Me candidatar a uma bolsa de estudos pode impactar minhas chances de aprovação?

Com a tendência à internacionalização das universidades nos últimos anos, cada vez mais bolsas estão sendo oferecidas para alunos internacionais. Por outro lado, o número de candidatos do mundo todo também vem crescendo.

Para aumentar suas chances de conseguir este benefício, é fundamental conhecer os tipos de bolsa de estudos que existem, entender as políticas das universidades em relação a este tipo de auxílio (elas variam de instituição para instituição) e saber o quanto a candidatura à bolsa pode impactar a sua aceitação. 

Os principais tipos de bolsas de estudos nas universidades são as bolsas por mérito acadêmico e as bolsas por necessidade financeira. Há também a bolsa por mérito artístico. Vale lembrar que todas elas, de uma forma ou de outra, levam em conta os méritos do candidato na decisão final.

Bolsa por necessidade financeira (Need Based Scholarships)

A bolsa por necessidade financeira é oferecida geralmente pelas universidades mais competitivas. Estas universidades procuram cuidadosamente os melhores alunos, esperando que a excelência acadêmica e a estrutura de ponta que serão oferecidos sejam aproveitados da melhor maneira possível. 

A seleção para admissão em universidades que oferecem bolsas por necessidade exige performance acadêmica altíssima, já que a concorrência é muito grande. A universidade espera destes alunos que eles sejam fortes e diferenciados, dentro e fora da sala de aula.

Ao se candidatar a uma need-based scholarship, o candidato precisa enviar uma série de documentos que descrevem a situação financeira da família. 

Quem vai aplicar para uma bolsa por necessidade financeira não pode deixar de conhecer dois conceitos muito importantes: need-aware e need-blind universities. Eles dizem respeito à política adotada pela universidade em relação à concessão destas bolsas.

Need-aware universities

Como o próprio nome diz, as universidades need-aware estão atentas às necessidades dos alunos. Elas disponibilizam anualmente vagas e recursos financeiros a quem precisa, porém estes recursos são limitados.

Por isso, os escritórios de admissão das universidades need-aware vão considerar a necessidade financeira de cada candidato antes de decidir pela sua admissão ou não.

Isso quer dizer que nas universidades need-aware, a necessidade de bolsa impacta a sua candidatura. 

Algumas universidades bastante prestigiadas nos Estados Unidos que são need-aware para alunos internacionais são:

  • Stanford University;
  • University of Chicago;
  • Johns Hopkins University;
  • UPenn (University of Pennsylvania);
  • Duke University.

Need-blind universities

Também como o nome indica, as universidades need-blind não olham para as necessidades financeiras do candidato antes de definir pela sua aceitação ou não.

Isso significa que o aluno pode ser admitido mesmo que não seja capaz de arcar com os custos. Estas instituições têm recursos para oferecer auxílios generosos a quem precisa. Ou seja, nas need-blind university se candidatar a uma bolsa não influencia na aceitação.

Atualmente, oito universidades possuem sistema need-blind para estudantes internacionais e elas estão entre as melhores do mundo:

  • Yale University (em Connecticut);
  • Massachusetts Institute of Technology (MIT);
  • Harvard University;
  • Amherst College (em Massachusetts);
  • Princeton University (em New Jersey);
  • Bowdoin College (em Maine);
  • Dartmouth (New Hampshire);
  • Minerva (Califórnia).

Bolsa por mérito acadêmico (Merit Based Scholarship)

Como o nome diz, as bolsas por mérito acadêmico se baseiam na performance acadêmica do estudante durante sua trajetória na escola, especialmente nos últimos 4 anos.

Para poder receber este benefício o aluno precisa apresentar um desempenho superior ao dos candidatos que estão sendo aceitos sem bolsa naquela instituição. 

Para a avaliação do mérito acadêmico, a universidade leva em conta alguns fatores. O primeiro é o histórico escolar, que determina o GPA (Grade Point Average) do aluno.

O GPA é a média ponderada das notas do candidato nos últimos 4 anos do colégio. É uma média ponderada porque leva em consideração a carga horária de cada disciplina neste período. 

Também entram na avaliação a nota da prova padronizada (SAT ou ACT) e a nota do TOEFL (ou de outro exame de proficiência em inglês). 

A ideia é que este conjunto de requisitos mostre para a universidade o potencial acadêmico do aluno e que com estes dados a universidade possa tomar as decisões. 

Nas bolsas por mérito acadêmico, as necessidades financeiras do candidato não são levadas em conta pela equipe de admissão. Mas isso não impede, claro, que um estudante com necessidade financeira consiga uma bolsa por mérito.

É importante entender, antes de tudo, que a candidatura a uma bolsa por mérito não tem impacto nas chances de admissão do candidato.

Ou seja, você pode conseguir a vaga caso eles considerem que você tem perfil para estudar naquela universidade, porém sem bolsa.

Muitas universidades oferecem merit-based scholarship. Alguns exemplos são:

  • Duke University;
  • University of Minnesota;
  • University of Kentucky;
  • UBC (University of British Columbia);
  • Boston University;
  • University of Toronto;
  • Penn State University.

Bolsa por mérito artístico

As bolsas por mérito artístico são oferecidas a alunos que pretendem fazer cursos ligados a artes. Neste caso, o candidato precisa mostrar para a faculdade seu talento e seu potencial na sua área de interesse. Esse tipo de bolsa não tem impacto nas chances de admissão do candidato.

Quem quer cursar arquitetura, moda, artes visuais, design ou cinema, por exemplo, precisa enviar um portfólio. Se o interesse for por música, atuação ou dança, o candidato participa de audições (que podem ser presenciais ou online). 

Vale lembrar que o application destes candidatos também envolve sua performance acadêmica.  

Fique de olho!

Uma das principais etapas do processo de application é a criação da college list (a escolha das universidades onde você vai aplicar).

Se você pretende se candidatar a uma bolsa de estudos, preste atenção em algumas recomendações que serão fundamentais para que você consiga fazer a college list mais alinhada possível ao seu perfil e, assim, aumentar suas chances de atingir seus objetivos. 

– Pesquise se a universidade é need-blind ou need-aware

– Nas bolsas por mérito acadêmico confira se você precisa enviar uma application específica para se candidatar ou se já é considerado candidato a ela automaticamente.

– Cheque se a universidade oferece bolsa para alunos internacionais.

– Fique atento aos prazos. Às vezes as datas para quem aplica para bolsa podem ser diferentes.

– Converse com seus pais e tenha um teto de investimento pré-estabelecido.

A Daqui pra Fora pode te ajudar! Quer saber quais são as suas chances de admissão e bolsas de estudo em universidades no exterior?

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Como Funcionam as Bolsas por Mérito Acadêmico

As universidades no exterior oferecem vários tipos de bolsas de estudos ou ajuda financeira aos alunos, inclusive para estudantes internacionais. Uma delas é a Merit-Based Scholarship (Bolsa por Mérito Acadêmico), destinada a candidatos que se sobressaem academicamente durante a sua trajetória na escola, especialmente no Ensino Médio.

O que é Bolsa por Mérito Acadêmico?

A bolsa por mérito acadêmico pode aliviar bastante o custo da jornada na universidade. Ela é oferecida a alunos que obtiveram um desempenho acadêmico acima da média daqueles que são aprovados sem a bolsa. 

Mas você precisa demonstrar aos avaliadores o potencial acadêmico que eles esperam de um candidato para poder concorrer à bolsa. Como se mostra esse potencial? 

O primeiro critério utilizado pelas universidades para esta avaliação é o GPA (Grade Point Average), que consiste na média ponderada das notas finais dos últimos 4 anos da escola. Por isso, o primeiro passo é construir um excelente histórico escolar desde o 9o ano e durante o Ensino Médio. É muito importante que você tenha se destacado academicamente na sua turma e na sua escola.

As notas das provas padronizadas (SAT ou ACT) também entram na avaliação. Portanto, uma boa preparação para elas é fundamental. Os testes de proficiência em inglês também entram na avaliação. 

A análise final é baseada neste conjunto de elementos, mas pode incluir ainda outros dados, como um essay (redação), seu envolvimento na comunidade, atividades extracurriculares, carta de recomendação e prêmios, caso seja necessário. 

Os valores da bolsa variam de instituição para instituição e dependem de alguns fatores, como o orçamento da universidade, o histórico escolar do aluno, as notas nas provas padronizadas e outras informações que podem ser solicitadas. 

Como conseguir a bolsa por mérito acadêmico?

Um desempenho acadêmico destacado na escola é o ponto de partida para mostrar o seu potencial e buscar uma bolsa por mérito acadêmico na universidade. Independentemente dos critérios de cada instituição, quanto melhores forem as suas notas, seu leque de opções com certeza aumenta e, portanto, as chances de obter a bolsa se tornam cada vez maiores. 

A partir daí, vale a pena prestar atenção em alguns pontos para seguir o caminho mais seguro para tentar chegar lá.

Antes de mais nada, é fundamental pesquisar quais universidades oferecem este tipo de bolsa. Os sites das universidades têm esta informação nas páginas de “financial aid” ou “schoolarships“. 

Em algumas instituições, como em todas as Ivy League e também Stanford, Caltech, MIT, e algumas outras não existe a opção de bolsa por mérito acadêmico. Estas instituições normalmente oferecem bolsas por necessidade financeira, inclusive para alunos internacionais.

Nas universidades que oferecem bolsas por mérito acadêmico, sua busca deve ser minuciosa, procurando entender os critérios específicos de cada instituição. A primeira informação para buscar na sua pesquisa deve ser se as bolsas por mérito acadêmico se aplicam também a alunos internacionais. Porque algumas universidades só oferecem estas bolsas para alunos do próprio país. Fique de olho nisso!

Certifique-se também de como aplicar para esta bolsa. Há universidades cujo sistema de application faz com que o estudante automaticamente concorra a uma bolsa por mérito acadêmico. Nestas instituições, todos são naturalmente candidatos a este tipo de bolsa. Já em outras universidades, há applications específicas para isso, em que pode ser exigido uma redação ou outras informações específicas. 

Entenda os critérios de cada instituição com todos os detalhes. Por isso, vá fundo na pesquisa. As universidades exigem, por exemplo, diferentes notas de SAT e GPA mínimos para as bolsas. E ainda, algumas instituições oferecem bolsas por mérito para ajudar a aumentar a diversidade no campus ou mesmo para promover cursos menos procurados. Uma pesquisa detalhada no site de cada instituição pode ajudar a buscar as melhores opções para você. 

E, por fim, claro, atente-se aos prazos para aplicar para a bolsa. Dependendo da universidade, eles podem não ser os mesmos das applications regulares.

Busque a sua bolsa!

Quer aumentar as suas chances de conseguir uma bolsa por mérito acadêmico?  Então conheça o nosso programa de candidatura. Nele cada aluno trabalha com uma equipe multidisciplinar, que o ajuda em todas as etapas do processo de candidatura, incluindo a seleção de universidades em que existe chance de bolsa por mérito de acordo com o perfil do candidato. 

O vídeo abaixo explica melhor como esse programa funciona: 

Se interessou pelo conteúdo e quer entender como podemos ajudar você a realizar esse sonho de estudar fora? Veja nossos programas e comece agora a sua caminhada em busca do diploma internacional.

Como conseguir uma bolsa de estudos em Harvard

Conheça a trajetória do mineiro João Henrique, que conquistou uma bolsa de estudos em uma das universidades mais competitivas do mundo

João Henrique Teixeira Santos sempre quis estudar no exterior, desde o Ensino Fundamental no Colégio Santa Dorotéia, em Belo Horizonte.

Mas acreditava que era algo muito distante, praticamente inatingível. “Pra mim, fazer faculdade fora era como jogador de futebol que sonha em ir para a Copa do Mundo. Quantos vão?”, conta.

Mas em um determinado momento essa ideia de que era um objetivo impossível mudou e João passou a correr atrás do que queria.

E conseguiu. João ainda não definiu o curso que vai fazer em Harvard, mas acredita que deve ir para a área de Ciências da Computação. A seguir você vai conhecer o caminho que o João Henrique percorreu até ser aceito com mais de 80% de bolsa em Harvard.

Mudança de mentalidade

Até a 9a série João era bom aluno, mas sentava no fundão da sala. Não era o tipo de aluno que atrapalhava, mas também não demonstrava grandes ambições. Tinha boas notas e era só. No 1o ano do Ensino Médio, sua professora de química acreditou no seu potencial e começou a incentivá-lo a ir estudar fora.

“Primeiro eu pensei: não vou, é muito difícil. Ela era uma professora muito animada, cheia de ideias e eu achei que essa era mais uma ideia da cabeça dela’, diz João. Mas a professora insistiu muito e João começou a cogitar a ideia.

Um encontro com a Daqui pra Fora no fórum de profissões do colégio nessa mesma época foi fundamental para a mudança de atitude no caso do João.

“Foi nesse momento que eu vi que não era uma ideia maluca. Me mostraram que existia um caminho que eu poderia percorrer. Foi aí que virou a chavinha e eu falei: ‘é possível, pode ser real, então eu quero'”, lembra.

A partir do 1o ano do Ensino Médio, junto com uma colega de classe, João começou a estudar mais, a querer mais do que simplesmente ser bom aluno.

“Foi nessa época que começou a se formar o João que de fato gosta de estudar, que estava lá na primeira carteira e animado a maior parte do tempo”, conta.

“Com essa mudança de atitude, passei a ter ótimas notas e isso foi muito importante para me dar confiança para tentar esse passo extra”, diz.

Passo a passo até a bolsa de estudos em Harvard

Nos Estados Unidos, as universidades não se baseiam em uma prova nem apenas nas notas escolares para selecionar os aprovados. O aluno é avaliado como um todo.

São observados os aspectos acadêmicos e pessoais dos candidatos para que a universidade possa reconhecer o perfil de cada um. João prestou atenção e se preparou para mostrar a sua melhor versão em cada um deles. “Ter começado minha preparação cedo ajudou bastante”, afirma.

Histórico escolar

As universidades americanas observam as notas do 9o ano do Fundamental até o 3o ano do Ensino Médio dos candidatos. Ter boas notas no colégio foi fundamental na trajetória do João.

“É muito importante que você tenha isso já garantido, que esteja ao menos confortável com sua vida na escola”, recomenda. Isso traz mais tranquilidade e energia para lidar com os outros aspectos da candidatura.

Provas padronizadas

No 2o ano, João começou sua preparação para o SAT. “Nestes testes o desafio maior é adaptar o conhecimento que você obteve aqui para o formato das provas de lá”, afirma.

“A matéria que a gente estuda no Brasil é muito mais ampla do que o que cai nesses exames. No nosso 2o ano já sabemos praticamente tudo que eles pedem em matemática, por exemplo. Mas a prova é muito diferente”, conta João.

Diferente como? “Mecanicamente a prova é muito rápida. Menos de um minuto por questão. Você tem que ser quase um robozinho”, explica.

O segredo neste caso, segundo João, é a repetição. “Vale mais a pena treinar por simulados do que estudando a matéria. Os simulados são fundamentais”, ele garante.

E deu certo. Em universidades muito competitivas como Harvard, geralmente os alunos são aceitos com nota no SAT acima de 1500 (de um total de 1600). Foi o que aconteceu com o João Henrique.

João fez o SAT regular duas vezes e uma vez o SAT Subject. “Foi o que deu, porque logo em seguida fechou tudo por causa da pandemia. Mas eu faria mais se fosse possível. No segundo SAT tirei 120 pontos a mais que no primeiro. Ainda bem que consegui a nota que eu precisava”, conta.

Atividades extracurriculares

O primeiro aspecto que as universidades observam na application são as notas. Mas em várias universidades, principalmente nas mais competitivas, como Harvard, o perfil de notas dos candidatos é muito parecido.

Por isso, as outras etapas da candidatura são muito importantes. Elas mostram quem é o candidato além das notas, qual é o seu perfil como pessoa.

“As atividades extracurriculares são uma excelente ferramenta para mostrar para eles quem somos”, diz João. “Mas não adianta fazer as coisas só por fazer. Eles conseguem ver se o aluno tem a ver com aquilo que ele descreve. Percebem se a atividade é algo que você faria mesmo que não estivesse se candidatando. Se tem paixão envolvida”, explica. Isso é fundamental.

João participou de olimpíadas de matemática desde o 6o ano. “Mas só a partir do 9o que comecei a ter bons resultados”, conta. Foi quando ele ganhou prata na olimpíada de astronomia.

Depois, no 1o ano do Ensino Médio ficou em primeiro lugar na olimpíada de química de Minas Gerais e na brasileira de Astronomia. Participou várias vezes de todas elas.

João também sempre gostou de aprender novos idiomas e no 9o ano começou a estudar italiano “Acho que isso também me ajudou em Harvard”, diz.

Ser proativo também é algo que as universidades consideram bastante. “Eu fazia aulas extras para estudar para as olimpíadas de química e de física. Às vezes nem tinha aula, mas eu ia lá e fazia. Eu criava projetos também, isso é muito importante para quem quer estudar fora”, afirma. “Você mostra que quer aprender coisas novas, que quer mais. Sem isso é mais difícil.”

João não participou das equipes esportivas da escola, mas lembra que é outro ponto que pode ajudar na candidatura. “Harvard também quer ver os caras que são capitães de times, que comandam, que mostram liderança e comprometimento.”

Redações

Outra oportunidade para o candidato mostrar quem ele é além das notas são as redações. Nelas as universidades detectam o brilho no olho, a paixão, o entusiasmo do aluno com o tema desenvolvido. E assim podem traçar melhor o perfil do candidato.

“Na minha opinião, esta é a parte mais delicada da application. É o principal ponto que vai diferenciar você dos demais”, diz João. “No Brasil a gente não aprende a fazer este tipo de redação, onde você tem que falar de você, se mostrar, descrever cada aspecto seu. Para quem nunca fez isso em uma redação, é um grande desafio”, explica.

Para o João, a orientação da Daqui pra Fora foi fundamental nesta etapa. “Foi muito importante para eu conseguir me expressar em inglês de uma forma que realmente entendessem o que eu queria passar para eles. Tenho certeza que não conseguiria sem essa ajuda”, conta.

“Porque não basta você ser um cara legal, interessante. Tem que ficar claro para quem lê quem você é e o quão interessante seria para a faculdade ter você lá.”

João conta que demorou 2 ou 3 meses e muitas tentativas para começar a produzir boas redações. “Por ser em inglês é mais difícil. Por mais que eu falasse bem a língua, tive que me esforçar o dobro para escolher as palavras certas. Porque uma metáfora que funciona aqui não funciona lá, por exemplo”, diz.

A dica do João  para as redações é: “Escreva o que você é, solta o verbo. As coisas vão saindo e depois você arruma. Demonstre que você está ali e conta pelo sentimento quem você é. Eu fiz isso e deu certo.”

Cartas de recomendação

O terceiro instrumento que as universidades americanas utilizam para definir o perfil pessoal dos alunos são as cartas de recomendação. É uma forma de conhecer o candidato pelo olhar de quem trabalhou com ele na escola, os professores e coordenadores.

Segundo o João, é muito importante saber escolher quem vai escrever as cartas de recomendação. “A pessoa precisa fazer mais do que falar que você é um bom aluno e que merece ir para lá. Precisam ser professores que te conheçam na essência e que mostrem quem você é com exemplos”, explica.

Uma das pessoas que João pediu carta de recomendação foi a professora de química que o incentivou a ir estudar fora. Outra foi uma professora que ele sabia que tinha uma mente voltada para o exterior, que tinha feito 2 anos de mestrado fora. “Ela sabia o que precisava falar e era próxima de mim”, justifica.

A terceira carta ficou por conta de um professor que era uma ótima pessoa, mas não dominava a técnica de fazer este tipo de documento. “Nesse caso, você fica perto e ajuda um pouco. Não é todo mundo que sabe o formato da carta de recomendação. Falei como deveria ser feito, dei exemplos da Daqui pra Fora e funcionou”, conta João.

Para ser aceito, João ainda passou por uma entrevista, o que é mais comum de acontecer nas universidades mais competitivas. “Fui chamado para entrevista por Harvard e Stanford. Já fiquei muito contente, me achei especial, porque eles não chamam qualquer um. Essa é uma etapa final do processo seletivo”, diz.

Segundo ele, foi tranquilo. “Eles querem que você fique confortável e basicamente perguntam sobre os conteúdos que você já escreveu.”

Neste vídeo, João Henrique conta como foi todo o processo até a conquista da vaga e da bolsa:

Estratégia para a bolsa de estudos

Desde quando decidiu aplicar para universidades nos Estados Unidos, João sabia que precisaria de ajuda financeira. Por isso, toda a estratégia da sua application foi moldada de forma que ele conseguisse bolsa de estudos (financial aid). “A estratégia é fundamental para conseguir seu objetivo. Faz toda a diferença você saber onde aplicar”, afirma.

João tinha certeza que queria estudar fora. “Mas estudar fora, mesmo nas universidades menos competitivas, é caro. Eu sabia que precisaria de 100% de bolsa ou o máximo que fosse possível”, conta.

Durante o acompanhamento da Daqui pra Fora ele soube que as faculdades que oferecem este tipo de bolsa são as mais ricas e, portanto, as mais competitivas.

Com esta informação, João concluiu que não valeria a pena passar nas faculdades mais fáceis, porque não conseguiria pagar. Então decidiu aplicar para 12 faculdades, as mais competitivas.

“Ter essa ajuda para montar essa estratégia baseado no meu perfil, que seria de universidades tops, me ajudou muito. Eu precisava de bolsa e mirei onde o dinheiro estava”, lembra.

João também não se preocupou em escolher o lugar, o clima ou tamanho da cidade. “Estes pontos são importantes, mas eu não podia me preocupar com isso. Meu foco era estudar fora e eu pensei em como conseguir a bolsa.”

Em sua estratégia, João decidiu fazer duas early applications. “Optei por fazer early nas universidades que eu tinha mais chances de passar, Washington University e University of Chicago”, conta.

Mas ele não foi aceito. Das 12 universidades, João foi aceito em uma: Harvard. E com a bolsa que precisava.

“Eu já estava desacreditado, tinha recebido 11 nãos. Estava conformado em ficar no Brasil, porque tinha entrado na USP. No último dia veio a notícia. Demorou até para eu absorver”, conta.

Apoio na jornada

Ter o suporte da família e dos amigos foi essencial na trajetória do João. “Em casa tive todo o apoio e meus amigos também sempre estiveram ao meu lado. Às vezes eu não ia a uma festa ou deixava de sair e todo mundo entendia. Isso ajuda muito”, conta.

As orientações da Daqui pra Fora, segundo ele, fizeram muita diferença. “Primeiro porque colocaram fogo no meu plano de ir para o exterior, me mostraram que era possível. Depois, me trouxeram todo o conhecimento sobre o processo. Porque não é complicado, mas é diferente. E a gente não sabe nada, tem que começar do zero. Tem que aprender os conceitos, entender as provas, conhecer os procedimentos. É bastante informação. Ter ao lado uma empresa que domina tudo isso, todas as etapas, inclusive as burocracias, é muito importante”, conclui.

João faz questão de incentivar outros estudantes que pensam em fazer faculdade fora. “Se você quer muito, tenta. Pode dar certo. Mesmo que seja difícil. Eu consegui!”.

A Daqui pra Fora pode ajudar nesse processo com toda a assistência necessária. Preencha o formulário abaixo e venha conversar com a gente.

Bolsas de estudo no exterior: conheça os diferentes tipos

Fazer faculdade no exterior vem se tornando um objetivo cada vez mais comum entre estudantes brasileiros. Há alguns anos a procura por vagas em universidades estrangeiras vem crescendo, visto que os benefícios são muito maiores que os desafios. Igualmente, a procura por bolsas de estudo para essas universidades também vem crescendo.

Dentro de um cenário complicado, com o real bastante desvalorizado em relação às principais moedas internacionais, as bolsas de estudo ganham importância e podem ser um fator decisivo para muitos candidatos garantirem seu lugar em uma universidade no exterior.

Bolsas de estudo nos Estados Unidos

As universidades americanas são as que mais oferecem bolsas de estudos no mundo, inclusive para estudantes internacionais. Nos Estados Unidos existem vários tipos de bolsas de estudos e, portanto, alguns caminhos para obtê-las.

É importante conhecer cada uma, entender como elas funcionam, e ver a possibilidade de solicitar alguma delas.

Vale lembrar que todas as bolsas de estudo são baseadas em méritos. O aluno precisa apresentar algum diferencial, seja na área acadêmica, artística ou esportiva, para ter chance de conquistar esse benefício.

Bolsa por mérito acadêmico

É concedida para alunos com desempenho acadêmico elevado, acima da média dos outros candidatos que estão sendo admitidos sem bolsa.

Para analisar este desempenho, o primeiro aspecto avaliado é o histórico escolar do candidato. Este histórico determina o GPA (Grade Point Average), que é a média ponderada das notas dos últimos 4 anos do colégio, considerando a carga horária de cada disciplina.

Além do histórico escolar, as notas das provas padronizadas (SAT ou ACT) e a nota do exame de proficiência em inglês (TOEFL) também entram na avaliação. Muitas universidades utilizam uma combinação das notas na escola com as notas nos testes.

Este conjunto de requisitos mostra para a universidade o potencial acadêmico do estudante. O valor das bolsas varia de acordo com o nível do candidato e as disponibilidades da instituição.

Bolsa por necessidade financeira

É oferecida por um número menor de universidades, geralmente as mais competitivas. Estas universidades procuram os melhores alunos para preencher essas vagas, esperando que a excelência acadêmica e a estrutura de ponta que serão oferecidos sejam aproveitados da melhor maneira possível.

A concorrência é grande e, portanto, a seleção exige dos candidatos méritos acadêmicos altíssimos. Como as universidades que oferecem este tipo de bolsa são muito competitivas, todos os alunos admitidos têm alto nível acadêmico, então as bolsas são oferecidas para quem precisa mais.

Além do perfil do candidato como estudante, a universidade quer conhecer também o seu histórico financeiro. Para isso, requisita outros documentos, como imposto de renda da família, carta do banco, extrato bancário e o preenchimento de alguns formulários.

Esse conjunto de informações acadêmicas e financeiras vai levar a universidade a decidir por conceder ou não a bolsa ao candidato. O valor do benefício também depende do resultado da avaliação e das disponibilidades da instituição.

Um número ainda menor de universidades, classificadas como “need blind”, não levam em conta as condições financeiras e as necessidades do candidato ao avaliar sua application.

Elas garantem que o aluno não deixará de ser admitido por questões financeiras. Fazem parte desse seleto grupo algumas das instituições mais prestigiadas e concorridas do país, como MIT, Harvard, Princeton, Yale e Amherst College.

Bolsa artística

São bolsas oferecidas para estudantes que vão fazer cursos ligados a artes. Para conseguir o benefício, o aluno precisa demonstrar talento especial na sua área de estudo específica.

Candidatos para cursos de audiovisual (cinema), arquitetura e moda, por exemplo, enviam portfólios que reúnem seus melhores trabalhos. Se o interesse for por música, atuação ou dança, ele deve participar de uma ou mais audições, que podem ser presenciais ou online.

Bolsa esportiva

As universidades americanas oferecem bolsas esportivas com o objetivo de fortalecer suas equipes nas diferentes modalidades. Por isso, elas se destinam a atletas experientes e de alto nível.

Os treinadores avaliam o desempenho e o talento dos candidatos internacionais geralmente por meio de vídeos enviados pelos próprios estudantes e eles determinam quem terá direito à bolsa de estudo.

Acerte no alvo

Apesar de os Estados Unidos terem a maior oferta de bolsas de estudos no mundo, nem toda universidade oferece este benefício. Por isso, é fundamental conhecer os programas de bolsa das universidades, principalmente daquelas que possuem o perfil do aluno, e identificar quais se aplicam à necessidade de cada família.

Um acompanhamento especializado pode fazer toda a diferença nesse momento. Desde 2001, a Daqui pra Fora já orientou mais de 3 mil estudantes que conquistaram um valor total superior a R$ 500 milhões em bolsas de estudos no exterior, principalmente nos Estados Unidos.

É o resultado do trabalho de uma equipe de profissionais experientes, que acompanha de forma personalizada cada aluno em todo o processo de candidatura, incluindo a requisição de bolsa.

Este trabalho envolve orientação no preenchimento dos complexos formulários e garante que o aluno mire no alvo certo, ou seja, em universidades alinhadas com o seu perfil, o que com certeza, maximiza as chances de sucesso.

Preencha o formulário abaixo, converse com um dos nossos especialistas e veja como o time da Daqui pra Fora pode oferecer toda a assistência que você precisa.

Como conseguir bolsas de estudos nos EUA?

Você já se perguntou como conseguir bolsa de estudos nos EUA? A fase do vestibular é um momento decisivo na vida de muitos jovens e é comum que surjam dúvidas como essa.

Se você tem interesse em saber mais sobre o processo seletivo em universidades norte-americanas, mas não sabe nem por onde começar, está no lugar certo.

O vestibular nos EUA é muito diferente do que acontece no Brasil e é preciso se cercar de informações antes mesmo de iniciar o processo.

Pensando nisso, preparamos este texto em que explicamos como acontecem as candidaturas, quais as possibilidades de bolsas e o que fazer para aumentar suas chances de aprovação. Continue com a gente e confira!

Como funciona o processo seletivo em uma universidade americana?

O vestibular como conhecemos não existe nos Estados Unidos. Por lá, o ingresso em uma universidade não depende apenas do resultado de uma única prova. São diversos os fatores que podem ser avaliados em uma candidatura, entre eles:

  • Histórico escolar dos quatro últimos anos do colégio;
  • Personal statement ou essays, as redações;
  • Nota no SAT ou ACT;
  • Atividades extracurriculares;
  • Cartas de recomendação.

Além dessas exigências, os brasileiros que desejam aplicar a uma vaga também devem comprovar a fluência em inglês. Comumente, isso é feito por meio de testes de proficiência como TOEFL ou IELTS. Cada universidade determina a pontuação mínima aceita para que o aluno seja considerado aprovado no idioma.

Como o processo é particular de cada universidade, é preciso acompanhar os prazos da candidatura junto à própria organização. Mas lembre-se de que todas as outras exigências também devem ser cumpridas dentro desse cronograma.

O SAT é oferecido apenas seis vezes por ano no Brasil, em organizações habilitadas; o TOEFL, por sua vez, chega a ser realizado duas ou três vezes por mês em cidades como São Paulo.

Como descobrir qual a universidade ideal para você?

O processo seletivo para entrar em uma universidade americana exige uma dose de autoconhecimento por parte do aluno, principalmente na hora de escrever a redação.

Nela, é preciso explicar por que você deseja ingressar naquela instituição, o que você já fez de atividades, cursos e disciplinas que se relacionem com o bacharelado pretendido.

Além disso, é comum que as universidades tenham diferentes etapas ou exigências em seus processos seletivos. O Common App é um sistema de candidaturas online e integrado, mas nem todas as instituições aceitam inscrições por lá; enquanto algumas exigem apenas cartas de recomendação de professores, outras pedem também a de coordenadores.

Assim, é importante dedicar um tempo à pesquisa não só da melhor instituição, mas da melhor universidade para o que você quer e ficar completamente por dentro do que é exigido durante a seleção. Isso ajuda a encontrar aquela com a qual você realmente se identifica, o que aumenta suas chances de aprovação.

Quais as taxas envolvidas?

Em média, você deve gastar cerca de R$ 4.000,00 apenas para pleitear uma vaga em uma universidade americana — se você deseja se inscrever em mais de uma, certamente esse valor aumenta.

Muitos candidatos optam por contratar uma consultoria especializada nesse momento, para garantir melhores chances de aprovação e o consequente aproveitamento desse investimento.

Com relação ao tuition, as taxas cobradas pelas universidades depois da aprovação, os valores variam bastante de acordo com o tipo de instituição. Nos EUA, elas podem ser técnicas, comunitárias, públicas ou particulares.

Diferentemente do que acontece no Brasil, todas são pagas. Os valores costumam variar entre US$ 15.000 e US$ 30.000 por ano, sendo as particulares mais caras e as comunitárias as mais em conta.

Em Harvard, por exemplo, o valor anual ultrapassa US$ 47.000, sem incluir a hospedagem nos dormitórios ou os livros utilizados em sala de aula. O valor é realmente elevado.

Porém, assim como diversas outras instituições, a universidade mais famosa do mundo oferece auxílio a seus alunos, além de uma seleção need-blind — o que significa que os recursos financeiros familiares não são considerados durante o processo seletivo.

Quais as principais bolsas disponíveis?

Se você quer saber como conseguir bolsa de estudos nos EUA, deve ter em mente que a maioria das universidades tem programas de auxílio financeiro parcial ou integral.

Os três tipos de bolsas mais comumente oferecidos pelas universidades são:

  • Mérito acadêmico: oferecida aos alunos que se destacam academicamente e estão acima da média da turma.
  • Necessidade financeira: oferecida a quem se destaca academicamente, mas que não tem condições de arcar com todos os custos da universidade em questão.
  • Talentos específicos: oferecida para alunos que desejam fazer cursos relacionados à Artes e que se destacam em seu segmento.

Tenha em mente que a aprovação na universidade e a obtenção de bolsas de estudo são processos completamente separados e ambos devem ser feitos de maneira estratégica.

Como aumentar as chances de aprovação?

Como falamos, muitos estudantes optam por contar com o auxílio profissional na hora de se inscrever em uma universidades nos Estados Unidos. A candidatura envolve diferentes processos (SAT, TOEFL etc.), especialmente quando também é preciso solicitar, ainda, o auxílio financeiro.

Esse tipo de apoio pode ser decisivo em questões mais burocráticas e, além disso, profissionais experientes podem ajudar também na hora da escolha da universidade mais adequada.

Geralmente, a universidade determina o perfil de aluno que procura e o ideal é usar essas informações de maneira estratégica na candidatura.

O mesmo acontece na busca pelo financial-aid. Como falamos, algumas modalidades de bolsa exigem a comprovação de renda familiar e esses profissionais também podem se responsabilizar por esses trâmites.

Está mais tranquilo agora que você já sabe como conseguir bolsa de estudos nos EUA? Como vimos, esse não é um processo impossível, mas que envolve muita pesquisa, atenção e cumprimento de outras etapas anteriores.

A criação de um cronograma com datas e prazos pode ser interessante para que você se organize nesse momento tão decisivo.

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Entenda quanto custa estudar em uma faculdade nos EUA

O caminho para entrar e se estabelecer no mercado de trabalho envolve muitos fatores. Além do estudo de qualidade, contar com habilidades extracurriculares é essencial para obter um diferencial na busca por um emprego. Exemplo disso é o domínio de outras línguas e de conhecimentos gerais ou culturais.

Portanto, cada vez mais famílias optam pela educação nos Estados Unidos para incentivar o desenvolvimento dos jovens. Trata-se de uma excelente oportunidade para frequentar as melhores universidades do planeta, conhecer novas culturas e, de quebra, aprender a falar inglês de forma fluente.

Naturalmente, tal processo requer um investimento financeiro. Saiba quais são os principais gastos envolvidos e entenda quanto custa estudar nos EUA.

Realização de testes

Uma vez tomada a decisão de enviar seu filho para estudar nos EUA, uma das primeiras etapas é a realização dos testes requeridos pela instituição pretendida. Sendo assim, você pode considerar o custo de cursos especializados, que varia de local para local. Mas existem também os gastos que são fixos, como as taxas de inscrição.

Então, é preciso compreender exatamente quais exames são exigidos e se planejar para realizar a inscrição com antecedência. Afinal, alguns deles só ocorrem periodicamente e contam com um número limitado de participantes.

Um dos principais exames prestados por estudantes internacionais antes de ingressar nos EUA é o TOEFL — um teste de proficiência na língua inglesa. No Brasil, o valor de inscrição é, em média, de USD 215 com possíveis variações.

Além dele, algumas instituições podem pedir a realização do SAT ou ACT, exames que abordam temas mais amplos, semelhante a um Enem. Nesse caso, a taxa varia entre USD 95USD 170.

Documentação

Outro item que deve constar no seu planejamento financeiro é a documentação exigida tanto pela faculdade quanto pelo governo americano. A primeira pedirá cópias do certificado de conclusão do ensino médio, diploma e histórico escolar para fins acadêmicos, além do pagamento de uma taxa de aplicação. 

Tudo isso pode ser resolvido com a instituição de ensino frequentada pelo aluno, que também é responsável pela definição dos preços. Já entre os documentos requeridos pelo governo, incluem-se o passaporte e o visto de estudante, entre outros. Esses dois itens são essenciais para garantir a entrada do passageiro nos Estados Unidos.

Portanto, caso a pessoa ainda não conte com um passaporte, será necessário o investimento de R$257,25 para viabilizar um. Já o visto se divide em duas cobranças: primeiramente, é preciso pagar a taxa de solicitação, prevista em USD 160,00; depois, vem a taxa SEVIS, no valor de USD 200,00.

Tuition Fees

Essas são as taxas administrativas que precisam ser pagas para garantir o acesso do aluno à universidade. O conceito é parecido com o das mensalidades no Brasil, exceto por um ponto: as tuition fees são cobradas de forma anual. Contudo, muitas instituições se mostram flexíveis e aceitam a divisão do valor em parcelas mensais.

O montante necessário nesse sentido depende, mais uma vez, da universidade e do curso escolhido. Ainda assim, é possível fazer uma estimativa. De acordo com um estudo do Value Penguino valor médio para universidades públicas em 2018 foi de USD 25,620 anuais.

É importante ressaltar que essa quantia pode ser significativamente diminuída com a obtenção de bolsas de diversas naturezas. Em algumas faculdades, existem bolsas oferecidas para estudantes internacionais que apresentem uma boa nota geral no ensino médio.

Além disso, é possível obter descontos pela boa performance acadêmica ou participação em algum grupo de estudo.

Material escolar

O material escolar inclui — além de itens pessoais como mochilas, cadernos e canetas — tudo o que será utilizado para o aprendizado e desenvolvimento do estudante. Naturalmente, isso varia de acordo com a instituição e o curso escolhido, o que faz com que o valor a ser investido dependa de muitos fatores.

Ainda assim, não se preocupe. Durante o processo de aplicação, a escola poderá informar com antecedência o tipo de material exigido. Em cursos de exatas, por exemplo, é comum o uso de papel milimetrado e calculadoras. De qualquer forma, o principal gasto certamente será com os livros acadêmicos.

Tais obras são imprescindíveis para a formação do aluno e, por isso, é crucial que sejam adquiridas. Muitas pessoas gostam de manter esses materiais mesmo quando acabam os estudos, graças ao enorme nível de conhecimento que proporcionam. Outras, porém, preferem economizar. Nesse caso, temos uma dica valiosa.

Nos EUA, existe a opção de aluguel de livros acadêmicos. Por um valor muito menor, o aluno tem acesso à obra durante todo o período letivo, mas precisa devolvê-la sem danos assim que o semestre acaba.

É possível encontrar o serviço na bookstore de algumas instituições ou até mesmo na internet, em empresas como a Amazon.

Custo de vida

Reservar uma quantia para garantir a qualidade de vida do estudante no exterior é fundamental. Embora muitas instituições ofereçam refeições no campus, algumas pessoas preferem cozinhar a própria comida ou se alimentar em outros restaurantes. Portanto, é importante considerar o dinheiro que será gasto com essa finalidade.

Sabemos, porém, que a alimentação não é o único custo de vida. É preciso se atentar aos preços de transporte, moradia e até conforto. Para estudantes morando fora do campus, é essencial contar com serviços como internet, televisão e telefone (além da conta de celular, é claro).

Por fim, vale reservar um montante para ser gasto com entretenimento. Afinal, estudar nos EUA é uma excelente oportunidade para conhecer parques, museus, cinemas, shoppings e demais atrativos.

Passagens aéreas

Com a documentação resolvida, resta um investimento para garantir o início da jornada: a compra das passagens. Trata-se de um gasto que varia de acordo com a cidade de partida e chegada e por isso é necessário uma pesquisa específica sobre seu destino.

É importante pesquisar pelas passagens aéreas em mais de uma empresa, a fim de encontrar o melhor custo-benefício. Geralmente, quanto mais cedo os bilhetes são adquiridos, menor é o valor do investimento.

Agora que você já sabe os tipos de custos envolvidos para estudar nos EUA, tem um maior embasamento para planejar esse grande investimento no futuro do seu(a) filho(a). 

Para tanto, é importante contar com um apoio especializado. A Daqui pra Fora é uma consultoria educacional que prepara e acompanha o estudante ao longo de todo o processo, desde a realização dos testes até o fim da trajetória universitária.

E aí, nosso conteúdo ajudou a esclarecer suas dúvidas sobre os custos relacionados à educação nos EUA? Que tal conhecer mais sobre os programas oferecidos pela Daqui pra Fora? Nossa equipe especializada está pronta para lhe oferecer toda a assistência necessária.

Veja aqui um passo a passo completo de como fazer faculdade na Inglaterra

Para quem deseja destacar o seu currículo de forma excepcional, fazer faculdade na Inglaterra surge como uma ótima alternativa. A terra da rainha faz parte do Reino Unido e é uma das maiores potências mundiais, atraindo pessoas do mundo todo.

Além disso, a experiência de estudar em um país no exterior garante ótimas memórias e uma bagagem cultural incrível: poder compartilhar a sala de graduação com estudantes de inúmeros países e diferentes estilos de vida é um aprendizado que não cabe nos livros.

Se você está pensando em fazer faculdade na Inglaterra, confira o nosso post e saiba como se preparar para essa aventura!

Como se candidatar para estudar na Inglaterra?

É necessário ter em mente que o processo de ingresso em uma universidade britânica é totalmente diferente do procedimento realizado no Brasil, a começar pela ausência de um vestibular.

A data para iniciar sua aplicação também merece atenção: os prazos variam de acordo com cada universidade, mas, em geral, os processos abrem inscrições um ano antes do início das aulas.

Para as faculdades da Inglaterra, é preciso demonstrar o seu perfil acadêmico, suas notas durante o Ensino Médio e uma carta pessoal de motivação, chamada de personal statement.

As universidades também podem pedir ainda cartas de recomendação – feitas por professores ou coordenadores de seu colégio.

Além disso, por ser um país de língua inglesa, você deve comprovar proficiência mediante testes conhecidos. O International English Language Testing System (IELTS) é o mais recomendado, justamente por ser britânico.

A cada ano só é possível realizar a inscrição em até 5 faculdades na Inglaterra e o processo pode variar de acordo com cada instituição.

Mas para facilitar o application, as cinco podem ser feitas de um vez por meio da plataforma britânica chamada Universities and Colleges Admissions Service (UCAS).

Lá o aluno realiza o upload dos documentos solicitados, verifica o andamento de suas inscrições e consegue, inclusive, tirar suas dúvidas.

Atenção aos processos de Oxford e Cambridge. Essas duas universidades inglesas têm suas peculiaridades. Entre elas, só é possível se candidatar para uma ou para outra a cada ciclo, então escolha a sua favorita.

Além disso, ambas têm um processo seletivo mais profundo para conhecer seus candidatos e podem pedir ainda que o aluno preencha formulários para conhecer seu histórico médico (Extenuating Circumstances Form) ou pedirem para realizar entrevistas, entre outros requisitos.

O que é avaliado para estudar na Inglaterra?

O sistema britânico para ingresso na universidade tem a intenção de realmente conhecer o seu futuro aluno. É por esse motivo que a sua avaliação inclui o perfil do estudante no Ensino Médio, cartas de motivação e atividades extracurriculares.

Por isso, se você quer estudar na Inglaterra, saiba que não é necessário ser um aluno nota 10 em todas as matérias, pelo contrário: notas boas são requeridas, mas a experiência do requerente com trabalhos voluntários, projetos sociais e vivências em diferentes regiões conta bastante.

Também inclua em seu currículo as suas atividades musicais, esportistas, artísticas e relacionadas à qualquer outra área de relevância. Demonstre quem você realmente é, como você atua em seu cotidiano e fuja do senso comum.

O que é o Foundation Course?

Esse curso é direcionado justamente para estudantes estrangeiros e tem a função de igualar as possíveis diferenças entre os sistemas educacionais de cada país.

Diferentemente do Brasil, na Inglaterra o ensino médio dura 4 anos e a graduação dura 3. Por isso, praticamente todos os alunos internacionais precisam fazer o Foundation Course para ingressar na universidade.

Ele é considerado um curso de qualificação, que dura de 6 meses a 1 ano e, em geral, já é realizado na universidade escolhida pelo aluno.

A sua grade curricular é composta pela própria língua inglesa, metodologia para realizar pesquisas e ferramentas para elaboração de redação, considerando tamanha importância no ensino britânico.

Ao iniciar o Foundation, o aluno já deve escolher qual curso que pretende fazer na universidade. Assim, ao final, se aprovado nas matérias, o aluno inicia a graduação na sequência.

Aumente suas chances de estudar na Inglaterra

São diversos os detalhes a respeito de fazer faculdade na Inglaterra. No entanto, com paciência e boa preparação, você atingirá o seu objetivo!

Se quiser aumentar as chances de conseguir uma vaga em uma universidade britânica, conte com auxílio profissional, realize a sua matrícula e prepare as malas. Bons estudos!

Gostou do nosso post sobre estudar na Inglaterra? Conheça agora as seis melhores universidades inglesas e opte pela faculdade mais adequada ao seu perfil.

Como um brasileiro pode fazer faculdade nos Estados Unidos?

Fazer faculdade nos Estados Unidos  é um objetivo para muitas pessoas que desejam se destacar com um currículo de qualidade, experimentar a vida em outro país ou aprender uma nova língua.

Como o processo para fazer faculdade nos Estados Unidos é diferente do sistema adotado pelo Brasil, há quem acredite ser muito difícil aplicar para estudar em universidades americanas, mas felizmente, isso não passa de um mito.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais a respeito das universidades nos Estados Unidos!

Como são as faculdades nos Estados Unidos?

Apesar de o Brasil e os Estados Unidos fazerem parte do mesmo continente, há diferenças marcantes entre os dois tipos de ensino superior — tanto é que existem diversos filmes que retratam a vida do jovem universitário norte-americano.

O ponto de mais destaque comum às universidades americanas é o tipo de rotina oferecido ao estudante: lá os universitários podem morar no campus, em dormitórios construídos nos próprios centros de estudo.

Além disso, é possível contar com diversas atividades extracurriculares, como a participação em esportes ou eventos musicais.

Como o estudante passa praticamente o dia todo na instituição, a infraestrutura das universidades nos Estados Unidos é invejável. Existem ótimos restaurantes, bibliotecas completas, laboratórios de qualidade, quadras de ginástica e centros de recreação.

Diferentemente do Brasil, em que o ensino universitário tem um foco especial nas matérias que compõem o curso de graduação escolhido, as instituições americanas têm o objetivo de formar o aluno de maneira completa. Por isso, o estudante pode contar com uma experiência única ao estudar em uma universidade nos Estados Unidos.

Como se inscrever para faculdades nos Estados Unidos?

Os brasileiros não só podem se inscrever nos processos seletivos para universidades americanas como são muito bem-aceitos nesse cenário universitário. Como o sistema de ensino dos Estados Unidos busca formar cidadãos críticos e participativos, o contato com outras culturas é bem-vindo.

No entanto, os brasileiros que desejam realizar uma graduação no exterior devem se adaptar a todo o procedimento, desde o momento de organizar a aplicação até a hora de preparar as malas para a mudança.

Vale ressaltar que reunir a documentação para o processo seletivo não é um bicho de sete cabeças, mas contar com auxílio de quem já tem experiência na área pode valer a sua vaga. Busque uma assessoria especializada no assunto e aumente ainda mais as suas chances de garantir a aprovação!

Como funciona o processo seletivo para brasileiros fazerem Faculdade nos Estados Unidos?

Como já mencionado, não existe o chamado vestibular — sistema único para o ingresso em universidades brasileiras — nas universidades norte-americanas. O sistema de ensino do país deseja avaliar se o aluno é mais do que uma nota.

Confira, a seguir, como funciona o processo seletivo para estudar em uma universidade nos Estados Unidos.

Preparação

Preparação é palavra de ordem para quem deseja fazer parte desse universo. Como tudo é diferente, a começar pelos períodos de estudo e de férias no país, o aluno precisa ter disciplina e planejamento nessa primeira etapa.

Lá, o início do ano letivo é em agosto ou setembro, e a época para começar o processo de seleção — chamado de application — começa bem antes. Inclusive, como experiências extracurriculares têm um grande peso, é importante que o estudante do Ensino Médio busque praticar trabalhos voluntários, projetos pessoais e outros tipos de programas que demonstrem a sua essência.

Nesse momento vale pesquisar as universidades existentes, os tipos de cursos oferecidos e se familiarizar com o procedimento requerido para o seu ingresso.

Prepare a documentação

A documentação solicitada pelas universidades tem o propósito de possibilitar uma análise mais detalhada do estudante interessado, a partir de seu desempenho acadêmico e de seu perfil escolar. Dois documentos são essenciais nesse processo:

  • Histórico escolar;
  • Cartas de recomendação.

histórico escolar é o primeiro documento que cumpre bem esse papel, por reunir todas as matérias cursadas pelo estudante e demonstrar as suas notas de conclusão dos estudos.

Como o processo americano não se baseia apenas em notas, são requeridas algumas cartas de recomendação — geralmente 3 cartas são suficientes.

Elas devem ser feitas pelo coordenador escolar e pelos professores que acompanharam o aluno nos últimos anos de Ensino Médio para indicar o perfil do estudante, o seu desempenho e qual é o seu papel no meio em que está inserido.

Elas devem ser feitas em inglês, e a depender da universidade, pode ser necessária a realização de tradução por profissional especializado.

Demonstre proficiência em inglês

Para estudar em uma universidade norte-americana, o inglês é língua necessária desde o início do processo — justamente para evitar a admissão de alunos que podem não acompanhar o ritmo das aulas, todas ministradas na língua inglesa.

Existem dois exemplos de testes para demonstrar a experiência do aluno com o inglês: o Test of English as a Foreign Language (TOEFL) e o International English Language Testing System (IELTS), em que o primeiro é mais aceito para o fim de ingressar em uma universidade nos Estados Unidos.

Faça a prova SAT ou ACT

A título de comparação, a prova chamada Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test (SAT) funciona como um Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) americano.

Essa avaliação é dividida em perguntas sobre interpretação de texto, matemática e redação, de modo a analisar se o estudante tem o conhecimento básico oferecido no Ensino Médio. Outra alternativa é o exame padrão ACT, que além das disciplinas mencionadas acima, também inclui ciências.

Vale ressaltar, inclusive, que algumas universidades podem solicitar a realização do chamado SAT Subject, com enfoque em áreas específicas. Leia com atenção os requisitos para ingressar na universidade da sua escolha e faça todos os exames pedidos.

Formalize a aplicação para uma faculdade nos Estados Unidos

Por fim, toda a documentação é reunida para envio às universidades norte-americanas. Essa etapa normalmente acontece online e requer a digitalização dos documentos solicitados.

Por ser realizada de maneira digital, fique atento ao dia e ao horário limite para o envio da documentação e acompanhe de perto a sua application!

Ingressar em uma universidade nos Estados Unidos pode estar mais perto do que você imagina! Desenvolva o seu currículo e suas aptidões, fique de olho na documentação solicitada e não perca os prazos impostos. Depois da carta de aprovação, prepare as malas e bons estudos.

Gostou das informações apresentadas? Se restou alguma dúvida sobre o assunto, preencha o formulário abaixo para iniciarmos uma conversa.

Notas escolares: qual a importância para as faculdades?

A educação no exterior é sabidamente um ótimo investimento para o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal do seu filho. Será que as notas escolares recebidas no ensino médio podem impactar as chances de se conseguir uma vaga em universidade do exterior?

A fase de admissão pode causar certa apreensão, especialmente em relação ao histórico escolar. É comum que pais questionem se as notas dos filhos são suficientes para que eles sejam aceitos. Afinal, qual é a importância das notas para universidades americanas? 

Ao longo deste texto, vamos explicar como funciona o processo seletivo nas instituições estadunidenses, além de mostrar como o histórico escolar influencia o processo. Confira!

Como funciona o processo seletivo?

processo de candidatura de estudantes realizado nos Estados Unidos é bem diferente do que conhecemos no Brasil. Lá, a nota obtida no SAT — prova equivalente ao nosso ENEM — é apenas um dos aspectos avaliados pelas instituições para aceitar ou não um estudante.

Planejamento é a chave para se candidatar a uma vaga. O processo, conhecido como application, deve ser iniciado com pelo menos um ano de antecedência. Esse tempo é necessário para reunir e enviar os documentos pedidos pela instituição, além de realizar as provas exigidas.

Nesse período, o estudante precisa cumprir todos os requisitos exigidos durante o processo de admissão das universidades, como histórico escolar, diploma do ensino médio, declaração de conclusão do Ensino Médio, submeter as notas dos exames padronizados SAT ou ACT; criar e enviar as redações e outros textos exigidos, enviar as cartas de recomendação de coordenadores ou orientadores de projetos e listar as atividades extracurriculares que se envolveu durante o Ensino Médio.

Por se tratar de um processo holístico, as notas escolares possuem um peso importante na candidatura, mas não é o único a ser avaliado. O conjunto dos requisitos que compõem a candidatura será determinante para os resultados do estudante.

As notas escolares são o critério mais importante?

Dentre os critérios avaliados pelas universidades, as notas escolares desempenham um papel determinante na candidatura do estudante. Quanto mais competitiva for a universidade, mais rigorosa ela será com relação as notas escolares do estudante durante o Ensino Médio e 9º ano do Ensino Fundamental.

Entretanto, isso não significa que um estudante nível médio não teria condições de entrar em uma boa universidade.

Existem excelentes universidades, principalmente nos Estados Unidos, que são mais flexíveis em termos de notas escolares e ainda sim estão muito acima das universidades brasileiras em termos de qualidade da educação.

Por exemplo, é perfeitamente possível para um aluno que possui notas médias entrar. Veja abaixo alguns exemplos de universidades em que alunos da Daqui pra Fora foram aprovados e suas respectivas notas no Ensino Médio, e a posição de cada universidades no ranking das melhores universidades do mundo da publicação Times Higher Education:

  • Notas 9 e 10 – Stanford University (#3), Harvard University (#6), Duke University (#18)
  • Notas 9 e 8 – Purdue University (#64), Ohio State University (#71), Boston University (#74)
  • Notas 8 e 7 – Michigan State University (#93), University of Colorado – Bolder (#114), Arizona State University (#123)

Como você pode ver acima, existem excelentes universidades nos Estados Unidos cujas notas dos alunos aprovados está na média.

Um aluno que tem média de notas entre 7 e 8 pode entrar em uma universidade que esteja entre as 150 melhores do mundo. A título de comparação, a universidade brasileira mais bem colocada no ranking é a USP, que ocupa a posição 250-300º.

Neste vídeo, você encontra importantes informações sobre como as notas escolares podem impactar na aplicação para a faculdade:

É muito importante apresentar boas notas para universidades americanas, mas esse não é o único aspecto levado em consideração no processo de aplicação.

Procure ficar bem informado sobre as exigências da faculdade que tem em vista, pois elas podem variar de acordo com a política de seleção da instituição.

Já imaginou ver seu filho estudando em uma grande universidade nos Estados Unidos? Então, confira este artigo com as sete melhores instituições do país!

Dicas do processo seletivo das universidades do Canadá

Estudar em uma faculdade no Canadá faz toda a diferença para o currículo. Além de viver experiências incríveis, o estudante ainda consegue destaque profissional por fazer um curso em um dos países com a melhor qualidade de vida do mundo. Isso talvez você já saiba, mas sabia que é possível usar o Enem em universidades do Canadá?

Sim, é verdade! Porém, antes de começar a preparar as suas malas, existem algumas informações que você precisa saber. Continue a leitura do artigo e confira quais são!

1. O Enem é aceito em algumas universidades canadenses

Fazer o Enem é uma das principais formas de ter acesso ao ensino superior no Brasil. O exame é considerado o segundo maior do mundo, perdendo apenas para o da China. Por este e outros fatores, é reconhecido internacionalmente, inclusive no Canadá.

Porém, é válido ressaltar que não são todas as instituições que aceitam o Enem. Algumas das mais conhecidas que utilizam a nota do exame em seus processos seletivos são Universidade de Toronto e a University of British Columbia (UBC).

2. É possível ganhar bolsas de estudo

É possível conseguir bolsas de estudos no Canadá. No entanto, para conquistá-las, é preciso cumprir pré-requisitos como a apresentação do Certificado do Ensino Médio, o resultado do Enem, do vestibular ou do SAT (teste de aptidão escolar dos EUA), média final de aceitação e requisitos específicos que o curso demandar.

Alguns cursos pedem que o candidato apresente um portfólio. Há também a probabilidade de uma análise curricular para comprovação e notas em matérias específicas das áreas de exatas, ciências ou humanas.

3. Um dos requisitos é a comprovação da proficiência em inglês

Além de apresentar o Enem, comprovar a competência em língua inglesa também será necessária. Para isso, é preciso apresentar os resultados do TOEFL, IELTS ou algum outro exame de proficiência em inglês.

A necessidade deste requisito é justamente porque as aulas vão ser ministradas em inglês, e você precisará comprovar que consegue acompanhá-las.

4. Na UBC existem dois tipos de bolsas de estudo

Na University of British Columbia são oferecidas duas categorias de bolsa, a IMES e a OIS. No International Major Entrance Scholarship (IMES), a bolsa pode ser renovada durante os quatro anos da graduação.

Os pré-requisitos incluem ter um visto de estudante (não pode ser de outro tipo), ter um histórico escolar muito bom e participar de atividades extracurriculares.

Já no Outstanding International Student Award (OIS), a bolsa funciona como uma recompensa de mérito. São candidatos alunos considerados excepcionais, escolhidos com base nas notas e no perfil do candidato.

Ao aplicar para entrar na universidade, automaticamente o aluno já está concorrendo aos dois tipos de bolsas. Em alguns casos, é possível receber o prêmio do OIS e as parcelas do IMES.

A instituição disponibiliza um blog para orientar a quem tem interesse em aplicar, vale a pena conferir!

5. O ano letivo inicia em períodos diferentes

Ao contrário do Brasil em que todas as universidades começam o ano letivo em fevereiro ou março, no Canadá o ano letivo geralmente começa em setembro. Com exceção de cursos populares que podem ter datas adicionais em janeiro ou em maio.

É recomendado verificar a data de início e fim das inscrições, bem como o início do ano letivo.

6. É preciso se preparar

Por mais que o estudante esteja ansioso para começar a estudar no Canadá, dependendo do domínio da língua inglesa e dos requisitos dos cursos, será necessário preparar-se por mais tempo.

Se o curso exige um portfólio, por exemplo, pode ser vantajoso passar alguns meses trabalhando nele antes de apresentá-lo. Quem ainda não fez o exame de proficiência também precisa dispor de tempo para conseguir o certificado.

Todos esses aspectos são importantes e precisam ser lembrados por quem vai se candidatar para uma universidades do Canadá. Embora não seja nada impossível, requer planejamento e pesquisa, já que as informações variam muito de uma instituição para outra e de um curso para outro.

Se você ainda está se planejando e decidindo se vai ou não fazer uma faculdade no exterior, este e-book sobre as vantagens de fazer faculdade no exterior vai te ajudar a decidir. Faça o download e confira!