido, o texto deve conter um diferencial que o faça se destacar dos demais. Para isso, invista em você, nas suas qualidades, interesses e apresente a sua personalidade única.

Como fazer uma redação em inglês?

Confira, a seguir, algumas dicas de como elaborar um Essay de qualidade que vai potencializar as chances de ser aprovado no processo seletivo.

Esteja atento ao Brainstorming

Brainstorming é uma tempestade de ideias. Trata-se de uma técnica utilizada para explorar o potencial criativo de uma pessoa e propor soluções para um determinado problema. Nesse sentido, essa técnica serve para impulsionar as ideias do estudante para que ele possa expor as suas opiniões e sugestões e consiga elaborar um conteúdo de maior qualidade.

Tenha um roteiro para ser seguido

Uma boa estratégia é ter um roteiro com algumas sugestões de ideias a serem incluídas na redação, como as seguintes sugestões:

  • O seu diferencial perante os outros estudantes;
  • Hábitos, interesses e personalidade;
  • Experiências que o marcaram e quais foram as lições aprendidas;
  • Personagem real ou fictício, em quem você se inspira.

Faça primeiramente um rascunho

O texto deve ser dividido em três seções:

  • Introduction: um parágrafo vai servir para iniciar a redação;
  • Body: é o corpo do texto — ele costuma ser formado por vários parágrafos que vão apresentar a ideia principal da redação e incluir exemplos;
  • Conclusion: é o parágrafo que vai resumir e concluir toda a ideia que foi apresentada no Essay.

Use a criatividade

Seja criativo na maneira de conduzir a redação. Apresente os fatos de um modo que prenda a atenção do leitor. Se desejar, pode utilizar figuras e recursos de linguagem. O recomendado é fugir do padrão e ser autêntico.

Comece a escrever com antecedência

Comece a redação o quanto antes. Caso você deixe tudo para a última hora, poderá sofrer de ansiedade e não conseguir escrever com qualidade — além de correr o risco de ultrapassar o deadline (prazo para a entrega).

Peça feedbacks

Após escrever a redação, mostre o texto para familiares e amigos, professores, coordenadores e outras pessoas que entendem sobre o assunto. Peça dicas e verifique se a ortografia e a gramática estão corretas.

Se possível, solicite que alguém qualificado faça revisões no seu texto. É importante considerar as opiniões de terceiros e, se necessário, fazer as devidas alterações.

Seja honesto na sua redação

Essay não é a oportunidade para você tentar ser o estudante perfeito. O melhor é ser honesto com relação às suas capacidades, conhecimento e experiências.

Portanto, não escreva algo que não corresponde à realidade. As universidades desejam alunos que reconhecem as suas habilidades e fraquezas e que tentam melhorar, acima de tudo.

Além do mais, as informações que são descritas no Essay e no Personal Statementdevem ser verídicas e não podem se contradizer entre si.

Da mesma forma que esses fatos não podem ir de encontro a nada que foi mencionado no Application. Você deve passar credibilidade e confiança para o leitor.

Escreva sobre as suas experiências

Coloque no Essay tudo aquilo que você considera importante — um passeio, um livro, um filme, um momento, uma pessoa. Não poupe palavras nesse momento.

Além disso, é importante estar atento para não criar somente uma narração. O ideal é descrever os fatos e contar como essa experiência serviu para agregar valor para a sua vida.

Confira os principais erros cometidos e como evitá-los

Quanto melhor for a qualidade da redação, maiores são as chances de você se destacar aos olhos do examinador e conseguir uma vaga em uma universidade estrangeira. Por outro lado, erros de escrita podem comprometer a sua trajetória acadêmica e resultar na negativa da universidade.

Esse assunto ganha ainda mais relevância quando se trata de uma redação em inglês. De fato, o inglês é o idioma mais utilizado para a comunicação, pois permite conectar pessoas de diferentes nacionalidades.

Nesse sentido, dominar a fluência se torna imprescindível para o estudante que deseja concluir a graduação e conquistar o diploma na universidade dos sonhos.

O uso correto da gramática é a chave para o sucesso de uma redação em inglês. Afinal, quanto menos erros o seu Essay apresentar, maior será a sua chance de entrar para o quadro de alunos da universidade.

Em regra, os brasileiros costumam apresentar dificuldades no aprendizado de alguns elementos em inglês, como: ortografia, preposição, conjugação, ausência de pronome e o uso de quantificadores (some e any, por exemplo).

Pensando nisso, vamos pontuar, a seguir, onde ocorrem os principais erros nas redações e como evitá-los.

Erros de ortografia

Geralmente, os estudantes brasileiros cometem erros básicos na escrita das palavras. Confira alguns termos que costumam ser escritos de maneira equivocada: beautifulcommon, languageprobablywritingplatformtechnologydiferentopportunitywhichpunishmentinhabitants, entre outros.

O erro se dá principalmente pelo fato de a escrita, pronúncia e fonética se assemelharem ao português, o que acaba trazendo confusão. Nesse sentido, o uso da memória visual é uma estratégia para tentar driblar essa situação.

Você pode ler várias vezes a mesma palavra e destacá-la em algum local de fácil visualização, até que finalmente você consiga escrevê-la da maneira correta.

Se preferir, consulte o dicionário bilíngue sempre que surgirem dúvidas. Essas ferramentas são bem didáticas, uma vez que foram criadas principalmente para pessoas que estão em fase de aprendizado no inglês.

Erros ao usar preposições

Um dos erros mais comuns é o uso incorreto de preposições. Confira as preposições que trazem mais dúvidas e que são mais usadas de modo equivocado: in, on, to, for, of, at, with, about, for, from e by.

Um dos padrões de erros que mais ocorrem, por exemplo, é a confusão entre o uso das preposições de local at, on e of. Nessas situações, o ideal é utilizar a preposição in, seguida da localização.

De qualquer forma, é importante prestar atenção ao uso adequado das preposições, pois são elementos de uma frase que aparecem com grande recorrência em orações.

Muitas expressões utilizam um adjetivo ou verbo, seguidos de uma preposição. Nesses casos, para evitar maiores erros, a recomendação é memorizar a expressão completa, como “look at” e “good at”.

Erros na conjugação dos verbos

A conjugação verbal é outro erro muito comum de ser cometido por estudantes que ainda não apresentam tanta familiaridade com o inglês. O que traz muitas dúvidas.

O principal erro se refere especialmente ao caso de esquecimento do uso da preposição “to” antes de determinados verbos que estão no modo infinitivo, como: “to look”.

Confira, a seguir, uma lista contendo verbos e frases mais comuns que são escritos de maneira equivocada por estudantes. Em todas elas falta a preposição “to” antes do verbo “do”.

need do something (precisar fazer algo);

want do something (querer fazer algo);

like do something (gostaria de fazer algo);

try do something (tentar fazer algo).

Erros no uso de pronomes

O uso de pronome tem diversas utilidades na língua inglesa. Ele pode ser utilizado para começar frases, fazer referência a algum assunto que foi mencionado antes, substituir o sujeito indeterminado, se referir ao objeto da sentença, entre outros usos.

A dica que vale aqui é não economize no uso de pronomes. Empregue-os sempre que precisar se referir a algo ou alguém.

A falta do pronome “it” em algumas frases é um erro bem comum, principalmente quando o autor do texto se refere ao sujeito ou objeto da sentença. Confira um exemplo: Thank you for your present, I loved (it). (Obrigado pelo presente, eu amei isso).

Erros ao usar determinantes

Uma das dúvidas mais recorrentes é o uso do determinante “the” antes dos substantivos. Ele é usado antes dos adjetivos que relatam sequência (the next, the first, the last, por exemplo) e quando nos referimos a formas superlativas (the best, the worst etc.). Também vale lembrar que os plurais e substantivos próprios não fazem uso de determinantes.

Na maioria das vezes, não é necessário utilizar o pronome determinante antes dos nomes, quando estamos nos referindo a coisas de forma geral, como: lifechildrentimeschoolpeople.

Porém, a utilização do determinante “the” é obrigatória em alguns casos, como: the internetthe worldthe United Statesthe governmentthe English language, entre outros exemplos.

Erros gramaticais

Os verbos “to make” e “to do” são usados de forma distinta. O ideal é memorizar a ideia que envolve o uso de ambos.

Os falsos cognatos são uma pegadinha bem comum na língua inglesa, pois são palavras com semelhanças na grafia em inglês e português, contudo guardam significados bem diferentes.

Um ótimo exemplo é o verbo to intend que significa “pretender”, enquanto que a palavra “to pretend” significa fingir.

Além dos Estados Unidos, a exigência da redação em inglês é um requisito para a admissão em várias universidades do Canadá e faculdades da Inglaterra.

Na verdade, a apresentação desse documento é necessária em diversas instituições de ensino em todo o mundo.

Se você deseja concorrer a uma dessas vagas, é bem possível que tenha que apresentar Essays, como uma etapa da Application.

Não se esqueça de manter a qualidade da escrita e ter a fluência no idioma, requisitos importantes para redigir bons textos em inglês.

A consultoria educacional da Daqui pra Fora trabalha com o aluno em cada um de seus textos, estimulando a criatividade, orientando quanto ao formato e revisando tudo de acordo com a gramática da língua inglesa.

Quer saber mais sobre como podemos te preparar melhor para essa e todas as outras etapas do processo seletivo de uma universidade no exterior? Entre em contato com nossos especialistas.

SAT, ACT, TOEFL E IELTS: o que são e como se preparar

O processo seletivo para universidades no exterior inclui algumas provas e é muito importante saber qual ou quais provas devem ser feitas, além, claro, de se preparar bem para cada uma delas.

Geralmente as universidades exigem uma prova padronizada, o SAT ou o ACT, que são como um “vestibular” internacional, além de um teste de proficiência em inglês, o TOEFL ou o IELTS para se certificar de que o aluno acompanhará bem o conteúdo no idioma.

Quer saber qual escolher para fazer a sua aplicação para uma graduação no exterior? Siga a leitura até o final e fique por dentro de tudo o que você precisa saber.

Por dentro do SAT e do ACT

O SAT e o ACT são as provas padronizadas exigidas em praticamente todas as universidades americanas e em algumas canadenses e inglesas. Apesar de serem bastante diferentes dos exames aplicados no Brasil, elas têm função semelhante a do ENEM, só que não determinam sozinhas o nível acadêmico do candidato. As universidades também consideram o histórico escolar na avaliação do potencial acadêmico do aluno, entre outros critérios.

Não existe uma nota mínima padrão para essas provas. Cada universidade tem seu próprio nível de exigência, de acordo com o seu grau de competitividade. Por isso, é importante você ter essa informação antes de escolher onde vai aplicar.

As duas provas são parecidas, ambas são focadas em interpretação, análise de texto e raciocínio lógico. As universidades aceitam as duas. Os simulados podem ajudar o candidato a definir qual é a melhor para a sua candidatura.

Os exames de SAT e ACT podem ser feitos mais de uma vez, e o candidato podeusar a melhor performance na sua application. Também é possível utilizar a melhor seção de cada prova realizada, o chamado Superscore.

O que é o SAT?

O SAT (Scholastic Aptitude Test) é o exame mais realizado pelos estudantes para admissão nas universidades americanas. É aceito em praticamente todas as instituições e é feito por candidatos americanos e internacionais. É realizado online em datas e locais específicos.

As seções do SAT

A prova é dividida em três seções:

  • Interpretação de Texto – leitura e escrita;
  • Matemática;
  • Redação (que é opcional).

As duas primeiras seções valem, cada uma, de 200 a 800 pontos. A redação é avaliada separadamente e de outra forma, em uma escala de 2 a 8.

Como funciona o SAT?

O candidato tem 3 horas para realizar a prova, composta por 154 questões. São 100 minutos para Interpretação de Texto e Escrita e 80 minutos para Matemática. Quem fizer a Redação tem mais 50 minutos.

No Brasil, o SAT é realizado 4 vezes ao ano, em março, maio, outubro e dezembro, nas seguintes cidades:

  • Ananindeua;
  • Belo Horizonte;
  • Brasília;
  • Campinas;
  • Curitiba;
  • Erechim;
  • Fortaleza;
  • Goiânia;
  • Joinville;
  • Piracicaba;
  • Porto Alegre;
  • Recife;
  • Rio de Janeiro;
  • Salvador;
  • São Paulo;
  • Vinhedo.

Nem todas as cidades oferecem o exame em todas as datas, é preciso se informar com antecedência sobre os dias de aplicação do exame SAT.

O que é o SAT Subject?

O SAT Subject é uma segunda etapa do SAT. Ele avalia conhecimentos específicos em diferentes áreas e é requisito em algumas universidades americanas, geralmente as mais competitivas.

Quando não é exigido, o aluno pode escolher fazer ou não. Ele funciona como um diferencial e complementa o SAT regular (não substitui).

As seções do SAT Subject

O SAT Subject oferece 20 seções em 5 áreas diferentes: Inglês, Matemática, Ciências, História e Línguas.

As seções são:

  • Matemática nível 1;
  • Matemática nível 2;
  • Biologia;
  • Química;
  • Física;
  • Inglês;
  • História dos EUA;
  • História Mundial;
  • Espanhol;
  • Espanhol com áudio;
  • Francês;
  • Francês com áudio;
  • Chinês com áudio;
  • Italiano;
  • Alemão;
  • Alemão com áudio;
  • Hebraico Moderno;
  • Latim;
  • Japonês com áudio;
  • Coreano com áudio.

Como funciona o SAT Subject?

Cada teste tem a duração de 60 minutos e é em forma de múltipla escolha. O candidato pode fazer até 3 seções por vez. Cada prova vale 800 pontos.

O SAT Subject é realizado 6 vezes no ano aqui no Brasil: em março, maio, junho, outubro, novembro e dezembro, em diferentes cidades. Confira aqui as datas e locais.

O que é o ACT?

O ACT (American College Testing), assim como o SAT, é uma prova padronizada utilizada pelas universidades americanas como um dos instrumentos para avaliar o potencial acadêmico dos candidatos.

Também é feita por estudantes americanos e internacionais, de forma remota e em locais e datas específicos.

As seções do ACT

O ACT é composto por 215 questões em forma de múltipla escolha, divididas em 4 seções: Matemática, Inglês, Interpretação de Texto (Leitura) e Ciências. A Redação, assim como no SAT, é opcional.

Cada uma das quatro seções vale de 1 a 36 pontos.

Como funciona o ACT?

O candidato tem um total de 175 minutos para fazer a prova e mais 40 minutos caso opte por fazer a Redação. São 45 minutos para Inglês, 60 para Matemática, 35 minutos para Interpretação de Texto e mais 35 minutos para Ciências.

No Brasil, o ACT acontece em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Maringá, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. São 7 datas ao longo do ano, em fevereiro, abril, junho, julho, outubro, novembro e dezembro.

Mas nem todas as cidades oferecem a prova em todas as datas, é importante informar-se com antecedência sobre a data e local do exame ACT.

Por dentro do TOEFL e do IELTS UKVI

O TOEFL (Test of English as a Foreign Language) e o IELTS (International English Language Testing) são provas de proficiência em inglês obrigatórias para admissão de estudantes que não têm o inglês como língua nativa.

O TOEFL é aceito em praticamente todas as instituições na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), enquanto o IELTS UKVI é mais aceito no Reino Unido, por ser uma prova britânica.

Também para esses testes, cada universidade tem o seu grau de exigência. Ele varia, mais uma vez, de acordo com o nível de competitividade da instituição. Por isso, é importante checar essa informação antes de escolher onde aplicar.

Assim como acontece com os testes de potencial acadêmico, você também pode fazer o TOEFL e o IELTS quantas vezes achar necessário e enviar para as universidades sua melhor nota.

Como funciona o TOEFL?

O TOEFL aplicado para admissão nas universidades pode ser aplicado online ou presencialmente. É administrado todos os meses no Brasil em centros autorizados nas principais cidades do país.

A prova dura até 4 horas e é dividida em 4 seções: Compreensão de Texto (Reading), Compreensão de Voz (Listening), Oralidade (Speaking) e Escrita (Writing). Cada seção vale 30 pontos, sendo, portanto, 120 pontos a pontuação máxima.

Como funciona o IELTS UKVI?

O IELTS UKVI é o teste de proficiência em inglês mais aceito nas universidades da Inglaterra. Tem as mesmas 4 seções do TOEFL: Reading, Listening, Speaking e Writing. O tempo total de duração da prova é de 2 horas e 45 minutos.

Diferentemente do TOEFL, o IELTS UKVI não é administrado online. É feito somente presencialmente em papel.

O IELTS UVKI é administrado em 9 cidades no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Natal, Porto Alegre e Recife, praticamente todos os meses do ano. Ao acessar o site oficial do teste, o candidato tem acesso às datas e locais disponíveis.

Como se preparar?

As provas exigidas nos processos seletivos das universidades americanas são muito diferentes dos exames feitos no Brasil. Por isso, é fundamental ter uma preparação com foco específico, que leve em conta diretamente o que estes testes exigem para não perder tempo durante a prova e não conseguir finalizá-la de maneira adequada.

Para atingir o seu melhor desempenho, você precisa saber o que estudar, como estudar, além de qual prova fazer, quando e treinar com simulados. Ainda é muito importante estabelecer metas para cada universidade onde vai aplicar e se organizar para estar com tudo pronto na hora das provas.

A consultoria da Daqui pra Fora oferece cursos específicos que orientam individualmente os candidatos na preparação para essas provas e em todas as demais etapas do processo. São mais de 3.000 estudantes brasileiros assessorados nos últimos 18 anos.

Prepare-se e pratique muito antes do teste oficial. Gostaria de receber um simulado para começar a treinar? Entre em contato com nosso time que te enviaremos por e-mail.

Como fazer a application para universidades no exterior?

O ano da candidatura para uma faculdade no exterior é um período importante, um momento de muitas dúvidas e também de tomada de decisões. É preciso se programar e se organizar de acordo com o que as universidades exigem para, assim, poder fazer as opções corretas e enviar a melhor candidatura.

Por isso, reunimos importantes informações que irão ajudar na hora de juntar todas as informações necessárias para uma application vencedora.

Acompanhe a leitura e já comece a se preparar.

Como fazer a candidatura para faculdades no exterior?

O processo seletivo para universidades no exterior não é como aqui no Brasil, onde ser aceito depende da nota de uma prova. Não é um vestibular ou mesmo um exame como o Enem que define se você pode ou não estudar em uma instituição lá fora.

A candidatura para universidades no exterior é feita por meio de uma application que avalia o candidato como um todo. Após definir as universidades que tem interesse, o aluno envia uma série de documentos e redações para cada uma delas.

A application tem vários requerimentos, entre eles notas de provas padronizadas (SAT e ACT), nota de prova de proficiência em inglês (TOEFL), redação, documentos como histórico escolar, cartas de recomendação, entre outros.

As exigências não são as mesmas em todas as instituições e o nível de competitividade também varia bastante de uma universidade para outra. Por isso, é importante saber exatamente o que cada uma exige antes de enviar a application.

Quando a candidatura deve ser feita

O prazo para envio das applications nas universidades dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra costuma ir de novembro (do ano anterior ao início do curso) a fevereiro. Por exemplo: se você pretende começar o curso em 2025, deve enviar a candidatura entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025.

Como são vários os critérios de avaliação, o candidato precisa se programar e se organizar com antecedência para ter tudo pronto no período das applications.

Como é o Programa de Candidatura da Daqui pra Fora

O Programa de Candidatura da Daqui pra Fora trabalha para fazer com que o aluno seja aceito nas melhores universidades possíveis de acordo com seu perfil.

Em todas as etapas, o acompanhamento é individual e personalizado, feito por uma equipe multidisciplinar, formada por especialistas em cada momento da jornada.

O trabalho é lapidar o currículo do aluno para que ele se torne o melhor candidato para cada uma das universidades em que deseja aplicar.

Entenda como funciona nosso Programa de Candidatura:

Planejamento

O Planejamento é feito por um Estrategista, que avalia as características do aluno, define seu perfil, e a partir daí estabelece metas, prioridades e estratégias, assim como um cronograma de trabalho.

Este profissional acompanha o aluno de perto e cuida para que prazos e objetivos sejam cumpridos durante todo o processo.

Seleção de Universidades

Conhecendo o perfil do aluno, suas preferências e considerando ainda o investimento previsto pela família, o Estrategista sugere opções de universidades mais adequadas para aquele cenário. Juntos, Estrategista, aluno e família definem para quais universidades de fato se candidatar.

Para isso, ele leva em conta diferentes fatores, como as chances de o aluno ser aceito, a localização e o tamanho do campus, o modelo de ensino, o perfil dos alunos e dos estudantes de cada instituição e as possibilidades de bolsa de estudos.

Redações

A redação (ou Essay) é parte muito importante do processo seletivo. Por isso, precisa ser entregue com conteúdo e formato esperado pelas bancas de admissão das universidades.

Por isso, o aluno do Programa de Candidatura da Daqui pra Fora recebe orientação personalizada de um Orientador de Redações que trabalha com o método DpF.

Essa metodologia estimula a criatividade para encontrar as experiências mais representativas do aluno e que possam mostrar quem ele realmente é.

Afinal as redações servem para a universidade entender se o perfil do candidato combina com o dela e mostrar isso através das histórias que viveu é muito importante no processo.

O modelo de redação deve ser escrito em primeira pessoa e não é argumentativo como alguns vestibulares brasileiros.

O Orientador de Redações ainda revisa todos os textos para conferir gramática e ortografia do inglês, quantas vezes forem necessárias, até que estejam fortes o suficiente e no padrão esperado pelas universidades.

Cartas de Recomendação

As cartas de recomendação são importantes pois ajudam as universidades a conhecer o aluno pelo ponto de vista acadêmico, através de quem trabalha com ele dentro da escola.

No programa de Candidatura da Daqui pra Fora, o Orientador de Redação ainda orienta a escola e o aluno na elaboração das cartas de recomendação do candidato.

Ele explica o conceito, envia exemplos e sugere professores ideais para quem o aluno deve solicitar as cartas de recomendação. Ainda dá suporte aos professores na revisão e como deve ser feito o envio das cartas.

Applications

Depois que o aluno já cumpriu todas as etapas exigidas, chega a hora de fazer a application propriamente dita nas universidades escolhidas.

Para isso, cada aluno tem um Orientador de Application que identifica os pré-requisitos e prazos de cada universidade para as quais ele vai aplicar, coleta e envia os documentos necessários, orienta como preencher os documentos solicitados e revisa todas as applications do candidato.

Em seguida,  monitora o recebimento das candidaturas e orienta sobre os ajustes necessários quando requisitados pelas universidades.

Pós Admissão

Depois de enviadas as candidaturas, o Orientador de Application apoia o aluno em tudo que é necessário até ele ir efetivamente para a faculdade.

Primeiro, ele recebe os resultados das admissões, e, junto com o aluno e estrategista, dá suporte na escolha de qual faculdade o aluno irá cursar.

Depois dessa definição, o Orientador de Application ainda auxilia com a documentação necessária para a matrícula e envia os documentos para emissão do I-20 (exigido pela imigração).

Ele também dá apoio no que diz respeito ao plano de alimentação, moradia e seguro saúde, além do pagamento da universidade. Ou seja, o Orientador de Application cuida de tudo que acontece desde o envio da candidatura até a efetivação da matrícula.

Bolsa de Estudos

Durante a construção da candidatura, é importante identificar as possibilidades de bolsa de estudos em cada universidade que o aluno envia candidatura ou se candidata.

Os principais tipos de bolsa são: por mérito acadêmico, por necessidade financeira (poucas instituições oferecem) e bolsa por talentos específicos (oferecidas em faculdades ligadas à Artes).

Além de identificar as possibilidades, a Daqui pra Fora orienta o aluno no preenchimento estratégico de documentos complexos que fazem parte do processo de requisição do auxílio financeiro.

Depois de recebidos os resultados das candidaturas, o Orientador de Application estuda as possibilidades de bolsa de estudos em cada uma das universidades em que o aluno foi aceito.

Os benefícios da nossa consultoria educacional para a application

A candidatura para universidades no exterior é um processo trabalhoso, que envolve várias etapas e avalia o aluno como um todo, tanto no aspecto acadêmico como no pessoal.

A consultoria educacional da Daqui pra Fora vai orientar os passos do candidato em todo o caminho, estabelecendo metas, prazos e prioridades, ajudando-o a focar no que realmente é necessário.

Uma equipe multidisciplinar, com especialistas nas diferentes etapas do processo, é fundamental para maximizar as chances de o candidato ser aceito nas universidades escolhidas de acordo com o seu perfil.

Dessa forma a Daqui pra Fora já auxiliou mais de 3.000 estudantes brasileiros nos últimos 18 anos a conseguirem aprovação em universidades americanas, canadenses e do Reino Unido.

Quer saber mais sobre nosso Programa de Candidatura? Vem tirar suas dúvidas conosco.

Agende uma conversa pelo WhatsApp com um dos nossos especialistas!

 

Conheça o processo seletivo nas universidades da Inglaterra

Estudar em uma das universidades da Inglaterra é uma decisão que traz muitos benefícios. Além de aumentar o peso do currículo, dá para ter vivência internacional, explorar novas culturas e estar onde algumas das instituições de ensino mais importantes e antigas do mundo foram criadas. Demais, não é?

Mas, para conseguir tudo isso, é preciso saber como ingressar em uma instituição inglesa. O processo tem várias etapas, mas não é impossível de ser realizado — ainda mais com as dicas certas.

Por isso, nossa equipe separou algumas recomendações sobre a entrada nas universidades da Inglaterra. Confira!

Quais são as principais universidades da Inglaterra?

A escolha da instituição é muito importante, então vale conhecer quais são as melhores do país. De acordo com o ranking Times Higher Education 2024, as melhores universidades do Reino Unido são:

  • 1º lugar: University of Oxford
  • 2º lugar: University of Cambridge
  • 3º lugar: Imperial College London
  • 4º lugar: UCL
  • 5º lugar: University of Edinburgh

Todas essas instituições, bem como outras na Inglaterra, oferecem experiências benéficas que ajudam a formar ótimos profissionais. O diploma britânico é reconhecido pelo prestígio de suas universidades e você também poderá interagir com muitos estudantes de outros países.

Além disso, tem a chance de desenvolver novas competências, aumentar a independência e viver situações práticas sobre a profissão desejada.

Como é o processo seletivo?

No Brasil, temos a ideia bem forte de vestibular ou Enem, não é? Porém, a admissão nas universidades na Inglaterra é diferente e precisa ser bem conhecida. Quanto mais você entender do processo, menos complexo será encarar o procedimento.

Os estudantes são selecionados de acordo com a avaliação de uma série de fatores, como:

As notas dos últimos quatro anos do colégio são muito relevantes. Então, é essencial planejar bem a vida escolar se você pretende estudar em universidades do Reino Unido.

Recomendamos não se limitar a essa lista de critérios. Vale pesquisar bem cada local e conferir detalhadamente quais são os pontos obrigatórios pois eles mudam de uma faculdade para outra. Principalmente quando o processo de inscrição é feito diretamente com a instituição de ensino e não pelo sistema UCAS.

O sistema UCAS para Applications

Uma das principais características desse processo de candidatura é que muitas universidades da Inglaterra fazem parte do Universities and Colleges Admissions Service.

O UCAS, é um sistema integrado, no qual os requerentes podem fazer a application uma vez e enviar para mais de uma universidade ao mesmo tempo. No entanto, se a universidade desejada não estiver por lá, o processo tem que ser feito individualmente, com cada instituição.

Uma das restrições do UCAS é a quantidade de candidaturas. Só é possível aplicar para até 5 universidades, o que exige bastante cuidado na escolha.

Como é o processo de inscrição e de visto?

Para se inscrever, tanto pelo UCAS ou diretamente com a universidade, fique de olho nas datas, que podem variar com a universidade e até com o curso.

No geral, as inscrições acontecem de novembro a fevereiro, mas também há instituições que aceitam inscrições o ano inteiro. Fique de olho!

Você deverá preencher todas as informações solicitadas e anexar os documentos para que o pedido possa ser processado.

Também é necessário fazer o pagamento de uma taxa, que pode variar de acordo com cada procedimento. Após algumas semanas, você receberá a resposta sobre a aprovação.

Depois, é hora de correr atrás do visto. Chamado de Tier 4, ele é voltado para estudantes de longa permanência, o que é o caso dos cursos universitários.

Além do pagamento da taxa, você vai precisar apresentar:

  • Documento de aprovação em uma instituição credenciada a esse visto;
  • Seguro-saúde;
  • Teste de proficiência mínima em inglês, pelo IELTS;
  • Capacidade financeira, com todos os custos de estudo e de vida para o primeiro ano no país.

Estar preparado é essencial para conseguir o visto, que pode levar até 3 semanas para ser liberado.

Depois de seguir para a Inglaterra, você deverá ir a um posto especial de vistos e obter a sua autorização de permanência, de modo a garantir a regularidade.

University of Oxford e Cambridge: etapas extras no processo

Como são as melhores universidades da Inglaterra e estão entre as principais do mundo, a University of Oxford e a University of Cambridge têm um processo seletivo especial. Inclusive, as inscrições para elas começam mais cedo.

Além da inscrição tradicional, Cambridge exige o preenchimento de um formulário extra de candidatura, conhecido como Cambridge Overseas.

Já se desejar entrar em Oxford, será necessário provar sua capacidade sobre um tema, com testes ou mesmo com um trabalho.

Após essa seleção inicial, ambas realizam entrevistas, que são feitas na Inglaterra. Cambridge oferece a possibilidade de conversas em alguns outros países, como Canadá e China, enquanto Oxford pode realizar algumas por canal online.

É importante notar que, só é permitido se candidatar para uma ou outra, no mesmo ano. Tenha o cuidado de escolher corretamente na hora da application!

O que é o Foundation Course?

Outro ponto muito importante para quem deseja estudar na Inglaterra é entender o que é o Foundation Course, geralmente obrigatório para estudantes internacionais.

Normalmente, para ingressar diretamente, as universidades do país exigem que o estudante tenha cursado o ensino médio em uma escola brasileira que tenha algum programa de currículo internacional, como o programa IB (International Baccalaureate®). No entanto, nem sempre isso é viável, não é mesmo?

Por isso, para os estudantes internacionais — inclusive brasileiros —, é possível recorrer ao Foundation Course. Também chamado de Foundation Year, é considerado o “ano zero” de estudos no curso desejado.

Ele serve para nivelar os estudantes com conhecimentos específicos e até com o método de estudos. Ao final do ano, todos os que obtiverem a aprovação mínima exigida podem passar para o primeiro ano de curso universitário.

Em algumas instituições, inclusive, ele pode ser obrigatório mesmo para quem fez IB e funciona como um “cursinho” preparatório focado em melhorar a sua adaptação.

Partiu Inglaterra?

O processo seletivo das universidades na Inglaterra é diferente do Brasil e pode dar um pouco de trabalho. Porém, ao seguir todas as etapas, é possível obter a aprovação.

E para tornar tudo ainda mais simples, vale contratar uma empresa especializada, comprometida com todas as fases, do início ao fim. Assim, vai ser fácil buscar o tão sonhado diploma britânico!

Para ter muitas outras dicas como essa, assine nossa newsletter e receba as novidades em sua caixa de entrada!

Quando começar a se preparar para fazer faculdade no exterior?

Para estudar no exterior, é necessário saber que o processo seletivo não é composto apenas de uma prova, mas é holístico e envolve aspectos acadêmicos e pessoais do candidato. As instituições levam em conta tudo que o aluno faz do 9º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, dentro e fora da sala de aula.

Por isso, para fazer faculdade no exterior é fundamental construir uma candidatura forte. É preciso pensar nas diferentes exigências das universidades, trabalhar cada uma delas desde cedo para na hora H, a hora de finalmente aplicar, o aluno poder apresentar às universidades a melhor versão de si mesmo.

A Importância da Preparação

Como são avaliados os quatro últimos anos do colégio, a preparação para entrar em uma faculdade no exterior não pode se resumir a estudar para ir bem em uma prova, como acontece no vestibular.

Além de levar em conta o desempenho acadêmico nesse período, as universidades no exterior se preocupam bastante com o perfil do aluno. Querem saber como ele é, do que ele gosta e o que ele faz fora da sala de aula para identificar se combinam com elas.

Então, para poder apresentar uma boa candidatura, o ideal é o aluno começar a se preparar cedo e cuidar de todos os aspectos (notas escolares, preparação para as provas padronizadas, redações, atividades extracurriculares, cartas de recomendação, portfólio) da forma mais eficiente possível.

Essa preparação pode começar no 9º ano, mas nada impede que ela aconteça depois disso, até mesmo dois anos antes de começar a faculdade.

Como é o Programa de Preparação da Daqui pra Fora

O Programa de Preparação da Daqui pra Fora trabalha na construção do currículo do candidato.

Durante todo o processo o aluno é orientado individualmente por um mentor. Esse profissional acompanha de perto todos os passos do candidato e dá a direção correta para que ele não perca tempo, nem energia, durante a jornada.

Entenda como funciona o nosso Programa de Preparação:

1. Planejamento

Nessa fase, o mentor avalia as características do candidato, define estratégias, metas, prioridades e traça um plano de ação.

A preparação para o processo seletivo das universidades no exterior é trabalhosa e exige que o aluno “equilibre vários pratos ao mesmo tempo”: o dos estudos para a escola, o das atividades extracurriculares, o das redações, o da preparação para as provas padronizadas… Por isso, um bom planejamento é fundamental.

O mentor é responsável por manter a rota traçada. Em sessões individuais, ele ajuda o aluno a checar sua agenda semanal e ver o que está funcionando e o que não está. Assim, é possível reprogramar as ações para que ele consiga usar o tempo da forma mais eficiente.

Como parte do planejamento, o mentor ainda indica leituras semanais e mensais, de acordo com o perfil do aluno, que vão ajudar lá na frente nas provas e nas redações.

2. Atividades Extracurriculares

Parte importante do processo seletivo, as atividades extracurriculares ajudam a universidade a conhecer melhor o candidato e ver o quanto ele pode contribuir para o ambiente daquela instituição.

Nas sessões individuais com o aluno, o mentor descobre seus interesses, suas preferências, os problemas que gosta de resolver, e baseado nisso, faz o aluno refletir sobre atividades em que ele possa se engajar e que vão enriquecer sua candidatura.

São atividades diversas, que podem estar ligadas a artes, esporte, pesquisa, experiência profissional, voluntariado ou outras áreas. O aluno traz suas sugestões e depois de definidas as atividades, o mentor o ajuda a se organizar para colocar em prática cada uma delas.

3. Performance Acadêmica

Como essa é a primeira etapa de avaliações das universidades, o mentor acompanha de perto, durante toda a preparação, a performance do aluno na escola e define um plano de melhoria de notas, estabelecendo prazos e ajudando o candidato na sua organização, caso seja necessário.

 4. Planejamento para Provas

O processo seletivo para estudar no exterior inclui provas padronizadas, como o SAT e o ACT, que medem o conhecimento acadêmico, e o TOEFL, que avalia a proficiência no inglês.

Para que o aluno tenha uma boa performance nesses exames, o mentor orienta quando é melhor ele começar a se preparar e também se ele deve ou não fazer isso com a ajuda de um tutor. O mentor ainda estabelece um cronograma de provas e auxilia o aluno a definir quais provas ele deve fazer.

5. A Experiência Universitária

Todos os nossos mentores são formados em excelentes universidades no exterior. Durante as sessões individuais, eles passam para os alunos aspectos importantes dessa experiência.

Falam sobre a vida social e cultural do campus, sobre modelos de ensino e sobre a infraestrutura que as universidades oferecem em diferentes áreas. Mostram que, assim como há diferentes perfis de alunos, o mesmo acontece com as universidades. Cada uma tem características próprias. As diferenças podem estar no tamanho, na localização, nos cursos, no foco, e até no perfil dos professores e dos alunos.

Tudo isso ajuda o aluno a direcionar a candidatura e diminui a possibilidade de surpresas no ingresso.

Quando a Preparação Deve Começar

Quem pensa desde cedo em fazer faculdade fora pode começar o Programa de Preparação no 9º ano do Ensino Fundamental. Quanto antes o aluno iniciar a preparação, melhor. Ele terá mais tempo para trabalhar, se desenvolver e fazer tudo que é preciso para cumprir os requisitos exigidos pelas universidades.

Mas não é necessário começar no 9º ano. Muita gente só decide que quer estudar no exterior mais para frente.

Quem inicia o programa na 1ª ou na 2ª série do Ensino Médio tem o mesmo acompanhamento personalizado. O tempo é um pouco mais curto, mas é suficiente para que todas as orientações sejam dadas e todas as fases da Preparação sejam completadas com sucesso.

Para quem inicia na 3ª série ou já concluiu o Ensino Médio, o Programa de Candidatura é o mais indicado.

Os benefícios de ter o suporte da consultoria educacional Daqui pra Fora na preparação para estudar no exterior

Um processo seletivo holístico e trabalhoso, como é o das universidades americanas, precisa ser bem planejado. Muitos aspectos são levados em conta e não é simples saber onde focar os esforços .

A Consultoria Educacional conhece a fundo todas as etapas desse processo. Acompanha e orienta todos os passos do aluno. Passa todas as informações necessárias, ajuda o candidato a se organizar com prazos e a estabelecer prioridades.

Quer saber mais sobre o nosso Programa de Preparação? Assista ao depoimento de nosso aluno Pietro, que fez o programa e hoje estuda em Harvard.

Para tirar suas dúvidas, entre em contato conosco!

Como fazer uma carta de motivação para a faculdade?

As pessoas que desejam estudar no exterior, especialmente em locais como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, precisam escrever uma carta de motivação, também conhecida como Essay, ou ainda Personal Statement, durante o processo seletivo explicando por que está se candidatando àquela determinada instituição de ensino.

Ocorre que, muitas vezes, o candidato, por falta de costume, não sabe como redigir sua carta, uma vez que no Brasil essa prática não é muito comum, e o documento exige que o estudante pense em itens desafiadores, como suas expectativas para o futuro e seu plano de carreira.

E ainda existe o desafio de escrever uma carta de motivação ou carta de apresentação que não apresente erros ortográficos e esteja escrita de maneira objetiva.

Por isso, separamos algumas dicas para escrever uma carta de motivação: vamos apresentar todos os detalhes!

O que é a carta de motivação?

A maior parte dos processos seletivos para universidades fora do Brasil exige a apresentação de uma carta de motivação, que deve ser escrita pelo próprio estudante e entregue para a universidade que ele deseja ingressar.

As cartas de motivação, um dos itens mais personalizados da candidatura, podem ser solicitadas tanto para o ingresso em uma graduação como em uma pós-graduação e é uma oportunidade que o estudante tem de apresentar aos avaliadores quem ele é e sua personalidade.

Ou seja, itens que vão além do histórico escolar, de suas notas e de seu currículo e como seu perfil combina com a instituição.

Quando o aluno deseja solicitar uma bolsa de estudos, a carta de motivação é ainda mais importante, pois é por meio dela que ele deve provar porque merece, entre os demais candidatos, receber o desconto. Assim, trata-se de uma oportunidade que o estudante tem para provar que é a pessoa certa para aquela vaga.

Como escrever uma carta de motivação?

A primeira coisa que o estudante deve saber é que, apesar de ser possível encontrar modelos de cartas de motivação, é preciso que ele escreva uma carta personalizada e de acordo com as suas vontades e interesses, pois de nada adianta copiar a carta de outra pessoa que conta com uma história diferente da sua.

No entanto, há algumas dicas sobre como a carta deve ser escrita. Confira a seguir.

Pesquise sobre a instituição de ensino

Para escrever uma boa carta, é preciso, inicialmente, pesquisar quais são os requisitos e a filosofia da universidade e suas expectativas com relação aos candidatos e projetos.

Com isso, é possível saber o que a instituição espera de seus estudantes. Isso permite que o candidato seja mais específico na sua carta de motivação.

Em geral, esses itens podem ser encontrados com facilidade nos sites das instituições de ensino, que costumam apresentar informações claras sobre a grade de matérias, os professores do curso e até mesmo acerca dos pré-requisitos e expectativas com relação aos candidatos.

Compartilhe experiências coerentes

Uma boa carta de motivação deve ser objetiva e concisa, não pode conter erros de ortografia, digitação ou abreviações, deve informar de maneira direta os contatos do candidato e, principalmente, precisa justificar os motivos pelos quais escolheu se candidatar àquela universidade.

Além disso, é preciso apresentar importantes informações sobre o próprio candidato, como:

  • Conhecimentos;
  • Habilidades;
  • Experiências;
  • Atitudes;
  • Idiomas que domina.

O estudante deve sempre se lembrar de que a carta de motivação é um artigo pessoal, portanto, não é preciso ter medo de se colocar no texto, pois o intuito é justamente apresentar-se à instituição. Assim, é relevante falar sobre quem você é, quais são seus valores e do que você gosta, por exemplo.

Contudo, é válido ressaltar que não é preciso contar todos os detalhes da sua vida, afinal, o objetivo é que a carta seja direta, objetiva e realista. É preciso ser autêntico, honesto e narrar apenas as experiências que são coerentes com a vaga — como as motivações que levaram à escolha daquele curso.

Explique por que escolheu a vaga

É importante deixar claro para a universidade quais foram os motivos que fizeram você escolher pelo curso que está pleiteando, de forma honesta e original, para não ficar parecendo cópia de alguma outra carta.

Para isso, destaque os pontos que lhe chamaram atenção no programa da universidade, como os seus objetivos profissionais se encaixam no que é ensinado e como você pode contribuir para o avanço da pesquisa na universidade.

Evite usar jargões e frases prontas que denotam pouca profundidade de reflexão sobre o tema e podem fazer você perder pontos importantes na avaliação da banca examinadora.

Revise o seu texto e conte com ajuda

Antes de enviar sua carta, revise o texto quantas vezes for necessário e peça ajuda para outras pessoas sempre que possível.

Dependendo da universidade em que o estudante pretende estudar, a carta de motivação deve ser feita em inglês e, nesses casos, é preciso evitar o uso de tradutores online, por exemplo, pois o texto não pode conter erros ortográficos ou gramaticais.

Nesse momento, também é importante verificar se a carta não está semelhante a um currículo, pois, como dissemos, o objetivo é apresentar informações pessoais acerca do candidato que tenham relação com a vaga almejada e não pode ser frio.

Além disso, as cartas devem ser específicas para cada instituição de ensino. Dessa maneira, os candidatos que pretendem se candidatar a mais de uma universidade não devem utilizar o mesmo documento para diferentes instituições.

Por fim, não tenha medo de procurar por uma mentoriae pedir dicas de pessoas que já passaram pelo mesmo processo, inclusive para a revisão do texto.

Afinal, é muito importante utilizar todos os recursos que aumentam as chances de sua candidatura ter sucesso e, ao apresentá-lo para outras pessoas, é possível observar o impacto que o texto tem sobre o leitor, o que permite a identificação de possíveis melhorias.

Como vimos, a carta de motivação deve conter aspectos da vida pessoal do estudante que vão além do seu currículo — afinal, essa informação é possível encontrar em seu histórico escolar —, a fim de demonstrar para a instituição de ensino que você é o candidato adequado para ocupar a vaga disponível.

Se você se interessou sobre o tema e deseja estudar fora do Brasil, continue a visita no nosso blog e veja como os pais podem se planejar para arcar com os custos de uma faculdade no exterior!