Como funciona o ano letivo nos EUA?

Como você deve imaginar, o ano letivo nos EUA é bem diferente do que estamos acostumados no Brasil. Fatores como a duração das aulas, o calendário de férias e até a aplicação de provas são encarados de forma diferente nos Estados Unidos. Além disso, durante o ensino regular, o aluno tem maior flexibilidade para montar sua grade de horários.

Uma boa notícia para os interessados em estudar no país é que as férias não são os únicos momentos de relaxamento no ano. Existem feriados prolongados e pausas nas atividades acadêmicas que modificam a experiência do estudante. Outra diferença importante é a forma como as notas são definidas no boletim.

Curioso para saber mais sobre essas diferenças? Neste texto, vamos falar sobre as características mais marcantes do ano letivo nos EUA e deixar claro sua diferença para o que acontece no Brasil. Confira!

Como funciona o ano letivo nos EUA?

Sendo um estudante brasileiro, você deve estar acostumado com longas férias que se iniciam em dezembro e vão até o final de janeiro, no mínimo.

Ao retornar desse período, a escola inicia um novo ano letivo, que se estende até as férias de meio do ano, iniciadas em julho.

Bem, nos Estados Unidos, as coisas são diferentes. Para começar, por mais contraditório que pareça, o ano letivo não começa no início do ano. Os estudantes americanos têm seu primeiro dia de aula no fim de julho ou início de agosto, quando terminam as famosas férias de verão.

Esse período é conhecido por lá como summer break e representa as férias mais longas do calendário. O motivo dessa diferença para o calendário brasileiro pode ser entendida pelo nome, que indica que elas ocorrem no verão.

Por essa razão, as escolas e universidades americanas preferem que o intervalo mais longo seja na época mais quente, e não no gelado dezembro.

Além das férias que estamos acostumados no Brasil, existem duas outras pausas no ano letivo nos EUA que chamam atenção. A primeira é o Thanksgiving, que ocorre toda última semana de novembro.

Trata-se de um feriado religioso em que o país praticamente para, dando uma excelente oportunidade para alunos viajarem reencontrarem familiares ou conhecerem mais o país.

Durante o segundo semestre do ano letivo, que se inicia em novembro, as universidades têm uma pausa de uma semana conhecida como Spring Break

Como o nome sugere, esse break ocorre na primavera, mas a data exata varia de acordo com a instituição. Na maioria dos casos, porém, as aulas são paralisadas por uma semana no mês de março.

Como são as provas e o boletim?

A forma de avaliação em uma classe nos Estados Unidos pode variar de acordo com o professor e o objetivo do curso. É comum que alguns orientadores passem projetos semanais ou mensais que, ao fim do ano letivo, serão responsáveis por compor a nota do estudante e que atividades fora de sala de aula contem muito.

Normalmente, além de projetos e pesquisas periódicos, são aplicados dois períodos de provas: o midterm e as finalsO primeiro, acontece mais ou menos na metade do ano letivo enquanto o segundo ocorre nas últimas semanas de aula.

Por mais que os exames finais sejam determinantes para saber se o aluno vai ou não passar na matéria, dar valor aos dois períodos é fundamental.

Isso porque o midterm é muito importante para a formação da nota final. Em geral, seu valor é inferior ao das provas finais, já que aborda temas menos abrangentes.

Se o midterm é aplicado em abril, por exemplo, ele vai tocar apenas nos assuntos já discutidos em classe até ali. Já nas finals, o conteúdo inclui tudo o que foi passado pelo professor, desde o início do ano letivo.

Quem define o exato peso que cada exame vai ter para a formulação da nota final é o professor responsável pelo curso.

Tudo isso é discutido e esclarecido nos primeiros dias de aula, quando os alunos recebem um documento chamado syllabus. Ele serve como um guia para o aluno entender o método que será utilizado para calcular a sua nota.

É importante lembrar que, diferentemente do que ocorre no Brasil, as notas não seguem o padrão de 10 a 100. Em vez disso, as pontuações são dadas em letras. Elas podem, contudo, ser convertidas em uma escala de 10 a 100, conforme mostraremos a seguir:

  • A: 93 – 100;
  • A-: 90 – 92;
  • B+: 87 – 89;
  • B: 83 – 86;
  • B-: 80 – 82;
  • C+: 77 – 79;
  • C: 73 – 76;
  • C-: 70 – 72;
  • D+: 67 – 69;
  • D: 63 – 66;
  • D-: 60 – 62;
  • F: Menor que 60.

Para calcular a média geral de todas as classes, utiliza-se o GPA, que é sigla para Grading Point Avarage, ou pontuação média. 

O GPA varia entre 1 e 4 e, para defini-lo, é preciso converter as letras de volta para um valor numérico. Confira:

  • A: 4.0;
  • A-: 3.7;
  • B+ 3.3;
  • B: 3.0;
  • B-: 2.7;
  • C+: 2.3;
  • C: 2.0;
  • C-: 1.7;
  • D+: 1.3;
  • D: 1.0
  • D-: 0.7
  • F: 0.0.

Como é a transição entre escola e universidade?

No Brasil, temos o ensino médio, que representa os três anos finais de estudo em um colégio regular. Durante esse período, os alunos brasileiros têm disciplinas obrigatórias pré-definidas, baseadas nas exigências dos vestibulares. Com isso, resta pouca liberdade para os estudantes montarem suas grades.

Nos Estados Unidos, esse período é representado pela High School, mas apresenta diferenças estruturais. Para começar, são 4 anos, em que os alunos são classificados como FreshmanSophomoreJunior e Senior.

Essa classificação é a mesma que ocorre em universidades, o que ajuda o jovem a se habituar ao que vem pela frente.

Nos EUA, os últimos quatro anos contam com apenas quatro disciplinas obrigatórias: inglês, história, matemática e política. As outras aulas podem ser escolhidas de acordo com a vocação da pessoa e de seus objetivos profissionais.

Contudo, o peso da nota obtida nessas aulas é ainda maior nos Estados Unidos. Isso porque as universidades analisam o boletim do aluno durante o processo seletivo.

Apesar das diferenças, a adaptação acontece naturalmente e o país conta com algumas das melhores universidades do mundo, garantindo uma experiência qualificada aos seus estudantes.

E aí, ficaram claras as diferenças entre o ano letivo americano e o brasileiro? Se tiver alguma dúvida ou quiser acrescentar alguma coisa, deixe seu comentário para a gente!

Vale a pena estudar em Boston? Descubra agora!

Cidade mais populosa do estado americano de Massachusetts, Boston é um dos destinos mais procurados por brasileiros que decidem ir para os Estados Unidos. A receptividade da cidade aos estrangeiros não é de hoje. Sua fundação, em 1630, foi realizada por recém-chegados imigrantes ingleses.

De lá para cá, a cidade recebeu uma enorme quantidade de pessoas vindas de todo o mundo, o que acelerou seu desenvolvimento. Hoje, Boston é conhecida pelo estilo de vida ativo, diversas atrações culturais e, principalmente, pela excelência das universidades localizadas na cidade e nos seus arredores.

E aí, será que vale a pena estudar em Boston? Neste texto, você vai conhecer mais sobre a vida na capital de Massachusetts e sobre as melhores universidades localizadas por lá. Além disso, vamos falar sobre como tal experiência pode significar uma verdadeira vantagem profissional. Confira!

Como é a vida em Boston?

Viver em uma cidade como Boston é uma experiência rara para qualquer pessoa. Isso porque sua arquitetura, que interage diretamente com cenários naturais, cria um ambiente único. O contraste das águas do Rio Charles, sempre repletas de veleiros, com a estrutura espelhada dos prédios que o cercam é uma visão para não ser esquecida.

Essa união entre natureza e civilização, aliás, é o que dá o tom à vida em Boston. Repleta de parques e jardins urbanos, a cidade oferece aos cidadãos opções de entretenimento que contemplam todos os gostos. Naturalmente, as atrações podem mudar conforme a estação do ano. O clima na cidade não é dos mais quentes, podendo atingir níveis abaixo de zero durante o inverno.

Independentemente da época do ano, porém, uma coisa não muda na cidade: a paixão por eventos esportivos. A maratona de Boston, por exemplo, é uma referência mundial de corridas em longa distância. Apenas um ano mais nova que os primeiros jogos olímpicos, o evento acontece, sem interrupções, desde o ano de 1897.

O artigo “A Maratona de Boston: Uma Tradição Centenária”, publicado no site oficial da maratona, destaca “como o evento se tornou uma parte integrante da identidade de Boston ao longo dos anos, atraindo não apenas atletas, mas também turistas e espectadores de todo o mundo”. 

Além do clima, arquitetura e eventos esportivos, Boston é conhecida por ser um dos maiores polos intelectuais e estudantis da América. Uma ponte separa a cidade de Cambridge, onde fica localizada a Universidade de Harvard. No próximo tópico, falaremos sobre as melhores instituições de ensino da região. Continue a leitura.

Conheça as melhores universidades para estudar em Boston

Já pensou em estudar nas melhores universidades do planeta? Se sim, Boston pode ser uma boa opção para você. Além das instituições que ficam em sua área metropolitana, outras que ficam em seus arredores contam com transporte e acesso facilitado. A seguir, falaremos das principais.

Boston University

Com mais de 3.900 membros acadêmicos e aproximadamente 33.000 estudantes, a Boston University fica localizada no coração da cidade. A universidade é reconhecida por investir na vida estudantil, proporcionando aos alunos diversas atrações esportivas e culturais: são mais de 500 shows e concertos recebidos no campus a cada ano.

No quesito excelência acadêmica a BU, como é conhecida, também se destaca. A instituição é considerada uma das líderes globais em pesquisas, o que atrai investimentos pesados que possibilitam a constante melhoria da estrutura. A universidade, que abrange 250 campos de estudo, conta com 17 escolas e 23 livrarias.

Entre os intelectuais graduados na Boston University estão sete vencedores do Prêmio Nobel. O mais notório foi o ativista pelos direitos humanos Martin Luther King que, antes de se tornar famoso pela luta contra o preconceito racial, obteve um PhD em teologia na instituição.

Harvard University

Lembra que falamos que uma ponte separa Boston de Cambridge, casa da Universidade de Harvard? Pois é, são apenas 15 minutos a bordo de um transporte para ir do centro da cidade até a sede da instituição, que é considerada pelo Times Higher Education Ranking a quarta melhor universidade do mundo.

A mais antiga universidade dos Estados Unidos é quase um mundo à parte. Em seu extenso campus, estão localizados nada menos que dois teatros e cinco museus, além da maior biblioteca acadêmica do mundo, que reúne mais de vinte milhões de volumes.

Com mais de 3.700 cursos oferecidos em 50 campos de estudos diferentes, não é surpresa constatar o sucesso alcançado por antigos alunos de Harvard. A universidade, membro da famosa Ivy League, produziu mais de 45 vencedores do Prêmio Nobel, diversos ganhadores do prêmio Pulitzer e mais de 30 chefes de Estado, incluindo o ex-presidente americano George W. Bush.

Massachusetts Institute of Technology

Classificada como a terceira melhor universidade do mundo no ranking Times Higher Education, o Massachusetts Institute of Technology é localizado à beira do Rio Charles. Focada em pesquisas, a instituição conta com 32 departamentos acadêmicos, distribuídos em cinco áreas: arquitetura, engenharia, humanas, artes e ciência.

Fundada em 1861, o MIT, como é conhecido, adotou um slogan que reflete bem sua visão e seus valores: “Mens et Manus”. Traduzido do latim, o termo significa “mentes e mãos”, refletindo a abordagem científica da universidade, que dá extremo valor não apenas à teoria, mas também à aplicação da prática.

Entre os diversos edifícios dentro dos domínios do MIT estão 18 instalações estudantis, que servem para acomodar alguns dos mais de 11.000 estudantes vindos de todas as partes do planeta. Entre aqueles que já se formaram, estão 85 vencedores do Prêmio Nobel. Além disso, a instituição estima que seus antigos alunos sejam responsáveis por 30.000 companhias e 4,6 milhões de empregos.

Partiu Boston?

Estudar em Boston representa uma oportunidade única para aprimorar seu inglês, conhecer outra cultura e, acima de tudo, ganhar uma vantagem considerável no mercado de trabalho.

Além de contar com um dos polos intelectuais mais famosos do mundo, a cidade é repleta de empresas e pessoas que podem servir como impulso para sua carreira profissional.

E aí, ficou com vontade de saber como é possível estudar em Boston? Preencha o formulário abaixo para começar uma conversa com o nosso time de especialistas!

Guia completo para estudar nos Estados Unidos

Estudar nos Estados Unidos representa não apenas a chance de conhecer novas pessoas e culturas, mas também a oportunidade de garantir um dos ensinos mais qualificados do planeta. Afinal, o país conta com universidades frequentemente listadas entre as melhores do mundo, como as que integram o seleto grupo da Ivy League.

Além da qualidade de ensino, as faculdades americanas oferecem uma experiência universitária rica, possibilitando a expansão de horizontes, desenvolvimento pessoal e o acesso ao mercado de trabalho.

Naturalmente, frequentar uma dessas instituições requer algum investimento, tanto de tempo quanto de dinheiro. Contudo, com foco, planejamento e ajuda dos pais, trata-se de um projeto totalmente realizável.

Se você considera a ideia de estudar nos Estados Unidos, este artigo é para você. Nele, vamos passar dicas valiosas para possibilitar essa jornada, desde os documentos necessários até os gastos envolvidos. Falaremos ainda sobre a escolha da universidade, funcionamento do processo seletivo e mais. Continue a leitura!

Entenda se você está pronto para estudar nos Estados Unidos

Adquirir fluência em uma nova língua, visitar lugares incríveis, fazer novas amizades, estudar em campus que são referências no mundo inteiro… os motivos para investir em uma faculdade nos Estados Unidos são muitos. Não adianta, porém, se precipitar e iniciar o processo sem estar devidamente preparado.

Ao tomar medidas inteligentes para o planejamento desse grande passo, você evita ser surpreendido com as peculiaridades do processo. Por isso, antes de qualquer coisa, é essencial entender se você está realmente preparado para se tornar um estudante internacional nos EUA.

É natural que, ao pensar profundamente sobre o assunto, preocupações venham a surgir. Viver fora do país representa tomar para si uma parcela maior de responsabilidade, já que grande parte da experiência se dará com a distância de pais, amigos e familiares.

Contudo, não é preciso se assustar. A forma como o ano letivo é organizado nos Estados Unidos possibilita diversas oportunidades para visitas.

Além das férias de meio e fim de ano, períodos como o Spring Break e o Thanksgiving costumam ser reservados pelos estudantes americanos para visitar os parentes e matar a saudade de casa.

Fora isso, tecnologias como o Skype e as chamadas de vídeo do WhatsApp diminuem bastante os efeitos da distância.

Vale lembrar também que as faculdades americanas contam com um processo seletivo holístico que, embora não envolva a realização de um vestibular, exige o cumprimento de diversas etapas.

Além de preparar os documentos de forma certeira para obter o visto de estudante, você vai precisar de um planejamento financeiro organizado e seguir os passos do processo de aplicação.

Ao final desse texto, você terá maior conhecimento sobre o processo e entenderá como ele pode ser realizado. No fim das contas, as vantagens envolvidas nessa empreitada se sobressaem aos desafios existentes.

Como escolher a cidade dos Estados Unidos para estudar

A escolha da sua região de moradia nos Estados Unidos durante seus estudos é um ponto fundamental. O país conta com mais de 4.000 instituições que oferecem curso superior, o que faz com que as opções do aluno sejam praticamente inacabáveis.

Além disso, por se tratar de um dos maiores territórios nacionais do planeta, cada região conta com particularidades que as diferenciam de outras.

Sendo assim, a escolha da cidade é determinante para a experiência. É possível, por exemplo, morar em uma cidade em que a neve é algo comum e o tempo frio predomina.

Ao mesmo tempo, estados como a Flórida e a Califórnia se destacam por seu clima mais quente que, por lembrar temperaturas do nosso país, acabam atraindo muitos brasileiros.

Como sabemos, o clima não deve ser o único parâmetro considerado para a definição da melhor região para você. Algo que deve ser levado em conta são as atrações de entretenimento disponíveis para os estudantes.

Afinal, além do estudo qualificado, a experiência de estudar nos Estados Unidos abre espaço para turismo, diversão e atividades culturais.

Portanto, se você é um fã de cinema, cidades como Los Angeles, San Francisco e Nova York podem ser mais atrativas para o seu perfil.

Da mesma forma, alguém que é fã de esportes americanos pode procurar por regiões que contem com times e ligas competitivas. Jogos de campeonatos como a MLS, NBA ou NFL são uma atração que movimentam toda a cidade.

Mais um ponto que pode entrar nessa conta é a proximidade com comunidades brasileiras. Por meio de uma rápida pesquisa, você pode levantar informações sobre os locais com maior concentração de brasileiros.

Morar em uma dessas regiões pode facilitar a adaptação de alguns, já que permite o contato com pessoas em situações semelhantes e facilita a identificação cultural.

Por outro lado, algumas pessoas podem preferir cidades que não contam com tantos imigrantes. O motivo para isso é potencializar o contato com a língua inglesa e imergir de forma mais completa na cultura americana. Na maioria dos casos, esses locais são situados mais para o meio do mapa dos EUA.

É melhor morar em cidade grande ou pequena?

Uma discussão muito comum até mesmo entre estudantes americanos é a diferença entre as experiências em cidades grandes e pequenas.

Isso acontece porque a maior parte das grandes faculdades dos Estados Unidos está localizada em regiões consideradas pequenas, atraindo diversos estudantes de todas as áreas do país.

Dessa forma, as comunidades acabam se desenvolvendo em torno da universidade, criando um ambiente intensamente acadêmico e estudantil.

Além do ambiente escolar, uma grande vantagem de cidades de menor porte é o custo de vida, que costuma ser bastante reduzido.

Além disso, por contarem com as pesquisas realizadas na faculdade, essas cidades costumam oferecer uma enorme qualidade para seus moradores.

A escolha de buscar uma cidade grande também é justificável. Com maior facilidade para o uso de transportes públicos e mais opções de entretenimento, as metrópoles proporcionam um cotidiano mais agitado, além de estarem mais próximas das grandes empresas. Um meio-termo para essas duas opções são as áreas situadas ao redor dos centros urbanos.

Como escolher a universidade para estudar nos Estados Unidos

Bem como na escolha da região, o tamanho também tem um papel importante na maioria das ponderações sobre qual universidade escolher.

É verdade que a maioria dos universitários internacionais se matriculam em instituições de maior porte, já que essas costumam contar com um investimento mais robusto por parte do governo estadunidense e a vida no campus pode ser mais chamativa.

Porém, é importante não descartar por completo as faculdades de menor porte. Com menos estudantes, os professores que lecionam nesses estabelecimentos conseguem dar maior atenção a cada um de seus alunos.

Isso é essencial não apenas para o processo acadêmico, mas também para a preparação para a fase que vem depois da obtenção do diploma.

Quando falamos em estudantes estrangeiros, essa característica se torna ainda mais relevante. Com a barreira natural imposta pela língua e pela diferença cultural, contar com maior atenção por parte de professores e staff pode ser um diferencial na adaptação do aluno.

Contudo, não existe uma regra quando o assunto é a escolha da faculdade. É importante que você e seus familiares busquem conhecer os serviços oferecidos pela instituição.

Algumas delas, inclusive, oferecem bolsas para pessoas vindas de certas partes do mundo. Analise, também, a estrutura da faculdade e a modernidade dos métodos e equipamentos utilizados pelo corpo docente.

Por fim, é essencial verificar se a opção escolhida é devidamente credenciada nos Estados Unidos. No país, não existe um órgão específico que seja responsável pela definição dos padrões acadêmicos das escolas.

Em vez disso, elas se juntam e formam associações que determinam o requisito mínimo para um estabelecimento ser credenciado.

Confira 4 dicas para calcular o custo de vida ao estudar nos Estados Unidos

Agora que você tem uma noção maior sobre os fatores que influenciam a escolha da cidade e da universidade, vamos focar no lado financeiro do projeto.

Naturalmente, as definições citadas anteriormente serão essenciais para você calcular o custo de estudar nos EUA, uma vez que isso varia de acordo com a localidade e até a personalidade de cada um.

Neste tópico, vamos abordar 4 fatores que devem ser considerados para você estimar quanto será necessário para levar uma vida tranquila no seu período acadêmico. Confira!

1. Moradia

Se não o maior, a moradia costuma representar um dos maiores gastos que precisam ser feitos por um estudante internacional. É verdade que muitas universidades oferecem quartos nos dormitórios dos campus, mas, ainda assim, exigem um investimento considerável. A boa notícia, porém, é que esse é um gasto que pode ser dividido com outras pessoas.

O custo do aluguel de um apartamento, como já mencionado, varia de cidade para cidade. Em centros mais populosos, como San Francisco, esse valor costuma ser mais elevado, já que a procura por apartamentos é maior do que a oferta.

No entanto, em áreas mais espaçosas, como o estado do Kansas, é viável encontrar diversas boas opções de aluguel por um preço menor.

Para elucidar essa questão, basta uma rápida busca no Craiglist, site que funciona como um classificado de imóveis nos Estados Unidos. Na capital do Kansas, a média de preço para um apartamento de 80 metros quadrados e um quarto é de $950. Um imóvel com o mesmo tamanho em San Francisco não sai por menos de $2200 por mês.

Sendo assim, observamos que a localidade da universidade escolhida é determinante para o custo da moradia. Naturalmente, grandes centros urbanos apresentam opções mais custosas, embora possam compensar com as características da vida na cidade.

2. Contas a pagar

Uma vez definida a moradia, é importante dar atenção às contas que são naturais em qualquer residência. Para gastos relacionados à eletricidade, ao processamento do lixo, ao gás e ao uso da água, você deve estar preparado para desembolsar algo entre $100 e $150. Esse valor não é absoluto, mas sua variação de região para região não costuma ser muito grande.

Além desses gastos básicos, é crucial assinar um serviço de internet. Uma conexão rápida e eficiente é muito importante não apenas para a comunicação do aluno com as pessoas queridas que ficaram no Brasil, mas também para fins de pesquisa e estudo.

Por sorte, a intensa competição entre os provedores de internet nos Estados Unidos garante diversas opções qualificadas e preços justos. Nesse quesito, as marcas Comcast, AT&T e Cox Communications se destacam, sendo as mais populares entre o público americano.

Dito isso, basta verificar a disponibilidade dos serviços em sua região e escolher o melhor para você. Embora o valor varie, ele costuma ficar entre $65 e $100.

Outro custo que deve ser levado em conta é o pagamento de um seguro de saúde, obrigatório no país, pois os Estados Unidos não contam com um serviço de atendimento médico público, fazendo com que a assinatura do seguro seja essencial para garantir tratamento em caso de necessidade.

O valor desse tipo de serviço fica entre $150 e $300 mensais, mas opções mais acessíveis podem ser oferecidas para estudantes internacionais.

3. Transporte

Se a sua universidade não fica a uma distância curta do seu alojamento, é essencial incluir o transporte na estimativa dos gastos. Os preços para viagens unitárias em ônibus circulares não passam de $2.75 e é possível, ainda, comprar um passe mensal, que permite um número ilimitado de viagens por um custo que varia de local para local. A média, contudo, costuma ser de $100.

4. Extras

É extremamente recomendado reservar uma quantia para gastos extras, que podem incluir desde atividades de entretenimento até o serviço de lavagem de roupas.

Com o mercado extremamente movimentado, a estadia nos Estados Unidos representa uma chance de adquirir roupas, dispositivos e acessórios da moda.

Além disso, as vastas opções de museus, cinemas e parques indicam que algum dinheiro deve ser reservado para que a experiência possa ser completa. O setor de restaurantes também é bastante chamativo, o que demanda certo planejamento para conciliar os gastos com uma alimentação saudável.

Como fazer o planejamento financeiro para estudar nos Estados Unidos

Mesmo que a família esteja preparada para realizar o investimento de enviar o aluno para estudar nos Estados Unidos, um planejamento financeiro bem-estruturado é necessário para garantir a segurança e estabilidade da jornada. Para começar, a primeira atitude deve ser buscar uma relação com os gastos previstos junto à instituição de ensino.

Sendo assim, durante o processo de aplicação, seja franco com os profissionais do departamento de admissão e peça uma estimativa dos gastos. Isso pode ser observado em uma das seções do I-20, documento geralmente enviado pela instituição para viabilizar a retirada do visto.

Com essas informações em mente, é possível se programar para o pagamento das tuition-fees, que são as taxas administrativas das faculdades.

Em muitos casos, é possível elaborar um plano de pagamento, o qual permite que a taxa seja paga de forma parcelada. Uma dica para facilitar esse planejamento financeiro é sempre buscar possibilidades de bolsas de estudo.

As escolas americanas distribuem diversos tipos de incentivos, alguns destinados a estudantes com bons resultados acadêmicos ou necessidade financeira, entre outros. Ao obter uma dessas bolsas, você abate uma parte do valor da tuition-fee, facilitando o investimento.

Fique por dentro da cultura local antes de estudar nos Estados Unidos

Um dos desafios que fazem a experiência ainda mais interessante está nos contrastes culturais entre Brasil e Estados Unidos. Sendo assim, esteja preparado para diferenças sutis no modo de vida e até mesmo de relacionamento do povo americano.

Algo que você vai notar de primeira é o tamanho das refeições, que costumam ser mais robustas que as brasileiras. Sendo assim, acostume-se com porções maiores de refrigerante e petiscos em restaurantes.

Além disso, muitos estabelecimentos contam com a política de refil, permitindo que você repita quantas vezes quiser uma porção de acompanhamento ou bebida.

A forma como a tecnologia é utilizada por lá também é um pouco diferente. Um dos grandes polos de inovação do mundo, o país proporciona a seus moradores acesso mais fácil a novidades tecnológicas.

Por isso, a digitalização dos processos é algo muito mais comum por lá, dispensando o uso de papel para atividades corriqueiras, como a apresentação de ingressos para um evento.

No modo como lidam com outras pessoas, os americanos costumam ser mais reservados em um primeiro momento. Então, não se surpreenda se o aperto de mão for mais frequente do que abraços e beijos na bochecha na hora dos cumprimentos, pelo menos até que a relação se torne menos formal.

Essa formalidade nas relações se reflete no vocabulário utilizado para conversas. Em vez de utilizar o primeiro nome, é comum, em um ambiente mais profissional, que as pessoas se refiram umas às outras com um pronome de tratamento acompanhado pelo sobrenome.

Além disso, professores costumam ser tratados com títulos mais formais, como “Sir” para homens ou “Miss” para mulheres.

Informe-se sobre o processo seletivo das universidades nos Estados Unidos

processo seletivo para iniciar os estudos em uma faculdade americana é diferente do que conhecemos no Brasil. Para começar, o sistema de vestibular não impera por lá, embora o resultado em determinados exames possa ser fundamental para uma aplicação de sucesso. Os requisitos mínimos, porém, dependem da universidade.

O processo é holístico e avalia o candidato como um todo. Uma das primeiras etapas de avaliação são as notas escolares, especialmente as dos quatro últimos anos do colégio.

Na maioria dos casos, eles solicitam também uma redação escrita à mão e uma carta de recomendação de diretores ou professores. O objetivo é conhecer melhor o aplicante e identificar se o perfil é compatível com o da universidade.

O estudante terá que prestar também provas como o SAT ou o ACT, exames internacionais que poderiam ser chamados de “ENEM americano”. Os testes têm uma dinâmica específica e muito diferente das provas brasileiras, por isso é importante se preparar adequadamente para realizar um deles.

Além disso, é preciso prestar o TOEFL, um exame que mede o seu nível na língua inglesa. Cada instituição define uma nota que precisa ser alcançada pelo aluno para que ele seja considerado apto.

É necessário também ter boas atividades extracurricularesfeitas durante esses quatros últimos anos, que são muito analisadas pelas equipes de admissão.

Por fim, em alguns casos, pode ser que um representante da instituição realize uma entrevista com o aplicante a fim de definir os últimos detalhes da aplicação. Se tudo correr bem, a faculdade vai enviar os documentos e orientações necessárias para a retirada do visto de estudante.

Verifique qual é a documentação necessária para estudar nos Estados Unidos

Durante o processo de aplicação em uma universidade, a equipe de admissão vai solicitar o envio de alguns documentos a fim de verificar a aptidão do candidato para ingressar na instituição. Assim, esteja preparado para enviar o histórico escolar e o diploma de conclusão, caso seja aplicável.

Com tudo resolvido com a universidade após a admissão, é preciso se preparar para a retirada do visto de estudante. Para isso, é crucial que você esteja em posse de um passaporte válido. Para essa etapa, tenha todos os seus documentos disponíveis e atualizados. A lista de documentos requeridos é a seguinte:

  • I-20 enviado pela universidade;
  • Passaporte;
  • Fotos 2X2;
  • Recibos das taxas MRV e SEVIS;
  • Formulário DS-160 preenchido.

Além dos citados, o consulado pode exigir transcrições de diplomas obtidos anteriormente, resultados de testes padronizados e comprovantes financeiros de que você é capaz de se sustentar nos EUA.

Descubra a importância de uma consultoria ao estudar nos Estados Unidos

Estudar nos Estados Unidos só é possível caso o processo descrito ao longo desse texto seja realizado com eficiência. Sendo assim, é essencial contar com uma agência de consultoria especializada nesse tipo de operação.

Uma empresa com experiência no mercado conhece cada detalhe do procedimento e, por isso, costuma indicar os caminhos mais seguros, além de proporcionar que o aluno foque sua energia onde realmente importa.

Além de assessorar o planejamento de cada etapa, uma consultoria de confiança prepara o aluno para que ele mostre às universidades todo o seu potencial, facilita a comunicação com as instituições e apresenta dicas para você tomar as decisões mais inteligentes.

Estudar nos Estado Unidos representa um crescimento não apenas profissional, mas também pessoal. Além da excelência acadêmica, a vivência em outra cultura é fundamental para preparar o jovem para o futuro.

Embora se trate de um procedimento complexo, o objetivo pode ser atingido com um bom planejamento e o acompanhamento adequado.

E aí, gostou de ficar por dentro das informações apresentadas no texto? A Daqui Pra Fora trabalha para trazer conteúdos relacionados ao assunto para você.

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Como funciona o mercado de trabalho nos Estados Unidos?

Estudar e morar nos Estados Unidos tem diversas vantagens, afinal, não é à toa que esse é o desejo de muitos brasileiros. O país proporciona segurança, qualidade de ensino, de vida e ainda conta com um avançado desenvolvimento tecnológico.

No entanto, é comum surgir a seguinte dúvida quando se pensa em mudar de país: como é o mercado de trabalho nos Estados Unidos? É possível continuar no país após a graduação?

Assim, se você quer saber mais sobre o tema, acompanhe o post que explicaremos as possibilidades de trabalhos para brasileiros nos Estados Unidos. Confira!

Quais são as principais áreas de trabalho nos Estados Unidos?

Os ramos mais atrativos no mercado de trabalho nos Estados Unidos e que precisam de profissionais qualificados são aqueles ligados à tecnologia da informação, desenvolvimento de software, ciência de dados, engenharia de operação de sistemas, redes de computadores, entre outros.

Mas fora da área tecnológica, também há muitas outras que empregam brasileiros, como marketing, recursos humanos, turismo, gestão de tributos, engenharia, contabilidade,  terapia ocupacional, auditoria, automação e mercado financeiro.

Além disso, fazer um curso no país aumenta as chances de conseguir um trabalho. Por isso, se o seu objetivo é morar nos Estados Unidos, é interessante cursar uma graduação em território norte-americano.

Com um diploma local em mãos, o processo é menos complexo, uma vez que dessa maneira você tem o mesmo preparo e mesma qualificação acadêmica que os americanos.

Há a possibilidade de trabalhar durante a graduação?

Durante os estudos há a possibilidade de realizar um estágio — o que posteriormente auxilia o estudante a entrar no mercado de trabalho —, e para tanto é preciso ter o visto F-1 ou J-1 e verificar as regras de sua universidade.

Dessa maneira, é possível trabalhar como voluntário por até 20 horas semanais durante o período de aulas ou aceitar estágios não remunerados em algumas ocasiões, como:

  • O estágio deve ser como um treinamento e realizado dentro de um ambiente educacional (como na universidade);
  • O foco deve ser a formação e a educação do estudante, portanto, não pode beneficiar apenas o empregador;
  • O estagiário não pode substituir a vaga de um funcionário assalariado;
  • Não há a obrigatoriedade de efetivar o estagiário ao final da experiência;
  • O estágio não pode ser remunerado (exceto se o aluno tiver visto com autorização especial, como os vistos F-1 com CPT ou OPT ou estudante J-1 com Academic Training).

Assim, a maioria dos vistos americanos exige que os alunos aceitem apenas trabalhos dentro da universidade ou relacionados ao seu curso. Portanto, a melhor forma de encontrar um trabalho é consultando diretamente a sua instituição de ensino superior.

Cada universidade americana tem departamentos distintos com sites e serviços de carreiras próprios, que os alunos devem aproveitar. Os serviços estudantis costumam auxiliar os jovens a se inscreverem em programas de treinamento conforme as limitações do seu visto.

Até mesmo para realizar trabalhos voluntários e estágios externamente (desde que dentro da sua área de estudos), é preciso ter a autorização da sua universidade.

Por fim, os estudantes com visto F-1 que concluírem o primeiro ano da graduação em uma faculdade americana podem buscar por vagas utilizando agências de emprego ou bancos de dados externos.

Como entrar no mercado de trabalho nos Estados Unidos após concluir a universidade?

Após o término da faculdade é comum que os estudantes brasileiros queiram continuar morando nos Estados Unidos e, nesse momento, eles têm o objetivo de ingressar de fato no mercado de trabalho.

Por isso, é importante saber que, após o término da universidade, o aluno pode permanecer no país pelo prazo de carência para trocar o seu visto ou programar o seu retorno ao Brasil.

A duração do período varia conforme o visto do estudante, aqueles que têm o F-1 podem ficar até 60 dias, já os que têm o visto M-1 ou J-1 contam com um prazo de 30 dias.

Durante essa etapa, o estudante deve procurar por um trabalho em sua área de formação, caso não tenha saído empregado da faculdade.

Após estar empregado (tanto para os estudantes que já saem da graduação empregados quanto para os que encontram um trabalho durante o prazo de carência), o visto de estudante F1 por meio do programa OPT (Optional Practical Training) pode ser estendido por até 1 ano para o profissional adquirir experiência no mercado de trabalho, sendo que o emprego deve estar diretamente relacionado à área de formação.

Para adquirir esse visto é preciso enviar para a secretaria de sua universidade uma solicitação de OPT I-20. Se o pedido for aceito, a instituição encaminha os dados do estudante para o Student and Exchange Visitor System (SEVIS), que recebe os documentos de imigração necessários para completar a sua inscrição no OPT e que devem ser enviados ao Departamento de Imigração dos EUA.

Como trabalhar nos Estados Unidos após a conclusão da faculdade?

Passado o período de 1 ano concedido para os estudantes, aqueles que estiverem empregados devem solicitar um visto de trabalho americano.

Existem diversos tipos de vistos de trabalho, mas os estudantes internacionais recém-formados no país, em geral, recebem o visto temporário de trabalho (H-1B). Com ele é possível permanecer no país por 3 anos, com possibilidade de estender o período para 6 anos.

No entanto, é válido ressaltar que os graduados estrangeiros não podem fazer a solicitação do visto do trabalho por conta própria, quem deve preencher o requerimento em seu nome é o próprio empregador.

Para realizar a troca do visto de estudante para o de trabalho, é preciso ter uma qualificação acadêmica, como um bacharelado ou outro diploma.

Por fim, para ficar permanentemente nos Estados Unidos é preciso de um Green Card. Para requerê-lo é preciso estar no país com um visto de trabalho temporário e, assim como no caso anterior, é o empregador que preenche os formulários em seu nome.

Fazer uma faculdade no exterior proporciona inúmeras vantagens, pois além da vivência em outro local e os benefícios citados, o mercado de trabalho nos Estados Unidos conta com diversas oportunidades —especialmente para os profissionais que concluem uma graduação no país.

O que achou das nossas dicas? Se você gostou do texto, compartilhe este post nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a aprenderem sobre o mercado de trabalho americano.

Entenda quanto custa estudar em uma faculdade nos EUA

O caminho para entrar e se estabelecer no mercado de trabalho envolve muitos fatores. Além do estudo de qualidade, contar com habilidades extracurriculares é essencial para obter um diferencial na busca por um emprego. Exemplo disso é o domínio de outras línguas e de conhecimentos gerais ou culturais.

Portanto, cada vez mais famílias optam pela educação nos Estados Unidos para incentivar o desenvolvimento dos jovens. Trata-se de uma excelente oportunidade para frequentar as melhores universidades do planeta, conhecer novas culturas e, de quebra, aprender a falar inglês de forma fluente.

Naturalmente, tal processo requer um investimento financeiro. Saiba quais são os principais gastos envolvidos e entenda quanto custa estudar nos EUA.

Realização de testes

Uma vez tomada a decisão de enviar seu filho para estudar nos EUA, uma das primeiras etapas é a realização dos testes requeridos pela instituição pretendida. Sendo assim, você pode considerar o custo de cursos especializados, que varia de local para local. Mas existem também os gastos que são fixos, como as taxas de inscrição.

Então, é preciso compreender exatamente quais exames são exigidos e se planejar para realizar a inscrição com antecedência. Afinal, alguns deles só ocorrem periodicamente e contam com um número limitado de participantes.

Um dos principais exames prestados por estudantes internacionais antes de ingressar nos EUA é o TOEFL — um teste de proficiência na língua inglesa. No Brasil, o valor de inscrição é, em média, de USD 215 com possíveis variações.

Além dele, algumas instituições podem pedir a realização do SAT ou ACT, exames que abordam temas mais amplos, semelhante a um Enem. Nesse caso, a taxa varia entre USD 95USD 170.

Documentação

Outro item que deve constar no seu planejamento financeiro é a documentação exigida tanto pela faculdade quanto pelo governo americano. A primeira pedirá cópias do certificado de conclusão do ensino médio, diploma e histórico escolar para fins acadêmicos, além do pagamento de uma taxa de aplicação. 

Tudo isso pode ser resolvido com a instituição de ensino frequentada pelo aluno, que também é responsável pela definição dos preços. Já entre os documentos requeridos pelo governo, incluem-se o passaporte e o visto de estudante, entre outros. Esses dois itens são essenciais para garantir a entrada do passageiro nos Estados Unidos.

Portanto, caso a pessoa ainda não conte com um passaporte, será necessário o investimento de R$257,25 para viabilizar um. Já o visto se divide em duas cobranças: primeiramente, é preciso pagar a taxa de solicitação, prevista em USD 160,00; depois, vem a taxa SEVIS, no valor de USD 200,00.

Tuition Fees

Essas são as taxas administrativas que precisam ser pagas para garantir o acesso do aluno à universidade. O conceito é parecido com o das mensalidades no Brasil, exceto por um ponto: as tuition fees são cobradas de forma anual. Contudo, muitas instituições se mostram flexíveis e aceitam a divisão do valor em parcelas mensais.

O montante necessário nesse sentido depende, mais uma vez, da universidade e do curso escolhido. Ainda assim, é possível fazer uma estimativa. De acordo com um estudo do Value Penguino valor médio para universidades públicas em 2018 foi de USD 25,620 anuais.

É importante ressaltar que essa quantia pode ser significativamente diminuída com a obtenção de bolsas de diversas naturezas. Em algumas faculdades, existem bolsas oferecidas para estudantes internacionais que apresentem uma boa nota geral no ensino médio.

Além disso, é possível obter descontos pela boa performance acadêmica ou participação em algum grupo de estudo.

Material escolar

O material escolar inclui — além de itens pessoais como mochilas, cadernos e canetas — tudo o que será utilizado para o aprendizado e desenvolvimento do estudante. Naturalmente, isso varia de acordo com a instituição e o curso escolhido, o que faz com que o valor a ser investido dependa de muitos fatores.

Ainda assim, não se preocupe. Durante o processo de aplicação, a escola poderá informar com antecedência o tipo de material exigido. Em cursos de exatas, por exemplo, é comum o uso de papel milimetrado e calculadoras. De qualquer forma, o principal gasto certamente será com os livros acadêmicos.

Tais obras são imprescindíveis para a formação do aluno e, por isso, é crucial que sejam adquiridas. Muitas pessoas gostam de manter esses materiais mesmo quando acabam os estudos, graças ao enorme nível de conhecimento que proporcionam. Outras, porém, preferem economizar. Nesse caso, temos uma dica valiosa.

Nos EUA, existe a opção de aluguel de livros acadêmicos. Por um valor muito menor, o aluno tem acesso à obra durante todo o período letivo, mas precisa devolvê-la sem danos assim que o semestre acaba.

É possível encontrar o serviço na bookstore de algumas instituições ou até mesmo na internet, em empresas como a Amazon.

Custo de vida

Reservar uma quantia para garantir a qualidade de vida do estudante no exterior é fundamental. Embora muitas instituições ofereçam refeições no campus, algumas pessoas preferem cozinhar a própria comida ou se alimentar em outros restaurantes. Portanto, é importante considerar o dinheiro que será gasto com essa finalidade.

Sabemos, porém, que a alimentação não é o único custo de vida. É preciso se atentar aos preços de transporte, moradia e até conforto. Para estudantes morando fora do campus, é essencial contar com serviços como internet, televisão e telefone (além da conta de celular, é claro).

Por fim, vale reservar um montante para ser gasto com entretenimento. Afinal, estudar nos EUA é uma excelente oportunidade para conhecer parques, museus, cinemas, shoppings e demais atrativos.

Passagens aéreas

Com a documentação resolvida, resta um investimento para garantir o início da jornada: a compra das passagens. Trata-se de um gasto que varia de acordo com a cidade de partida e chegada e por isso é necessário uma pesquisa específica sobre seu destino.

É importante pesquisar pelas passagens aéreas em mais de uma empresa, a fim de encontrar o melhor custo-benefício. Geralmente, quanto mais cedo os bilhetes são adquiridos, menor é o valor do investimento.

Agora que você já sabe os tipos de custos envolvidos para estudar nos EUA, tem um maior embasamento para planejar esse grande investimento no futuro do seu(a) filho(a). 

Para tanto, é importante contar com um apoio especializado. A Daqui pra Fora é uma consultoria educacional que prepara e acompanha o estudante ao longo de todo o processo, desde a realização dos testes até o fim da trajetória universitária.

E aí, nosso conteúdo ajudou a esclarecer suas dúvidas sobre os custos relacionados à educação nos EUA? Que tal conhecer mais sobre os programas oferecidos pela Daqui pra Fora? Nossa equipe especializada está pronta para lhe oferecer toda a assistência necessária.

Descubra as 7 melhores cidades dos EUA para viver

Se você busca qualidade de ensino, então, precisa considerar os Estados Unidos em seu roteiro. Você sabe quais são as melhores cidades dos EUA para viver ou estudar e por que ganharam esse título?

Além de todo o conhecimento de nível superior, essa nação tem qualidade de vida e culturas diferenciadas. Portanto, quanto melhor souber delas, maior será a sua identificação na hora de escolher a graduação.

Continue a leitura e saiba quais são as melhores cidades dos EUA para viver, de acordo com o US News, e por que você deveria estudar em uma delas.

1. Austin

Foi inaugurada em 1839 e construída ao longo do rio Colorado. Austin, no Texas, foi originalmente chamada de Waterloo e atrai visitantes pelas suas atrações culturais e lugares ao ar livre.

Hoje, tem, aproximadamente, 965 mil habitantes e é conhecida pelo seu investimento em inovação. De lá surgem grandes empresas e o mercado de trabalho é promissor, com uma taxa de desemprego bem menor que a média regional, com apenas 2,9% de desempregados. Austin conta com seis faculdades, sendo a University of Texas at Austin a mais conhecida.

2. San Francisco

San Francisco está entre as melhores cidades dos EUA e conta com cerca de 884 mil habitantes atualmente. Os transportes públicos são excelentes e você poderá fazer muitos passeios para explorar a cultura, visitar os lindos museus e também os centros comerciais, populares entre quem mora lá.

É a cidade mais famosa da Califórnia, por causa da Ponte Golden Gate, mas há outros destaques, sobretudo no mercado profissional, como as gigantes Google e Apple. É lá que fica o grande e famoso centro tecnológico, o Silicon Valley.

É grande investidora em qualidade de ensino, em todas as áreas. A região tem uma média de 20 faculdades, entre as mais conhecidas está a University of California.

3. Seattle

Uma cidade limpa e arborizada, assim é Seattle. Mesmo com seus mais de 724 mil habitantes, ela tem cara de cidadezinha do interior. Assim, pode ser que você se sinta bem acolhido por conta dessas características.

Por lá, você vai encontrar muitos cachorros, barcos e cafeterias. Essas são algumas das peculiaridades de Seattle. Um lugar seguro e familiar para se viver, mesmo para um estudante sozinho.

Uma das faculdades mais importantes é a Universidade de Washington, fundada em 1861, que está entre as que têm melhor custo-benefício em relação aos estudos. Seus índices de conclusão escolar na graduação são de 94,2%.

4. Nashville

É a capital do Tennessee e também uma das mais populosas do estado, com cerca de 600 mil habitantes. Bastante focada em tecnologia e desejo de inovação, em especial, com o foco na área da saúde, inclusive, sedia um grande centro de saúde.

Os maiores empregadores desse ramo são o Hospital Corporation of American (HCA), Vanderbilt University Medical Center e Community Health Systems. Sendo considerada uma das melhores cidades dos EUA para se viver, por conta de todo esse investimento em pesquisa e tecnologia.

Algumas universidades muito boas dos EUA são de Nashville, como a Vanderbilt University School, Tennesee Technological University e Lincoln Memorial University.

5. Washington DC

capital dos EUA não poderia ficar de fora da lista, certo? Com aproximadamente 702 mil habitantes, vai além das belas fotos em frente ao Capitólio ou da Casa Branca. Por lá, você aprenderá muito com os museus que pode visitar, muitos deles com entrada gratuita.

Se você gosta de andar de bicicleta, vai adorar conhecer todas as atrações turísticas de Washington DC com ela, pois é uma cidade completamente plana, sem muito sacrifício para pedalar.

Explorar os parques públicos e ter belas vistas também é atração cultural por quem passa por Washington DC. Os esportes populares são: futebol, basquete, hóquei e beisebol, que costumam reunir torcedores de todas as idades. Se prepare para algum desses esportes se decidir morar na cidade.

A cidade tem 22 faculdades. Algumas de qualidade reconhecida são Georgetown e George Washington e grande parte da população da cidade é composta por jovens, por conta dos estudos.

6. Boston

Com 675 mil habitantes, Boston é a cidade mais populosa do estado de Massachussetts. Foi fundada em 1630, pelos ingleses. É lá que se encontram duas das faculdades mais conhecidas do mundo: MIT e Harvard.

A cidade é, também, muito segura para se viver, mas em contrapartida, uma das mais caras. Mesmo conseguindo uma bolsa de estudos por lá, os gastos com moradia e alimentação podem ser elevados, se comparados com outras regiões. Vale a pena uma pesquisa aprofundada sobre isso antes de partir.

Um lugar visualmente lindo, com seus prédios luxuosos. Além das riquezas culturais de arte e música, que são muito fortes por lá. Ela realmente tem um clima acadêmico, seja dentro da faculdade ou, até mesmo, em pubs, por exemplo. Por isso, você pode se sentir em casa já nos primeiros dias.

7. Chicago

Esse é um dos municípios mais populosos dos Estados Unidos, com 2,7 milhões de habitantes. Suas ruas repletas de arquitetura e grandes prédios encantam os olhos de quem passa por lá. Grandes museus guardam excelentes histórias, como o Art Institute of Chicago, com quadros de pintura de Monet, ou o Field Museum, com inúmeros artefatos do Egito.

Universidade de Chicago é considerada uma das melhores do país, sendo uma instituição privada fundada em 1890. Localizada em Hyde Park, fica a 15 minutos do centro. Além dela, a cidade tem, pelo menos, outras 28 faculdades.

Essas são apenas algumas das melhores cidades dos EUA para viver. Assim, já se pode ter uma base de como é a cultura e vivência por lá, em especial, para quem vai estudar.

Escolher cursar uma faculdade no exterior é, além de ter excelente ensino e reconhecimento pelo mundo todo, uma ótima opção para uma experiência de vida diferente. A vivência com outras culturas, povos e costumes é essencial para o amadurecimento como ser humano.

Conheça um pouco dessa experiência com o depoimento de uma estudante da Daqui pra Fora sobre seus seis primeiros meses na North Carolina State University e sinta a sensação do que é a vida no exterior.

Estudar em Harvard: sim, é possível!

Aluno dedicado na escola e motivado a estudar nos Estados Unidos pelos programas de TV e notícias que acompanhava, Pedro, aluno DpF, nem sonhava estudar em uma das maiores universidades do mundo: Harvard.

Admitido para Engenharia Biomédica em Harvard e em mais 5 universidades americanas, Pedro decidiu estudar fora do país após muitas pesquisas e com base em alguns dados:

“As melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo estão no exterior e concentradas nos EUA. Se eu quisesse ter a melhor formação possível, teria que ir para lá. Além disso, o mercado americano de engenharia não é saturado, os EUA precisam de engenheiros para suprir as necessidades nacionais. Também sempre tive vontade de conhecer o mundo, mas não como turista, e sabia que isso não aconteceria se ficasse em um lugar só.”

Ainda assim, ele não acreditava ser possível estudar em Harvard e quase não se candidatou para a universidade.

“Meu sonho desde criança era o MIT, parecia que a maiores cabeças do mundo estavam lá. Mas também havia uma ‘expectativa’ em relação a Harvard, por ser a universidade de maior nome no mundo. Meus amigos brincavam que eu iria para Harvard, mas eu nunca dava muita bola. Na realidade, esta foi a última universidade que eu escolhi para aplicar, por incentivo do Felipe Fonseca. Parece ironia do destino, mas eu não poderia estar mais feliz. Hoje, acho que meu perfil realmente se encaixa melhor em Harvard.”

Apesar de não querer criar muita expectativa após o envio da candidatura, Pedro estava confiante, principalmente após os primeiros resultados que recebeu, de cinco respostas, todas tinham sido positivas.

Depois, no entanto, vieram 10 rejeições seguidas. “Quando abri o site de Harvard, já esperava ser rejeitado novamente e quando vi que havia sido aceito, não acreditei. Foi uma das melhores surpresas da minha vida. Depois que assimilei que havia mesmo passado, não consegui parar quieto por umas duas horas. Após essa notícia, só consegui dormir naquele dia às 6h da manhã.”

O resultado não poderia ser outro quando olhamos sua dedicação durante o colégio. Pedro não se acomodava e nem deixava de estudar o necessário, o que lhe garantiu notas altas, ponto que é muito levado em consideração pelas universidades na candidatura.

“No final do ensino médio meu coeficiente foi de 95%”- . Mas no meio da rotina de estudos também havia espaço para tempo livre, no qual ele se dedicava às atividades extracurriculares, como olimpíadas acadêmicas, dava aulas particulares, fazia viagens de cunho acadêmico e também ia para academia, praticava jiu-jitsu, karatê e muay thai.

Com a aproximação da 3ª série do Ensino Médio, e o acompanhamento da Daqui pra Fora, Pedro se dedicou às provas americanas e realizou seu estágio/voluntariado.

“A DPF me ajudou demais nesse processo. Principalmente na questão de cronograma e na parte burocrática, em um primeiro momento. Confesso que eu ficaria completamente perdido. Eu iniciei o ano já buscando fazer as provas o mais cedo possível, para tirar essa responsabilidade das minhas costas. Estudei por conta própria para algumas coisas e com um tutor para outras. Não me matava de estudar, mantinha meu tempo de lazer, mas garantia que estava aprendendo o suficiente. Depois que eu terminei as provas, o Felipe me indicou fazer algum estágio ou algo do tipo para provar minha aptidão em engenharia biomédica. Corri atrás e fiz, o que realmente enriqueceu e deu coesão para o meu currículo. Foi corrido e estressante, mas muito menos do que seria sem a Daqui pra Fora”.

Pedro embarca para essa nova etapa da jornada em agosto e está animado em poder extrair da experiência tudo o que conseguir: “o caminho que vou traçar lá dentro só o tempo dirá, mas tenho certeza que vou ter o total amparo para que seja o melhor possível para mim”.

Quando questionado sobre se há algum receio, Pedro menciona a distância da família e a preocupação com um clima diferente do Brasil –“já fiquei longe da minha família quando era mais novo, mas nunca por longos períodos. E o frio de Boston com o qual não estou acostumado. Mas acredito que consigo contornar tudo isso e ter uma experiência excepcional”.

Para quem ainda está pensando sobre a possibilidade de estudar no exterior ou já sonha com Harvard e outras grandes universidades, Pedro deixa uma dica:

“Não é porque uma faculdade possui nome ou excelência acadêmica que é a melhor escolha para você. Cada universidade tem um perfil individual e se não bater com o perfil do estudante, a chance de admissão diminui, e se for aceito sem ter certeza do que quer, a chance da experiência não ser boa é grande. E se as coisas não forem como o planejado, sempre é possível reavaliar e partir para o plano B. Muito sucesso para quem irá buscar esse caminho!”

Que sejam anos incríveis para sua formação, Pedro.

Parabéns de toda a equipe DpF pela conquista, temos certeza de seu sucesso!!!

Como é a faculdade de publicidade nos Estados Unidos?

A faculdade de publicidade nos Estados Unidos oferece grandes atrativos ao estudante que deseja realizar um curso de graduação no exterior: além de possibilitar um enorme crescimento intelectual ao universitário estrangeiro, pela vivência em língua inglesa, as próprias diretrizes estadunidenses do setor dão um enfoque diferente à área de comunicação.

Por isso, o número de brasileiros em busca de uma boa oportunidade estudantil nos Estados Unidos tem crescido muito. Quem abraça essa aventura não se arrepende e, inclusive, consegue boas indicações internacionais para ingressar no mercado de trabalho.

Você tem interesse em fazer uma faculdade de publicidade nos Estados Unidos? Confira o nosso post e veja mais detalhes sobre esse assunto!

Como é a grade curricular dos cursos de publicidade?

O curso de publicidade, chamado de advertising degree, nos Estados Unidos, funciona como uma chave para a efetivação de uma boa comunicação.

Por isso, profissionais dessa área são muito requisitados em diferentes tipos de empresas, justamente para trabalharem a veiculação de informação ao público.

Além disso, toda companhia é composta por valores e missões que têm um importante reflexo em sua maneira de se comunicar, cabendo ao publicitário formular ideias para conquistar o público-alvo com base nessa ideologia empresarial, além de oferecer de forma criativa o tipo de serviço ou produto vendido.

Assim, a grade curricular da faculdade de publicidade nos Estados Unidos pode sofrer pequenas variações a depender da universidade eleita, mas ela segue, basicamente, as seguintes diretrizes:

  • Aprendizado de como se planeja uma campanha publicitária;
  • Estudo das necessidades do público-alvo, além de suas principais características;
  • Estudo de estratégias de vendas;
  • Treinamento para criação de propagandas, com foco na área de design;
  • Prática de realização de um bom portfólio de produtos;
  • Treinamento de um inglês de alto nível, tanto na área escrita, como na língua falada.

Se você é uma pessoa dinâmica, comunicativa, criativa e que não gosta de uma rotina parada, a área publicitária pode ser ideal ao seu perfil — principalmente em um país diferente.

Quais são as principais universidades dessa área?

O curso de publicidade não é difícil de ser encontrado nas universidades estadunidenses, funcionando como uma grande vantagem ao aluno: ele pode escolher a faculdade que mais agrade ou que melhor se adeque ao perfil, seja em termos financeiros, geográficos ou qualquer outra questão de relevância.

Veja, a seguir, 3 faculdades excelentes para você cursar publicidade nos Estados Unidos.

Florida International University

Com uma infraestrutura invejável, Florida International University, FIU, acolhe com maestria estudantes de mais de 120 países. Como ela está situada em Miami, a partir de 2 campi físicos e um espaço virtual, os alunos são muito bem recebidos.

Essa universidade oferece 259 cursos, entre os níveis de bacharelado, mestrado e doutorado, e conta com um corpo docente bastante diversificado. Por isso, alunos estrangeiros se sentem em casa.

Como Miami é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros, existem voos diários que partem de diversos aeroportos no Brasil. Esse fator auxilia a vida de quem deseja cursar a graduação de publicidade na Florida International University, em especial para a família do aluno — quando a saudade bater, é possível encontrar passagens em bons preços e, de quebra, curtir essa cidade incrível.

Iowa State University

O estado do Iowa está situado na região centro-oeste do país e tem 3,1 milhões de habitantes. Conta com uma paisagem típica do interior americano e oferece uma ótima qualidade de vida aos seus habitantes.

É nessa região que a Iowa State University está localizada. Com uma distância de 64 quilômetros do Aeroporto Internacional de Des Moines, quem vai de carro completa esse percurso em 40 minutos.

A Iowa State University é a maior da região e é composta por 10 escolas, direcionadas às diversas áreas, tais como design, engenharia, administração e comunicação. Com um campus bem organizado e diferentes atividades oferecidas ao corpo discente, os 36.000 alunos podem contar com uma rotina agitada.

Ganhadora de importantes prêmios, a Universidade de Iowa é uma ótima opção para quem deseja estudar no exterior e garantir um especial destaque ao currículo.

Texas Tech University

Famosa pelo potencial de seus alunos egressos, pessoas que se formam na Texas Tech University conseguem obter ótimas oportunidades no mercado de trabalho.

Esse fato é resultado da preocupação da universidade em acompanhar de perto os seus estudantes e oferecer inúmeras atividades para complementação de suas rotinas.

Ainda, a universidade conta com um diferencial bastante interessante: a chamada Texas Tech Parents Association. Fundada em 1956, essa organização tem o fim de auxiliar, também, a família do estudante, funcionando como um local para a troca de experiência entre os pais e os responsáveis.

Próxima ao Aeroporto Internacional Lubbock Preston Smith, é possível estudar na Texas Tech University sem, no entanto, permanecer longos períodos longe da família.

Como é o processo seletivo?

Diferentemente do vestibular existente no Brasil, o processo seletivo para ingresso nas faculdades norte-americanas é considerado mais amplo. Seu objetivo é avaliar o aluno como um todo e se ele possui o perfil correto esperado por aquela instituição, tanto academicamente quanto pessoalmente.

Leia mais sobre o processo seletivo das universidades americanas clicando aqui!

Fazer uma faculdade de publicidade nos Estados Unidos significa uma grande bagagem cultural à sua vida, um enorme destaque ao seu currículo e, de quebra, a possibilidade de garantir a fluência da língua inglesa. Se você pode contar com essa oportunidade, agarre-a e tenha muito sucesso no futuro!

Ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Conheça nossos programas e veja como podemos fazer parte do seu processo. Ficaremos felizes em ajudar!

5 curiosidades imperdíveis sobre a universidade de Yale

Fundada em 1701, a universidade de Yale carrega o título de terceira instituição de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos.

Famosa pela excelência e tradição, não é à toa que faz parte da Ivy League — a liga que reúne as oito universidades americanas de maior prestígio.

Estudar em Yale significa ter a oportunidade de receber um dos melhores ensinos do mundo, além de vivenciar uma experiência única.

Com tanta fama, alunos e história passeando por seu campus, é natural que Yale seja lar de curiosidades interessantes. Quer conhecer as mais legais? Então confira este post!

1. Mudanças de nome

Assim que inaugurou, a universidade tinha um nome diferente daquele que tem hoje. Criada como The Collegiate School, apenas 17 anos depois — em 1718 — teve seu nome trocado para Yale. A mudança foi uma homenagem a Welsh Elihu Yale, comerciante considerado benfeitor pelas doações que fez à instituição.

2. Sociedade secreta

Yale é conhecida por abrigar sociedades secretas. Apesar do natural mistério que envolve esses tipos de grupos, alguns deles se tornaram bastante conhecidos ao longo dos tempos. O mais famoso é o Skull and Bones, fundado em 1832 e que existe até os dias de hoje.

Muito restrito, apenas 15 pessoas são admitidas no clube a cada ano. Entre seus seletos membros já estiveram alguns nomes importantes, como os dos políticos George W. Bush e John Kerry.

O que o grupo faz quando se reúne não dá para saber exatamente, mas isso não impede que sejam criadas muitas suposições — elas vão de grandes teorias conspiratórias illuminati até a acusação de que roubam itens colecionáveis de outros campi universitários.

3. Eventos estilo Harry Potter

Você já se imaginou participando de um daqueles banquetes do castelo de Hogwarts? Sabia que a universidade de Yale também oferece, anualmente, uma grande refeição festiva para seus calouros?

O cenário do evento guarda semelhanças com o filme Harry Potter: alunos reunidos em um grande salão, para um banquete formal, aproveitando as muitas delícias servidas e interagindo entre si.

4. Biblioteca rara e protegida

Existem muitas construções e ambientes notáveis em Yale e um dos principais é sua biblioteca de livros e manuscritos raros. O acervo do prédio é um dos mais importantes do mundo quando se fala de obras raras. Entre elas estão exemplares de grande valor histórico, como uma das 21 bíblias originais de Gutemberg.

O que também chama a atenção é a maneira como essa preciosa coleção é protegida. Para se ter uma ideia, toda a fachada da biblioteca conta com painéis de mármore para controlar a luz.

E não termina por ai. Aproximadamente 180 mil volumes do acervo ficam dentro de uma torre de vidro que só pode ser manuseada por funcionários. A segurança da torre é tanta que, no caso de uma emergência, ela cai em um cofre subterrâneo e as obras conseguem ser preservadas.

5. Manuscrito misterioso

O mais curioso manuscrito presente na biblioteca rara de Yale é o Manuscrito Voynich. Estudiosos acreditam que a obra foi escrita há 600 anos e, por muito tempo, vêm tentando decifrar o que está registrado ao longo de suas 240 páginas.

Com ilustrações de plantas, mulheres e uma linguagem aparentemente desconhecida, o objeto é considerado um dos mais misteriosos já encontrados.

Recentemente, um historiador britânico afirmou ter desvendado o manuscrito. Segundo ele, o conteúdo é relacionado à medicina medieval e fala sobre saúde feminina.

Outros especialistas, entretanto, refutam essa descoberta e acreditam que essa é mais uma suposição falha. Pelo jeito, o mistério ainda vai continuar.

Cenários cinematográficos, prédios espetaculares, sociedades secretas, livros misteriosos: as singularidades da universidade de Yale conseguem torná-la ainda mais fascinante.

As curiosidades presentes em seus corredores só confirmam que, além de ser uma das melhores, a instituição também pode ser considerada uma das mais marcantes devido a tudo que a cerca.

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Qual o salário de recém-formados em universidades americanas?

Estudar nos Estados Unidos tem muitas vantagens, uma vez que essa experiência proporciona grande contato com outra cultura, aprofundamento na língua inglesa (o idioma mais popular do mundo) e maiores oportunidades no mercado de trabalho.

Você deseja estudar fora e quer saber qual é o salário inicial dos formandos de universidades americanas? Então, vamos mostrar as médias salariais de acordo com os cursos e universidades, conforme o ranking do site Payscale. Confira!

Massachusetts Institute of Technology (MIT)

Instituto de Tecnologia de Massachusetts, mais conhecido como MIT, localizado em Cambridge, no estado de Massachusetts, é uma universidade privada de pesquisa com bastante reconhecimento ao redor do mundo. Por isso, os formados na instituição recebem um dos maiores salários — o segundo maior dos Estados Unidos.

O instituto tem tradição e é conhecido pela pesquisa e educação em engenharia e em ciências físicas. Atualmente também passou a ter reconhecimento nas áreas de economia, biologia, administração e linguística.

O salário inicial dos profissionais formados na instituição em início de carreira costuma ser de US$ 83,6 mil anuais. Um profissional já estabelecido, após uma década do primeiro ano de faculdade, recebe quase o dobro — em média, mais de US$ 150 mil.

Um cientista de dados formado pelo MIT ganha um salário de US$ 115.263 por ano, uma média de mais de US$ 9 mil por mês. Já um engenheiro de software costuma ganhar US$ 107.845 anuais, enquanto um engenheiro aeroespacial recebe US$ 96.153. Por fim, um cientista de pesquisa tem um salário médio de US$ 103.604.

United States Merchant Marine Academy (USMMA)

Academia da Marinha Mercante dos Estados Unidos (também conhecida como USMMA ou Kings Point), uma das cinco academias de serviço dos Estados Unidos, está localizada em Great Neck, Nova Iorque.

É uma instituição famosa por formar militares da marinha norte-americana e especialista nos cursos de navegação, relações internacionais e engenharia naval.

Um engenheiro marinho formado na instituição costuma receber um salário de US$ 83.353 por ano. Já os engenheiros portuários recebem ainda mais e tem uma média salarial de US$ 125.696. Os engenheiros mecânicos recebem US$ 79.238 anuais.

Um recém-formado da USMMA recebe em média US$ 80,8 mil, enquanto o profissional bem estabelecido ganha por volta de US$ 136,6 mil.

Harvard University

Universidade de Harvard, uma das mais famosas e reconhecidas do mundo, é uma universidade privada que fica localizada na cidade de Cambridge, em Massachusetts, e os formados na instituição costumam receber os maiores salários do país.

Os profissionais em início de carreira ganham US$ 85,6 mil por ano e os especialistas que já se formaram há alguns anos recebem US$ 157,4 mil.

Um engenheiro de software que se forma em Harvard ganha em média US$ 105.496, enquanto um cientista de dados costuma receber US$ 114.338 anuais, os engenheiros elétricos ganham o salário médio de US$ 97.436.

Georgetown University

Universidade de Georgetown é uma universidade privada católica e jesuíta de ensino superior localizada em Washington, DC, no distrito de Georgetown.

A instituição tem uma das mais tradicionais escolas de Direito dos EUA e um aluno formado na universidade ganha, em média, US$ 140.000 por ano (os recém-formados costumam receber um salário de US$ 65.700).

Um gerente de projetos gerais tem a remuneração média de US$ 73.977, um consultor de gerenciamento recebe US$ 83.891 por ano e um gerente de marketing ganha aproximadamente US$ 66.296.

Stevens Institute of Technology (SIT)

Instituto de Tecnologia de Stevens é uma universidade de pesquisa privada e educacional que fica em Hoboken, Nova Jersey.

É uma das universidades mais antigas dos Estados Unidos (fundada em 1870) e oferece cursos de bacharelado, mestrado e doutorado especializados, principalmente, em Gestão da Tecnologia e Engenharia.

Após alguns anos do término da faculdade, os formandos na instituição recebem cerca de US$ 138,9 mil por ano. Já uma pessoa que se formou recentemente na instituição costuma ganhar US$ 73,6 mil.

Um engenheiro mecânico que concluiu a graduação no SIT tem o salário médio de US$ 67.048, um engenheiro de software recebe US$ 94.753 e um engenheiro de projetos costuma ter a remuneração de US$ 69.366 anuais.

Stanford University

Universidade de Stanford, fundada em 1885, fica situada em Palo Alto, na Califórnia, e é uma das melhores e mais prestigiadas instituições do mundo. A universidade conta com um dos melhores salários iniciais dos formandos de universidades americanas, ficando em quarto lugar do ranking.

Um profissional formado em Stanford com mais de 10 anos de experiência recebe por volta de US$ 156.700 anuais, ao mesmo tempo em que um especialista com até 5 anos no mercado ganha a média de US$ 80,9 mil por ano.

Um engenheiro de software recebe um salário médio de US$ 114.492, um cientista de dados ganha US$ 113.530 e um cientista de pesquisa tem a remuneração por volta de US$ 99.082.

California Institute of Technology (Caltech)

Instituto de Tecnologia da Califórnia, também conhecido como Caltech, fica localizado em Pasadena, no estado da Califórnia, e é uma instituição com tradição em engenharia e em ciências naturais.

Um profissional formado na Caltech em início de carreira recebe a remuneração de US$ 83,4 mil por ano, enquanto aqueles que já têm mais experiência costumam ganhar por volta de US$ 143,1 mil.

Um engenheiro de software recebe US$ 107.777, um cientista de dados ganha em média US$ 117.916, um pesquisador cientista tem a remuneração de US$ 99.996 e um engenheiro aeroespacial tem salário por volta de US$ 91.953 anuais.

É claro que no momento em que o estudante for escolher uma faculdade a expectativa salarial dos profissionais formados naquela instituição não deve ser a sua única preocupação, uma vez que outras questões como metodologia de ensino, a reputação da escola, o processo seletivo e até mesmo o campus são fatores que devem ser avaliados.

Entretanto, saber o salário inicial dos formandos de universidades americanas fornece uma base para que o estudante saiba como os alunos que estudaram em cada instituição de ensino são vistos pelo mercado de trabalho.

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